ADMINISTRADORES DA VIDA

ADMINISTRADORES DA VIDA

Infelizmente esquecemos que tudo o que temos e somos pertencem a Deus. Davi afirma no Salmo 24.1: “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” Paulo escreveu em Romanos 11.36: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” 

A falta de conhecimento de que tudo pertence a Deus, cria em cada um de nós um falso conceito de posse. Isso é algo muito perigoso. Quando acreditamos que somos donos de tudo o que temos, faremos também de tudo para ter mais, controlar o que pudermos, e buscaremos com unhas e dentes impedir que algo se perca. 

E o que essa visão de posse pode fazer com vida? Ela pode trazer muitos estragos. Os que acreditam que são possuidores sofrem por demasiado com a perda de algo; sentem demasiadamente o fracasso; se consomem profundamente quando o planejado não ocorre; frustram-se demais; se estressam demais; e o pior, se decepcionam demais consigo mesmos, com pessoas, e infelizmente, com o próprio Deus. 

Mas quando se está ciente de que a vida e tudo o que ela proporciona é apenas um comodato divino, abre-se então uma maravilhosa oportunidade para a gratidão, o contentamento e a generosidade. Crer que Deus é o dono de tudo, faz com que sejamos mais conscientes e competentes em nossa missão de vida. 

O segredo é viver constantemente a lembrança de que não somos donos de nada, apenas administradores do que dEle temos recebido. Isso significa que somos apenas administradores da vida, da saúde, das habilidades e das capacidades. Somos administradores do cônjuge, dos filhos e da família. Somos administradores de empresas, do emprego, dos recursos, bens, dinheiro e tempo. Somos meros administradores.

Os administradores da vida agem como Davi, quando doou boa parte de seus recursos financeiros e bens para a construção do Templo de Jerusalém. Davi ao doar afirma o seguinte em 1 Crônicas 29.11,12,14: “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força… Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos Lhe damos.”

O incrível de tudo é que os administradores da vida sabem lidar melhor com as perdas. Eles têm sempre um coração resignado e grato porque entendem que o Senhor não somente é o dono, mas é também soberano sobre tudo. Ele age conforme Sua perfeita vontade. Essa foi a postura de Jó quando perdeu seus filhos e todos os seus bens. Ele diz em Jó 1.21: “…Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”

A vida de cada um de nós será bem mais tranquila e em paz quando entendermos que tudo o que temos, somos e nos tornamos é apenas uma dádiva de Deus, não para ser possuída, controlada ou deificada (endeusada), mas um meio, uma forma onde Ele será mais conhecido, mais glorificado, mais honrado e mais adorado.

Não possua! Administre!

JESUS E A PALAVRA DE DEUS

JESUS E A PALAVRA DE DEUS

Jesus afirmou em Mateus 5.18,19: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.”

Jesus veio para cumprir a Lei e os Profetas. Sua obediência foi total e completa para com a Palavra de Deus. Ele amou, obedeceu, estudou, memorizou, ensinou e pregou a Palavra de Deus.

Jesus valorizou a Palavra de Deus afirmando que “…nem um i ou um til jamais passará da Lei até que tudo se cumpra.” Yod (traduzida por um “i”) era a menor das letras do alfabeto hebraico, quase tão pequena como uma vírgula. O “til” (grego “keraia”) era um acento, sinal que distinguia algumas letras hebraicas de outras. O ensino de Jesus é que a Palavra de Deus permanecerá para sempre. Nem um “i” ou um “til” da Lei deixará de se cumprir. Jesus valoriza e dá importância à Bíblia. 

Nesse texto, Jesus é claro em afirmar o valor da obediência e do ensino ao menor dos mandamentos. Ele faz uma conexão entre a Palavra de Deus e a entrada no Reino dos céus. 

Não é só obedecer, é também ensinar. E não é só ensinar, é ensinar da forma certa. Nem todos os mandamentos tem o mesmo “peso”, mas o que importa não é a dimensão do mandamento, mas QUEM deu o mandamento. 

Deus é ofendido quando se afrouxa e relaxa em seus mandamentos. Afrouxar a verdade é diminuir a autoridade de Deus. Deus é desonrado quando Sua Palavra, por menor que seja, não é obedecida e ensinada corretamente. Quem o faz no relaxo “será considerado mínimo no reino dos céus”, mas quem o faz com zelo “será considerado grande no reino dos céus.”

Deus nos deu seus mandamentos para que possamos obedecê-los e ensiná-los. Jesus é o exemplo máximo de obediência e ensino da Palavra.

Deus busca pessoas sérias. Aqueles que O amam, obedecem, e não se envergonham em ensinar Suas verdades. 

Você obedece e ensina fielmente as verdades de Deus?

UMA CONSCIÊNCIA TRANQUILA

UMA CONSCIÊNCIA TRANQUILA

Um certo homem cometeu uma grande fraude na empresa em que trabalhava. Sua consciência não o deixava dormir. Para aliviá-la escreveu à empresa o seguinte: “Envio anexo uma parte do valor que fraudei da empresa. Caso não consiga dormir em paz hoje à noite, enviarei mais uma parcela amanhã.”

A consciência é algo presente na vida de todos. Segundo a Bíblia a consciência é uma poderosa voz que avalia moralmente os atos, os pensamentos, os planos, os desejos, as opiniões, os interesses, as vontades, as reações. Ela pode sussurrar, debater, discutir ou gritar conosco. 

Em João 8, os saduceus e fariseus trouxeram a Jesus uma mulher pega em adultério. Usando o Antigo Testamento, esses homens queriam difamar a Jesus. Ele simplesmente disse a eles: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” Mas eles acusados pela consciência, saíram e foram embora. (João 8.7,9).

Deus nos fala pela consciência. Ele a implantou em cada ser humano. Em Romanos 2.15 lemos: “Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se.” Através da consciência, Deus escreveu sua Lei em nossos corações. Por ela, Deus nos confronta com nossos erros e pecados, nos leva ao arrependimento e nos conduz ao perdão. 

A sua consciência hoje lhe deixa desconfortável? Talvez ela esteja lhe dizendo: “não vá a tal lugar; não ande com tais pessoas; não leia isso; não assista tal programa na TV; fuja desse site; não minta.” Talvez você esteja tentando calá-la. Mas a consciência apenas está lhe dizendo: “pare com isso e mude de vida.”

Sua consciência lhe diz que você precisa dar um passo em direção a Deus. Davi nos diz no Salmo 32.3,4: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” 

Somente a verdadeira confissão diante de Deus pode libertá-lo de uma consciência culpada. Faça isso agora, e viva tranquilo com sua consciência diante de Deus e diante dos homens.

SUA ALMA ESTÁ SACIADA?

⁠SUA ALMA ESTÁ SACIADA?

Jesus disse: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (João 4.14).

A alma de todos está sedenta. Ela busca algo para preencher e ser saciada. E é em Jesus que essa busca cessa.

A mulher samaritana estava em busca de algo para sua alma. Achava que vários relacionamentos preencheriam o vazio; achava que a religião o pudesse fazer. Mas ela nunca imaginou que naquele dia comum, algo incomum aconteceria: ela encontraria tudo o que precisava para sua alma em Jesus.

Jesus explica como uma alma pode ser saciada.

Em primeiro lugar – NINGUÉM PODE PROVIDENCIAR SEU PRÓPRIO SACIAMENTO.

Jesus disse: “Aquele, porém, que beber da água que EU LHE DER.” A resposta está em Jesus. Ele é a origem da satisfação; vem dEle; é uma ação espiritual e fora do âmbito da normalidade. O saciar da alma não é providenciado pelas próprias mãos, mas em Jesus.

Em segundo lugar – A PESSOA PRECISA QUERER VIR A JESUS.

Jesus disse: “aquele, porém, QUE BEBER…” A transformação de uma vida não vem por imposição, por atos religiosos, por esforço ou pelo conhecimento. Não, ela vem por EXPERIMENTAR. Não adianta saber e ter o remédio se a pessoa não se dispõe a toma-lo. A mudança não vem pelo conhecer a “água”, mas por experimentar, por “beber”. Jesus só é real para quem nEle crê, O recebe e O vive.

Em terceiro lugar – A ALMA SACIADA EM JESUS FICA COMPLETAMENTE SATISFEITA.

Jesus disse: “…nunca mais terá sede…” Quem vem a Jesus completa em sua vida aquilo que a religião, os prazeres, as pessoas, as circunstâncias, os esforços, a cultura, a filosofia, o entretenimento nunca conseguiram dar. Jesus vem na vida e completa tudo o que faltava. Quem vem a Jesus NUNCA MAIS precisa buscar satisfação em nada.

Em quarto lugar – A ALMA SACIADA EM JESUS TORNA-SE UM CANAL DE BÊNÇÃO.

Jesus disse: “a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” Quando a alma está satisfeita, a vida vive. A água espiritual que Jesus dá produz uma “fonte” de bênçãos para si e para outros.

Sendo assim, pare de tentar produzir a sua própria satisfação. Entregue-se a Jesus e deixe Ele preencher todos os vazios de sua alma.

APRENDENDO A COMUNICAR

APRENDENDO A COMUNICAR

Comunicar é uma arte. Comunicar envolve expressar de forma verbal ou não verbal os pensamentos e sentimentos.

Não se comunicar gera muitos conflitos. Conflitos não resolvidos por sua vez intensificam os problemas. Os problemas para serem resolvidos precisam de uma boa comunicação.

Há pessoas que não se comunicam porque vieram de um histórico familiar repressivo; outras não sabem se expressar; outras são culturalmente limitadas; e outras ainda são extremamente tímidas e temem serem rejeitadas ou censuradas.

A Bíblia nos ensina a comunicar com eficiência. Ela nos dá parâmetros simples e práticos para uma excelente comunicação.

Bons comunicadores…

1. SÃO BONS OUVINTES

Em Tiago 1.19 lemos: “…Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”

Muitos conflitos seriam resolvidos se buscássemos ouvir e entender melhor o que outro está tentando falar. 

Bons comunicadores…

2. PENSAM ANTES DE FALAR

Salomão nos ensina em Provérbios 15.23: “O homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!”

Muitos se comunicam atropeladamente e de forma irada. Não é à toa que os conflitos se acumulam e os relacionamentos murcham.

Bons comunicadores…

3. FALAM A VERDADE

Paulo nos ensina em Efésios 4.25: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo…”

Nenhum relacionamento sobreviverá na base da mentira, hipocrisia e falsidade. A verdade precisa ser dita com amor, sensibilidade e franqueza, mas precisa ser dita.

Bons comunicadores…

4. ESCOLHEM O TEMPO CERTO PARA FALAR

Em Eclesiastes 3.1,7 Salomão nos ensina que: “…há tempo para todo propósito debaixo do céu” e há “…tempo de estar calado e tempo de falar.”

Você pode ter toda a razão, todo o argumento e uma boa atitude ao se comunicar, mas se errar o tempo para falar, não alcançará seu objetivo e ficará frustrado. Há um tempo certo para falar.

Se você se deixar conduzir por esses princípios bíblicos e simples de comunicação, os seus relacionamentos vão melhorar e muito.

A FUTILIDADE DA POPULARIDADE

A FUTILIDADE DA POPULARIDADE

Uma pessoa popular é aquela que tem a apreciação, admiração e simpatia do povo; que recebe uma estima pública. 

A popularidade é o desejo de muitos. Ser alguém reconhecido no que faz, é e se tornou algo extremamente convidativo, e até mesmo pode trazer benefícios. Mas é sempre bom lembrar que a popularidade tem um preço.

Em Eclesiastes 4.16, Salomão conta-nos sobre a vida de um monarca. Ele diz: “O número de pessoas que um rei governa é muito grande; no entanto, quando deixa de ser rei, ninguém é agradecido pelo que ele fez. É tudo ilusão, é tudo como correr atrás do vento.” 

Salomão afirma que o tal rei governou e tinha influência sobre muitas pessoas. Com certeza todos sabiam quem era o rei, e a muitos trouxe benefícios. Contudo, quando passou seu reinado, ninguém lhe foi grato pelos benefícios de seu reinado. E a conclusão final é que correr atrás do poder e da popularidade é algo sem valor. 

Walt Disney fez uma afirmação sobre sua popularidade. Ele disse: “Tanto quanto me lembro, ser uma celebridade nunca me ajudou a fazer uma boa imagem, ou fazer com que minha filha me obedecesse; ou me capacitou para impressionar melhor minha esposa. A popularidade nunca me ajudou nem a manter a pulga fora do meu cão…”

Sábio é que você não faça da popularidade o foco de sua vida. Concentre antes em construir um legado de vida. Construa sua vida em princípios e valores.

Sábio também é nunca tentar viver para agradar ou suprir as expectativas dos outros. Isso produzirá stress e um peso na vida. 

Em Marcos 1, quando Jesus curou um leproso, Ele disse ao leproso o seguinte no versículo 44: “Olha, não digas nada a ninguém…” Por que Jesus disse isso ao homem? Porque Jesus não queria dar a falsa impressão às multidões que Ele veio para ser um “curandeiro”, um “solucionador de problemas humanos”. Todos os seus milagres eram realizados para apresentar suas características como Messias e Salvador. Ele estava focado em resolver o problema maior, o pecado. O pecado era o causador de todos os males físicos, da psique e do espírito. Jesus resolveu não ser popular, mas abençoar pessoas. É sempre bom lembrar que as multidões a quem Ele curou e cuidou foram as mesmas que um dia clamaram: “crucifica-O, crucifica-O”. 

Buscar a popularidade pela popularidade, é algo fútil, inútil e sem valor.

SEMEANDO E COLHENDO

SEMEANDO E COLHENDO

Boa parte da Bíblia foi escrita originalmente para uma sociedade agrária. As pessoas estavam extremamente familiarizadas com o trabalho na terra; o cultivo de plantações. Muitos dos ensinos de Jesus envolveram a vida agrícola e por isso há várias referências sobre “semear e colher”.

Semear e colher é uma lei do mundo natural, como também o é do mundo espiritual. Um homem colhe o que semeia. Paulo ensina em Gálatas 6.7: ”Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá.”

Há consequências naturais das ações. O mundo opera sob a lei de causa e efeito. Não há maneira de contornar isso. Cada vez que se escolhe uma ação, naturalmente se recebe uma consequência. 

A verdade é que todos estamos plantando o tempo todo. Plantamos pensamentos, atitudes, dinheiro, recursos, palavras, etc. E sempre colheremos o que plantarmos. E tudo começa com uma semente. E uma semente produz várias outras.

O que se semeia, se colhe! A Bíblia afirma com clareza: “…os que lavram a iniquidade e semeiam o mal, isso mesmo colhem…” (Jó 4.8); “…semeiam ventos, colhem tormentas…” (Os 8.7); “…o que semeia a perversidade colhe males…” (Pv 22.8).

Muitos inadvertidamente acreditam que a vida irresponsável, sem regras, sem disciplina, sem normas, sem valores e sem limites é a verdadeira vida. Engano! A vida é um constante “semear e colher”, seja no campo profissional, moral, educacional, familiar, físico, emocional, relacional e acima de tudo, espiritual. 

Há uma frase correndo solta na sociedade: “o importante é ser feliz!” Não, não é! O importante é fazer a vontade de Deus; o importante é agradar o Seu coração; o importante é ser sábio nas decisões da vida; o importante é conduzir a vida nos padrões que Deus estabeleceu. Isso é vida! 

Por isso, semeie o que quer colher. Não desista e nem deixe ninguém destruir sua semeadura. Mantenha-se firme plantando, mesmo nos momentos difíceis. O Salmo 126.6 nos ensina: “Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo os seus feixes…”

Um sábio disse: “Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.”

Assim sendo, responda: O que você está semeando hoje em seu casamento, na educação de seus filhos, na sua vida profissional, no uso de seus recursos e em seus relacionamentos? E acima de tudo, o que você está semeando em seu relacionamento com Deus?

Não se esqueça: todos colheremos amanhã o que estamos semeando hoje.

A DIREÇÃO DE DEUS

A DIREÇÃO DE DEUS

Eliezer era um servo de Abraão. Ele recebeu uma ordem direta de seu senhor, Abraão, para ir à casa de seus familiares e providenciar uma esposa para seu filho Isaque. Ele o fez. E quando estava perto, orou. Ele orou especificamente sobre tudo o que precisava. Deus ouviu sua oração e o guiou em tudo. Em Gênesis 24.27 lemos suas palavras: “ …quanto a mim, estando no caminho, o SENHOR me guiou à casa dos parentes de meu senhor…”

É claro que eu e você queremos ser guiados por Deus. Se você quer a direção de Deus em sua vida é preciso que você decida seguir alguns passos espirituais simples.

1. ORE

Muita gente diz: “preciso da direção de Deus para minha vida”, mas poucas vezes fala com Ele. Salomão nos ensina em Provérbios 3.6: “Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas.” Aprenda a levar tudo a Deus em oração.

2. BUSQUE A PALAVRA DE DEUS

Não há direção de Deus para a vida que discorde de Sua Palavra. Deus não abençoa aquilo que está contra Sua Palavra. O salmista faz uma oração diretiva no Salmo 119.35: “Guia-me pela vereda dos teus mandamentos, pois nela me comprazo.” A Palavra de Deus é o guia certo e seguro para a vida.

3. BUSQUE CONSELHOS

Deus usa pessoas sábias, maduras e experientes para lhe dirigir e guiar. Por meio delas, o Senhor lhe mostra a direção. Salomão afirma em Provérbios 15.22: “Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito.”

4. ESTEJA ATENTO

Essa foi a postura de Eliezer em Gênesis 24. Enquanto ele orava por algo específico, o Senhor foi revelando sua direção porque ele estava atento. Por isso, esteja atento! Uma pessoa atenta estará mais sensível à direção de Deus.

5. FAÇA ALGO

Eliezer “estava no caminho” quando o Senhor o dirigiu. Por isso, vá em direção daquilo que deseja. Deus nunca fará aquilo que compete a você fazer. À maneira que você segue em direção ao que deseja ser guiado, Deus lhe conduzirá a locais, pessoas e circunstâncias certas. D. L. Moody disse: “Todos devem trabalhar e pedir a orientação de Deus.”

Se o seu desejo é ter a direção de Deus em sua vida, esteja certo de que Ele em tudo lhe dirigirá.

A VIDA ETERNA

A VIDA ETERNA

O apóstolo João afirmou em 1 João 2.25: “E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna.” Essa promessa da “vida eterna” foi prometida pelo próprio Senhor Jesus em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Pensar, falar e indagar sobre a “vida eterna” deveria ser algo prioritário a todos nós. Isso porque Jesus mesmo afirmou categoricamente em Marcos 8.36: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

A Bíblia usa a palavra grega “aionios” para se referir a “eterno”. “Aionios” traz consigo o contexto de uma vida em “quantidade”, perpétua e sem fim, mas também se refere a uma “qualidade” de vida aqui e agora. Jesus disse em João 10.10: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” “Abundância”, na língua original, refere-se a algo “extremo”. Assim, Jesus vem para oferecer ao que nEle crê uma vida plena, completa e “extrema” hoje e para sempre.

A “vida eterna” também significa escapar do poder da morte. A maldição advinda da entrada do pecado no mundo, não só trouxe a morte física, mas a morte eterna. “Morte” nunca significa na Bíblia “aniquilamento”, mas “separação”. Alguém “morto” significa que o corpo físico foi separado da parte imaterial; da alma. “Morte eterna” significa a eterna separação de Deus. Contudo, a morte não é o fim! A morte física e eterna existem por causa do pecado, mas Deus enviou Jesus para libertar os que creem nEle de todo o estrago causado pelo pecado. Paulo afirmou em Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Jesus ainda afirmou em João 11.25,26: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.”

Quando você crê e recebe a Jesus pela fé, você ganha dEle não só a certeza de uma vida após a morte, mas uma vida plena e cheia de significado aqui e agora. Você ganha um relacionamento direto, estreito e amoroso com Deus Pai e com Jesus. Jesus disse em João 17.3: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

A “vida eterna” é uma vida livre, plena e para sempre. A “vida eterna” é uma vida cheia de paz, alegria, segurança, de conforto, força e esperança. Essa é a vida que você deseja e sonhou, mas você nunca poderá tê-la por si mesmo. Ela está acessível, e é oferecida gratuitamente por Deus hoje e agora a todos aqueles que se dispuserem a crer e a receber a Jesus como o seu Senhor e Salvador.

Você hoje está disposto a crer e a receber a Jesus como seu Senhor e Salvador para ter a vida eterna?

ACERTANDO NA VIDA

ACERTANDO NA VIDA

Todos erramos. Todos falhamos de forma gritante. Todos sabemos que há áreas em nossas vidas que simplesmente não funcionam. A questão é que ninguém precisa fingir ou fugir dessa realidade. Tentar fazê-lo é ser vitimado pelo autoengano.

A Bíblia define a todos como “pecadores”. Ser um “pecador” significa que nossa propensão natural é desviar-se do que é certo, reto, direito e justo aos olhos de Deus.

Precisamos encarar nossos pecados com muita honestidade, sinceridade e seriedade diante de Deus. Em Provérbios 28.13 somos advertidos: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”

Há algumas simples verdades que aprendemos desse pequeno versículo. Em primeiro lugar aprendemos que nossa tendência natural é sempre encobrir o pecado e não dar o peso e o tratamento que ele merece. É muito mais fácil ignorar nossos pecados.

Em segundo lugar aprendemos que quando se encobre os pecados a vida emperra, trava e não anda. O pecado entope e bloqueia a alma, não deixando a vida fluir.

Em terceiro lugar aprendemos que há esperança para qualquer tipo de pecado. Quando se arrepende e se confessa, Deus muda a vida. Deus sempre vai ao encontro do humilde e do quebrantado de coração.

É sempre bom que você se lembre e se encoraje com o testemunho do salmista no Salmo 32.3,5: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia…Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.”

Deus espera que você se volte para Ele, e quando o fizer Ele acertará sua vida; Ele a colocará no eixo como você deseja. Não tenha medo de confessar seus pecados, apenas não continue negando o que é tão óbvio para você e o que já está tão claro diante de Deus.

Erwin Lutzer afirmou: “O perdão é sempre livre. Mas isso não significa que a confissão é sempre fácil. Às vezes é difícil. Incrivelmente difícil. É doloroso admitir nossos pecados e confiar-nos aos cuidados de Deus. ”

O acerto de sua vida e a paz que tanto procura estão em humildemente admitir seus próprios erros e pecados diante de Deus e pedir o Seu perdão.

JESUS NÃO É O PAI

JESUS NÃO É O PAI

Durante anos, grupos religiosos insistem em crer de forma errada com respeito a Jesus. Há grupos que defendem que Jesus não é Deus, e ao fazerem isso negam a verdade de João 1.1 que diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” O “Verbo” do texto é o mesmo apresentado em João 1.14 onde lemos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” Assim, ao se referir ao “Verbo”, João está falando de Jesus. Jesus veio dos céus, sendo Deus, para revelar e manifestar Deus, o Pai. Outra coisa importante nos dois textos é que Jesus é Deus, mas não é Deus Pai; ambos são duas pessoas distintas.

Segundo a Bíblia, o Pai e o Filho devem sempre ser entendidos como duas pessoas distintas. Os apóstolos Pedro, Paulo e João, creem assim. Por exemplo, Pedro afirma em 2 Pedro 1.2: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.” Paulo também afirma em Filipenses 1.2: “Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” O apóstolo João também escreve em 2 João 1.9: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.” 

Jesus ao se referir ao Pai, disse em João 4.24: “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” Ao se referir também ao Pai, Jesus afirmou em João 5.37: “O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma.” Ao contrário, Jesus diz de si mesmo após a sua ressurreição em Lucas 24.39: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.” Portanto, Jesus não pode ser o Pai – que é espírito – uma vez que Ele, o Pai, não tem carne nem ossos como Jesus os tem. 

Em João 14.8, Felipe um dos discípulos de Jesus faz a seguinte afirmação: “…Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” No versículo 9 Jesus responde: “Felipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” O que Jesus quis dizer com essa frase: “Quem me vê a mim vê o Pai”? Jesus não afirma no texto que Ele é o Pai, pois Ele não o é. Jesus é a expressão de quem o Pai é. Jesus é da mesma essência e natureza do Pai; Jesus é Deus. Ele na verdade é a expressão exata do Pai. O que o Pai é, Jesus também o é. Vemos a clareza dessa verdade em Hebreus 1.1-3: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas.” 

Jesus não é o Pai, mas após sua ascensão aos céus, Ele está assentado à direita do Pai. Antes de morrer apedrejado, Estevão teve uma visão onde distinguia claramente Deus o Pai, de Deus o Filho. Lemos suas palavras em Atos 7.56: “…Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.” 

No Novo Testamento temos a evidência clara e a nítida verdade de que Jesus não é o Pai, mas tem a mesma natureza divina do Pai. Assim, Deus Filho não é o Pai; Deus Pai, não é o Filho, mas ambos têm a mesma natureza divina.

PERSEVERANÇA ESPIRITUAL 

PERSEVERANÇA ESPIRITUAL

Louis Armstrong era bem conhecido pelo seu rosto sorridente, voz rouca e sua extrema habilidade no trompete. Mas sua infância foi muito difícil, cercada de dores e privações. Ele foi abandonado por seu pai quando criança e enviado para um reformatório aos 12 anos. O que parecia ser um fim, tornou-se o começo, isso porque regularmente Peter Davis visitava a escola e dava instrução musical aos meninos. Louis logo se destacou no trompete e tornou-se o líder da banda na escola. Sua trajetória de vida foi totalmente reajustada porque ele permaneceu firme nos estudos de trompete e assim desenvolveu uma fama internacional como trompetista.

A história de dor, superação e persistência de Louis Armstrong deve servir de exemplo para a perseverança espiritual; para manter-se firme na fé em Cristo. O apóstolo João escreveu em 1 João 2.24: “Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai.”

O Espírito Santo é o mestre habilidoso, amoroso e cuidadoso de todo cristão, mas perseverar na caminhada espiritual é uma responsabilidade pessoal de cada um. Há um esforço espiritual a ser feito. Em Judas 3 somos advertidos: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a BATALHARDES, diligentemente, pela fé…” A vida cristã não é um processo automático. Devemos nos instruir, batalhar, permanecer e perseverar na fé.

Uma das evidências de que você realmente é um verdadeiro discípulo de Jesus, é o fato de que você permanece e não se afasta dEle, antes mantém seu compromisso de fé nEle. Sua fé está firmada em Jesus e não há nada mais importante do que Ele; seus desejos e intenções precisam focar nEle. Em você se cumpre o que Jesus disse ao grupo de judeus em João 8.31: “…Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos.”

Você receberá muitas propostas filosóficas, ideológicas e hedonistas para abandonar a Cristo. Mas permaneça fiel e obediente a Ele. Agindo assim você não só experimentará uma revolução espiritual, mas Deus se fará real em sua vida.

Há pessoas nesse mundo esperando para ouvir o som de sua vida em Cristo, que com o passar dos anos se torna cada vez mais belo, majestoso e inspirador.

Existe uma benção de Deus sem medida para todos os que perseveram e mantém seu compromisso de fé em Cristo Jesus. Fique firme!

CONFESSAR A JESUS

CONFESSAR A JESUS 

Em 1 João 2.23 o caminho para Deus já está definido: “Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai.” 

Nesse pequeno trecho João sinaliza claramente que o caminho para Deus, o Pai, encontra-se na pessoa de Jesus, o Filho. Essa clareza de João nasce, sem dúvida, da afirmação clássica de Jesus em João 14.6,7: “…Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto.”   

Os dois textos deixam claro que a aproximação com Deus, o Pai é proporcionada por, Jesus, o Filho, e mais ninguém. Jesus não só apresenta e revela o Pai, mas condiciona a todo aquele que crê a se apossar do Pai. 

Somente Jesus é o “passaporte” que viabiliza o relacionamento pessoal e íntimo com Deus. É preciso confessa-Lo como Senhor e Salvador para esse relacionamento com Deus. Paulo afirmou em Romanos 10.9,10: “Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”

Confessar verbal e publicamente a Jesus é um dos fatores que determina se a pessoa tem um relacionamento com Deus ou não. Em Mateus 10.32,33 Jesus asseverou: “ Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.”

O Dr. John Stott afirmou: “Não se pode ter um relacionamento com o Pai sem confessar a Jesus. Somente Jesus, o Filho pode revelar Deus, o Pai aos homens. Somente Jesus, o Filho pode representar os homens e reconciliar os homens com Deus, o Pai.” 

Policarpo foi discípulo do apóstolo João e tornou-se bispo na cidade de Esmirna no segundo século da era cristã. A história conta que no dia de sua morte, Policarpo, já com 86 anos, foi convidado a abandonar sua fé em Jesus e acender incenso ao imperador romano. Suas palavras foram firmes e contundentes: “Durante todos esses anos de minha vida tenho servido a Jesus. Ele nunca me fez o mal, só o bem. Como então posso blasfemar contra meu Rei e Salvador?” Diante de sua confissão pública de fé em Jesus, Policarpo foi colocado numa estaca e queimado vivo.

O princípio prático e simples é: se você nega a Jesus, você não tem o Pai; se você confessa a Jesus, você tem o Pai.

Você já confessou a Jesus em sua vida?

DESCANSAR

DESCANSAR

Em novembro de 2013, Moritz Erhart, um jovem alemão de 21 anos, estagiário do Bank of America, foi encontrado morto por seus colegas. A morte chamou atenção pelo fato de Moritz ter permanecido 72 horas sem dormir.

A nossa sociedade é extremamente ativista. Vê no descanso uma fraqueza; vê na folga um inconveniente; vê no lazer um tempo perdido. Não é sem motivo que temos tantas pessoas nesse mundo moderno tão estressadas e doentes.

É preciso descansar! A Bíblia está cheia de instruções sobre descanso, lazer e relaxamento. Deus nos ordena em Êxodo 23.12: “Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás…” Em outras palavras, Deus criou o princípio de se tirar um dia de folga a cada sete dias, para descanso, recreação, adoração e restauração. 

O próprio Senhor Jesus diante de um ministério intenso, percebendo o cansaço de seus discípulos, convidou-os ao descanso. Em Marcos 6.31 lemos: “…Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham.” 

“Descansar” significa dar uma pausa para o CORPO. Significa dormir, cochilar e não fazer nada. Significa não se envolver nas mesmas atividades semanais. Significa não trazer trabalho para casa. 

“Descansar” também significa recarregar as EMOÇÕES. Significa fazer algo diferente; um passatempo, um hobby; algo que se faça, que não precisa de tempo e nem prazo; é fazer algo para rir, se emocionar, suspirar profundamente ou refletir.

“Descansar” significa parar, visando a reorientação da vida ESPIRITUAL. Significa adorar o Criador. Significa meditar nas próprias fraquezas, nas necessidades da alma, enquanto ganha as forças do Altíssimo. Significa parar e pensar a vida para que ela se endireite nos caminhos e no jeito que Deus quer. 

Talvez você precise cuidar melhor de sua agenda e impor limites a você mesmo para descansar. Talvez você precise se organizar para fazer exercícios físicos, comer com prudência, ou ainda achar um hobby para se divertir. Tudo isso é muito bom, importante e válido para a vida.  

Mas acima de tudo e o mais importante, você precisa colocar Deus em primeiro lugar em sua vida. Precisa fazer dEle a prioridade das prioridades. Quando Ele controla seu viver, tudo passa a ter propósito, significado e motivação. Com Deus a vida entra no equilíbrio. 

Na verdade, descansar mesmo, significa aprender e praticar os princípios do Salmo 127.1,2 que diz: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois aos seus amados Ele o dá enquanto dormem.”

É assim a sua vida?

OS FURACÕES DA VIDA

OS FURACÕES DA VIDA

Na semana passada fomos informados sobre os estragos feitos pelo furacão Matthew. O poder de seus ventos trouxe desgraça, destruição e morte no Haiti, República Dominicana, Cuba, Bahamas e parte da costa leste dos EUA. Furacões aparecem e eles são extremamente perigosos e destruidores.

Há períodos na vida que sentimos soprados por furacões. Eles não perguntam sobre nossa escolaridade, cultura, posição social, racial ou econômica. Eles apenas sopram para destruir. Eles sopram em nossas almas e criam uma tremenda agitação, muitas das quais não temos controle algum.

Poeticamente, no Salmo 46.2,3 o salmista falou sobre sua experiência com os furacões da vida. Ele diz: “…a terra se transtorne e os montes se abalem…as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam.” O salmista viu chegar os ventos fortes, e esses deixaram sua alma inquieta, desassossegada, sem repouso e atemorizada.

Quando os furacões chegam em nossas vidas ficamos inquietos; erramos nas decisões; fazemos coisas atropeladas e atrapalhadas; deixamo-nos levar pelas emoções; nos expomos ao erro e a morte.

Ao invés de buscar abrigo e proteção, estúpida e loucamente por vezes abrimos os braços levianamente para o vento “bater”; confundimos furacões com brisas; esquecemos que sua força é capaz de nos fazer voar para a destruição e morte.

Diante dos furacões da vida, o que precisamos urgentemente é de um abrigo seguro. Esse abrigo não pode ser aquele que achamos ou queremos construir rapidamente. Na verdade, muito do que nos abrigamos a vida toda não costuma funcionar diante dos furacões da vida.

O salmista sabia como em quem se refugiar diante dos furacões da vida. Ele diz no Salmo 46.1,2: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos…” O abrigo para o salmista é Deus! Somente nEle! O abrigo para os furacões da vida não está numa pessoa e numa religião. O abrigo está num íntimo e próximo relacionamento com Deus, e não num dogma ou numa filosofia.

O problema é que quando os furacões da vida chegam, muitos demoram em se abrigar; eles relutam em entender que são fracos e incapazes diante da monstruosidade e estrago dos ventos fortes.

Os furacões da vida nos cansam e nos oprimem. Mas Jesus traz esperança e solução num convite simples e objetivo. Ele diz em Mateus 11.28-30: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”

Assim, se os furacões da vida chegaram sobre você, não demore em se abrigar em Cristo. Aceite o Seu convite de abrigo. Nele há tudo o que você precisa. E quando você aceitar o convite de se abrigar nEle, descobrirá que outras pessoas também, diante dos furacões de suas vidas, se abrigaram em Cristo. Você não estará só.

Quando Deus é o abrigo de sua alma, o vento pode bater forte lá fora, destruir tudo o que foi construído por você no passado, mas sua alma estará segura e em paz. E no momento, é só isso que você precisa diante dos furacões da vida.

A ESPERANÇA‬

A ESPERANÇA‬

Esperança é uma palavra da alma. É uma solicitação, um desejo, uma vontade, um requisito interno de que algo precisa acontecer. Esperança é quase uma exigência de uma ação diante da dor. Ouvimos: “ele perdeu a esperança”. Essa é uma frase que espelha o desespero, o fracasso e o caos. O suicídio por vezes ronda como a única esperança; sair da dor parece ser a resposta.

Os leprosos na Bíblia viviam sob preconceito. Eles não tinham esperança de nada. Eles estavam fadados a viver fora da comunidade e esperar a morte chegar. Marcos 1.40,41 temos a história de um leproso. Em um certo dia, esse homem ouviu que Jesus passava por ali, perto dele. Sabendo disso ele agiu com muita humildade pedindo a Jesus por algo. O versículo 40 nos diz: “Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me.” Todas as suas esperanças estavam em Jesus. E no versículo 41 a reação de Jesus foi tremenda: “Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!” Aquele homem sem esperança alguma para sua vida, recebeu o que queria e desejava. Jesus o tocou.

A história nos revela nessa passagem grandes verdades sobre a esperança. Em primeiro lugar é que precisamos estar cientes de que nos falta esperança em algo de nossas vidas. Essa consciência faz toda a diferença. Precisamos estar cientes de algo que nos machuca e nos aterroriza; algo que está nos tirando a esperança. Se você se sente esperança, a esperança é uma possibilidade.

A segunda verdade é que precisamos parar de montar nossas próprias respostas para a esperança. Esse homem ouviu de Jesus e foi humildemente a Ele. Ao chegar a Jesus ele teve a resposta. Assim, precisamos ir  com humildade e fé a Jesus. Enquanto Jesus não for sua única esperança, não há esperança. E mais, quanto mais você demora, mais o problema se agrava.

A terceira verdade é que quando lançamos nossa esperança em Jesus, a resposta vem. O leproso recebeu mais do que pensava. Ele foi “tocado por Jesus”. Ninguém poderia tocar um leproso, mas Jesus o fez. Por quê? Porque Jesus foi dominado por pena, compaixão e dó daquele homem. Assim, o Senhor se achega a você quando vê o seu sofrimento e quando você vem a Ele. Ao vir a Ele, Ele se envolve emocionalmente como você e traz a solução que a sua alma espera.

É preciso reanimar a esperança. Essa esperança está em Jesus. O salmista afirmou no Salmo 71.5: “Pois tu és a minha esperança, SENHOR Deus, a minha confiança desde a minha mocidade.”

Diante de sua dor, você pode errar. Você pode entrar num estado de dó de si mesmo; de autocomiseração, e achar que a esperança nem existe. Você pode errar por ancorá-la em pessoas, circunstâncias ou oportunidades, e o final será frustração, porque as pessoas erram, as circunstâncias nem sempre são favoráveis e as oportunidades nem sempre chegam.

Como o leproso, traga a Jesus sua dor, seu problema, sua luta e suas decepções; entregue-se a Ele. A esperança está nEle; Ele é a própria esperança.

ESPIRITUALIDADE E CONHECIMENTO

ESPIRITUALIDADE E CONHECIMENTO

O homem pós-moderno está em busca de dois princípios básicos para tentar dirigir sua vida: “espiritualidade” e “conhecimento”.

Sam Harris é um escritor, filósofo e neurocientista americano. Influenciado pelos ensinos e pensamentos de Richard Dawkins e do jornalista Christopher Hitchens, Harris escreveu alguns livros. Dentre eles, um chamado “Despertar”. “Despertar” está na lista do New York Times desde 2015. Nesse livro Harris tenta provar como a meditação e a prática contemplativa pode servir para aliviar o stress, aproximar as pessoas e ajudar nas lutas do dia a dia. Seu propósito é conduzir seus leitores a um autoconhecimento e a uma espiritualidade sem Deus.

Mas a verdadeira espiritualidade e o puro conhecimento são nos dados por Jesus por meio do Espírito de Deus. O apóstolo João afirmou em 1 João 2.20: “E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.”

Os falsos mestres da época de João diziam ter um conhecimento secreto. Este conhecimento especial estava reservado apenas para quem seguisse suas ideias. João, porém, mostra que o verdadeiro conhecimento vem do Senhor Jesus e não por algo “especial”. Segundo João, todos os que pertencem a Cristo recebem a “unção”, ou seja, o Espírito de Deus, que não só os leva a crer, mas ensina-lhes o que é verdadeiro. Isso ocorre por causa da promessa feita pelo próprio Senhor Jesus em João 16.13: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade…” Por meio do Espírito de Deus o cristão recebe conhecimento do que é verdadeiro e do que é falso, o que o habilita para a verdadeira espiritualidade. O primeiro discernimento espiritual que ele ganha é a certeza que Jesus é o Messias de Deus e o Salvador do mundo.

Os que estão em Cristo são “ungidos” com o Espírito Santo. Eles não precisam orar por uma “unção”, eles já a possuem. O Espírito Santo promove o conhecimento de todas as coisas. Esse conhecimento espiritual preserva o cristão dos erros doutrinários, da falsidade, do engano, das mentiras, das heresias e de toda falácia, ideologia e filosofia humana.

Você está em busca de espiritualidade e conhecimento? Então você precisa ler e estudar a Bíblia. A Bíblia fala sobre Jesus. Ele é a verdade onde todos os tesouros e a sabedoria de Deus estão revelados. É por Ele que se recebe a verdadeira espiritualidade e o verdadeiro conhecimento.

Ao conhecer a Jesus, o Espírito Santo fará com que seus olhos espirituais sejam abertos, e assim, inexplicavelmente, sua alma se encherá dEle, e sua vida será tomada de razão e de propósito.

A verdadeira espiritualidade e conhecimento não nos são dados pelo esforço ou por uma auto busca. Ainda que relutemos, não poderemos encontrar o que buscamos para nossas almas até que nos humilhemos e voltemos à fonte e origem de tudo: Deus.

Na busca dessa espiritualidade e conhecimento, as palavras de Jesus em João 17.3 precisam ecoar forte e profundamente dentro de nós: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

O ANTICRISTO

O ANTICRISTO

O apóstolo João afirmou em 1 João 2.18,19: “Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.”

O “anticristo” segundo a Bíblia será um ditador mundial que levará a humanidade a crer que estará vivendo numa idade de ouro. Ele terá domínio político, social, econômico e religioso sobre o mundo. Sua principal estratégia será a mentira e o engano. Ele se oporá totalmente à pessoa, à obra e aos ensinos de Cristo.

O apóstolo João também afirma que o “anticristo” já se revela por meio dos “muitos anticristos”; eles são na verdade os protótipos do “anticristo”. O “anticristo” se faz representar por esses “muitos anticristos” através dos falsos profetas e mestres com suas falsas doutrinas e ensino. 

Segundo João, esses “muitos anticristos” “saíram de nosso meio”, ou seja, eles um dia se identificaram com as comunidades cristãs. João diz que “…entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.” O fato de que eles um dia abandonaram o relacionamento com a igreja de Jesus, ficou demonstrado que eles nunca pertenceram realmente a Cristo. É triste, mas real: muitos daqueles que são contra Cristo, de alguma forma já estiveram na comunidade cristã, ouvindo e aprendendo de Jesus.

Talvez você não saiba que esteja envolvido com conceitos, ensinos ou práticas do “anticristo”. Mas é fácil detectá-los: tudo o que não glorifica, honra, ensina, revela, demonstra, aplica, expõe, aponta, foca e exalta somente a Jesus, é do “anticristo”. Por isso, não abrace religião, “ísmos”, filosofias, dogmas, ritos, sistemas, conceitos ou tradições contra Cristo. Tudo isso é falso, pernicioso, ardiloso, e é uma estratégia satânica para destruir sua vida.

Por um outro lado, se você é de Jesus, você jamais abandonará a Cristo, nem a verdade de Cristo e nem os irmãos em Cristo. Mantenha-se firme e perseverante nas verdades ensinadas por Jesus e seus apóstolos; não se entregue às “novidades”. O ensino “novo” nada mais é do que os falsos conceitos antigos em uma embalagem moderna.

Antes, aprenda de Jesus; creia em Jesus; siga a Jesus; ande com Jesus; ame a Jesus; viva para Jesus e esteja na “igreja de Jesus”. Lembre-se que Ele mesmo afirmou em João 14.6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.”

NÃO AMEIS O MUNDO

NÃO AMEIS O MUNDO

O apóstolo João afirmou em 1 João 2.15-17: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.”

A palavra “mundo” usada pelo apóstolo João advém da palavra grega “kosmos”. “Kosmos” em seu sentido básico significa “ordem” ou “arranjo”. No texto, a palavra “mundo” significa simplesmente a ordem, o sistema e o conjunto de princípios, valores, opiniões e interesses contrários a Deus, e a tudo isso João diz: “Não ameis…” 

O texto começa com uma ordem no versículo 15: “Não ameis o mundo e nem as coisas que há no mundo.” Todo o restante do texto é apenas um encorajamento para que não amemos o mundo. 

O primeiro encorajamento para não amar o mundo é porque quem ama o mundo “o amor do Pai não está nele.” Em outras palavras, você não pode amar o mundo e a Deus ao mesmo tempo. O amor ao mundo expulsa a Deus; o amor a Deus expulsa o mundo. 

Para apoiar esse encorajamento João afirma no versículo 16: “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” O princípio básico do texto é tudo o que há no mundo não é de Deus. Você não pode amar a Deus e amar o que não é de Deus ao mesmo tempo.  

João continua dando o segundo encorajamento, ao dizer no versículo 17: “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência.” O que João diz é que o mundo é uma aposta furada. O mundo está passando; está velho; está obsoleto. Se você colocar o coração no mundo o final será ruína e miséria; você perderá se investir nesse sistema anti-Deus. Se você amar o mundo, ele o levará com ele. O final desse sistema será o julgamento pelo próprio Deus. 

João termina com o terceiro encorajamento para não amar o mundo no final do versículo 17, “…mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” Assim, amar o Pai no versículo 15 e fazer Sua vontade no versículo 17 não são conceitos separados. Para João se você ama a Deus, você vai querer o que Ele quer. Não adianta dizer que ama a Deus e não deseja o que Ele deseja. Se você ama o mundo, você terá a aparência, o jeito e a forma do mundo. Mas se você ama a Deus, você buscará fazer sua vontade e viver para Ele. E se você vive para Ele hoje, viverá com Ele eternamente. 

Você mesmo pode definir se você é de Deus ou não, por apenas observar suas atitudes para com esse mundo. Porque se você ama o mundo, você não pode amar a Deus, se você ama o mundo, você será destruído por ele, mas se você ama a Deus ao invés do mundo, você desfrutará a verdadeira vida hoje e na eternidade.

Você está amando o mundo ou a Deus?

OS ESTÁGIOS ESPIRITUAIS

OS ESTÁGIOS ESPIRITUAIS

Algo importante que precisamos aprender sobre a vida espiritual é que ela é composta de estágios espirituais.

A isso o apóstolo João afirmou em 1 João 2.14: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.”

Segundo a Bíblia, os estágios espirituais iniciam através de uma experiência espiritual chamada de “novo nascimento”. A passagem clássica da Bíblia para o “novo nascimento” é João 3.1-21. No texto, o Senhor Jesus Cristo responde a Nicodemos, um fariseu proeminente. Ele diz em João 3.3: “…Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” A palavra “nascer de novo” significa literalmente “nascer do alto”. Nicodemos tinha uma necessidade espiritual real. Ele necessitava de uma mudança em seu coração; uma transformação espiritual. O novo nascimento, é um ato de Deus através do qual a vida eterna é dada àquele que crê em Jesus.

Como em um nascimento natural, após a pessoa nascer espiritualmente ela entra pelos estágios espirituais da vida cristã. Esse estágio começa com a “criança espiritual”. Sobre esse estágio João diz: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai.” Uma das primeiras indicações da inteligência de uma criança é o reconhecimento de seu pai. As crianças espirituais sabem que Deus é o seu Pai, não por evidências ou argumentos, mas pela confiança e amor do seu coração, as quais foram despertadas por meio de Jesus Cristo. Essa é uma fase de querer saber; de querer estar com o Pai; de querer crescer e ter experiência com o Pai.

O segundo estágio espiritual é a de “jovem espiritual”. João diz: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” Jovens são caracterizados pelo ânimo, força física, e vigor. Os jovens espirituais são aqueles que se mantém confiantes e fortes no Senhor porque estão cheios e plenos de Sua Palavra. Por estarem centrados em pleno conhecimento e obediência à Palavra de Deus, eles estão habilitados para resistirem a Satanás e saírem vencedores, como Jesus o fez em Mateus 4. Todo esse vigor espiritual desses jovens deriva do fato deles estarem completamente dependentes do Senhor Jesus Cristo.

E o último estágio é a do “adulto espiritual”. A esse estágio João diz: “Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio.” O adulto espiritual é um pai espiritual porque ele conhece intimamente a Jesus Cristo. Os adultos espirituais estão convictos e desejosos em viver plenamente a vida de Jesus. Nada mais ocupa suas mentes, corações e intenções do que o Senhor Jesus. Eles se tornaram pais espirituais porque já passaram pelos outros estágios, e agora são instrumentos para abençoar a outros.

Pergunta: em quais desses estágios você está? Ou, não se encaixando em nenhum desses estágios, você já passou pelo primeiro passo: “nascer de novo”?

Quando você sabe em qual estágio espiritual você se encontra diante de Deus, fica mais claro saber qual o próximo passo a ser dado em sua caminhada espiritual.