TRATANDO A CULPA

TRATANDO A CULPA

“Culpa” não é apenas um sentimento negativo, ou uma picada na consciência quando se comete algo errado ou grave. “Culpa” é um termo judicial que aponta para uma responsabilidade criminal diante de um tribunal de justiça humano ou divino.

A “culpa” nunca deve ser minimizada, subestimada ou desprezada. Contudo, há pessoas que sentem-se culpada por estar sendo vítima de táticas de manipulação e controle de alguém. Essa é uma “falsa culpa”. Fora disso, sempre há uma razão pela qual alguém sente-se culpado.

A “culpa” verdadeira produz medo e vergonha. Medo, devido a dimensão das consequências inesperadas do pecado; vergonha pelo fato de se ter feito algo de errado ou falhado diante de uma obrigação.

Mas a “culpa” não é de toda ruim. A Bíblia afirma que a “culpa” é o resultado direto do pecado, e o único meio para se lidar com ela é o verdadeiro arrependimento. O arrependimento verdadeiro produz mudanças verdadeiras e profundas. Ao reconhecer o seus pecados, o salmista afirma o seguinte no Salmos 32.5: “Então reconheci diante de ti o meu pecado
e não encobri as minhas culpas.
Eu disse: “Confessarei as minhas transgressões”,
ao Senhor,
e tu perdoaste a culpa do meu pecado.”

Na Bíblia, Deus, em Jesus, providenciou o único meio para que toda a culpa do pecado fosse tratada. Em Isaías 53.6 lemos que Jesus foi o sacrifício para tirar a culpa do pecado. O texto diz: Contudo, foi da vontade do Senhor
esmagá-lo e fazê-lo sofrer,
e, embora o Senhor tenha feito da vida dele
uma oferta pela culpa…” E é somente por meio de Jesus que Deus concede Sua maravilhosa graça perdoando a todos aqueles que reconhecem seus pecados, livrando-os de toda culpa. Em 1 João 1.9 lemos: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Assim, todos os que se achegam a Jesus e recebem dEle perdão de seus pecados, podem agora andar com uma consciência pura e limpa de qualquer culpa diante de Deus e dos homens.

Se a sua culpa é advinda do pecado contra Deus e contra as pessoas, o caminho não é encobri-lo, mas confessá-lo. Assuma hoje a responsabilidade de seu erro e para de se desculpar, culpar pessoas ou as circunstâncias. Lembre-se que o pecado apenas gera engano e mentira.

É importante que você saiba que não há pecado que Deus não perdoe. No momento em que você se vira contra o pecado em direção a Jesus Cristo, seu pecado é perdoado.

Quando o pecado é confessado, a graça de Deus é suficientemente capaz para perdoar qualquer pecado, limpar qualquer culpa, de qualquer pessoa e em qualquer tempo.

Trate o seu pecado e assim você tratará a sua culpa.

 

EM CRISE EXISTENCIAL

EM CRISE EXISTENCIAL

O ser humano comumente vive desiludido, desesperançoso e desesperado. Ele é plenamente dominado por um extremo descontentamento que o faz pensar constantemente no “novo” como a solução de sua crise existencial. Ele acha, por exemplo, que algo novo o levará a uma vida melhor. Assim ele quer um novo emprego, um novo amor, um novo carro, uma nova casa, um novo país etc. Ele é compulsivamente inquieto e insatisfeito. E pior, logo que realiza um desejo surge outro.

Platão afirmou que o espírito humano vive numa caverna; falta a ele o senso de eternidade. Dizia ele que os indivíduos são seres vazios que vivem em busca de preencher seu mundo interior com algum entretenimento ou com algum objeto.

A crise existencial do ser humano é tão interessante que mesmo quando as coisas aparentemente parecem até estar indo bem, surge um sentimento de falta; um sentimento de algo que traga satisfação, alegria, esperança e razão permanente para viver.

Mas segundo a Bíblia, tudo o que todos estão procurando está em Deus. Salomão, escreveu em  Eclesiastes 3:11: “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem…” O que significa isso? Significa que Deus criou cada um de nós com desejo de coisas eternas e espirituais. Em outras palavras: todos têm uma inquietude que só Deus pode satisfazer.

Tentar satisfazer a alma com coisas externas é perda de tempo. Quem insiste em agir assim apenas aumenta o vazio, a frustração e a solidão. A alma não pode ser satisfeita com mais um drink, mais um gole, mais uma noitada, mais um caso, mais uma viagem, mais uma compra, mais uma droga, mais uma hora extra de trabalho etc. A alma não se preenche com um “mais mais” que nunca cessa. Isaías 55.2 o próprio Deus afirma o seguinte: “Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova.”

Tentar desassociar Deus da vida é como achar que um peixe sobreviverá fora da água. A nossa fonte de vida está em Deus. A existência humana só encontra razão nEle. Agostinho afirmou:  “Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não está tranqüilo até que descanse em Ti”.

A crise existencial deixa de ser crise quando volta-se para o Eterno, o Criador, o que trouxe tudo a existência. E essa volta é feita por meio de Seu Filho Jesus. Foi Ele mesmo afirmou em João 6.35: “…Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.”

Jesus não é uma das opções para a crise existencial, Ele é a solução definitiva para ela. E quem se entregou a Ele, sabe muito bem disso.

 

“NÃO JULGUEIS!”

“NÃO JULGUEIS!”

Jesus ensinou em Mateus 7.1:“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Conforme Jesus nesse texto, não devemos julgar as pessoas. Mas o que significa a ordem de Jesus “não julgueis”?

“Não julgar”, em primeiro lugar, não significa abandonar o senso crítico em relação as pessoas; não significa “fechar os olhos”, “fingir” sobre algo; recusar em discernir entre o bem e o mal, entre a verdade e o erro. “Não julgar” significa apenas que você não deve CENSURAR ou condenar alguém de forma severa sem fatos.

Julgar alguém é procurar o erro que por vezes nem existe; é destruir pessoas com palavras maliciosas; é passar adiante o que não é verdadeiro com o objetivo de denegrir a imagem; é imaginar o horrível da pessoa.

Julgar é uma forma extrema de censurar e tentar assumir o papel de juiz. Ser juiz de alguém é propor a responsabilidade, autoridade e competência para julgar. O pior de tudo é que julgar significa arrogar ser o próprio Deus, o justo Juiz. Isso é uma blasfêmia! Julgar é se achar capaz de poder ler o coração, os pensamentos, as motivações e os desejos de outros. Na verdade julgar alguém é “brincar de ser Deus”.

Em Mateus 7.2, Jesus segue em sua argumentação e nos leva a refletir seriamente, dizendo: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” Isso significa que haverá um maior rigor para os julgadores. Os julgadores cruéis também receberão, na mesma medida, as consequências de seus atos insensatos de julgar.

Jesus não pede que você seja cego diante de uma situação relacional, antes que você seja terno, amoroso, sensível, misericordioso, bondoso, esperando o bom das pessoas. Ele ordena que você renuncie a pecaminosa ambição de se colocar no lugar de Deus, pois na verdade, só Ele conhece o coração das pessoas.

Thomas Kempis afirmou sabiamente: “Aquele que com bom senso reconsidera suas próprias atitudes, encontrará poucas razões para julgar mal o outro.”

Por isso, busquemos obedecer a ordem clara, séria e objetiva de Jesus: “Não julgueis!”

TORNANDO-SE COMO CRIANÇA

TORNANDO-SE COMO CRIANÇA

Falta a nossa sociedade um senso de valorização da criança e de tudo o que é “infantil.” Na verdade, o próprio termo “infantil” é visto como pejorativo e assume uma conotação negativa. Nesse mundo adulto as crianças quase não tem vez, a menos que se tornem adultas.

Mas esse nunca foi o conceito que Jesus teve em relação as crianças. Elas sempre ocuparam um espaço especial em Seu ministério. Elas se tornaram para Ele um modelo simples de uma caminhada espiritual profunda.

Por exemplo, em Mateus 18.1 Jesus é questionado por seus discípulos: “…Quem é o maior no Reino dos céus?” E nos versículos 2-4 Jesus responde da seguinte maneira: “Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: “Eu asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.”

Esse texto, em primeiro lugar revela que no conceito de Jesus, tornar-se como criança significa se deixar levar pelo que é simples; é viver sem complexidade. A criança é o exemplo de simplicidade. Ela não vive a vida com muitas perguntas existenciais. Ela não busca resposta para tudo. Ela de forma simples vive intensamente o presente. E no Reino de Deus não há espaço para pessoas complicadas e que complicam. O Reino de Deus é apenas vivenciado por aqueles que se renderam a simplicidade de Deus; aqueles que estão abertos e prontos a viver confiando em Deus por entenderem que Ele é Deus. No Reino de Deus não se complica, mas confia.

Em segundo lugar, no conceito de Jesus, tornar-se como criança significa reconhecer os erros e pecados. A criança não tem problema em ser repreendida pelos seus erros. Quando bem ensinada e treinada ela obedece. A criança não é orgulhosa. Ela está disposta a mudar quando repreendida porque é humilde. E o Reino de Deus são dos humildes; dos que se deixam repreender. O Reino de Deus são dos arrependidos, dos convertidos e dos quebrantados; são dos que dizem a Deus: “eu errei…perdoa-me”. Ninguém verá o Reino de Deus enquanto manter-se no pedestal da hipocrisia espiritual, achando-se o perfeito e o certinho. O Reino de Deus é para pecadores arrependidos.

Em terceiro lugar, no conceito de Jesus, tornar-se como criança significa viver em dependência. Uma criança depende de um adulto para tudo. Uma criança não produz nada e nem se auto dirige. Ela crê que na fome terá a comida e que será dirigida, pega pela mão para atravessar a rua ou ir para escola etc. A criança é dependente. E o Reino de Deus é apenas dos que aprenderam a depender do Pai. As crianças espirituais não dependem mais de si, de seus esforços, méritos e capacidades. Eles sentem prazer em depender de Deus e por isso oram, lançam diante dEle todas as agonias e alegrias da vida. Elas vivem intensamente na presença e na dependência do Pai.

O Reino de Deus são daqueles que se tornam como criança e que tem no Pai seu prazer, alegria, amor, respeito, obediência e submissão.

Você espiritualmente já se tornou como uma criança?

EM BUSCA DE TRANSFORMAÇÃO

EM BUSCA DE TRANSFORMAÇÃO

Se formos sinceros e honestos diríamos que precisamos urgentemente de uma transformação interna rápida e profunda. A alma clama e sai à busca de uma mudança que possa suprir totalmente o vácuo espiritual da vida. O problema é que pode-se ir a pessoas erradas, em locais errados e num sistema filosófico e religioso errado. Assim, a pergunta vem: para onde ir? para quem ir?

A resposta bíblica é: pare de procurar seus próprios meios de transformação e vá somente a Jesus. ..” A.C.Dixon escreveu: “Homens apresentam seus respectivos planos e filosofias para a reparação dos males da terra, mas somente Jesus apresentou, não é um sistema, mas Sua própria vida e personalidade como a única capaz de suprir todas as necessidades da alma.” Jesus diz em João 8.12: “… Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” O vazio da alma produz uma sensação de incerteza e insegurança; tudo se torna escuro e de difícil discernimento. Só em Jesus é que se cessa toda a confusão da alma.

E na busca de transformação, a alma também deseja um caminho certo, uma forma de viver concreta, correta e coerente, e acima de tudo uma razão que conecta Deus aos afazeres e realidades da vida. E para essas questões Jesus afirma em João 14.6: “…Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Todo o suprimento último que a alma precisa para uma completa transformação está em Jesus. Ele mesmo declara em João 6.35: “…Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede

Quem vier a Jesus receberá dEle tudo o que a alma precisa. Não há nada que Ele não coloque no lugar; não há nada difícil que não se torne fácil e suportável. É nEle que os milagres acontecem. Em João 3.1-12 Jesus transformou a água em vinho para que o noivo não fosse envergonhado em sua festa de núpcias. Ele fez ali um grande milagre. E milagres é a especialidade de Jesus. É isso que ele pode fazer a você! Adrian Rogers escreveu: “O mesmo Jesus que transformou água em vinho pode transformar sua casa, sua vida, sua família, e seu futuro. Ele ainda está no negócio de milagres, e Seu negócio é o negócio da transformação.” Em Jesus há esperança!

É importante que se diga que o maior impedimento para transformação de sua vida, é você mesmo. Enquanto você insistir em viver seus caminhos pecaminosos, rebeldes e orgulhosos contra Deus; seus preconceitos, incredulidade e “achismos”, tudo se torna uma grande barreira e o impedirá de experimentar a ação miraculosa e transformadora de Jesus em sua vida.

Deus quer transformar sua vida e isso só será feito apenas por meio de Jesus. É Ele mesmo quem diz em João 10.10: “…Eu vim para que tenham vida e a tenha em abundância.”

OS ESTÁGIOS DA TENTAÇÃO

OS ESTÁGIOS DA TENTAÇÃO

Em Tiago 1.13-15 lemos: “Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz ao pecado, e o pecado,  após ser consumado, gera a morte.”

Não é pecado ser tentado. Pecado é cair na tentação. Satanás pode criar as condições para o pecado, mas a decisão e a responsabilidade final é de cada um de nós.

A questão é que dentro de nós a muitos desejos pecaminosos. Há um tendência natural a tudo o que é mal. Desejamos aquilo que desagrada a Deus e agrada nossa “carne”. “Carne” é um termo bíblico que define toda nossa tendência de pensar, desejar, sentir, falar e agir contra os princípios de Deus. Tudo isso existe dentro de nós e facilita a tentação.

A tentação tem seus estágios e o primeiro deles é a atração; a sedução. Satanás sabendo dessa realidade, lança a isca da tentação para atrair a vítima ao pecado. Pode ser um envolvimento sexual ilícito, uma posição tão desejada, o dinheiro fácil, a oportunidade de vingar-se etc. As possibilidade são enormes.

O segundo estágio da tentação é concepção do pecado. Nesse estágio os desejos, vontades e anseios são motivados e “turbinados”; o pecado é assim concebido. E uma fez concebido, se não for “abortado” rapidamente, a semente do pecado planta-se e torna-se resistente.

O terceiro estágio da tentação é a queda, o pecado em si. O pecado não é um simples fato mas um processo. Depois de seduzido, desejado e concebido, o pecado nasce. E ao nascer traz consigo as mais desastrosas consequências.

Satanás é um ser ardiloso. Ele cria todas os meios possíveis para conduzir pessoas ao pecado, a desobediência e a rebelião contra Deus porque sabe o peso dos resultados destruidores do pecado.

Mas a Bíblia traz esperança para aqueles que estão lidando com a tentação: 1o) Quem lida com a tentação de sempre ter em Deus o seu bem maior. O salmista afirma no Salmos 43.4: “…Deus, a fonte da minha plena alegria.” Ninguém será seduzido ao pecado quando Deus for a plena fonte de alegria. 2o ) Quem lida com a tentação precisa aprender a orar e depender de Deus. Jesus ordenou em Mateus 26.41: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação…” 3o ) Quem lida com a tentação deve aprender a resistir a tentação. Em Tiago 4.7 lemos: “Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês.” 4o) Quem lida com a tentação precisa aprender a refugiar em Cristo. Em Hebreus 4.15 somos encorajados: Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.”

 C.S.Lewis escreveu: “Cristo foi o único homem que nunca cedeu à tentação, e é também o único homem que conhece ao máximo o que significa a tentação.”

Se a tentação bater a sua porta, peça a Cristo para atender.

INJUSTIÇADOS

INJUSTIÇADOS

Quando a vida de José passava por um árduo deserto de injustiças, e ele não entendia nada do que se passava, um oásis é visto e lido em Gênesis 39.23: “…O Senhor era com José…”

Sentir-se injustiçado é algo muito triste. E se há alguém na Bíblia que sabia o que era realmente injustiça e falsa acusação, essa pessoa era José.  José recebeu um tratamento injusto de seus irmãos. Eles o odiavam e intencionavam   matá-lo, mas por fim venderam-no como escravo.

As injustiças sofridas por José o levaram ao desconhecido. José tornou-se escravo numa terra desconhecida, com um idioma desconhecido, vendido para um homem desconhecido, indo para uma casa desconhecida, para fazer um trabalho desconhecido. Sua vida tornou-se um mistério dia após dia. De repente, José, um jovem de dezessete anos, com todo vigor pela frente, com sonhos, viu-se no desconhecido.  E para piorar, estando na casa de seu patrão Potifar, ele foi injustamente acusado de sedução sexual pela esposa, o que o levou injustamente a prisão. A prisão para José foi o fim do fim.

Assim como José, você talvez sinta-se injustiçado. E a injustiça pode estar sendo não é só uma, mas várias. E pior, não há o que fazer, nem a quem recorrer. Você sente-se estar num beco sem saída. E o que fazer?

Em primeiro lugar é preciso saber que você não está sozinho na história de sua injustiça. José é seu companheiro. José não tinha mais esperança de nada, mas ele não estava perdido na história. O texto diz que “Deus era com José”, e isso é o suficiente.

Se Deus está em sua vida, você tem esperança. Deus mesmo afirma em Isaías 55.8,9 que Ele tem planos maiores e melhores para você. O texto diz: “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos’, declara o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos; e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos.”

Os planos de Deus para José era torná-lo um grande governador e futuramente o provedor de toda sua família para que as promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó fossem cumpridas. Deus estava no controle das injustiças sofridas por José.

As injustiças doem, mas se ficarmos nos lambendo e sentido pena de nós mesmos não iremos para frente. Nesse mundo cheio de pecado e injustiças somos ludibriados que a justiça precisa reinar e os que fazem tudo certo receberão bênçãos e recompensas no dia a dia. Isso não aconteceu com José e não acontecerá com nenhum de nós. Precisamos aprender a tocar nossas vidas no caminho de Deus. O que o mundo chama de estrume, Deus chama de adubo.

É preciso aprender que quando Deus permite que a injustiça venha, sem dúvida há um propósito maior e mais profundo. José aprendeu isso. E você decide se irá a buscar o que Deus quer, ou chorar a vida toda, reclamando, resmungando e se ressentido.

Aprenda a lidar com as injustiças.

 

OS BONS SAMARITANOS

OS BONS SAMARITANOS

Em Lucas 10.25-37 lemos o seguinte episódio no ministério do Senhor Jesus: “Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” “O que está escrito na Lei?”, respondeu Jesus. “Como você a lê?” Ele respondeu: “ ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. ” Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso e viverá”. Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Em resposta, disse Jesus: “Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: ‘Cuide dele. Quando eu voltar pagarei todas as despesas que você tiver’. “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” “Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”.”

O bom samaritano é o centro dessa parábola. Ao ver o homem caído ele teve compaixão (v.33); ele foi até ele e cuidou (vs.34); ele se importunou a ponto de fazer despesas e assumir riscos (v.35). Ele age de forma muito diferente do que o sacerdote e o levita, os quais juntos, em sua religiosidade, não se envolveram e não conseguiram fazer nada.

A história do “Bom Samaritano” é mais do que uma história bíblica; é uma metáfora que ensina que devemos parar nossas vidas para ajudar alguém que esteja sofrendo. 

Na vida quanto mais nos aproximamos de pessoas, mais oportunidades teremos e mais responsabilidades com elas assumimos. Precisamos fazer sempre uma pergunta chave: “quem é o meu próximo?”

Assim os ‘bons samaritanos” são aqueles que se envolvem, se aproximam e se tornam responsáveis de forma prática, objetiva, generosa e sacrificial em ajuda ao outro. 

É aquele que oferece uma carona, que envia comida e suprimentos quando alguém da família está no hospital, alguém que dispõe a arrumar a casa, cuidar das crianças, lavar a roupa, pagar uma conta etc. Os “bons samaritanos” são aqueles que estão alertas as necessidades e buscam ajudar.

Se sua “religiosidade” é apenas de ordem conceitual e não prática, ela apenas lhe tornará alguém mais pNy orgulhoso e cheio de auto-justiça. E o mundo não precisa de mais de gente inteligente e sábia; de mais comitês para isso e para aquilo . O mundo precisa de gente que faça o óbvio; gente que saia da zona de conforto para sacrificialmente ajudar aos que estão em necessidade. 

Pense nisso!

A FÉ COERENTE

A FÉ COERENTE

Em 1 João 2.9 lemos: “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.” 

Em João 5.12 Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo.” Se alguém afirma “estar na luz” isso significa dizer “ser de Jesus.”  E se alguém diz “ser de Jesus” e mantém ódio contra pessoas, isso é algo incoerente. A fé coerente em Jesus se materializa na prática do amor e não no ódio.
 
O ódio é um pecado relacional destrutivo. Ele é alimentado pela ira, mágoa, inveja e rancor. O “ódio” consome a pessoa por dentro enquanto consome outros por fora. E a fé coerente em Jesus não combina com o ódio, mas com o amor.

O amor é um teste da profissão de fé em Cristo Jesus. É impossível ter um relacionamento correto com Deus sem que o amor não apareça. A prática do amor é a prova de que Deus está trabalhando na vida. 

Quando sua fé em Jesus é coerente, Ele ilumina a sua vida. E as trevas da maldade, da amargura, do ressentimento, do ódio e da inveja vão sendo minimizadas dando espaço ao amor. E quem é de Jesus, ama; e quem ama é capaz de fazer coisas inacreditáveis. 

Sua fé em Jesus deve conduzi-lo a amar o outro e se isso não acontece, duvide de sua fé. A fé coerente nunca odeia, mas ama. E ama sempre de forma surpreendente e indizível. 

Madre Teresa de Calcutá dou sua vida para servir os leprosos na Índia. Um dia um certo senhor apresentou-se a ela e disse: “Eu jamais daria banho em um leproso; nem que me dessem um milhão de dólares.” Ela respondeu: “nem eu o faria por um um milhão de dólares. Tudo que faço é por amor e amor não tem preço.”

Sua fé é coerente?

SER CRISTÃO

SER CRISTÃO

Jesus afirmou em Mateus 5.14,17: “Vós sois o sal da terra…vós sois a luz do mundo.”

Cristãos e não-cristãos são marcados especificamente pelas diferenças. Suas crenças, estilo de vida, a visão do mundo, das pessoas, dos padrões sociais, os pensamentos, os desejos, os interesses, os conceitos de Deus, as questões do presente e do futuro, são extremamente diferentes e irreconciliáveis.

Os cristãos crêem claramente em Jesus como o Senhor e Salvador. Eles não colocam outra pessoa como mediador entre Deus e o homem, conforme Atos 4.12; é só Jesus! Ele é Deus que se tornou homem, viveu uma vida sem pecado, foi a cruz e pagou o preço pelo pecado, foi sepultado, ao terceiro dia ressuscitou dentre mortos, subiu aos céus e voltará. 

Os cristãos também tem a Bíblia como sua autoridade. Eles a lêem , a estudam, a memorizam, a pregam, a ensinam e a praticam. Os cristãos não abandonam suas convicções nas verdades da Bíblia por causa da relevância do homem, da mudança cultural ou da”evolução social”.
Os cristãos crêem no arrependimento dos pecados, porque entendem que são pecadores perante de Deus e reconhecem que nada pode purificá-los senão o próprio Deus. E Ele o faz a todos os que se achegam a Ele, nos méritos de Jesus.

Os cristãos estão conscientes de que não são melhores que ninguém. Eles são mendigos que acharam o pão e querem levar a outros mendigos para que tenham sua fome espiritual saciada. Eles reconhecem que por terem sidos alcançados por Jesus, sentem a responsabilidade de dizer e proclamar a outros quem é Ele e o que Ele faz. 

Assim, ser cristão não significa pertencer a cristandade, antes é decidir viver a vida de Jesus e assumir sua diferença nesse mundo. Ser cristão, conforme o próprio Senhor Jesus, é ser “sal da terra” e “luz” do mundo.

Você é realmente um seguidor de Jesus? Você é um verdadeiro cristão?

ORANDO NO DESESPERO

ORANDO NO DESESPERO

Em Mateus 14.28-30 temos o episódio de Pedro sendo ordenado por Jesus a vir ao seu encontro andando sobrenaturalmente sob mar. E no versículo 30 temos a reação de Pedro que “…quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”

Pedro diante da tragédia e do desespero, faz uma pequena, mas poderosa oração: “…Senhor, salva-me!”. Nessa pequena oração aprendemos algumas verdades. 

A primeira verdade é que precisamos orar. Talvez Deus use um desespero para que você O busque e inicie uma profunda experiência espiritual com Ele. Pedro em seu desespero orou, e você pode também pode fazer o mesmo. 

A segunda verdade é que podemos orar de qualquer lugar e em qualquer situação. Pedro desesperado orou de dentro do mar, quase se afogando. Assim, você pode orar de onde estiver e como estiver. Ninguém necessariamente precisa de um lugar específico para orar e nem estar numa situação pacífica ou reflexiva para orar. 

A terceira verdade é que devemos orar diretamente a Jesus. Pedro não precisou pedir para Moisés ou um dos profetas para ajudá-lo. Em seu desespero ele foi direto a Jesus. E é para Ele que você deve orar. Sua oração deve ser direta a Ele. Ele é real, presente e proverá a você a solução sem nenhum intermediário. 

Nós não precisamos da mesma experiência de Pedro para orar, mas precisamos fazer da oração uma prioridade em nossas vidas. Devemos orar sempre; orar sem cessar. Devemos orar a cada instante e por qualquer coisa que nossa alma necessite ou que esteja afligida. 

Precisamos orar. Spurgeon afirmou: “A verdade é que se temos um coração para orar, Deus tem um ouvido para ouvir e uma mão para agir.”Pedro foi salvo de seu desespero naquela noite porque ao ver sua extrema necessidade e incapacidade, ele orou humildemente dizendo: “Senhor, salva-me!”, e Jesus o ouviu. E assim será com você, quando no meio de seu desespero e desesperança também orar a Jesus.

Nada mudará até que você ore!

ACHEGUE-SE A DEUS

ACHEGUE-SE A DEUS

O apóstolo João escreveu em 1 João 4.13: “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito.”

A Bíblia ensina que o Santo Deus se aproxima do pecador. Ele se achega, se expõe, toca, abraça, cuida e demonstra misericórdia e amor. Deus vem até nós em Jesus que por meio de Sua obra na cruz pagou o preço do pecado e agora convida a todos que se arrependam. O arrependimento propicia assim a vida íntima e relacional com Deus.

A intimidade com Deus se torna grandiosa de forma que aqueles que se arrependeram não tem um Deus distante, mas Deus DENTRO de si por meio do Espírito Santo. E é sobre isso que João ensina nesse texto. 

O Espírito Santo é a pessoa de Deus dentro daqueles que creram. E é pelo Espírito Santo que conhecemos a Deus e “permanecemos nEle”. 

Deus somente está distante daqueles que insistem em viver suas próprias vidas em desobediência a Ele. E o arrependimento é a única forma de aproximação e intimidade com Deus. E isso está acessível hoje e agora para quem quiser.

É você quem decide a distância de Deus. Você vai mantê-lo fora ou dentro de sua vida? Achegue-se a Ele hoje. Arrependa-se de seus pecados e experimente um relacionamento pessoal e íntimo com Ele. 

Deus está sempre pronto para um relacionamento com você. E Ele espera que você vá a Ele. Assim, achegue-se a Ele, hoje e agora.

O QUE DEUS EXIGE DE NÓS?

O QUE DEUS EXIGE DE NÓS?

Em Miquéias 6.8 lemos: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR exige de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.”
Todos aqueles que realmente amam e servem a Deus, se preocupam em fazer o que Lhe agrada. E esse é um texto claro e amplo que nos apresenta o que Deus quer, anseia, deseja e exige que realmente façamos. 

O texto em primeiro lugar aponta que devemos praticar a justiça. Deus quer que ajamos de forma justa para com as pessoas, porque segundo Salmo 11.7 “…o Senhor é justo e ama a justiça…”

‭‭Ao definir o justo, Salomão afirma em Provérbios 20.7: “O homem justo leva uma vida íntegra…” Assim, o justo é aquele que não mente, não se aproveita, não rouba, nao tira vantagem, não engana, não prejudica, não tem segundas intenções e nem se favorece do outro. Aquele que pratica a justiça trata o semelhante da forma como deseja ser tratado. E essa é a primeira exigência de Deus a todos nós: que pratiquemos a justiça. 

A segunda prática do texto é que “ames a misericórdia.” 

Misericórdia, amor e bondade são atributos do Senhor. O Salmos 145.8 afirma: “O Senhor é misericordioso e compassivo, paciente e transbordante de amor.” Deus espera que todos os que Lhe pertecem sejam como Ele: amem e pratiquem a misericórdia.

Pessoas misericordiosas são como Deus: elas sentem a dor e a miséria do outro e cria oportunidades para fazer o bem com alegria. Elas são capazes de ir além; elas ajudam, apoiam a todos que necessitam, mas elas vão ainda mais além, elas amam e cuidam de seus inimigos. Sobre essas pessoas caem constantemente as bênçãos do Senhor como diz Provérbios 12.2: “O homem bom obtém o favor do Senhor…” 

A terceira e última prática do texto que Deus exige de todos nós é andar humildemente para com Ele. 
Deus é Deus. Ele não é como nenhum de nós. Ele deve ser adorado, honrado, glorificado e servido. O Criador não é igual a criatura; Ele é inigualável. Viemos dEle, e por Ele devemos viver. Um dia nos encontraremos com para prestarmos contas dessa vida que Ele nos deu. 
E enquanto aqui vivermos devemos andar humildemente diante de Sua presença. Paremos de discutir com Ele; paremos de confronta-Lo; paremos de ordenar e decretar a Ele; paremos de ser arrogantes com nossas palavras e posturas.

Sejamos humildes em Sua presença quando nos sentimos fortes, alegres, com saúde ou desfrutando a vida. Sejamos humildes quando também estamos em dor, doentes, tristes, sem respostas ou desanimados. Sejamos humildes sempre para com Ele em todo o tempo. Nossa humildade para com Ele nos fará seguros, tranquilos e felizes e acima parecidos com Jesus.

E por fim, peçamos que Deus nos dê Sua graça para vivermos todas essas exigências. 

DEBAIXO DE PROVA

DEBAIXO DE PROVA

Em Gênesis 22.1 ouvimos algo diferente, estranho e incomum. Diz o texto: “Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: “Abraão!” Ele respondeu: “Eis-me aqui”. Então disse Deus: ‘Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei”.

O texto diz que “Deus pôs Abraão à prova”. A prova era entregar o seu filho Isaque. Aquele que ele mesmo recebeu como promessa de Deus e que veio de forma toda miraculosa. Talvez a pergunta que não quer calar é: Por que Deus fez isso? Abraão não se tornara um homem obediente e fiel a Ele? Por que uma “prova” desse tamanho?

É preciso em primeiro lugar entender o termo “prova” de Gênesis 22.1. A palavra traz consigo a ideia de “provar a qualidade de algo por meio de um teste”. Deus estava provando a qualidade, validade e autenticidade da fé de Abraão.
Deus tendo o conhecimento sobre tudo e todos, conhecia muito bem o coração de Abraão. Na verdade, Ele sabia muito mais sobre o coração de Abraão do que ele mesmo. Deus não estava curioso em saber como Abraão reagiria. Deus estava atrás de algo maior nessa situação toda.

Entregar o filho amado, querido e desejado; o presente de Deus tão esperado, era sem dúvida um grande teste. Essa atitude envolveria grande fé, confiança e dependência total de Deus. Seria uma oportunidade indizível para que seu filho, sua família, seus amigos e seus servos vissem uma fé centrada em Deus. O próprio Abraão nem imaginava  que um dia esse episódio seria registrado e nos inspiraria de alguma forma.

O cerne da questão é: Abraão amava mais o presente de Deus ou próprio Deus? Esse era o teste. Deus era o número um de sua vida, ou Suas bençãos? Abraão precisaria responder.

E hoje, Deus faz a mesma pergunta para todos nós. E ela é tão difícil como o foi para Abraão. Deus quer que eu responda: Estou apegado mais as bençãos do que ao Abençoador? Reconheço mesmo que Deus é o centro de minha vida e tudo ao redor é periférico? Foco mais nos presente de Deus do que nEle próprio?

Essas perguntas precisam ser respondidas com calma; sem pressa. Quem adora, valoriza. Quando adoramos afirmamos o valor. E nossas palavras, atos e o uso tempo revelam na verdade o que adoramos em nossas vidas.
Abraão tinha que responder: “Valorizo mais meu filho do que Aquele que o deu?” Para responder essa pergunta Abraão tinha que seguir no caminho da obediência, ainda que não entendesse, porque a fé sempre é a obediência a Deus em ação.

Debaixo de provas, nunca esqueça que há sempre algo para “sacrificar” por Deus. Há sempre um preço.

Pense nisso!

ESTABELECENDO PRIORIDADES

 ESTABELECENDO PRIORIDADES

 Charles Swidoll afirmou: “A vida é como uma moeda; você pode gasta-la como quiser, mas você poderá apenas gasta-la uma única vez.” Suas escolhas nessa vida estabelecem quem você é e será. Se você escolher viver de forma errada, você gastará sua vida e não terá como voltar atrás.

Nessa vida não temos muitas possibilidades. Mas Jesus deixou o norte em como podemos focar nossas prioridades. Ele afirmou em Mateus 6.33: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.” No contexto dessa passagem, Jesus está combatendo a preocupação e a ansiedade desnecessária com comida, bebida e roupa. Quem se preocupa com essas coisas da vida e faz delas a prioridade, desfoca a vida. Jesus diz que a prioridade da vida deve ser outra: “Buscar o reino de Deus e Sua justiça.” Jesus quer que cada um de nós estabeleçamos nossas prioridades a partir dos interesses de Deus. 

Se vamos focar na prioridade das prioridades, ou seja, “o reino de Deus e Sua justiça”, isso implica que tudo na vida deve girar em torno disso: nossos relacionamentos, casamento, família, uso do dinheiro, estudos, desenvolvimento profissional, trabalho, entretenimento, viagens, uso do tempo, compras, vendas, decisões, escolhas etc. 
Viver centrado no reino de Deus significa que voluntariamente tudo na vida precisa permanecer entregue, focado e sob o controle soberano do Senhor. E foi nessa linha que o apóstolo Paulo viveu. Ele diz em Atos 20.24: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” É o mesmo Paulo que também ensina em Colossenses 3.1-2: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.”

Se você dará prioridade para Deus, desde já tem que aprender a não segurar ou controlar nada. É preciso soltar tudo nas mãos do Senhor. Ele tem que ser sua única segurança e prioridade. Nada pode lhe escravizar ou prender: por exemplo, pessoas, posses, oportunidades, dinheiro, desejos ou interesses. Tudo precisa estar rendido a Ele. Se você não estiver pronto a entregar suas prioridades, Deus nunca será a sua prioridade maior.

A vida hoje lhe propõem centenas de possibilidades. Algumas delas são boas e outras ruins. Mas cabe a você decidir o que escolherá. O que você escolher determina o que realmente vem em primeiro lugar em sua vida. O desafio para você é sempre escolher por Deus e seus princípios. Quem assim o fizer estará seguro.

É muito certo o que alguém falou: “prioridade é fazer daquilo que vem em primeiro, o primeiro.”

QUANDO DEUS RESTAURA A VIDA

O Salmo 126 narra a alegria de Israel quando a nação voltou do cativeiro. A vida no cativeiro babilônico foi marcado por muita desesperança, tristeza e dor. Mas Deus, “restaurou” Israel na terra novamente, e o povo ficou “como quem sonha” (vs1). O povo muito se alegrou (vs 2) e percebeu que o Senhor havia feito algo tremendo e grande para com a nação (vs3). E agora, ao voltar para terra, eles pedem ao Senhor que a abençoe (vs 4) e lhes dê força enquanto trabalham, ainda que chorando, na expectativa de ver o fruto abundante (vs 5-6). O salmista sabe que se Deus não os abençoar, eles não irão adiante. Especificamente no versículo 4 ele diz: “Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Negueve.”
O termo “Negueve”, significa “sul”. Em outras traducões é também traduzido como “deserto”. “Negueve” é uma região árida localizada ao Sul de Israel. O solo dessa região, devido ao calor, forma um camada de pó bem fina. No fim de Setembro e no início de outubro começam as primeiras chuvas nessa região. E no alto das montanhas do “Negueve” a chuva rapidamente é absorvida pela terra. A camada fina de pó solidifica e forma uma crosta. E à medida que as águas descem montanha abaixo, elas se avolumam e jorram torrencialmente cada vez mais até se tornar um rio. Essa torrente de água é aguardada esperançosamente pelos agricultores, porque essas águas vindo do “Negueve” dá as condições de plantio e garante a próxima safra.

Assim, como as torrentes providenciavam a irrigação necessária para um solo árido, assim também o salmista deseja ser suprido em sua aridez espiritual pelas bênçãos abundantes do Senhor.

É preciso que você deixe Deus restaurar sua vida. Israel via a saída do cativeiro babilônico como um milagre extraordinário de Deus. Eles esperaram até que um dia Ele os libertou como prometera. Assim, independente de como está sua vida hoje, o que fará a diferença é se o Senhor está nela ou não. Quem está com o Senhor tem esperança de mudanças e restauração.
O Salmo 39.7 afirma: “E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança.” E o Salmo 62.5 completa: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança.”

Quando Jesus entra em uma vida, Ele chega e restaura toda a aridez espiritual. Ele traz consigo todo o suprimento espiritual de que a alma precisa. E assim, Ele cumpre fielmente a Sua promessa dada em João 7.38: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão (jorrarão) rios de água viva”.

Tudo é diferente. Tudo é maravilhoso. Tudo é inexplicável. Tudo é esperançoso e tudo faz sentido quando Deus entra e restaura uma vida. Os lugares secos da alma são inundados das bênçãos de Deus. E a vida viceja, floresce e expressa toda a razão pela qual foi criada.

Por isso, peça hoje que Deus restaure sua vida!

RESOLVENDO OS CONFLITOS

RESOLVENDO OS CONFLITOS

Os conflitos com pessoas nesse mundo pecador é basicamente inevitável. Mas o ponto central não são os conflitos, mas como resolvê-los. Jesus ensinou em Mateus 5.23-24: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, fazê a tua oferta.”

 O principal mandamento ensinado pelo Senhor Jesus em Mateus 22.36-40 há a implicação em amar a Deus de todo o coração, alma, mente e força, e amar ao próximo na mesma intensidade como se ama a si mesmo. Somos ordenados a amar tanto a Deus como as pessoas. Deus deixa claro em Sua Palavra que ninguém realmente pode amá-Lo enquanto não demonstrar amor pelo o outro. O apóstolo João afirmou em 1 João 4.20,21: “Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.

Na questão dos conflitos, podemos ser causadores pelo simples fato de machucar as pessoas com as palavras, infringindo o princípio de Efésios 4.29 que diz: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem.” Ou ainda, podemos até alimentar um conflito pela insistência no egoísmo, infringido o princípio de Filipenses 2.3,4 que diz: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.”

Viver relacionamentos conflituosos e insistir em não reconciliar é uma demonstração clara da ausência do amor, tanto a Deus como ao próximo. Conflitos não resolvidos destrói a unidade do relacionamento. E Jesus deixa claro que ninguém poderá prestar um culto verdadeiro a Ele, ou manter uma unidade espiritual com Ele se houver conflitos não resolvidos, seja com o cônjuge, irmãos, vizinhos, colegas de trabalho etc. Jesus diz que é preciso parar tudo e ir em busca da reconciliação.

Conflitos só serão resolvidos quando houver um coração disposto e humilde a pedir perdão e perdoar. Perdoar não é uma questão de sentimento, mas é uma disposição de vontade. Os que pedem perdão e perdoam, obedecem e honram a Deus.

Conflitos não resolvidos servem apenas para aumentar o ressentimento, alimentar o ódio e pior, apodrecer a alma. Por isso, pare hoje de centrar em si. Pare de alimentar qualquer sentimento de auto comiseracão e foque na outra pessoa. Seja humilde! Procure-a. Pare de discutir, argumentar e pagar o mal com o mal. Peça a Deus para que Ele lhe mostre onde você está errado e alimentado o conflito. E onde você errou, peça perdão ao Senhor e vá hoje resolver o conflito. Seja humilde, honesto, bondoso e compassivo com a pessoa.

Faça tudo o que for possível para reconstituir e reconstruir o relacionamento.

 

O PERFIL DO EGOÍSTA

O PERFIL DO EGOÍSTA

O egoísmo está em alta. A visão bíblica não é promissora para os nossos dias. Paulo afirmou em 2 Timóteo 3.1,2:“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão EGOÍSTAS…”

O mundo está cheio de egoístas. Eles se proliferam a partir do lar e estão pulverizados no trabalho, nas escolas, nos três poderes do governo, dentro das igrejas e em qualquer ramo da sociedade.

O egoísta é alguém que exagera e foca tanto em si que pretere o outro. Ele coloca seus interesses, opiniões, desejos e necessidades em primeiro lugar. O egoísta anseia ser o centro de tudo, acreditando ser mais importante do que os demais.

Pessoas egoístas aumentam as tragédias no mundo. Não há casamento, família, empresa, relacionamentos, governo, ou qualquer outro ramo da sociedade organizada que subsista quando o “eu” torna-se o centro.

E ninguém está imune ao egoísmo. Uma rápida olhada em exemplos bíblicos mostra a dimensão do problema. Por exemplo, Caim matou a sangue frio seu irmão Abel, por egoísmo. Nabal recusou alimentar a Davi, por egoísmo. Hamã buscou matar Mordecai e todos os judeus, por egoísmo. Tiago e João buscaram a alta posição no suposto reino de Jesus, por egoísmo. O sacerdote e o levita fugiram quando viram um homem ferido, por egoísmo. A lista é grande na Bíblia.

O egoísta é um sujeito que busca seu próprio interesse. Quer ser o primeiro; deseja ser servido; irrita-se e ofende-se com facilidade; é briguento e rancoroso; quer seus direitos; quer manter-se no controle de tudo; quer desfrutar do prazer sem trabalho; ama ser reconhecido; esconde-se na comiseração, como que dizendo: “tenham dó de mim” E se tudo der errado, e não for de seu jeito, ele pode até se matar.

Pessoas egoístas precisam urgentemente arrepender-se e confessar seu pecado de egoísmo diante do Senhor. Elas precisam também desenvolver humildade genuína. Humildade despretensiosa restaura e faz crescer os relacionamentos. Ser humilde implica em ter uma verdadeira perspectiva sobre si mesmo em relação a Deus. Paulo afirmou em Romanos 12.3: ” Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter…”

A luta contra o pecado de egoísmo também requer uma disposição para amar e servir as pessoas. E precisa ser feito no padrão de compaixão e ternura que Jesus estabeleceu. O certo é que o egoísmo e o amor são totalmente opostos. Quem ama foca no outro e o serve, de forma que amor em serviço é o que combate o egoísmo.

É preciso lembrar que quando você insiste num comportamento egoísta, Deus se colocará contra você, porque Ele deseja que sejamos humildes e amemos as pessoas. E quando você insiste em seu egoísmo, você estará alimentando sempre discórdia e desarmonia com Deus e com outros.

Assim sendo, é preciso meditar nas palavras de George Macdonald, que diz: “Uma coisa está bem clara para mim: não há nada que destrua mais a natureza espiritual do que quando se respeita o egoísmo.”

Trate com seriedade o egoísmo.

PROTEJA SEU CORAÇÃO

PROTEJA SEU CORAÇÃO

Salomão nos ensina em Provérbios 4.23: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.

 O termo “coração” na Bíblia aponta para a pessoa por dentro: todos os seus desejos, vontades, intenções, motivos, interesses e pensamentos. O coração na Bíblia é onde se aloja e mora o verdadeiro “eu”; o âmago do ser.

“GUARDAR o coração” significa proteger e cuidar dele porque ele é altamente precioso e perigoso. Em Jeremias 17.9 o profeta alerta: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jesus diagnosticou o coração da seguinte maneira em Mateus 15.19,20: “Porque do coração é que procedem os maus intentos, homicídios, adultérios, imoralidades, roubos, falsos testemunhos, calúnias, blasfêmias. Essas coisas corrompem o indivíduo…”

A tendência natural do coração é desonrar, desobedecer e ofender a Deus. Todo ser humano tem uma responsabilidade direta com o Criador. Todos somos chamados a amar, exaltar, honrar, servir e glorificar a Deus. Essa é nossa função principal como seres humanos: a criatura adorando o Criador. Assim, proteger o coração significa primeiramente assumir uma postura de criatura ante o Criador. Significa honrar, demonstrar respeito, amor e reverência a Ele de todo o coração. Significa se importar com o que Ele importar. Significa focar nEle; viver para Ele.

O coração também tem uma tendência natural de prejudicar os outros. Vivamos num mundo onde as pessoas tem sido abusadas. Elas sofrem pelas palavras, ações e reações dos outros. Não são poucas as pessoas caluniadas, desprezadas e julgadas maldosamente por outros. Assim, pessoas tem sido roubadas de seus bens, direitos e interesses. Lares tem sido destruídos pelo adultério e tudo quanto é imoralidade sexual. Inocentes tem sido mortos pelas ruas de todo o mundo. Há muita gente egoísta pensando todos os dias em como destruir o outro. E tudo isso vem do coração. Ele é perigoso. O coração é capaz de destruir pessoas.

E outra constatação também triste, é que o coração tem a capacidade de destruir a nós mesmo. Nenhuma pessoa que decide viver a vida no pecado; distante de Deus; falando e fazendo coisas contra Ele, e prejudicando o próximo, terá uma vida tranquila, segura e estabilizada. Quando o que é mal dentro de nós vem à tona, inicia-se uma catástrofe pessoal. E não são poucos os que vivem culpados, deprimidos e atormentados por se deixar levar pelo próprio coração.

A verdade é que ninguém por si mesmo poderá proteger seu coração sem a ajuda e a graça de Deus. A realidade do coração humano extrapola qualquer ajuda do próprio ser humano. É preciso uma intervenção divina. É preciso vir a Jesus e recebê-Lo como Senhor, Salvador para que Ele se torne o capitão e líder da vida. E quando isso for feito, se cumprirá a promessa de Ezequiel 36.26: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo…”

O que você fará com seu coração?