Provérbios 5.21 ensina: “Porque os caminhos do homem estão diante dos olhos do Senhor, e ele considera todas as suas veredas.” A verdade do texto é que o Senhor está observando tudo sobre todos. Cada pensamento, palavra e ação estão expostos aos olhos dAquele que conhece tudo.

Saber que Deus sabe tudo deveria ser motivo suficiente para gerar em nossos corações um temor reverente a Ele, procurando ordenar e organizar nossas vidas para agradá-lo e honrá-Lo, tanto de forma particular como pública.

A ignorância sobre quem o Senhor é, leva as pessoas a viverem pecaminosamente, despreocupadas e centradas em si. Mas Ele vê tudo, conhece tudo e responsabiliza todos por seus desejos, pensamentos, ações e reações.

Nada está oculto aos olhos do Senhor. A escuridão para Ele é como o meio-dia. Ele enche o céu e a terra; Ele discerne os próprios pensamentos e intenções do coração; Ele sabe e considera tudo. Ele odeia e julga os pecados; onde alguém poderia se esconder dEle?

Sabendo dessas verdades sobre Deus, você tem ignorado a Ele? Você tem vivido como se Ele não existisse? Tudo o que você está fazendo agrada a Deus, ou você está tentando se enganar escondendo-se dEle? Ao agir assim, você se autoengana e fecha todas as excelentes oportunidades para sua vida.

Lembre-se que Deus é o Senhor e Juiz soberano no céu e na terra. Você não pode se esconder ou escapar de Sua visão penetrante e nem evitar as consequências dos seus pecados. Ele sempre dará bênçãos aos puros e fiéis, mas trará julgamento doloroso a todos os imundos e tolos.

Por isso, endireite hoje os seus caminhos, pois ninguém pode esconder-se do Senhor.

No tempo em que o rei Asa reinava sobre Judá, eis que lhe sobreveio um grande problema. 2 Crônicas 14.9 relata assim: “Zerá, o etíope, saiu contra eles com um exército de um milhão de homens e trezentos carros de guerra…” O que Asa fez diante de seu grande problema? 2 Crônicas 14.11 diz que “Asa clamou ao Senhor, seu Deus, e disse: — Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco. Ajuda-nos, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus; que não prevaleça contra ti o homem.” Em 2 Crônicas 4.12 afirma que: “O Senhor derrotou os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram.”

Como Asa, você também terá problemas. Por vezes eles serão tão grandes, impossíveis e intransponíveis. Diante deles você se sentirá pequeno, fraco, desanimado e confuso. O que fazer?

A resposta de Asa ao seu grande problema, também precisa ser a sua: orar e confiar no Senhor! Na verdade, os seus grandes problemas chegam para que você veja sua debilidade e fraqueza; para que você jamais confie em você ou nos outros, mas que você se achegue ao Senhor, como nunca, para que Ele seja glorificado, manifestando Seu grande poder ante o grande problema.

Qual é hoje o seu grande problema? Quebrante-se diante do Senhor e clame a Ele por um milagre. Peça para que Ele aja em seu favor.

Quando um grande problema chegar em sua vida, olhe somente para o Senhor, pois grande mesmo é somente Ele, e tudo a partir da perspectiva dEle é muito pequeno ou até mesmo inexistente.

O apóstolo João afirmou em 1 João 4.2: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.”

O tema que João desenvolve são os “falsos profetas”. Ele ensinou no versículo 1 sobre a necessidade de não crer neles e prová-los. João afirma: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.”

João vai adiante. Ele não só quer que saibamos como reconhecer os “falsos profetas” e seus ensinos mentirosos, mas ele quer que tenhamos discernimento quanto à verdade.

João revela no texto, a senha para se conhecer a verdade. A senha é o conteúdo sobre Jesus de Nazaré como o Messias, o Salvador; Aquele que sendo Deus, tornou-se um homem e viveu entre nós.

Há vários títulos para o Espírito Santo no Novo Testamento. Mas um deles é o “Espírito da Verdade”. Em João 14.17 e 16.13, Jesus mesmo prometeu que, depois da ressurreição, o Espírito Santo guiaria os discípulos “em toda verdade”.

Assim, se você conhece a Jesus como seu Senhor e Salvador, o Espírito Santo o guia e o capacita a compreender a verdade, pois Ele sempre lhe conduzirá através da Palavra Deus — que Ele mesmo a inspirou — para que você tenha o conhecimento de quem o Senhor Jesus é e o que Ele fez.

A senha para você conhecer a verdade é sempre sobre o conteúdo correto de ensino sobre a pessoa do Senhor Jesus.

Portanto, se você está abraçando outro ensino, esteja certo que esse ensino não vem do Espírito de Deus, e tristemente você ainda continua sendo enganado por “falsos profetas”.

O Salmo 139.1,2 afirma: “SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos.”

O Senhor conhece tudo sobre todos. O fato dEle conhecer tudo inclui também a verdade de que Ele vê tudo. Nada passa despercebido aos Seus olhos. Ele está ciente das motivações, intenções, propósitos e interesses de cada pessoa.

Um exemplo bíblico é Jacó. Após ter sofrido muito e ser enganado várias vezes por seu sogro Labão, Jacó, em meio ao seu sofrimento, ouve a voz de Deus e volta para sua terra. Seu sogro o encontra, e na conversa entre ambos, Jacó diz a Labão, conforme registrado em Gênesis 31.42: “…Deus viu o meu sofrimento e o trabalho das minhas mãos…” Jacó estava convicto que em meio às injustiças sofridas, Deus graciosamente fazia-se presente para com ele, vendo todo o mal que sofria, mas, ao mesmo tempo, cuidando dele, de sua família, reputação e abençoando-o em tudo.

O Deus que conhecia e via o sofrimento, humilhação e desprezo de Jacó, é o mesmo que também sabe e vê tudo sobre sua vida. Deus conhece tudo o que está sendo feito contra você, como também marca o tempo certo para agir em seu favor.

O poderoso Deus, Criador dos céus e da terra, que habita em luz na qual ninguém pode se aproximar, que conhece e vê tudo, é o mesmo que conhece e vê toda a sua dor, sofrimento, injustiça e desprezo.

A sua segurança é o resultado de continuar crendo que o Senhor conhece tudo e age sempre em seu favor. Assim, na certeza de que tudo está sob o conhecimento dEle, tenha calma, confie, espere e descanse somente nEle.

O Salmo 46.1 afirma: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.”

“Deus é o nosso refúgio”. Essa declaração é simples, mas poderosa. Ela nos tira de qualquer insegurança ou desesperança que estejamos vivendo, para centrar nossas expectativas e fé somente em Deus.

Deus, como refúgio, significa que nEle há a única segurança; NEle há o verdadeiro descanso; NEle há o lugar onde se pode abrigar diante de qualquer tempestade da vida.

Em situações quando as lutas e as dores parecem não ter mais fim; quando parece que nunca mais haverá momentos de folga, calma e paz; quando os inimigos se multiplicam; são nesses períodos que mais precisamos nos refugiar no Senhor.

O certo é que nos sentimos bem e seguros quando a vida está tranquila e sossegada.

Comumente nos momentos bons da vida, sentimos como se fôssemos o centro de tudo.

Na vida tranquila, você se convence de que pessoas e coisas temporais podem lhe fornecer descanso e proteção, enquanto elas somente ajudam a distrair e disfarçar os seus verdadeiros problemas.

Lembre-se que sua tendência natural nunca é refugiar-se no Senhor. Na verdade, quando os problemas chegam, você é tendente a correr para você mesmo, sua família, amigos, profissionais, trabalho, entretenimento ou qualquer outra coisa. Mas só no Senhor é que você estará realmente protegido. Só nEle você encontra abrigo e proteção contra os perigos e medos da vida. O Salmo 124.8 declara: “O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra.”

Assim, o verdadeiro refúgio dos perigos, das pressões e das adversidades da vida, só pode ser encontrado no Senhor.

Jesus afirmou em Joāo 14.2: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. Pois vou preparar um lugar para vocês.”

Paulo tinha tanta convicção das moradas eternas, que antes de sua morte declarou em 2 Timóteo 4.7-8: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia…”

O céu é o lugar das moradas eternas de Deus. As pessoas que irão para o céu não estarão lá por serem “justas”, “religiosas” ou “boas”, pois o céu, segundo a Bíblia, é um presente e nunca uma conquista. Apenas os convictos e arrependidos de seus pecados e que colocaram fé na pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo, estarão lá, pois Jesus mesmo afirmou em João 3.36: “Quem crê no Filho tem a vida eterna…”

No dia 19 de Maio de 2023, após uma severa luta contra o câncer, morreu, aos 72 anos, o influente pastor, pregador, apologista e escritor, Timothy Keller. De acordo com seu filho Michael, nos últimos dias, Keller expressou várias vezes em suas orações o desejo de voltar para casa e estar com Jesus. Numa de suas falas, Keller disse, “Sou grato pelo tempo que Deus me deu, mas estou pronto para ver Jesus. Mal posso esperar para ver Jesus. Leve-me para casa.”

Assim, você tem a mesma convicção e certeza de Paulo e de Keller, que verá a Jesus; que estará nas moradas eternas após sua morte?

Lembre-se sempre do que Jesus declarou em Marcos 8.36: “De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

Segundo a Bíblia, o padrão de Deus é uma vida santa. Levítico 19.2 afirma: “…Sejam santos, porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo.” Mas ninguém é capaz de alcançar a santidade. O Salmo 143.2 declara: “…porque à tua vista (de Deus) não há justo nenhum vivente.” Assim, somos todos pecadores diante do Senhor. Romanos 3.23 diz: “todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Devido à realidade do pecado, nenhum ser humano pode purificar-se dele. Provérbios 20.9 afirma: “Quem pode dizer: Purifiquei o meu coração; estou limpo do meu pecado?”

Assim, Deus espera que todos admitam que estão desqualificados para alcançar o Seu padrão: “ser santo”. Ele também espera que todos reconheçam a sua condição de pecadores condenados eternamente, dispondo-se a crer na solução que Ele mesmo deu, o Seu Filho, o Senhor Jesus, pois Atos 4.12 declara: “E não há salvação em nenhum outro, porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”

Todo aquele que arrepender-se e crer que o Senhor Jesus pagou o preço na cruz, morrendo pelos pecados e ressuscitando, será liberto do poder do pecado e receberá o perdão de Deus e a vida eterna. Jesus mesmo afirmou em João 5.24: “Em verdade, em verdade lhes digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.”

A libertação de seus pecados reconciliará você com Deus e lhe trará a verdadeira vida hoje e eternamente. Deus oferece, por Sua graça e misericórdia, perdão aos seus pecados. Ele espera que você se arrependa deles e creia somente na obra do Senhor Jesus Cristo na cruz por você.

Paulo afirma em Romanos 12.18: “Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todas as pessoas.” Ele ainda declarou em Romanos 14.19: “Assim, pois, sigamos as coisas que contribuem para a paz e também as que são para a edificação mútua.” Paulo declara nesses dois versículos a importância de viver em paz com as pessoas.

Viver em paz com outros é uma forma prática de demonstrar amor e perdoar. Os conflitos são inevitáveis, mas manter-se no egoísmo e no rancor, é uma insensata decisão. Pessoas amargas proliferam os conflitos e não os resolvem.

Ninguém conseguirá viver em paz com as pessoas, se não atender ao que o Senhor Jesus ensinou em Mateus 22.37-39: “…Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” E o segundo, semelhante a este, é: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.” A primeira afirmação parece fácil de ser cumprida, mas a efetividade de amar a Deus com tal intensidade está diretamente ligada à prática do amor para com os outros.

Assim, para viver em paz você precisa sair de si e focar no outro. É necessário que você ame e peça perdão. A reconciliação inclui abandonar o orgulho e pedir perdão. O perdão diz que você reconhece que pecou contra o ofendido. Pedir perdão é vital para se viver em paz e interfere positivamente no relacionamento.

Viva em paz com as pessoas! Reconcilie! Entre em contato e diga que precisa conversar; peça perdão e perdoe.

Lembre-se: a vida é muito curta para ser gasta com mágoas egoístas e tolos ressentimentos.

O apóstolo João escreveu em 2 João 1.4: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai.”

João nesse texto enfatiza sua alegria por encontrar queridos irmãos em Cristo, que estavam andando na verdade. A frase “…andam na verdade” era o simples e profundo ensino sobre quem o Senhor Jesus é e o que Ele fez. O termo verdade que o apóstolo João afirma no texto, é o mesmo que se encontra nos demais livros que ele escreveu (O Evangelho de João, 1 João, 3 João e Apocalipse).

Somos sempre definidos pelo que rejeitamos como também pelo que aceitamos. Há muita gente de “mente aberta” que estão apenas com “cabeças vazias”. É aconselhável manter uma “mente aberta” para muitas coisas; mas nunca sobre o que pode envenenar a alma. É necessário dizer “sim” a todas as coisas certas, mas é preciso também dizer “não” a tudo o que é falso, enganoso e contra o ensino da Palavra de Deus. Precisamos nos tornar hábeis em rejeitar o que deve ser rejeitado.

A unidade cristã não advém dos relacionamentos sociais, compatibilidade política ou a defesa sobre temas como moral e família, etc. Verdadeiros cristãos se unem em torno da verdade, e ela jamais deve ser negociada.

Defender a “verdade” não é ser arrogante, intolerante ou sem amor. Defender a verdade significa não transigir com o erro, com o falso, com o herético, ou com qualquer ensino que não tem suas bases definidas na Palavra Deus.

Cuidado! Se você não aceita, recebe, confia e vive a verdade de Deus, você pode se tornar uma presa fácil dos falsos profetas ou, pode no futuro se tornar um deles.

Por isso, ande na verdade!

Tiago 1.2-3 afirma: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.” A simples e poderosa verdade desse texto é que Deus tem um propósito em qualquer provação que passarmos.

Todas as vezes que encontramos verdades como essa na Bíblia, deveríamos primeiramente agradecer a Deus. Por quê? Porque mesmo diante de qualquer situação difícil, Ele tem propósitos e objetivos maiores e melhores em nossas vidas.

Comumente não gostamos de provações, mas jamais deveríamos nos enganar que seguir a Jesus inclui ausência de problemas, pois Ele mesmo diz em João 16.33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”

Nossa expectativa quanto aos reveses da vida precisa ser bem real para não nos enganarmos. Teremos dias difíceis, mas a forte esperança é que por meio das lutas o Senhor sempre estará conosco e nos ensinará grandes verdades.

Por isso, diante das provações, tenha sempre uma atitude de confiança no Senhor. Peça a Ele para lhe ajudar. Continue a ler, estudar e meditar na Palavra de Deus para que sua fé nEle se torne robusta e enriquecida. Jamais murmure, antes mantenha um coração grato, pois Ele lhe dará tudo o que você necessita para enfrentar seus dias difíceis.

Diante das provações, nunca perca a esperança no Senhor e descanse nEle, pois, no Seu tempo, Ele mesmo dará um fim a todas as suas lutas, colocará tudo no lugar e você alegremente O louvará.

Esperança é a resposta que a dor precisa. Esperança é a voz silenciosa que diz que algo precisa acontecer. Esperança é o combustível da alma.

Quando se perde a esperança, sente-se que o desespero ganha espaço, a alma entra em colapso e o mundo vira um caos. Por vezes fazer uma loucura torna-se a resposta direta à dor.

Assim, é preciso manter a chama da esperança viva. Quando a dor chega, a nossa tendência natural é primeiramente ancorar nossa esperança em pessoas, circunstâncias ou oportunidades, e por não sermos correspondidos, saímos frustrados.

O salmista afirmou no Salmo 62.5: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança.” Diante da dor, o salmista nos inspira a depositarmos nossa esperança em Deus. Ele afirma: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa…” Deus não abandona aqueles que O procuram. Ninguém que O busca, sairá frustrado.

No Salmo 9.18 somos também inspirados a lembrar que “…O necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente.”

Por isso, achegue-se mais a Deus; leve a Ele sua dor e sofrimento; pare de estabelecer suas próprias respostas e fontes de esperança; faça dEle, sua esperança e você terá nEle a esperança que procura.

Com humildade, simplicidade e objetividade, diga também: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança.”

Deixe Deus ser sua esperança na dor.

Quando Jesus iniciou o seu ministério; sua curta, objetiva e clara pregação em Mateus 4.17 foi: “…Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.”

Arrependimento na Bíblia é uma ordem; é uma chamada para mudança; é uma postura de abandono do pecado; de tudo o que desagrada e desonra a Deus. Arrependimento na Bíblia é uma profunda revolução espiritual para com Deus; é a mais poderosa mudança no coração que afeta toda a razão, intelecto e emoções, produzindo uma mudança radical de propósito e postura de vida.

O verdadeiro arrependimento começa quando se deixa de lado o pecado; o caminho errado contra Deus e volta-se total e completamente para Ele com verdadeira e profunda contrição.

O verdadeiro arrependimento começa quando a pessoa transpõe o autoengano; quando se é dominado pela real convicção do pecado; quando se renuncia definitivamente à vida de pecado e tudo o que desonra e ofende a Deus. Essa foi a postura do filho pródigo em Lucas 15.18,20 quando disse: “Levantar-me-ei e irei ter com o meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti…E, levantando-se, foi para seu pai…”

O verdadeiro arrependimento começa quando se está disposto a restituir. O rico publicano Zaqueu, mudou de vida ao dizer a Jesus em Lucas 19.8: “…Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.”

O verdadeiro arrependimento começa quando se discerne a perversidade, a insensatez, a culpa, mas também deseja o perdão, o abandono do pecado e por viver de uma forma que agrada a Deus. Essa foi a postura do publicano em Lucas 18.13 que disse: “Deus, sê propício a mim, pecador!”

As palavras em Isaías 55.7 são de confronto, consolo e esperança aos que passaram pelo verdadeiro arrependimento: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.”

Assim, houve em sua vida o verdadeiro arrependimento para com Deus?

Em Atos 4, Pedro e João passaram por uma grande crise. Eles foram presos por proclamar Jesus ao povo. Nos versículos 29-31, após serem soltos, eles se reuniram com os demais irmãos e oraram dizendo: “Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente. Estende a tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus.”

Como Pedro e João puderam responder em louvor a Deus no meio de uma crise tão severa? Como eles conseguiram reagir assim?

Em primeiro lugar, porque as convicções que Pedro e João tinham sobre Jesus eram reais e práticas. A resposta a uma crise é em grande parte determinada por aquilo que é o fundamento da fé. Quando sua fé está alicerçada em Cristo, você enfrentará qualquer crise.

Em segundo lugar, Pedro e João criam que diante da crise, eles não poderiam deixar de fazer o que tinha quer ser feito, por isso oraram: “..capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente.” Quando sua fé está plenamente em Cristo, você não permite que sua vida pare devido à crise; você prossegue fazendo o que precisa ser feito.

E por último, Pedro e João criam também que a manifestação do poder de Deus era mais importante do que o conforto deles, por isso oraram dizendo: “…Estende a tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus”. Quando sua fé está em Cristo, você sempre desejará que Deus seja glorificado mais do que a busca de conforto próprio.

As crises chegarão! Mantenha-se firme na fé, olhando para Jesus.

Todos nós temos necessidades e há diversos níveis delas. As necessidades de um, não são necessariamente, as necessidades de outro.

Jesus sabe muito bem o quanto são reais nossas necessidades. Ele sabe o quanto elas nos afligem e o quanto podemos ser dominados por elas. Mas Ele ordenou em Mateus 6.25: “Não andeis ansiosos pela vossa vida…”

No contexto, as necessidades abordadas por Jesus são as de ordem básicas: comida, bebida e roupas. Ele não só ordena que não nos preocupemos com elas, ou com qualquer outra suposta necessidade, mas nos apresenta uma prática e prioritária solução. Ele diz em Mateus 6.33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e Sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”

O que Jesus basicamente está dizendo é: Não se preocupe com suas supostas necessidades. Não foque nelas. Não se deixe consumir por elas. Elas são apenas meios e não fins. Foque no verdadeiro objetivo da vida: coloque o reino de Deus como prioridade. Faça do reino de Deus a prioridade das prioridades.

O perigo de focar prioritariamente em suas necessidades é que elas podem vir a se tornar um reino particular. A vida pode girar em torno delas. Mas Deus nunca prometeu cuidar de suas necessidades simplesmente para que você se sinta bem, confortável, viva tranquilo e sem nenhum problema. Suas necessidades são por Ele supridas simplesmente para que Seu reino avance.

Assim, coloque suas necessidades nas mãos do Senhor e permita que Ele as supra. Enquanto isso, dedique-se tão somente em buscar o Seu reino e fazer a Sua vontade, e “…todas as demais coisas serão acrescentadas.”

Jesus ordenou em Mateus 6.19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Jesus nesse texto nos adverte para não acumularmos tesouros nessa terra. Não que os tesouros sejam ruins, mas, porque eles não têm valor espiritual; valor diante de Deus. Na verdade, os tesouros da terra não acrescentam em nada quanto à eternidade.

Jesus também conclui que se pode apenas ter o tesouro — e o coração — em um só lugar. Não é possível colocar as energias da vida nos tesouros da terra e nos tesouros do céu ao mesmo tempo. Assim, não é tanto com a riqueza do discípulo que Jesus estava preocupado, mas com sua lealdade a Ele.

Na Bíblia, focar nas riquezas e na busca de bens materiais é sempre um grande prejuízo para a vida espiritual, isso porque os tesouros materiais são temporais, e ninguém pode levá-los consigo após a morte. Em contraste, os tesouros celestiais são duráveis e preciosos aos olhos de Deus.

Na prática, os tesouros dessa terra podem lhe fascinar e exercer uma forte influência destrutiva em sua vida. O segredo então é destruir seu poder, fazendo-os trabalhar para valores eternos. Isso se faz quando você vive de forma generosa, doando, sendo simples e mantendo-se contente.

A palavra de alerta é: cuidado, você pode perder os tesouros celestes. Você pode nunca chegar à vida eterna pelo simples fato de se deixar ser dominado e consumido pela cobiça e ganância; pelos tesouros dessa terra.

Assim, onde está o seu tesouro?

Jesus ordenou em Mateus 26.41: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.

Façamos o que façamos, seremos tentados. É preciso manter-se prevenido e bem equipado contra os ataques do diabo. Ele nunca dá uma dica de como será a sua abordagem.

Sendo assim, o Senhor Jesus nos ensina que somos espiritualmente vulneráveis; somos seres tentáveis. Em segundos podemos ceder à tentação, cair no pecado e nos afastarmos dEle.

Diante da tentação, também precisamos lutar com as armas certas. Segundo o Senhor Jesus, as armas são a vigilância espiritual e a oração. É preciso ser cauteloso e cuidadoso quanto ao perigo que o pecado traz. O coração pode ser facilmente iludido e seduzido por ele.

É preciso vigilância, mas é preciso também orar e pedir ao Senhor por Sua proteção. Em Mateus 6.13, o Senhor Jesus ensinou que devemos orar da seguinte maneira: “E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal”.

Por isso, vigie e ore! Vigie e ore para que você não se coloque em situações onde ficará vulnerável à tentação. Saiba muito bem quais são as suas áreas de fraquezas e mantenha-se longe de pessoas, circunstâncias e lugares onde você poderia ser facilmente tentado.

Vigie e ore para que você não seja tentado. Caso seja tentado, peça ao Senhor para que não caia no pecado, e se cair, volte-se imediatamente para Ele.

Enquanto você vigia e ora, lembre-se do ensino de 1 Coríntios 10.13: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”.

Assim sendo, vença as tentações com as armas certas: vigie e ore!

Talvez você esteja se perguntando: Deus ouve a minha oração? A Bíblia responde o seguinte:

O Salmo 4.3 afirma: “Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele.”

O Salmo 65.2 declara: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.”

Isaías 65.24 afirma: “E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.”

O Senhor Jesus advertiu em Mateus 7.7-8,11: “Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, a porta será aberta…Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem?”

O Senhor Jesus também declarou em João 14.13-14: “E tudo o que vocês pedirem em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei.”

O Senhor Jesus ensinou ainda em Mateus 21.22: “E tudo o que pedirem em oração, crendo, vocês receberão.” Sobre essa verdade, o pregador inglês Charles Spurgeon escreveu: “Se você acredita na oração, espere que Deus o ouça. Se você não espera, Ele não o ouvirá. Deus não o ouvirá, a menos que você creia que Ele o ouvirá; mas se você crer que Ele o ouvirá, Ele será tão bom a você quanto é sua fé nEle.”

Tiago 1.5 afirma: “Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida.”

Deus ouve a oração. Deus ouve a sua oração! Por isso, ore! EUS OUVE A ORAÇÃO

Talvez você esteja se perguntando: Deus ouve a minha oração? A Bíblia responde o seguinte:

O Salmo 4.3 afirma: “Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele.”

O Salmo 65.2 declara: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.”

Isaías 65.24 afirma: “E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.”

O Senhor Jesus advertiu em Mateus 7.7-8,11: “Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, a porta será aberta…Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem?”

O Senhor Jesus também declarou em João 14.13-14: “E tudo o que vocês pedirem em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei.”

O Senhor Jesus ensinou ainda em Mateus 21.22: “E tudo o que pedirem em oração, crendo, vocês receberão.” Sobre essa verdade, o pregador inglês Charles Spurgeon escreveu: “Se você acredita na oração, espere que Deus o ouça. Se você não espera, Ele não o ouvirá. Deus não o ouvirá, a menos que você creia que Ele o ouvirá; mas se você crer que Ele o ouvirá, Ele será tão bom a você quanto é sua fé nEle.”

Tiago 1.5 afirma: “Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida.”

Deus ouve a oração. Deus ouve a sua oração! Por isso, ore!

Gálatas 6.7, declara: “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois, aquilo que a pessoa semear, isso também colherá.”

Zombar de Deus significa desonrar, desrespeitar, ou ignorá-lo. Zombar de Deus é um pecado grave e é especialmente praticado por aqueles que negam Sua existência ou não O temem.

As práticas mais comuns de se zombar de Deus e desrespeitá-Lo e inclui provocação e desprezo através de insultos verbais que O expõem ao ridículo ou ao escárnio. Ao agir assim, o zombador demonstra sua rebelião, insanidade, impiedade, tolice e insensatez.

Deus jamais deixará impune aquele que O zomba. Segundo o texto de Gálatas 6.7, a verdade é: “…aquilo que a pessoa semear, isso também colherá.” Se alguém semear desrespeito contra Deus, receberá desrespeito dEle. Provérbios 3.34 declara: “Certamente, ele escarnece dos escarnecedores…”

2 Crônicas 32.17 descreve o atrevimento de rei da Assíria, Senaqueribe, o qual “…escreveu cartas, para blasfemar do Senhor, Deus de Israel, e para falar contra ele…” Por zombar de Deus, Deus mesmo destruiu seu grande exército, e mais, 2 Crônicas 32.21 afirma que “…seus próprios filhos…o mataram a espada.” Qual a lição aprendida? Deus pune severamente os que zombam dEle, pois “…de Deus não se zomba.”

A Bíblia sempre aponta um caminho abençoado e feliz para todos os que decidem viver uma vida nos parâmetros de Deus. Mas ela também aponta que grandes juízos, desastres e tragédias virão sobre todos os que decidem viver no pecado, em rebelião e zombaria contra Ele.

Assim, jamais se esqueça que “…de Deus não se zomba.”

Davi afirmou no Salmo 63.1: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.”

Davi escreveu o Salmo 63 quando estava no deserto de Judá, fugindo de seu filho Absalão, o qual usurpara o trono e queria matá-lo.

No meio de suas profundas dores, Davi buscou ansiosamente ao Senhor. Ele sentia a necessidade de colocar suas dores diante dEle. Em seu tempo no deserto, Davi também declarou que em suas fraquezas e incapacidades o Senhor era forte e poderoso. Em suas tristes circunstâncias, Davi usa seu deserto para centrar-se completamente no Senhor e não em si, nas pessoas ou circunstâncias. Enquanto vivia no seco deserto, Davi jamais permitiu que sua alma secasse.

Como Davi, em um determinado tempo de sua vida você também passará pelo deserto. Talvez você até esteja passando por um. Talvez seus dias estejam sendo duros, secos, muito difíceis e áridos.

Quando você estiver no deserto é preciso que você se lembre que não tem muito controle sobre ele, mas você jamais pode deixar que seu deserto dirija ou destrua sua alma. Você pode e deve controlar sua alma, não permitindo que ela seque. Você precisa usar seu deserto para refrigerar sua alma no Senhor.

Seu deserto deve se tornar um lugar de fervoroso aprendizado e encontro com Ele.

Use seu deserto para confessar ainda mais sua fé e fidelidade ao Senhor. Não permita que a secura do seu deserto seque sua alma, antes decida que seu deserto o leverá a um maior desejo por Deus e uma maior busca de comunhão com Ele.