A ESPERANÇA NO NOVO ANO

O que você realmente precisa para o próximo ano? Sem dúvida você pode pensar em várias respostas, mas na verdade o que não lhe pode faltar mesmo é a esperança.

Quando você perde a esperança, perde-se o ânimo, o vigor e a disposição para lidar com a vida. Na verdade, quando se perde a esperança se perde até mesmo a vontade de viver.

A Bíblia é um livro de esperança. Ela apresenta o “Deus de toda a esperança”. Ele revela o Deus que participa na história daqueles que nEle confiam. Em diversos Salmos somos chamados a centrar a vida na esperança que Deus dá.

O Salmo 9.18 diz: “Pois o necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente.”

O Salmo 46.1-3 declara: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam.”

O Salmo 62.5 diz: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança.”

O Salmo 146.5 encoraja: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus.”

Assim sendo, não jogue fora sua esperança em Deus simplesmente porque os problemas chegaram, e talvez tudo indica que eles se manterão no próximo ano.

Se você se mantiver totalmente ligado em Deus, você será sustentado todos os dias do próximo ano com Sua esperança. Ele, e somente Ele, deve sempre ser a fonte de sua esperança no próximo ano.

TEMENDO O FUTURO

Ao chegar no final de ano saudamos a todos com um “Feliz Ano Novo!”. Mas quando iniciamos o ano precisamos mais do que uma saudação. Precisamos de esperança, ânimo, força, sabedoria e paz diante de tantas coisas que um ano novo pode trazer.

Um ano novo traz consigo algumas perguntas: Será que terei uma boa saúde? Será que meu casamento se manterá? O que será de meus filhos? Será que continuarei ainda no meu emprego? Estarei vivo até o próximo ano? A política e a economia melhorarão? Estarei livre da violência urbana?

Cerca de 3400 anos atrás Deus falou a Josué. Ele estava prestes a conduzir o povo de Deus à terra prometida. Ele tinha motivos de sobra para temer o futuro. Ele recebera de Deus uma enorme tarefa e estava bem ciente dos perigos. Diante de suas futuras e grandes responsabilidades, Deus lhe diz em Josué 1.9: “…Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.”

Você talvez esteja temendo algo. Mas você, como Josué, não precisa se preocupar com nada no próximo ano. Você é chamado apenas para viver o dia de hoje, os problemas e alegrias de hoje e a vida de hoje. Jesus diz em Mateus 6.34: “…basta ao dia o seu próprio mal.”

Deus soberanamente sabe o que acontecerá no próximo ano. Cabe a você manter-se forte e cheio de coragem, enquanto descansa nEle e no Seu maravilhoso comando. Ele promete Sua presença em todos os momentos no próximo ano.

Se você tem a promessa de que Deus estará com você, então você não precisa temer o futuro. A presença dEle em sua vida garante que você pode crer e viver um “Feliz Ano Novo” independente das circunstâncias.

A ATITUDE CERTA NO NATAL

O período de Natal é um tempo maravilhoso, como também triste e depressivo. As lembranças das dores do ano que se finda batem forte e parece que uma nuvem negra se instaura na alma.

Mas na verdade a atitude do Natal não pode e nem deve ser regida por situações boas e ruins que ocorreram na vida. É preciso ir adiante; é preciso manter uma atitude diferente e mais sublime no Natal.

Em Lucas 2 temos o relato do nascimento de Jesus. José e Maria não encontraram uma hospedaria porque a pequena cidade de Belém recebeu muito mais gente para recensear, conforme o decreto do imperador Romano, César Augusto.

Em Lucas 2.6,7 lemos assim sobre o nascimento de Jesus: “…e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer. Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.”

Por que José e Maria se submeteram a dormirem num estábulo e a colocar Jesus numa manjedoura; num cocho, onde animais comem?

A resposta é: José e Maria era um casal humilde e estavam gratos a Deus por encontrarem um local para ficar e para deitar o pequeno Jesus.

Por um outro lado, Deus permite toda essa situação para revelar que o Rei Salvador vem ao mundo de uma forma humilde para alcançar somente os humildes de coração.

É triste afirmar, mas nem sempre nossa atitude tem sido marcada pela humildade. O espírito consumista e orgulhoso, depõe contra todos nós no período de Natal. Somos fascinados pela ostentação e pelo glamour e nunca pela simplicidade da cena do primeiro Natal.

É preciso lembrar: sem a atitude certa, não há Natal.

O NATAL DO JESUS INCOMPARÁVEL

Em Lucas 2.10,11, um anjo anuncia aos pastores o nascimento de Jesus. Ele diz: “…Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.”

O anjo define a criança como o Salvador dos pecadores, o Messias desejado de Israel, e o Senhor; o próprio Deus. Ele sabia o que estava falando porque conhecia muito bem as profecias bíblicas sobre Jesus, e o conheceu pessoalmente na eternidade. Jesus é superior aos anjos e homens. Ele é incomparável!

Cerca de 30 anos depois do anúncio do anjo aos pastores, um homem aparece: João Batista. Ele foi o profeta enviado por Deus para preparar o caminho para o ministério de Jesus.

João Batista fez uma afirmação tremenda sobre Jesus em João 1.29: “…Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Em João 3.31 ele afirma algo também maravilhoso sobre Jesus: “…Aquele que vem do céu está acima de todos.” Para João Batista, Jesus é superior a todos; ninguém é igual a Ele. Ele é incomparável!

O Dr. John Edmund Haggai afirmou:

“Nenhum personagem na plataforma da história pode permanecer ao lado do Cristo incomparável.

Ele é a coroa do universo, o cumprimento das profecias, o salvador do mundo. Cristo sobrepuja a todos. Ele é a voz humana em toda a música, a estética de toda escultura. Ele é a mais aprimorada mistura de luz e sombra de toda a pintura. Ele é o ápice da realização de qualquer empreendimento.

Para o artista, Ele é a sublimidade da beleza.

Para o arquiteto, a Pedra fundamental.

Para o astrônomo, Ele é a brilhante Estrela da manhã.

Para o padeiro, Ele é o Pão da vida.

Para o biólogo, Ele é a origem da vida.

Para o construtor, Ele é o firme fundamento.

Para o carpinteiro, Ele é a porta.

Para o médico, Ele é o Médico dos Médicos.

Para o educador, Ele é o Mestre dos Mestres.

Para o engenheiro, Ele é o novo e vivo Caminho.

Para o geólogo, Ele é a Rocha eterna.

Para o escritor, Ele é a Palavra Viva.

Para o camponês, Ele é o Semeador e o Senhor da colheita.

Para o floricultor, Ele é a Rosa de Sarom, o Lírio dos vales.

Para o viticultor, Ele é a Videira verdadeira.

Para o magistrado, Ele é o Juiz de toda a terra.

Para o jornalista, Ele é a boa notícia de grande alegria.

Para o filósofo, Ele é a sabedoria de Deus.

Para o pregador, Ele é a Palavra de Deus.

Para o estadista, Ele é o desejado de todas as nações.

Para o trabalhador, Ele é o descanso de todas as fadigas.

Para o cristão, Ele é o Filho do Deus vivo, o Salvador, Redentor e Senhor.

Para o discípulo, Ele é o supremo pastor.

Para o pecador, Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é Cristo, o incomparável.”

Jesus é incomparável! Entregue-se a Ele nesse Natal e deixe que Ele o dirija todos os dias de sua vida.

O NATAL DOS INDIFERENTES


 
Em Mateus 2.4-6 lemos: “Tendo (Herodes) reunido todos os chefes dos sacerdotes do povo e os mestres da lei, perguntou-lhes onde deveria nascer o Cristo. E eles responderam: Em Belém da Judéia; pois assim escreveu o profeta: Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo.”  
 
Quando os magos apareceram em Jerusalém procurando o “Rei dos Judeus”, Herodes mandou chamar a cúpula dos religiosos de sua época, que compunha dos chefes dos sacerdotes e mestres da lei.
 
Esses homens deveriam saber onde o Messias haveria de nascer, porque compreendiam a profecia de Miquéias 5.2 que afirmava que o Messias deveria nascer em Belém da Judéia.
 
Quando os magos chegaram, esses líderes religiosos não estavam dispostos a viajar cerca de 10 km para descobrir se a criança poderia ser o Messias. Eles perderam o primeiro Natal por causa da indiferença. Eles não se importaram. Não havia espaço para o Messias em seu sistema. E quando a criança cresceu e foi revelada a todo Israel, Eles O odiaram e O mataram. Tudo porque sempre foram indiferentes.
 
Como esses religiosos, talvez você também esteja indiferente a Jesus. Você talvez continua mantendo suas preocupações e interesses apenas no seu dia a dia.
 
Como esses religiosos, você talvez ache que não precise de um Messias Salvador. Você ignora o fato bíblico que diz em Romanos 6.23: “…o salário do pecado é a morte…”  Você continua acreditando que não corre nenhum risco espiritual e não se disporá urgentemente em ir a Ele para ser salvo de seus pecados.
 
Não continue sendo indiferente em mais um Natal. Venha a Jesus! Entregue-se a Ele! Ele é o Salvador, a razão e o significado da vida.

PERDIDOS NO NATAL

Em Lucas 2.6,7 lemos: “Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.”

Quando Jesus nasceu em Belém, nada de extraordinário mudou no cotidiano das pessoas. As pessoas estavam envoltas com seus problemas e dilemas. Elas não se atentaram para o maior evento da humanidade: a vinda do Salvador. Elas estavam perdidas e desconectadas da pessoa e da obra de Deus no mundo.

Uma dessas pessoas perdidas no primeiro Natal foi o dono da hospedaria.  Maria e José chegaram ali para se hospedar. Maria estava grávida. Eles haviam percorrido cerca de 145 km de Nazaré a Belém. O hospedeiro foi totalmente indiferente à situação de Maria e José. O texto bíblico não indica que esse homem fez qualquer esforço para ajudar o casal naquela situação.

Por que o dono da hospedaria se perdeu naquele Natal? A simples resposta é porque ele estava ocupado demais. A cidade de Belém estava repleta de pessoas por causa do censo. Havia um grande movimento; era hora de lucrar. O hospedeiro estava pensando em bens materiais.

E muita gente hoje é assim também. Elas mais uma vez estarão perdidas nesse Natal. A razão: estão ocupadas demais. Suas vidas estão cheias de coisas desnecessárias, insignificantes e sem sentidos. Elas estarão ocupadas demais com assuntos seculares e perderão mais uma vez a oportunidade de focar-se nos assuntos espirituais.

Se você está ocupado demais com sua vida, você também perderá a oportunidade de conhecer e receber a Jesus como seu Senhor e Salvador. Ele é o verdadeiro Natal. Ele veio para mudar sua vida e salvar-lhe de seus pecados. Ele é o que você precisa para sua vida tomar rumo. Venha a Ele!

AMEAÇADOS NO NATAL

Em Mateus 2.1-3 lemos: “Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram: Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quando o rei Herodes ouviu isso, ficou perturbado, e com ele toda a Jerusalém.”

Herodes era o rei dos judeus quando Jesus nasceu. Ao ser inquirido pelos magos onde estaria o “Rei dos Judeus”, Herodes ficou “perturbado”. A palavra significa “agitado” e dá a ideia de pânico, medo e terror.

Herodes sentiu-se ameaçado pela possibilidade de um outro rei, e para assegurar seu governo, impiedosamente mandou matar em Belém e aos arredores todas as crianças de dois anos para baixo. Ele era um homem moralmente fraco, medroso e ciumento. Ele via o nascimento de Jesus como uma ameaça.

O mundo continua ainda cheio de “Herodes” que nunca se ajoelharão diante de Jesus Cristo porque veem também nEle uma ameaça para vida.

Para muitos, o Jesus do Natal os ameaça em seus próprios planos, prioridades, valores, costumes, pensamentos e paradigmas. Os “Herodes” de hoje não querem um Jesus que reine sobre suas vidas. Eles não estão dispostos a alterar em nada a maneira como vivem.

Herodes viu em Jesus uma ameaça. E você? Continuará insistindo nesse Natal em ser o dono e senhor de sua própria vida, produzindo sua própria segurança, agindo como um rei em seu pequeno reino, controlando tudo e todos, vivendo das ameaças e medos da vida?

Pare de estabelecer seu próprio reino. Não insista nos mesmos erros e pecados de Herodes. Abandone-os e deixe Jesus reinar em sua vida. Ele não vem para lhe ameaçar; Ele vem para lhe dar a verdadeira vida. Entregue-se a Ele e experimente o verdadeiro sentido do Natal.

A MATURIDADE ESPIRITUAL

Caso você seja pai ou mãe, uma das alegrias é ver seus filhos amadurecendo. Amadurecimento significa comportar-se de uma forma responsável, decidindo, enfrentando e lidando com as circunstâncias e consequências das realidades da vida.

Na família de Deus é a mesma coisa. Ao nascer pela fé no Senhor Jesus Cristo, Deus espera que você cresça e amadureça espiritualmente.

O autor do livro de Hebreus percebeu uma certa imaturidade espiritual daqueles cristãos ao escrever em 5.13,14: “Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.”

O problema central é que esses cristãos hebreus ouviam a Palavra, mas não a obedeciam. Eles eram imaturos espiritualmente. Um sinal de maturidade espiritual é praticar o que se ouve. É mediante a prática da Palavra que se cresce e amadurece espiritualmente.

Há muitos que vão de igreja em igreja, de uma conferência bíblica para outra, enchendo caderno após caderno de notas, procurando no You tube o pregador “x” ou “y”, mas continuam sendo pessoas mal-humoradas, críticas, orgulhosas, difíceis, egoístas, irresponsáveis, etc. Por quê? Porque não praticam aquilo que ouvem. Se expor à instrução bíblica, ou ouvir verdades espirituais, mas não as praticar, não resolve nada.

Maturidade espiritual significa que você ouvirá e absorverá a verdade bíblica permitindo que ela penetre em sua vida, onde suas atitudes serão formadas e as decisões feitas. Assim, quando as circunstâncias chegarem e for necessária uma ação ou reação sobrenatural, o Espírito Santo lhe capacitará porque haverá munição suficiente para lhe dar estabilidade e força para enfrentá-las.

Não existe maturidade espiritual instantânea. A maturidade espiritual é conquistada pela perseverança, aplicando e obedecendo ao que se ouve da Palavra de Deus nas circunstâncias da vida.

Você diria que está nesse processo de maturidade espiritual?

APRENDENDO E CRESCENDO

A Bíblia declara ousadamente que Jesus é o Senhor de tudo e que os que creram nEle já são vitoriosos sobre o pecado, o mundo e Satanás. Mas isso não significa que os dias serão perfeitos. Enquanto vivermos nesse mundo a vida será difícil.

A vida não é um Beto Carreiro World e muito menos um mar de rosas. Ela não é repleta de milagres na saúde, nas finanças, na família e no trabalho. A vida é feita de lutas. Ter uma expectativa fora dessa realidade não só não é bíblica, como impede o aprendizado e o crescimento.

Paulo afirmou em 2 Coríntios 4.8,9: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos.”

Para Paulo a vida não era maravilhosa e fantástica todos os dias. Ele passava por diversos problemas. O que o diferenciava é que suas expectativas eram reais. Ele passava por tribulações, perplexidades, perseguições e abatimentos, mas nada disso afetava sua fé, antes o fazia aprender e crescer.

Suas lutas não o angustiavam e nem o desanimavam. Ele não se sentia desamparado por Deus e nem se deixava acabar no meio das aflições. Paulo estava aprendendo e crescendo diante das dificuldades da vida.

Como Paulo, mantenha também sua vida numa expectativa real. Seus dias nem sempre serão de alegria e tranquilidade; os problemas chegarão. A questão não são as lutas, mas como você está aprendendo e crescendo quando elas chegam.

Deus permite e usa os dias difíceis como meio para seu aprendizado e crescimento. O que será preciso é que você persevere em meios às aflições, tristezas, lutas e golpes da vida sem se desesperar ou desistir.

Aprender e crescer é um processo bom, mas não significa que não seja penoso, lento e difícil.

UM CORAÇÃO GRATO

O Salmo 50.23 afirma: “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará…”

Durante 40 anos o povo de Israel vagou pelo deserto. Os 40 anos no deserto foi o meio pelo qual Deus usou para disciplinar a Israel de seu pecado de murmuração.

Uma verdade fica bem clara no episódio dos 40 anos de Israel no deserto: Deus nunca está satisfeito com pessoas irritadas, ingratas e que reclamam.

Deus se agrada de um coração grato. Manter-se grato a Deus é uma escolha que se faz todos os dias e em todos os momentos e não só em dias festivos como aniversário, Dia de Ação Graças, Natal ou fim de Ano.

Um coração grato acredita que Deus é o Deus de toda providência. Acredita que Ele provê bens, pessoas, recursos, circunstâncias e oportunidades para a vida. Um coração grato consegue sempre enxergar a vida como um presente de Deus.

Um coração grato também vive pela fé. Um coração grato crê que ainda que a vida esteja debaixo de reveses, dores e de algo que não faz sentido, mesmo assim confia e espera nEle porque reconhece que Ele é amor, bom e sábio.

Por isso, confesse hoje o seu amargor e murmuração. Aprenda a ser grato a Deus. Reconheça quem Ele é e o que está fazendo em sua vida. Decida fazer da gratidão um hábito de vida, independente das circunstâncias. Pare agora e agradeça a Deus por algo ou alguém.

Lembre-se que quando você mantém um coração grato, sua fé torna-se mais forte. Lembre-se também que Deus se agrada de um coração grato.

Que a nossa atitude diária seja como a do salmista no Salmo 103.2: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nem um só de seus benefícios.”

OS ÍDOLOS MODERNOS

O apóstolo Paulo conhecia muito bem Êxodo 20.3-4, que diz: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura…Não as adorarás…”

Em Atos 17, Paulo encontrava-se na cidade de Atenas. O versículo 16 afirma que “…seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade.” Nos versículos 29 e 30 ele condenou a idolatria dos atenienses, dizendo: “…não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos de ignorância; agora, porém notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam.” Paulo estava convicto de que a idolatria era pecado, que ela tirava as pessoas da adoração a Deus e que o idólatra deveria se arrepender.

Hoje também convivemos com os ídolos antigos e outros modernos, os quais têm novas formas e novos adoradores.

Esses ídolos modernos se comunicam através da televisão, do computador e do celular, enquanto acalentam o ego, alimentam o orgulho, induzem ao descontentamento e ordenam que seus adoradores não se aceitem como são, que se comparem com outras pessoas, que comprem e consumam o que não precisam, com o dinheiro que não tem, para se mostrarem a pessoas que por vezes nem conhecem.

Esses ídolos modernos estão no seu dia a dia e você por vezes os adora e nem percebe. Eles dominam o seu coração, sua mente, suas intenções, seus desejos e seu comportamento. Sua vida está rendida a eles. Eles o tira e o afasta silenciosamente de Deus.

Lembre-se que nada e ninguém pode ou deve ocupar o lugar de Deus em seu coração e vida. Esses ídolos modernos precisam ser quebrados e destruídos em sua vida. Por isso, arrependa-se e volte ao verdadeiro Deus.

O PODER EM DIZER “NÃO”

Em Gênesis 33, após Jacó e Esaú se reconciliarem — depois de quase vinte e cinco anos de inimizade —, Esaú propôs a Jacó no versículo 12: “…Partamos e caminhemos; eu seguirei junto de ti.” Nos versículos 13 e 14 Jacó lhe respondeu: “…Meu senhor sabe que estes meninos são tenros, e tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se forçadas a caminhar demais um só dia, morrerão todos os rebanhos. Passe meu senhor adiante de seu servo; eu seguirei guiando-as pouco a pouco, no passo do gado que me vai à frente e no passo dos meninos…” Jacó reconheceu a boa intenção de Esaú, mas disse “não” a ele. Fez isso porque sabia do perigo que correriam seus filhos e seu rebanho caso aceitasse a boa e bem intencionada proposta de Esaú.

Vivemos num mundo onde a grande maioria das pessoas não entendem a importância de manter os limites. Elas sofrem muito quando precisam dizer “não” a outras pessoas. Pessoas que sempre dizem “sim” para todos, se atolam em  problemas. Elas sofrem porque tentam agradar outras pessoas. Elas temem dizer “não” pelo fato de serem rejeitadas e por isso acumulam estresse, frustração e desânimo.

Você não existe para ser um clone de ninguém; você não precisa ter a vida que o outro tem e muito menos vê-la como o outro a vê. Você é único. Você é você. Você precisa aprender a ter suas próprias opiniões, desejos, vontades e interesses, submetendo-os todos ao Senhor. Assim, você nunca terá problema em dizer “não” a alguém, porque você respeita suas prioridades; aquelas que Deus lhe deu.

O poder em dizer “não” pode ser expressado nas palavras simples e profundas de Charles Spurgeon: “Aprenda a dizer ‘não’. É melhor para você do que aprender latim.”

ONDE ESTÁ JESUS EM MINHA DOR?

Em Lucas 7 João Batista estava preso. No versículo 19 ele enviou alguns de seus discípulos com a seguinte pergunta a Jesus: “…És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” Nos versículos 22 e 23 Jesus respondeu: “…Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.”

João Batista chegou a duvidar que Jesus era o Messias. Ele o fez porque não viu e nem ouviu que nenhum governo fora derrubado e que o próprio Jesus não fora coroado como rei vitorioso. Ao não ver uma rápida evidência messiânica de Jesus, João então, duvidou. Mas a resposta de Jesus desfez todo temor, medo e dúvida de João.

Talvez você esteja vivendo sob um caos e tudo parece difícil e sombrio. Enquanto vive suas dores, você também pergunta: “Senhor Jesus, o Senhor é realmente Aquele em quem devemos confiar e esperar? O Senhor realmente se importa com minha vida e situação?”

É na mesma resposta de Jesus a João que você encontra o fato de que ainda que o caos impere em sua vida, Ele está presente, animando, dando-lhe esperança, força e no tempo certo, a solução.

Jesus espera que você creia nEle além das circunstâncias adversas e impossíveis que você vive. Ele está presente em sua dor. Suas palavras em João 16.33 são ainda válidas: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”

Alguém disse: “Com Jesus a dor enfraquece; com Ele o ânimo, a alegria e a esperança crescem.”

Creia nEle e siga adiante.