O Salmo 1:5 diz: “Por isso, os ímpios não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.”

A Bíblia deixa bem claro que Deus irá julgar todos os seres humanos no final dos tempos, recompensando os justos e punindo os pecadores e isso ocorrerá quando Cristo retornar para julgar vivos e mortos. Será um evento solene e definitivo, onde cada pessoa dará conta de seus atos diante de Deus. Os justos serão salvos da condenação e receberão a vida eterna, enquanto os ímpios serão condenados à eterna separação de Deus. O dia do juízo será um dia terrível para os ímpios, mas um dia de grande alegria para os justos.

Por que Deus julgará? Porque Ele é justo, santo e reto. Sua justiça, santidade e retidão são perfeitas e, sendo Ele perfeito e imparcial, julgará cada pessoa de acordo com suas obras e pensamentos.

Justos e ímpios são diferentes. O próprio Deus os diferencia. Eles não estão no mesmo nível de relacionamento com Ele e também não estarão juntos na eternidade, pois pecadores não estarão “…na congregação dos justos.”

Somente a fé em Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, é a única maneira de escapar da condenação eterna e receber a vida eterna. A graça de Deus — um presente imerecido — é que permite a salvação da humanidade. Ela proporciona salvação da condenação após o arrependimento dos pecados e a confiança única na obra de Jesus na cruz.

Você é justo ou ímpio? Se você foi justificado por Jesus, por Sua graça, você está livre da condenação e terá uma vida eterna com Deus. Mas se você é um ímpio, está sob a condenação de Deus. Arrependa-se e creia em Jesus como seu Senhor e Salvador.

O Salmo 1.4 afirma: “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.”

O Salmo 1 apresenta um contraste entre os justos e os ímpios. O versículo 4 utiliza a metáfora da palha levada pelo vento para mostrar a fragilidade, instabilidade e futilidade da vida do ímpio.

A vida do ímpio é muito triste. Ele não tem raízes profundas em Deus, é facilmente influenciado pelas circunstâncias e pelas tentações do mundo. Ele também não possui frutos de justiça, nem tornou sua vida frutífera e está destinado a uma vida sem significado e sem destino eterno.

Você é um justo ou um ímpio? Você é um justo se você foi justificado por Cristo. Caso não, você é um ímpio. Sem Jesus, sua vida é infrutífera e seca. Sem Ele, você ama o pecado, seu foco está nos seus prazeres, no mundo e nas coisas mundanas. Sem Jesus, você está separado de Deus Pai, e como resultado, eternamente condenado. Sem Jesus, sua vida não tem vida.

Mas, Jesus, o Filho de Deus, veio a este mundo para salvar você. Ele veio para o libertar da impiedade. Ele carregou em seus ombros o peso dos seus pecados e morreu na cruz para lhe propiciar a vida eterna.

Se você hoje se arrepender de seus pecados e entregar sua vida a Jesus, o Espírito Santo lhe dará um novo coração e você será transformado em uma nova criatura. Então, você será como uma árvore frutífera, dando frutos de justiça, amor e paz. Sua vida será um testemunho do poder de Deus, e você será uma bênção para todos que o cercarem.

Pare de ser ímpio! Não seja mais “como a palha levada pelo vento.” Escolha ser uma árvore frutífera em Cristo Jesus.

O Salmo 1:3 afirma: “Ele é como árvore plantada junto a uma corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo o que ele faz será bem-sucedido.”

Na Bíblia, a árvore representa vida, crescimento, abundância, prosperidade, conhecimento, escolhas e responsabilidade. Uma árvore frutífera, em termos espirituais, representa alguém comprometido com Deus e com as bênçãos que Ele concede.

O texto afirma que a árvore está “plantada junto às águas”, simbolizando a dependência constante do justo na graça de Deus para viver uma vida frutífera que O agrade.

Para ter uma vida frutífera, sua responsabilidade é priorizar a vida no Senhor, tendo um coração disposto para meditar em Sua Palavra e colocá-la em prática.

Lembre-se de que a verdadeira vida frutífera e próspera jamais se limita a bens materiais, mas envolve primeiramente a saúde da alma. Lembre-se ainda que as provações são necessárias, pois ventos fortes, chuva e calor moldam a árvore e a fazem crescer para que ela produza frutos ainda mais abundantes. Acredite que suas piores coisas podem ser as suas melhores.

Segundo Gálatas 5.22, a marca de uma vida frutífera é fruto do Espírito Santo. Um fruto com nove gomos, os quais são “…amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” Por isso, aprofunde suas raízes no Senhor Jesus, pois Ele é a fonte de nutrição que te sustentará nos tempos de seca e te fará prosperar nos tempos de abundância. Busque a seiva de Sua graça e consequentemente sua vida estará sempre florida e frutífera.

Que a sua vida seja frutífera. Que ela seja um pomar de frutos nutritivos, glorificando a Deus e abençoando a todos que se aproximarem de você.

O salmista diz no Salmo 1.2: “Seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”

O Salmo 1.1 nos ensina como podemos ter uma vida feliz. O caminho da felicidade nunca está em seguir os ímpios, pecadores e zombadores de Deus. Já o Salmo 1.2 nos ensina que, ao invés de se alegrar com o pecado e a companhia dos pecadores, o justo “tem prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”

O segredo de uma vida abençoada está em priorizar a Palavra de Deus. Isso não se trata de uma leitura superficial, mas de internalizá-la mediante uma profunda reflexão sobre os ensinamentos divinos.

Essa meditação constante transforma o coração do justo, moldando seus pensamentos, palavras e ações, segundo a vontade de Deus.

A Palavra de Deus concede sabedoria e discernimento para navegar pelas complexidades da vida, de modo a se tomar decisões sábias e justas.

A Palavra de Deus leva à felicidade genuína e duradoura, enquanto o caminho dos ímpios é sempre marcado pela frustração e vazio.

Você estará sempre seguro e protegido quando se dispuser a ler, estudar, meditar e obedecer à Palavra de Deus, pois ela aponta para o verdadeiro caminho: a comunhão com Deus e o crescimento na fé.

Lembre-se de que todas as bênçãos são encontradas ao se afastar do pecado e dos pecadores e meditar na Palavra de Deus. Nela, você terá sua vida transformada e renovada, e ainda encontrará sabedoria, discernimento, segurança e proteção.

Por isso, priorize a Palavra de Deus!

O Salmista declara no Salmo 1:1: “Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”

O Salmo 1.1 nos ensina como podemos ter uma vida feliz. A verdadeira felicidade nunca está em seguir os ímpios, pecadores e zombadores de Deus.

Segundo o texto, para ser feliz deve-se evitar o conselho dos ímpios, pois suas ideias são enganosas e levam ao mal; é necessário não seguir o caminho dos pecadores, pois é um caminho escorregadio que leva à destruição e é necessário afastar-se dos zombadores de Deus, pois zombar de Deus e de Seus princípios, é um pecado grave com consequências sérias.

A felicidade, segundo a Bíblia, não se resume a uma mera emoção passageira ou a um estado de contentamento superficial. Ela transcende as circunstâncias externas e se fundamenta em um relacionamento íntimo e profundo com Deus. Essa felicidade genuína e duradoura é fruto da fé em Jesus Cristo e da obediência aos seus ensinamentos.

Se você deseja trilhar o caminho da felicidade, aprenda a fugir da convivência com os pecadores. Escolha o caminho da felicidade; trilhe o caminho de Deus, o qual é o caminho da vida. Aprenda também a dizer não ao conselho dos que vivem contra Deus e jamais conviva voluntariamente com quem zomba de Deus.

A verdadeira felicidade nunca está fora de um relacionamento com Deus, mas reside em agradá-Lo. Os felizes são sempre obedientes a Deus, pois essa é a única maneira de alcançar a verdadeira satisfação e bênçãos na vida.

Lembre-se de que a felicidade vem do Senhor. Quem encontra felicidade nEle é verdadeiramente feliz.

A Bíblia nos oferece uma resposta clara e consoladora: a salvação é um presente de Deus, recebida unicamente pela fé em Jesus Cristo, independentemente de suas obras ou méritos.

A Bíblia ensina que todos somos pecadores. Pecamos contra Deus e ofendemos sua santidade. Romanos 3:23 declara: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. O pecado nos separa de Deus e nos coloca sob a condenação eterna. Romanos 6:23 afirma: “O salário do pecado é a morte…”. Por isso, precisamos de um Salvador que nos reconcilie com Deus e nos livre da condenação.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o Salvador e o reconciliador com Deus. Ele veio ao mundo para nos salvar. Ele, sendo Deus, tornou-se um homem e viveu uma vida perfeita, sem pecado, e morreu na cruz para pagar o preço dos nossos pecados. Ao terceiro dia, ressuscitou dos mortos, vencendo a morte e o pecado. 1 Pedro 2:24 diz: “carregando ele mesmo, em seu corpo, sobre a cruz, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Pelas feridas dele, vocês foram sarados.” 1 Coríntios 15:3-4 declara: “Antes de tudo, entreguei a vocês o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”

A salvação é um presente de Deus que não depende de suas obras ou méritos, mas da obra de Cristo na cruz, que pagou o preço por seus pecados.

Se você deseja ser salvo, reconheça seus pecados, arrependa-se deles, creia em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, e entregue sua vida a ele. Ele está pronto para te perdoar, te dar uma nova vida e por fim, a vida eterna.

O que é o medo? O medo é uma emoção humana natural e complexa, caracterizada por um sentimento de apreensão, receio ou aversão a algo que nos parece ameaçador. Essa percepção de ameaça pode ser real ou imaginária.

A Palavra de Deus oferece sabedoria e orientação para lidarmos com o medo e vivermos em fé e confiança.

1João 4:18 diz: “No amor não existe medo; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o medo. Porque o medo envolve castigo, e quem teme não é aperfeiçoado no amor.”

1 João 4.18 refere-se ao medo que paralisa e impede a fé, mas o amor de Deus, quando completamente recebido e vivido, elimina o medo. O “medo”, no texto, está enraizado na expectativa de punição, mas o amor perfeito de Deus nos garante segurança e aceitação, removendo a necessidade de temer.

O medo e o amor operam em campos opostos. O amor de Deus é a antítese do medo. Quando o amor de Deus cresce em nosso coração, o medo diminui.

O Senhor declara em Isaías 41:10: “Não tema, porque eu estou com você; não fique com medo, porque eu sou o seu Deus. Eu lhe dou forças; sim, eu o ajudo; sim, eu o seguro com a mão direita da minha justiça.” Esse é um versículo poderoso, pois oferece ao seu coração conforto e esperança. O Senhor lhe instrui para que você não tema, pois Ele está com você e lhe fortalecerá.

Lembre-se: O amor de Deus não elimina os perigos da sua vida, mas lhe capacita a enfrentá-los com fé e esperança.

Assim, decida confiar no amor de Deus por você. Seguro desse amor, você pode vencer o medo ou qualquer outro desafio que a vida lhe apresentar.

O salmista declarou no Salmo 119.162: “Alegro-me nas tuas promessas…”

As promessas de Deus são declarações encontradas na Bíblia que revelam o que Ele se comprometeu a fazer, baseadas em sua fidelidade, amor e poder.

As promessas de Deus são sempre incondicionais, pois não dependem de méritos ou ações humanas para serem cumpridas. Elas são ilimitadas, pois elas abrangem desde necessidades básicas até bênçãos espirituais. Elas também são eternas, têm validade permanente, transcendendo o tempo e as circunstâncias. Elas ainda são verdadeiras, pois Deus é verdadeiro e jamais falhará em cumpri-las.

Em meio à incerteza do mundo, as promessas de Deus trazem alegria, pois elas são uma esperança inabalável.

O salmista nos ensina a alegrarmos nas promessas de Deus. Por quê? Porque elas são uma esperança viva em nossos corações. Podemos confiar nelas, mesmo quando nosso futuro parece incerto. Porque elas geram também uma fé inabalável. Sendo Deus o seu Autor, temos a certeza de que Ele cumprirá o que disse, pois, Ele é fiel. Recebemos delas, força para seguir quando os dias estão difíceis.

Por isso, decida conhecer as promessas de Deus. Há cerca de 3.500 delas em toda a Bíblia. Escolha uma promessa significativa e memorize-a.

Lembre-se que Deus é fiel em cumprir suas promessas, mas é preciso que você seja paciente, pois o tempo dEle nem sempre coincide com o seu. Assim, peça a Ele que lhe conceda a graça de crer e esperar em Suas promessas.

Faça das promessas de Deus a bússola que guiará os seus passos, a fonte de sua esperança e a força que te impulsiona a seguir.

Moisés relatou em Êxodo 13.17: “Quando Faraó deixou o povo ir, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus…”

Esse texto relata que Deus, após libertar o povo de Israel da escravidão no Egito, não os guiou pelo caminho mais curto à terra prometida, que passava pela terra dos filisteus. Em vez disso, Deus os guiou por um caminho mais longo e perigoso, pelo deserto do Mar Vermelho.

Por que Deus conduziu o povo por um caminho mais longo? Primeiro, para evitar a guerra. Ele sabia que os israelitas, ainda traumatizados pela escravidão e sem experiência militar, não estavam prontos para enfrentar os filisteus, um povo guerreiro. Segundo, para provar a fé do povo de Israel. O Senhor queria que eles confiassem em sua liderança e provisões, mesmo em meio a dificuldades no deserto. Terceiro, para prepará-los para a conquista. As provações serviriam para prepará-los para os desafios da conquista da terra prometida.

Assim como Israel, o Senhor também está dirigindo soberana e providencialmente sua vida. Nem sempre os caminhos que Ele o dirigirá serão os mais fáceis, mas serão certamente os melhores. O Senhor mesmo afirma em Isaías 55.8: “Porque os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos, diz o Senhor.”

Decida confiar no cuidado e na sabedoria do Senhor. Ele jamais erra. Pare de questioná-Lo ou reclamar da vida. Creia, mesmo que não entenda. Escolha descansar na direção providencial dEle.

Há momentos de provação e deserto, mas se o Senhor estiver presente, guiando e protegendo, você estará seguro e abençoado.

Quando seus caminhos parecerem difíceis e incertos, acalme-se e confie na liderança do Senhor.

Provérbios 10:24 declara: “…o que os justos desejam Deus lhes concede.”

Segundo a Bíblia, alguém é considerado justo e justificado por Deus, não pelas suas próprias obras ou méritos, mas pela fé em Jesus Cristo e Sua obra redentora na cruz. A partir dessa perspectiva, o justo busca viver em obediência à Palavra, focado em amar a Deus e ao próximo.

O texto afirma que Deus concede o desejo dos justos. Mas quais são os desejos que Ele concede? Deus conhece o coração e sabe quais são os os desejos mais profundos. Ele anseia abençoar, mas Ele só concede os desejos que estão em plena harmonia com a Sua vontade.

Ele concede os desejos que promovem a vida e o bem-estar, tais como: saúde, moradia, alimentação, roupa, trabalho, paz, sabedoria, direção, discernimento, relacionamentos saudáveis, etc.

Ele também concede desejos que contribuem para o avanço do Seu reino, como:

a pregação do evangelho, a oportunidade de amar e servir às pessoas.

Ele ainda concede desejos que refletem a pessoa e o caráter do Senhor Jesus, como: justiça, misericórdia, amor, verdade, compaixão, perdão, etc.

Se você deseja que o Senhor cumpra os seus desejos, certifique-se primeiramente de que você é justo. Tenha convicção de que a justiça de Cristo está sobre você. A partir dessa decisão, aprenda a cultivar um relacionamento diário com Ele, por meio da leitura bíblica, oração, comunhão com o seu povo e a prática de uma vida reta e justa.

Se você for uma pessoa justa e busca a vontade de Deus, você pode ter certeza de que Ele ouvirá seus desejos e os cumprirá no tempo certo e da maneira certa.

O apóstolo João nos presenteia, em João 1:14, com uma descrição sublime de Jesus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade…”. Essa dualidade permeou cada ação, palavra e ensinamento de Jesus.

Em João 8, encontramos um exemplo vívido dessa harmonia. Ao ser confrontado com uma mulher flagrada em adultério, Jesus demonstra “graça” dizendo a ela:“Nem eu te condeno”. Sem negar a “verdade” e a necessidade de mudança, Ele também diz: “Vá e não peque mais”.

Em meio às complexas ‘nuances’ da fé, encontramos duas pedras angulares que sustentam nossa jornada: a “graça” e a “verdade”. Entrelaçadas em perfeita harmonia, elas definem o ministério de Jesus e nos guiam em nossa busca por uma vida autêntica nEle.

Afirmar que Jesus priorizou uma em detrimento da outra seria negar a beleza da sua natureza divina. A busca pela “verdade”, sem a temperança da “graça”, pode envenenar a muitos e afastar o mundo de um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus. Da mesma forma, a “graça” sem a “verdade” pode levar à indiferença moral e à distorção do Evangelho.

A graça que deixa você relaxado e faz com que queira pecar não é de Deus. A “verdade” que apenas acusa e não conduz à busca pelo perdão também não é de Deus. Ambas as qualidades devem estar equilibradas e permear sua caminhada de fé em Cristo.

A “graça” acolhe com amor incondicional, perdoando falhas e oferecendo uma nova chance. A “verdade”, por sua vez, guia com sabedoria, discernimento e convicção, revelando o caminho da justiça e da retidão.

Que sua vida seja como a do Senhor Jesus: um reflexo do equilíbrio entre “graça” e “verdade”, pois assim, você conduzirá outros à verdadeira salvação que há somente nEle.

A Bíblia declara a fragilidade humana, mas aponta para a redenção através da fé em Jesus Cristo.

A desobediência de Adão e Eva no Éden resultou na perda da imortalidade e da comunhão perfeita com Deus. Desde então, a humanidade se tornou vulnerável ao sofrimento, às doenças, à tentação, ao pecado e, por fim, à morte.

O Salmo 90:5-6 ilustra a fragilidade humana: “Tu os levas como um sonho; pela manhã são como a erva que cresce. Pela manhã cresce e floresce; à tarde é cortada e seca.” Assim, desde o relato da queda no Éden até as promessas de um futuro glorioso em Apocalipse, a Bíblia reconhece a fragilidade humana.

Apesar da fragilidade humana, Deus agiu na história. Ele enviou seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz pelos nossos pecados e providenciou o meio de reconciliarmos com Ele. Pelo arrependimento dos pecados e da fé em Jesus, o perdão, a vida eterna e a esperança de um futuro glorioso ao lado dEle nos são oferecidos. Jesus afirmou em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Apocalipse 21:4 declara: “Ele enxugará dos seus olhos toda a lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor…”

Reconhecer sua fragilidade não significa viver com medo ou desespero. Ao contrário, a consciência da fragilidade deve levá-lo a buscar a Deus, em oração, e entregar tudo a Ele. Humildemente, reconheça sua fragilidade e necessidade da ajuda dEle.

A fragilidade humana é uma realidade incontestável, mas a graça de Deus é infinitamente maior. Através da fé em Jesus Cristo, você pode superar as fragilidades da vida e viver com esperança e alegria nEle.

Salomão afirmou em Eclesiastes 1.18: “Quanto maior a sabedoria, maior a aflição; quanto mais conhecimento, maior a tristeza.”

A busca pelo conhecimento é um pilar fundamental da civilização humana. Através dela, desvendamos os segredos do universo, expandimos nosso horizonte e impulsionamos o progresso. Mas centrar a vida somente na busca do conhecimento é um grande erro.

Salomão, em Eclesiastes 1.18, deixa claro que quanto mais você se aprofunda na instrução, mais você percebe os problemas da vida e se entristece. Isso porque, quanto mais se sabe, mais se percebe que pouco se sabe.

O princípio simples é: não se apegue demais ao aprendizado das coisas deste mundo para que sua infelicidade não aumente, e cresça a sua frustração com a vida.

A busca do conhecimento sem Deus é algo fútil, pois Ele é o Criador da vida e tudo o que os homens precisam para viver foi revelado por Ele em Sua Palavra, a Bíblia. Por meio dela entendemos como viver e através de Jesus, o seu Filho Amado, o qual é a encarnação de sua plena sabedoria, a qual, sendo abstrata, se torna um atributo concreto, pois Ele, através de seus ensinamentos e ações, expressou a perfeita sabedoria divina, revelando aos homens o caráter, os propósitos, as prioridades e os planos de Deus.

Sem o conhecimento de Deus, o acúmulo de informações e o desenvolvimento de habilidades intelectuais podem se converter em ferramentas vazias, incapazes de gerar significado duradouro ou conduzir a uma vida autêntica.

Assim, quando você decide buscar as verdades sobre quem Deus é e o que Ele faz, por meio de Seu Filho Jesus Cristo, você então terá não só o conhecimento da vida presente, mas da verdadeira vida, a eterna.

Hebreus 10.36 ecoa como um poderoso lembrete: “Porque tendes necessidade de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.”

O texto de Hebreus 10.36 destaca a importância da perseverança na fé. O autor reconhece que os destinatários da carta enfrentam desafios e provações, e os incentiva a persistir na fé, pois a recompensa final é a bênção da realização das promessas de Deus.

É preciso perseverar, pois a fé não é apenas um ato inicial, mas uma jornada contínua que exige resistência.

Perseverar significa demonstrar confiança no Senhor e pleno compromisso com sua vontade; significa também ser fiel a Ele e seus preceitos, mesmo em face de desafios, sofrimentos e mesmo quando Ele demora em atender nossos pedidos de oração.

É preciso perseverar especialmente quando as provações chegam, pois o Senhor se alegra de todos aqueles que nEle confiam mesmo diante de grandes lutas.

Tiago 1:12 ensina: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.”

Persevere! Não abandone a fé e nem se desanime diante das lutas. Confie no Senhor e creia que tudo tem um propósito dEle para o desenvolvimento da sua maturidade e do caráter cristão.

Lembre-se sempre de Abraão e Jó, pois ambos, apesar de duras provações,mantiveram sua fé e integridade, sendo exemplos de perseverança inabalável.

Para cultivar a perseverança: alimente sua fé, lendo e meditando diariamente na Palavra de Deus. Busque apoio com os irmãos em Cristo. Ore constantemente. Mantenha-se grato por tudo o que o Senhor tem feito a você. Olhe somente para o Senhor Jesus, e não para pessoas, circunstâncias ou para os seus sentimentos.

Não desanime! Persevere!

João Batista afirmou sobre Jesus em João 1.29, dizendo: “…Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”

Sempre um “cordeiro” era morto na Páscoa judaica para comemorar a libertação de Israel do Egito, conforme Êxodo 12.3-11.

Quando João Batista declarou que Jesus é “o Cordeiro”, ele estava ciente de que Ele, e não os demais cordeiros da Páscoa, era o sacrifício pelo pecado. João Batista também se lembrara da profecia em Isaías 53.4-5,7, que afirma: “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o considerávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca. Como cordeiro, foi levado ao matadouro e, como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, ele não abriu a boca.”

Naquela específica sexta-feira da Páscoa, quando os cordeiros eram mortos, o Senhor Jesus entregou sua vida na cruz. Seu sangue derramado e Sua vida entregue, declararam que Ele realmente é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”

A obra de Jesus na cruz, entregando-se pelo pecado, abriu definitivamente a porta para o relacionamento com Deus, tanto para o judeu como para qualquer pessoa.

Assim, o caminho para o perdão de Deus aos pecadores está aberto a todos que se arrependerem e confessarem seus pecados a Ele, confiando tão somente na obra expiatória de Jesus na cruz.

A pergunta é: seus pecados já foram tirados por Jesus, o “Cordeiro de Deus”?

O Senhor falou ao povo de Israel em Malaquias 4.4, dizendo: “Lembrem-se da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.”

O livro de Malaquias foi o último livro do Antigo Testamento. As últimas palavras do Senhor a Israel foram para que a nação se lembrasse de Sua Palavra, a qual havia sido dada por Ele a seu servo Moisés.

Hoje, a Bíblia está completa com o Antigo e Novo Testamento. Os 66 livros da Bíblia são tudo o que recebemos da revelação de Deus a todos nós. Cabe-nos também lembrar dela.

Lembrar-se da Palavra de Deus inclui lê-la diariamente, meditar em seus princípios, estudá-la de forma séria e sistemática, memorizá-la, lembrando textos longos ou pequenos versículos.

Lembrar da Palavra de Deus, acima de tudo, implica em obedecê-la. Há bênçãos e felicidade para todos que a obedecem. O salmista declarou no Salmo 119.2: “Felizes os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração;” Por ser a Bíblia a voz de Deus, cabe a cada um de nós endireitarmos nossas vidas segundo tudo o que ela ensina e ordena.

Disponha-se hoje a lembrar-se da Palavra de Deus. Comece do mais simples, lendo-a diariamente. Baixe um aplicativo para ler em seu celular ou adquira uma Bíblia impressa, ou ambos. Comece lendo o Novo Testamento. Leia 2 a 3 capítulos diariamente. Esse exercício não lhe custará dez minutos. Leia também um capítulo dos Salmos e um de Provérbios. Leia a Bíblia!

Decida lembrar-se da Palavra de Deus e fazer dela sua companheira diária e sua vida será transformada.

Estamos em dias difíceis, onde cada seguidor(a) de Cristo precisa se posicionar. Se posicionar em quê? Jesus afirmou em Lucas 9.23-26: “…Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois, quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou causar dano a si mesma? Pois, quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos.” Segundo o próprio Senhor Jesus, a vida do discípulo(a) dEle é de renúncia.

Nesse mundo chamativo ao pecado, quem é do Senhor dirá um claro “NÃO” e arcará com qualquer consequência.

Posicione-se a favor de Jesus! Posicione-se ao lado do povo de Jesus! Seja um discípulo(a) de Jesus corajoso(a) e ousado(a). Familiares, amigos e tantos outros dependem do seu posicionamento com Jesus. Sua vida pode tirá-los do engano.

Se lhe falta o posicionamento espiritual por Jesus, julgue a si mesmo: será que sou dEle? Lembre-se sempre de 1 João 2.15-17, que afirma: “Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como os seus desejos; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”

Decida posicionar-se seriamente por Jesus.

Provérbios 20.9, afirma: “Quem pode dizer: “Purifiquei o meu coração; estou limpo do meu pecado”?

Nesse pequeno versículo, Salomão ensina uma grande verdade: o seu coração – você por dentro – é todo corrupto e por isso, não confiável. Assim você não deveria confiar em você.

O princípio aqui é que você aumentará em sabedoria quando aprender a desconfiar de si mesmo. Seu coração é enganoso e corrupto e precisa de uma limpeza espiritual.

Confiar nas próprias motivações e pensamentos é uma tolice. Assim, diante desse fato, você precisa focar na limpeza interna; focar em limpar seu coração. Somente o Senhor o pode fazer.

A Bíblia confronta a todos dizendo que seus corações estão cheios de perversos motivos egoístas. Todos, sem exceção, por natureza, desprezam a Deus e amam o pecado e o mal. O Salmos 14.1-3 declara:

“Diz o insensato no seu coração: “Não há Deus.” São corruptos e praticam abominação; já não há quem faça o bem. Do céu o Senhor olha para os filhos dos homens, para ver se há quem tenha entendimento, se há quem busque a Deus. Todos se desviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.”

Acredite nessa dolorosa verdade! Ninguém pode limpar o coração por si. Pensamentos, desejos, vontades, interesses, disposições e motivações estão corrompidos pelo pecado. Somente pelo poder de Jesus Cristo qualquer pessoa pode obter um novo coração e ser limpo dos pecados.

A verdade é clara! Você não pode limpar seu coração ou ser purificado de seus pecados seja por você ou por outro. Você deve tão somente se lançar à graça de Deus em Jesus Cristo e pedir a Ele por misericórdia, graça e perdão. Vá a Ele agora! Ele fará uma profunda limpeza interna em sua vida.

O salmista declarou no Salmos 62.12: “E a ti, Senhor, pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras.”

O salmista ensina que o Senhor é gracioso, ainda que recompense as pessoas, segundo aquilo que fazem. A verdade é que o Senhor é cheio de graça, amor, bondade e misericórdia, mas Ele também é justo em retribuir todos que se mantêm rebeldes contra Ele, pois Ele não está alheio ao que qualquer pessoa faz, seja de bom ou ruim. A colheita na vida é o resultado do que se planta.

Assim, deixe-se surpreender pela graça do Senhor. Peça que Seu favor, amor, bondade estejam sempre com você. Incline seu coração a uma dependência e confiança total nEle. Entregue-se totalmente a Ele e você ficará surpreso ao vê-lo transformando e abençoando sua vida.

Ore também para que seus desejos estejam alinhados aos dEle e jamais siga por caminhos que O desonrem, certo de que decidir viver contra Ele não só é a mais insana de todas as escolhas, mas trará duras consequências na vida.

Paulo foi abençoado com a graça do Senhor sobre sua vida. Ele testemunhou em 1 Timóteo 1.12-14: “Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me fortaleceu e me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, no passado, era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas alcancei misericórdia, pois fiz isso na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus.”

A sua vida pode tomar um novo rumo se você aceitar hoje o favor gracioso de Deus em Cristo Jesus. Essa poderosa graça o liberta de seus pecados e o transforma profundamente para uma nova vida.

O Salmista declarou no Salmo 62:11: “Uma vez Deus falou, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus.”

Quando o salmista afirma, “Uma vez Deus falou, duas vezes ouvi isto…” ele quer dar ênfase ao que foi dito e chamar a atenção. Chamar atenção de quê? “Que o poder pertence a Deus.” Assim, o salmista deixa claro ao leitor que os outros recursos, fora do Senhor, falham. A confiança de alguém jamais deveria ser colocada no homem ou em coisas que o homem precisa para viver.

A ideia é que a força necessária ao homem — a capacidade de defendê-lo e salvá-lo — está apenas no Senhor. Tudo pode falhar, mas Ele, com Seu poder, não falhará.

Todos os seus esforços, sem Ele, são pobres e impotentes. Tentar levar sua vida sem o auxílio dEle é pura insensatez e desperdício de força e tempo. Não confiar no Senhor é caminhar para frustração e decepção. O Salmo 127.1 declara: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.”

Confie no Senhor! Uma palavra dEle é mais confiável do que todos os homens e coisas do mundo, pois por ela, tudo veio a existir. Por Seu poder, não só tudo se criou, mas é preservado e se manifesta claramente no governo do mundo, na redenção de Seu povo por Cristo, na obra da graça nos corações por Seu Espírito, na perseverança dos que lhe pertencem e na certeza da destruição do mal, do pecado e tudo que soa contrário a Ele.

Por que confiar no Senhor? Porque Ele é digno de confiança e sem confiar nEle toda a sua confiança é perda de tempo e esforço.