O NOME DE JESUS

O NOME DE JESUS

O nome de uma criança é uma decisão muito importante dos pais. Mas José e Maria não tiveram que lutar com a decisão do nome de seu filho, isso porque Deus já havia escolhido o nome da criança. Em Mateus 1.21 o anjo disse a José: “Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.

Deus escolheu o nome perfeito para Seu Filho, “Jesus”, que significa na língua aramaica, “Jeová salva” Na verdade esse nome refletiria Sua missão e propósito na terra: “salvar o seu povo de seus pecados.” Deus vem a nós em Jesus para resolver o nosso principal e mais profundo problema: o pecado. É o pecado que nos separa de Deus e nos condena. Paulo afirmou em Romanos 3.23: “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.”

Se o nosso maior problema fosse a falta de educação, Deus nos teria enviado um professor para nos ensinar e nos tirar da ignorância. Não obstante ser Jesus um grande Mestre, Ele ensinou o cerne da verdade, mas o núcleo de sua missão não é encontrado em seus ensinamentos. Ele não veio para nos ensinar, Ele veio para nos salvar de nossos pecados.

Se o nosso maior problema fosse a falta de auto-estima, Deus teria nos enviado um incentivador, um palestrante motivacional ou um terapeuta. Jesus certamente trouxe alento e esperança as pessoas , mas a Sua missão não era para nos fazer sentir melhor sobre nós mesmos e como somos. Ele não veio para nos salvar de nós mesmos. Ele veio para nos salvar de nossos pecados.

Se o nossos maior problema fosse de natureza política – o governo – então Deus teria nos enviado um rei terreno para corrigir a situação política. Mas Jesus não estava interessado em um trono terreno. Seu trono é muito acima de todos os poderes terrestres. E sua maior obra não foi feito em um trono, mas na cruz da calvário, morrendo ali pelos nossos pecados.

Quando Deus deu o nome de “Jesus” para que assim fosse chamado, o objetivo é apontar que Ele seria o Salvador dos pecados. E foi na cruz, Sua maior obra. É ali que Ele leva os nossos pecados; paga o preço de morte para que a salvação pudesse ser propiciada.

O que todos precisamos não é de mais educação, bons salários, inspiração, bons governos etc. Tudo isso é muito bom, mas não é o mais importante. O que precisamos é de um Salvador de nossos pecados. E Ele já nos foi dado por Deus: Jesus. O que basta agora é crermos nEle e nos arrependermos de nossos pecados. Essa é a solene afirmação de Pedro em Atos 2.38: “…Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados…”

Pergunta: Você já foi a Jesus e pediu a Ele para que Ele perdoasse os seus pecados? Porque isso é o que Ele faz, e é isso o que realmente você precisa.

VER COM OUTROS OLHOS

VER COM OUTROS OLHOS

“Ver com outros olhos” é uma frase comumente usada que significa ver a vida com uma outra perspectiva; com um outro ponto de vista.

A Palavra de Deus nos ensina a ver a vida com olhos de Deus. Precisamos aprender a ver tudo na perspectiva de Deus. Deus mesmo diz em Isaías 55.8: “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor.”

Jesus nos ensina a ver a vida com outros olhos. Em João 4.31 os discípulos pedem para que Ele se alimente. No versículo 32 Ele responde: “…Tenho algo para comer que vocês não conhecem”. Os discípulos espantados perguntam no versículo 33:“…Será que alguém lhe trouxe comida? Mas no versículo 34 o próprio Jesus afirma: “…A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra.”

A comida é muito importante mas naquele exato momento não o era para Jesus. Ele acabara de ter uma conversa com a mulher samaritana. Jesus sabia que aquela conversa mudaria os rumos, não de sua vida, mas de toda sua cidade. Vidas e mais vidas seriam transformadas. Vidas transformadas era a perfeita vontade do Pai e naquele exato momento a comida material cedeu espaço a comida espiritual.

E é aqui que muitas vezes nos perdemos. Infelizmente não conseguimos ir além. Nossa perspectiva da vida é pequena demais. Vemos do mesmo jeito sempre; insistimos em ver como queremos ver, e assim, os episódios cotidianos, as lutas, as dores, as oportunidades e diversas circunstâncias são interpretadas apenas com a ótica humana. Somos lentos e míopes demais para ver Deus na nossa história de nossas vidas.

Nos perdemos porque não conseguimos ver que há algo maior, mais profundo, mais oportuno e mais transformador no meio das circunstâncias. E pior, nos tornamos mestres em reclamar. Achamos que pessoas e a própria vida tem sido “injusta”; deveríamos ter algo melhor; ser algo melhor; receber algo melhor; viver melhor. E esses, infelizmente, são sinais claros de uma profunda cegueira espiritual.

É preciso “ver a vida com outros olhos”. Há um Deus que rege a história, que rege a vida, que rege tudo. E ao pensar sobre isso, Davi diz o seguinte no Salmo 139.1-3: “Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos.”

 Por isso, não permita que as circunstâncias da vida lhe engolfe e lhe deixe amargo. Pare de jogar a culpa de sua vida nas pessoas e nas circunstâncias. Ore e peça discernimento a Deus sobre a situação. Peça que Ele que abra seus olhos. Procure entender qual o propósito dEle nesse exato momento de sua vida.

A afirmação de A. Simpson deve nos inspirar: “Temos que aprender a viver do lado celeste e olhar para as coisas de cima. Devemos ver todas as coisas como Deus as vê…”

Ver com os outros olhos é ver as coisas como Deus as vê.

DEUS É BOM!

DEUS É BOM!

Em Naum 1.7 o profeta afirma: “O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.”

 Ao dizer que “Deus é bom”, a Bíblia afirma que Sua natureza e ações são boas. A bondade de Deus não se expressa necessariamente barrando os problemas e lutas – por vezes Ele o faz – mas dando as devidas condições para se passar por elas, sempre apresentado um propósito melhor, mais amplo e um escape no final das dificuldades.

Um exemplo claro da bondade de Deus no meio das dores é visto no livro de Daniel, através da vida de quatro jovens que foram deportados para a Babilônia: Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Na Babilônia eles tiveram seus nomes mudados, passaram por uma lavagem cerebral, foram forçados a aprender a língua, a cultura babilônica e participarem de uma nova dieta alimentícia com o objetivo de serem preparados para no futuro assumirem postos de liderança na Babilônia. Enquanto estes sofriam nessa condição, as convicções espirituais deles não havia mudado em nada. Eles não se contaminaram com a vida na Babilônia. E mesmo estando numa situação difícil e desagradável, ao invés de reclamarem e se amargarem, eles confiaram em Deus, e Sua bondade foi a eles manifestada. Daniel e seus amigos, devido a bondosa mão de Deus, assumiram posições estratégicas na Babilônia e depois no reino Medo-Persa, simplesmente porque mantiveram a confiança na plena e graciosa bondade de Deus.

Quando as coisas estão indo bem em sua vida é difícil você não acreditar que Deus é bom. Mas se a vida toma um rumo ruim e algo devastador acontece, você pode começar a perguntar: “Como poderia um Deus bom permitir tudo isso?” O problema é que erradamente definimos a bondade de Deus com base nas circunstâncias e não no que a Palavra de dEle afirma sobre Sua bondade.

Devemos crer que Deus é bom quando tudo está bom ou ruim. A soberania de Deus sobre tudo e todos nos inspire a seguir crendo e reafirmando a bondade de Deus. Foi isso que Daniel e seus amigos fizeram. Eles criam que Deus estava no controle do mal e Sua bondade era real mesmo estando eles distantes de seus pais, amigos e pátria.

Daniel e seus amigos decidiram olhar e confiar na bondade de Deus e não para as circunstâncias. Caso o tivessem feito eles se manteriam confusos, desanimados, desencorajados, desiludidos, irritados e amargos. Mas eles confiaram na bondade de Deus.

Deus é bom! E para viver essa bondade de Deus na vida é preciso confiar nEle. É preciso fé. Fé na plena soberania de Deus. Os que assim o fazem, um dia terão oportunidade de olhar para trás e dizer: “Oh Deus, Tu és bom e fiel a mim…louvado seja o Teu nome.”

Creia plenamente na verdade do Salmos 118.68: Tu és bom, e o que fazes é bom…” Confie! Essa atitude mudará sua vida!

TOMANDO BOAS DECISÕES

TOMANDO BOAS DECISÕES

Comumente ninguém decidi para errar. Erra-se por decidir mal. Erra-se pela falta de conhecimento, inteligência e sabedoria na decisão.

Boas decisões não nascem do nada. A Bíblia ensina que boas decisões são pautadas na SABEDORIA. E a fonte da sabedoria está em Provérbios 2.6, que diz o seguinte: “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento.” A sabedoria de Deus é o modo ordeiro e moral de pensar e conduzir a vida.

Pessoas sábias aprendem a tomar boas decisões porque são dirigidas pelos princípios de Deus, e aprenderam a aplicar de forma prática esses princípios aos dilemas da vida.

Mas quais são os princípios para se tomar uma boa decisão na vida?

O primeiro princípio para se tomar uma boa decisão na vida é considerar os ensinos de Deus revelado em Sua Palavra. Em Provérbios 3.5-6 lemos: “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em TODOS os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

O segundo princípio para se tomar uma boa decisão é buscar conselhos. Muitos erros são evitados quando se consulta pessoas maduras e experientes para orientar a vida. Em provérbios 15.22 diz: Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito.”

O terceiro princípio para se tomar uma boa decisão é evitar a precipitação no agir. Em Provérbios 19.2 lemos: “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado.” É extremamente importante aprender a esperar, refletir e tirar o poder emocional e colocar o poder lógico na decisão. Salomão ainda nos ensina Provérbios 21.5:“Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza.”

O quarto princípio para se tomar uma boa decisão é sondar as motivações. Intuitivamente achamos que tudo o que fazemos dará certo. Essa é um tendência natural já ensinada em Provérbios 16.2: “Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos…” Nem sempre os motivos na decisão são corretos. Por vezes decide-se errado para impressionar pessoas ou demonstrar ao cônjuge, pais, parentes e amigos que eles estão errados na percepção da vida. Motivos errados levam a decisões erradas e decisões erradas paralisam a vida.

Assim sendo, se você deseja ter um uma vida diferente é preciso aprender a tomar boas decisões baseado nos princípios simples, elementares e sábios da Palavra de Deus.

A Bíblia é o caminho da sabedoria.

ABA, PAI

ABA, PAI

Dentre todos os seus nomes, um dos favoritos de Deus é “Aba”, Pai. Enquanto Jesus esteve na terra, Ele chamou Deus de “Pai” mais de duzentas vezes. Só no Evangelho de João, o Senhor Jesus repetiu este nome 156 vezes. Em Lucas 2.49, quando suas primeiras palavras foram registradas, Jesus disse: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” Em Marcos 14.36, estando Jesus aflito e em profunda agonia no Jardim do Getsêmani, Ele ora dizendo: “Aba, Pai, tudo te é possível… “ E em Lucas 23.46, na última e triunfante oração, Jesus diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.”

Não é difícil hoje entendermos a simplicidade de chamar Deus de “Pai”, mas isso foi algo revolucionário no ensino de Jesus. Joachim Jeremias, erudito no Novo Testamento, descreve quão raramente o termo era usado: “ Examinei a literatura devocional do antigo judaísmo. O resultado desses exames foi que, em lugar algum dessa vasta literatura, foi achada a invocação de Deus como “Aba, Pai”. Aba era uma palavra comum; uma palavra familiar e corriqueira. Nenhum judeu teria ousado tratar Deus dessa maneira. Não obstante, Jesus o fez…”

É só por meio de Jesus que chegamos a intimidade com Deus; o chamamos de “Aba”, Pai. Jesus diz em João 14.6: “…ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Não há uma filiação universal a Deus; ninguém nasce filho de Deus. É necessário tornar-se Seu filho. Em João 1.12,13 somos ensinados: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” Jesus é o caminho dessa filiação, e por causa dEle, os que são dEle por meio do Espírito Santo achegam-se com ousadia em sua presença lhe chamando de “Aba, Pai”. É isso que Paulo afirma em Gálatas 4.6:“E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: “Aba, Pai.”

É com essa ótica que se entende a oração ensinada por Jesus em Mateus 6.9: “Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.” Jesus autorizou os discípulos a repetirem a palavra “Aba” depois dEle, dando-lhes o direito de partilharem sua condição de Filho. Autorizou-os a falar com o seu Pai celeste de um modo mais confiante e familiar. A oração chamada de “Pai nosso” lembra-nos que somos bem-vindos à Casa do Pai, porque por intermédio único de Jesus fomos adotados na família de Deus.

A.C. Dixon afirmou: “Quando aceitamos a Jesus Cristo, nós nos tornamos aparentados do Pai; nos transformamos em Seus, temos recebido o Espírito de filiação pelo qual podemos entrar na Sua presença e dar-lhe a conhecer todos nossos desejos de uma forma íntima e familiar.”

Pergunta: Deus é o seu “Aba, Pai”?

UM CONVITE A SALVAÇÃO

UM CONVITE A SALVAÇÃO

Jesus afirmou no Sermão do Monte em Mateus 7.21-23: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.”

 O que uma pessoa deveria se preocupar enquanto está vivo? Dinheiro? Fama? Glórias? Poder? Oportunidades ou outra coisa? Jesus ensina que a pessoa deveria se preocupar em “entrar no reino dos céus”, ou seja, SER SALVO. Dr Billy Graham disse: “Suponha que você poderia ganhar tudo no mundo inteiro e perder a sua alma. Valeu a pena?” A salvação eterna é a mais importante pergunta que a mente pode formular e a mais sublime resposta de Deus que alguém poderia ouvir. Mas infelizmente alguns não se preocupam, não acreditam, nunca ouviram falar e outros estão equivocados com respeito a salvação.

Nesse texto Jesus responde duas perguntas básica sobre a salvação.

Primeiro: QUEM NÃO SERÁ SALVO? Jesus afirma que alguns não serão salvos. E esse primeiro grupo são chamados de os “professos”. Aqueles que apenas dizem: “Senhor, Senhor!” Eles são excelentes religiosos. São do tipo de pessoas que usam até vocábulos corretos e possuem uma terminologia correta. Contudo, seus corações nunca pertenceram a Cristo. Eles nunca se submeteram ao senhorio de Jesus. O seu discurso é incoerente com a prática de suas vidas.

O segundo grupo são os que “ministram” em nome de Jesus. Estes exercem ministérios envolvendo “profecia”, ou seja, de alguma forma falam a Palavra de Deus. Eles também praticam exorcismo e milagres. Eles parecem manipular muito bem o sobrenatural, mas segundo Jesus eles são falsos profetas. Esse grupo de “ministradores” são motivados por glória, fama, poder, dinheiro ou outra coisa.

A resposta de Jesus a todos esses “professos” e “ministradores falsos” é bem clara: “nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” Jesus nunca teve qualquer intimidade espiritual com eles e estes nunca estarão com Ele na eternidade.

A segunda pergunta é QUEM SERÁ SALVO?

Os salvos tem algo em comum. Jesus diz: “…entrará no reino dos céus… aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.”

 Mas qual é vontade do Pai que todos precisam saber para serem salvos? Jesus responde em João 6.40: “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”

Deus quer que você creia em Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Não interessa para Deus o que você DIZ e nem o que você FAZ para Ele. O que realmente lhe interessa é que você creia só e unicamente em Seu Filho Jesus Cristo.

Assim, convido você hoje a se entregar totalmente a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador para que você seja eternamente salvo. Este é o mais importante de todos os convites e a mais séria de todas as decisões.

O IMPACTO DA SUBMISSÃO

O IMPACTO DA SUBMISSÃO

Em Mateus 3.13-15 lemos: “Então Jesus veio da Galiléia ao Jordão para ser batizado por João. João, porém, tentou impedi-lo, dizendo: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Respondeu Jesus: “Deixe assim por enquanto; convém que assim façamos…”

Esse é um texto que expõe o coração submisso de Jesus. Ele se apresenta para ser batizado por João Batista. O batismo de João era para todos os que se arrependessem de seus pecados. Mas Jesus precisava ser batizado? Obviamente não. Mas por que o fez se ele não tinha pecado para confessar? A razão simples é porque as pessoas não tinham entendimento da impecabilidade de Jesus.

Há algo importante no batismo de Jesus: caso Ele recusasse a se submeter a João, sendo ele profeta de Deus que prepararia o caminho dEle como Messias, o povo também poderia ter essa mesma atitude. Assim, Jesus não só deu o exemplo batizando-se como não desabonou a autoridade de João e não se tornou um empecilho para os propósitos de Deus. Jesus tinha o direito de recusar o batismo, uma ordenança para pecadores. Mas, Ele abriu mão do seu direito para que a justiça de Deus fosse realizada. Jesus sabia do impacto da submissão.

A submissão só tem verdadeiro impacto quando as pessoas se dispõe a obedecer a Deus. Uma pessoa submissa não toma decisões da forma que entende, antes mantém-se humilde, espontâneo, com uma atitude servil e uma obediência voluntária a Deus.

A submissão não é uma prática diária porque a tendência humana é a rebelião e o egoísmo. Dani Leão definiu o espírito dessa época, dizendo: Sou submissa apenas as minhas vontades. Porque faço o que quero e quando quero faço.” As pessoas de nossos dias estão muito mais centradas em si mesmas, exigindo seus direitos e a preservação de sua liberdade, do que manter-se humilde e dispostos a obedecer a Deus e aqueles a quem Ele instituiu como autoridade.

Deus é glorificado, honrado e servido quando Ele vê em nós um coração submisso. Watchman Nee afirmou: “Para que se sirva a Deus, a sujeição à autoridade é uma necessidade absoluta. A obediência transcende nosso trabalho. Se Davi reinasse mas fracassasse em sujeitar-se à autoridade de Deus, teria sido tão inútil quanto Saul.”

Você está totalmente submisso a Deus e a Sua vontade como Jesus? Você tem submetido às autoridades que Deus tem colocado sobre sua vida? Há alguém em plena autoridade estabelecida por Deus que você tem afrontado com palavras e atitudes?

O impacto da submissão é sempre a recusa voluntária de vivermos para nós mesmos e a radical decisão de viver dispostos a fazer a vontade plena de Deus. Foi assim que Jesus viveu. Foi assim que Ele morreu, e é assim que Ele nos ensina a ser.

AS LUTAS DA VIDA

AS LUTAS DA VIDA

Há na vida os dias “negros” e difíceis. Dias em que parecem não haver “luz” e solução; o desânimo e o desespero parecem ser os melhores companheiros. O que fazer?

Em Hebreus 11.17-19 temos o relato histórico de uma grande luta na vida de Abraão. O autor de Hebreus diz o seguinte: “Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: “Por meio de Isaque a sua descendência será considerada”. Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos; e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos.”

Em Gênesis 12, quando Deus chama a Abraão de Ur dos Caldeus, Ele lhe promete dar-lhe um filho que seria seu descendente direto. Os anos se passaram e miraculosamente, depois de idosos, Abraão e Sara tiveram o filho prometido: Isaque. Com certeza foi uma grande alegria.

Estando o menino já jovem, Deus, em Gênesis 22 põe Abraão a prova e lhe pede o filho em sacrifício. O texto diz que Abraão levou Isaque ao monte Moriá para o sacrifício. E estando já pronto para sacrificar o filho querido e prometido, O Anjo do Senhor aparece e lhe diz no versículo 12: “Não toque no rapaz”… “Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho. “

A história de Abraão nos ajuda a entender alguns princípios espirituais quanto às lutas da vida.

O primeiro princípio é que as lutas da vida são enviadas pelo próprio Deus para testar a qualidade de nosso caráter espiritual. O texto diz que “Deus o pôs a prova”. Sim, como Abraão, Deus nos colocará a prova para checar a saúde espiritual.

O segundo princípio é que nas lutas da vida o caminho mais seguro é obedecer a Deus sem tentar entende-lo. A isso a Bíblia chama de “fé”. O texto diz que Abraão “ofereceu Isaque…”. Ele obedeceu a voz de Deus. Abraão estava convicto que mesmo que Isaque estivesse morto, Deus o ressuscitaria, porque Ele havia dito que “por meio de Isaque a sua descendência será considerada.” Entre a benção de Deus – Isaque – Abraão preferiu o abençoador, Deus. Abraão amava mais a Deus do que Isaque.

O terceiro princípio nos ensina que o mesmo Deus que envia as lutas da vida, é O mesmo que traz o socorro de forma sobrenatural. Em Gênesis 22.12 o Anjo do Senhor disse: “Não toque no rapaz…Não lhe faça nada.” Deus livrou Abraão e a Isaque da agonia. Por quê? Porque Abraão amava a Deus em primeiro lugar e estava disposto a obedecê-Lo de forma extrema, e por sua atitude, Deus o honrou.

É bom sempre lembrar que as lutas da vida revelarão sempre nossa real identidade espiritual e mostrarão para nós mesmos qual é a nossa real visão e perspectiva de Deus.

ONDE ESTÁ DEUS?

ONDE ESTÁ DEUS?

Essa é uma pergunta muito comum nos nossos dias. Basicamente ela é feita de forma sincera e especificamente quando a DOR chega.

 Por exemplo, pergunta-se: “Onde está Deus que me deixa passar por tanta aflição”? “Onde está Deus que deixou meu filho, meu cônjuge, meu pai, minha mãe, meus avós, meu irmão e meu amigo morrer”? “Onde está Deus que permitiu essa doença na minha vida”? “Onde está Deus que parece insensível diante da minha dor, da minha enfermidade e dos meus problemas?” Onde…onde está Deus”? Quando não se acha a resposta para essa pergunta, a resposta mais fácil é dizer: “NÃO HÁ DEUS”! “Ele não existe”! Será?

Essa mesma pergunta foi feita pelos vizinhos de Israel a 3000 anos atrás e foi respondida pelo salmista no Salmo 115.2: “Onde está o Deus deles? No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.”

O mundo do povo de Israel era dominado por divindades visíveis. Todos os povos tinham seu panteão de deuses. A expressão comum era: quanto maior a quantidade de deuses, mais proteção e segurança para a vida. Assim, acostumados com seus deuses visíveis, as nações olham para a nação de Israel, não vêem nenhum deus, e perguntam: “Onde está o Deus deles?” e o salmista responde: “No céu está o nosso Deus e tudo faz como Lhe agrada.”


Que resposta! A pergunta está respondida: “Deus está nos céus…”. Ele como soberano está lá dirigindo o mundo. Ele está vivo! Ele é real! E mais, “…FAZ TUDO como lhe agrada.”

Devemos tomar cuidado para não concluirmos algo errado sobre Deus, simplesmente porque Ele não age do modo como queremos e desejamos. Não podemos confundir o silêncio de Deus e com uma possível inércia Sua. É melhor sermos humildes e dizermos que não compreendemos o que Ele está fazendo, porque Ele “FAZ TUDO COMO LHE AGRADA.”

 Deus faz as coisas por capricho? Não! Ele é o Deus amoroso, bondoso, fiel e presente. Antes de nos agradar, Ele agrada a Si mesmo. E todos os seus propósitos e desígnios são santo, puro, bom e com objetivo.

 “Onde está Deus?” Ele está invisível aos nossos olhos, mas reinando consciente sobre tudo e todos, fazendo “tudo como lhe agrada.” E se Ele está agindo, algo de bom está por acontecer.

Na verdade a pergunta deveria ser mudada. Seria mais sábio perguntar, não “onde está Deus?”, mas, “ONDE ESTOU EU DIANTE DESSE DEUS QUE FAZ TUDO COMO LHE AGRADA?”

Lembre-se: Se você descartar Deus, você joga fora a esperança e as respostas que tanto deseja e busca para a sua vida.

Responda: onde você está diante desse Deus que “tudo faz como Lhe agrada?”

DIANTE DA FRAQUEZA

DIANTE DA FRAQUEZA

Somos fracos e limitados. O discurso diário: “seja forte”, “não chore”, “enfrente”, “vá adiante”, “você pode” é algo muito vazio e revela por vezes um positivismo sem efeito, especialmente diante de uma simples gripe quando ronda o medo de um possível diagnóstico de H1N1. Na verdade somos mais fracos do que pensamos.

Somos fracos e vulneráveis. Mentimos para nós mesmos que somos fortes. Ser forte significa que não precisamos de ajuda, de auxílio ou de conselhos. Ser forte é uma fútil negação da realidade e uma péssima decisão em viver na hipocrisia e no auto engano da “força”.

O salmista não fingiu e não fugiu de sua fraqueza. Ele busca a Deus em oração. Ele assim orou no Salmos 130.1: “Das profundezas clamo a ti, SENHOR.” Ele não teve medo de dizer a Deus que sentia-se no buraco. Ele não se sentia envergonhado de dizer que era totalmente dependente de Deus.

Na Bíblia, a prosperidade humana começa no reconhecimento de que se precisa urgentemente de Deus. Os que se sentem fracos, sem orientação, auxílio, ajuda e apoio, mas achegam-se a Deus, dEle receberão forças.

O livro dos Salmos é basicamente um canto contínuo dos fracos exaltando o Deus Todo Poderoso. Por meio dele aprendemos o poder e a importância da dependência, da oração, da comunhão e da conversa íntima com Deus. Os Salmos nos ensina a expor todas as nossas dores, lutas e fraquezas a Deus.

Deus sabe nos trazer a Ele. Ele sabe nos atrair a Ele e nos fazer ver nossas fraquezas. Na verdade, Deus nos permite ir “as profundezas” da vida. As mesmas “profundezas” onde estiveram o salmista, o profeta Jonas (Jn 2), o apóstolo Paulo (2 Co 12) e muitos outros personagens bíblicos. Deus sabe deflagrar nossa fraqueza para que abracemos Sua força.

Deus nunca é o Deus dos fortes, Ele O é dos fracos. É no reconhecimento da fraqueza que experimentamos a ação poderosa de Deus. Ele sempre se manifestará em pronta ajuda aos que lhe buscam; os que se alegram em depender dEle e só dEle.

O teólogo A.W.Pink sabiamente afirmou: “ Antes de Deus fornecer uma abundante oferta, é preciso primeiro nos tornarmos conscientes de nosso vazio. Antes que Ele dê a força, Ele nos leva a ver nossa fraqueza.”

Há um grande paradoxo na ótica divina: os fortes sem Deus, são fracos; os fracos com Deus, são fortes.

DE ONDE VIRÁ O SOCORRO?

DE ONDE VIRÁ O SOCORRO?

O salmista afirma no Salmos 121.1,2: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.”

“Elevar os olhos” era uma forma de oração do povo judeu. Esse gesto expressava sempre uma oração cheia de esperança, expectativa de ajuda e busca por salvação no meio de uma luta ou dificuldade.

Durante muito tempo os lugares mais altos em Israel – os montes e colinas – tornaram-se verdadeiros centros de adoração aos ídolos. De forma que “levantar os olhos aos montes” significava perguntar se o socorro para os problemas viriam dos ídolos. Mas o salmista de forma clássica responde dizendo que “O meu socorro vem do Senhor…”

Quantas vezes nas mais variadas dores decidimos também buscar os “ídolos” para nos socorrer. Fazemos do nosso cônjuge, filhos, pais, amigos, gerente de banco, político, presidente, pastor, padre, guru e tantos outros, o centro de nosso socorro; os elegemos como nossos “ídolos funcionais”. E pior, lançamos sobre eles toda a nossa expectativa, esperança e confiança. E não é atoa que não conseguimos nada e nos decepcionamos.

O salmista nos ensina a ir a Deus. Para ele Deus continua vivo e ativo; Ele está acima de nossas dores e problemas; Ele mantém-se soberano regendo esse “mundo mal”; Ele ainda é o “SOCORRO” de todos aqueles que O buscam.

Um dos maiores problemas de nossa vida é que não estamos indo a Deus como nossa PRIMEIRA E ÚNICA opção. Comumente, depois de lutarmos muito e esgotarmos todas as nossas opções, por vezes vamos a Deus. E o mais triste é que alguns por serem tão orgulhosos e prepotentes nunca O consideram.

Assim como o salmista, precisamos de ajuda, de auxílio, de orientação, de “norte”, de certezas, de “chão” para o nosso viver. Mas a pergunta é a mesma: para quem estamos indo? O certo é que se não formos a Deus não teremos o socorro que buscamos e precisamos.

Não seja como aquele que, se afogando no mar, não abraça o “salva vida” que lhe foi enviado, simplesmente porque acha que pode sair de seu desespero com mais uma “braçada”.

Faça hoje de Deus o seu único socorro. Se não você não terá ajuda.

Eleja Deus como o seu único socorro!

ESPERANÇA!

ESPERANÇA!

O que as pessoas mais precisam? Comida? Uma boa casa? Roupas? Dinheiro? Profissão? Oportunidades? Saúde? Bons negócios? Viagens? Amigos? Parentes? Tudo isso é bom e importante. Mas o que todos precisamos mesmo é de ESPERANÇA.

Quando se perde a esperança, se perde a vontade de viver. E qualquer um é tendente a não continuar quando os obstáculos chegam. Por vezes paramos a vida por causa da doença, da morte, do desprezo, do deboche, do sarcasmo, da fofoca, da provação, da crise e etc.

A Bíblia é um livro de ESPERANÇA. No meio de suas profundas dores o salmista grita e afirma uma tremenda realidade sobre Deus no Salmo 46.1-3: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam.”

O apóstolo Pedro escreveu para cristãos que enfrentavam duras tribulações. Ele trouxe a eles um grande incentivo e esperança ao dizer em 1 Pedro 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.”

Ao estudar o relato bíblico sobre a crucificação de Cristo, parece que no final a injustiça venceu. Seus discípulos perderam o ânimo. Contudo, a morte não teve a palavra final, porque Ele ao terceiro dia ressuscitou. E ao ressuscitar, a esperança e o ânimo voltaram aos corações dos discípulos. Por causa da ressurreição de Jesus, todos os que sofrem podem esperar e confiar nEle, porque nenhum problema tem a palavra final.

Não jogue fora sua esperança simplesmente porque os problemas chegaram. Segundo a Bíblia, sua esperança deve estar no Deus vivo e real. Não importa o tamanho do problema, mas sim o tamanho de seu Deus. Ele permite as dores para um propósito maior.

Se você abraçar seus problemas e focar neles, com certeza você cairá. Mas ao levantar seus olhos a Deus e confiar nEle, sua esperança voltará e seu ânimo será dobrado.

Sua fé deve ditar sua esperança. Se você não apoiar em Deus, você cairá. Olhe para Ele e não desista. O Deus vivo lhe dá uma fé viva para viver uma esperança viva para que você não só se mantenha vivo, mas vivificado.

Mude o foco do problema e da dor, para a fé em Deus e a esperança nEle. Quando a corda da vida está ligada em Deus, você será  diariamente sustentado com esperança.

DECIDA SUA LEALDADE

DECIDA SUA LEALDADE

“Lealdade” significa a qualidade de alguém que é leal; alguém que não falha com os seus compromissos, demonstrando responsabilidade, honestidade, retidão, honra e decência. Uma pessoal leal é alguém fiel e compromissado. Um texto judaíco diz o seguinte: “A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem.”

No mundo de hoje ouvimos tantas pessoas fazendo votos de lealdade e compromisso com outras, mas quando as dificuldades e dores chegam, abandonam suas promessas. E isso também é muito válido em relação a Deus. Devemos manter nossos votos de lealdade a Deus, e uma forma é definirmos claramente nossa postura em relação ao mundo.

Em Tiago 4.4 somos exortados: “Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus.” “Adúlteros” é um vocubalário ilustrativo tirado da postura de Israel no Antigo Testamento quando a nação fora atraído por alguma forma de idolatria. E no texto Tiago usa o termo para aqueles que se dizem de Deus, mas estão em plena “amizade” com o mundo. 

“Mundo” no Novo Testamento refere-se frequentemente ao vasto sistema de vida desta era presente que é fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. “Mundo” consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à Suas verdades reveladas. Assim, Tiago reconhece que ninguém pode ser leal a Deus e ao mesmo tempo ser leal a um sistema que expressa declaradamente sua rebelião contra Deus.

Jesus afirmou que o sistema desse mundo é um inimigo mortal a verdadeira espiritualidade. Ele diz em João 15.19: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” E ainda em João 17.14 Jesus ora ao Pai dizendo: “Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou.”

Assim, é impossível manter lealdade a Jesus e ao mundo ao mesmo tempo. É de suma importância definir a lealdade a um deles. Em João 12.25 Jesus apelou: “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna.”

Lealdade a Deus foi definida por A.B.Simpson da seguinte maneira: “Temos de aprender a viver no lado celeste e olhar para as coisas de cima. Contemplar todas as coisas com a ótica de Deus; vê-las como Cristo as vê; vencer o pecado, desafiar Satanás, dissolver perplexidades, nos elevar para o que é sublime e nos separar definitivamente do mundo…”

Decida hoje a quem você será leal!

PERTENCER A DEUS

PERTENCER A DEUS

O apóstolo João afirmou em 1 João 4.6: “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.”

 Ao usar a frase “…nós somos de Deus…”, o apóstolo João estabelece o princípio do “pertencer a Deus.” E “pertencer a Deus” significa ser dEle, viver com e para Ele, e manter um relacionamento íntimo com Ele. Quem pertence a Deus tem o seu conforto e consolo; vive tranquilo e em paz. E Deus sabe muito bem aqueles que lhe pertecem. Paulo afirmou em 2. Timóteo 2.19: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem…”

João, no texto, faz uma outra afirmação categórica: “…aquele que conhece a Deus nos ouve…” Isso significa que os que pertecem a Deus tem um grande desejo de ouvir e aprender de Deus com o objetivo final de praticar e compartilhar Suas verdades. Por um outro lado, João também afirma: “…aquele que não é da parte de Deus não nos ouve.”

 Todos podem pertecer a Deus. Ele não está distante e nem indisponível; Ele é acessível. Jesus fez Deus acessível a todos, e por meio dEle o relacionamento com Deus é instaurado. Paulo afirmou essa verdade em Romanos 7.4: “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele (Deus) que ressuscitou dentre os mortos…”

Deus não é uma franquia religiosa. Ele não é propriedade de ninguém. Deus está pronto a se relacionar com qualquer um que esteja disposto a crer em Jesus, recebê-Lo como Salvador e Senhor e obedecê-Lo. É sempre bom lembrar que para se relacionar com Deus a “senha” é Jesus. Ele disse em João 14.6: “…ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”

Pertencer a Deus deve gerar um profundo compromisso com Ele. Os que pertecem a Deus são seus filhos amados. O alvo agora de ser aprender e centrar a vida em Jesus. Uma nova realidade de vida deve surgir e fluir.

Alguém acertadamente afirmou: “Temos a ilusão de que a vida se torna preciosa e ficamos melhores na medida que coisas nos pertencem. Esta é uma ilusão que facilmente nos domina. Por isso lutamos muito para conquistar bens e neles colocar o nosso nome. Nos sentimos seguros quando podemos verificar nosso extrato e ele nos diz que o saldo é mais que suficiente. Mas isso é uma grande ilusão. Há muitas coisas que o dinheiro não pode comprar e que bem algum pode garantir. O segredo da segurança e da paz para viver neste mundo não é possuir, é pertencer. Pertencer a Deus!”

A PERCEPÇÃO DE DEUS

A PERCEPCÃO DE DEUS

O apóstolo João escreveu em 1 João 4.12:  “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.”

João relata nesse texto um princípio básico a respeito de Deus: que ninguém, em tempo algum jamais O viu. Qualquer pessoa que afirmar tê-Lo visto está falando – na melhor das hipóteses – a partir de sua própria imaginação, porque, como João diz claramente, “..ninguém jamais viu a Deus.”

Segundo o ensino bíblico, Deus, não tem corpo físico tangível que possa ser visto. Ele mesmo disse a Moisés em Deuteronômio 4.12: Então o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma.” Jesus afirmou em João 4.24: “Deus é Espírito…” Isto quer dizer que Ele não é material e que transcende completamente à matéria. Paulo também escreveu em 1 Timóteo 1.17: “ Assim, ao Rei eterno, imortal, INVISÍVEL…”

 Tentar conhecer plenamente a Deus e os seus segredos é algo impossível a nós. E isso nos torna humildes e gratos a Ele, porque tudo que dEle sabemos é por revelação dEle mesmo. Deus está além de nós.

Cabe assim uma boa pergunta: Se Deus é invisível, será que tem alguma forma dEle ser percebido?

A percepção da presença de Deus, segundo João, é vista pela prática mútua do amor. Quando os que confessam a Deus se amam mutuamente, Ele é manifestado. É assim que Deus é percebido pelas pessoas.

E para sermos treinados na pratica do amor, Deus nos presenteia diariamente com pessoas difíceis e humanamente não amáveis. Porque na verdade, ninguém exercita o amor somente convivendo apenas com pessoas amáveis e que amam.

Por isso, antes de você ousar testemunhar do poder de Deus, ouse viver e praticar o Seu amor. Na verdade, não é tão difícil expor o poder sobrenatural de Deus, o mais complicado mesmo é sair do egoísmo, de si e servir sacrificialmente o outro sem querer nada em troca.

Percebe-se Deus, amando!

UMA VISÃO DA ETERNIDADE

UMA VISÃO DA ETERNIDADE

Talvez você seja uma daquelas pessoas que não gosta que se fale sobre a morte e evita funerais. O assunto em si para você já é algo mórbido.

Mas na verdade, não é saudável viver na negação da morte e não considerar o que é inevitável. Não podemos fugir dessa realidade; de alguma forma encontraremos com ela a dia menos dia. A Bíblia diz em Eclesiastes 7.2: É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!

A questão é que precisamos estar preparados para lidar com a morte. A Bíblia diz que nossa vida nesse mundo é muito transitória. Em Tiago 4.13 diz: “Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.” Jó também afirmou com clareza a transitoriedade da vida em Jó 8.9: Pois nós nascemos ontem e não sabemos nada. Nossos dias na terra não passam de uma sombra.” E Moisés no Salmos 90.10 faz até uma declaração estatística sobre a brevidade da vida. Ele diz: “Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!”

Assim, precisamos sempre nos lembrar de duas grandes verdades: primeiro, que em comparação com a eternidade, a vida aqui é extremamente breve. Em segundo, a terra é apenas uma residência temporária. Não estaremos aqui por muito tempo e por isso é inútil se apegar muito ao que vemos, somos e temos.

Deus, por Sua sabedoria e graça, permite-nos sentir uma quantidade significativa de descontentamento e insatisfação nessa vida, com o objetivo de nos despertar para situações que jamais poderão ser cumpridas neste mundo, somente na eternidade. Aqui não é o lar final; fomos criados para algo maior e melhor. E Jesus fez uma pergunta nesse sentido. Ele nos leva a uma reflexão profunda sobre a vida e a eternidade em Marcos 8.36: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

Jesus veio ao mundo para trazer-nos de volta a Deus; para dar-nos a vida eterna; para tirar-nos do foco mesquinho dessa vida que enganosamente acreditamos ser o “tudo” e o “melhor”.

Quando você se entrega a Jesus você sela sua eternidade com Deus. E algo profundo acontece em sua vida: seus valores, mudam; o uso de seu tempo, muda; a forma como você lida com seus recursos, muda e seus relacionamentos mudam profundamente. O investimento maior passa a ser no caráter, não na fama, riqueza ou realizações na vida.

O que mais prejudica a vida nesse mundo contemporâneo é o pensamento a curto prazo.Por isso, lembre-se que Deus nos chama a manter uma visão na eternidade.

O QUE VOCÊ ESTÁ PLANTANDO?

O QUE VOCÊ ESTÁ PLANTANDO?

Há muito tempo atrás, uma menina chinesa chamada Mei se casou e foi viver com o marido e a sogra no mesmo teto. De acordo com a antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la, em tudo. Depois de alguns dias, Mei passou a não se entender com a sogra. As personalidades delas eram muito diferentes e Mei foi se irritando com as críticas que freqüentemente sofria de sua sogra.

Meses se passaram e Mei e sua sogra cada vez discutiam e brigavam mais. Mei, já não suportando mais, decidiu tomar uma atitude. Ela foi visitar um amigo de seu pai, o Sr. Huang.

Depois de ouvi-la com atenção, o Sr. Huang lhe deu um pacote de ervas e lhe disse: “Vou lhe dar essas ervas que irão lentamente envenenar sua sogra. Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar dela, porque isso causaria desconfianças. A cada dois dias, ponha um pouco destas ervas na comida dela. E para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, por favor, seja cuidadosa em agir de forma amigável e amorosa com sua sogra.” Mei depois de ouvir atentamente disse: “Sim, Sr Huang, eu farei tudo o que o senhor me pediu.”

Semanas se passaram e a cada dois dias, Mei servia a comida “especialmente tratada” à sua sogra. Ela sempre lembrava do que o Sr Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e assim controlou o seu temperamento, obedecendo a sogra e a tratando como se fosse sua própria mãe.

Mei tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Os meses foram se passando e Mei não teve nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil de lidar. As atitudes da sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e filha.

Um dia, Mei foi novamente procurar o Sr Huang para pedir-lhe ajuda e disse: “Querido Sr Huang, por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.”

Sr Huang sorriu e acenou com a cabeça dizendo: “Mei, não precisa se preocupar. As ervas que eu lhe dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela.”

É bom sempre lembrar que na maioria das vezes, recebemos das outras pessoas o que damos a elas. Por isso é preciso se ater no que se está plantando na vida das pessoas.

Lembre-se também que o plantio é algo opcional, a colheita é obrigatória, mas é preciso ter cuidado com o se que planta.

Certas são as palavras do Senhor Jesus em Mateus 7.12: Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles...”

EM DESCONFORTO

EM DESCONFORTO

Não há ninguém que não teve momentos de desconfortos na vida. Mas há alguns desconfortos que afetam e muito a vida como um todo. Em Gênesis 28.10-11 lemos sobre o desconforto de Jacó. O texto diz que “Jacó partiu de Berseba e foi para Harã. Chegando a determinado lugar, parou para pernoitar porque o sol já se havia posto. Tomando uma das pedras dali, usou-a como travesseiro e deitou-se”.

Jacó estava desconfortável em sua vida porque ele estava fugindo de casa. Ele fugia de uma situação que ele mesmo havia criado e não sabia lidar com as consequências. E a consequência imediata era a ameaça de morte. O seu “travesseiro de pedra” naquela noite mostrava apenas como era duro viver na mentira e na trapaça.

Por não enfrentar seus problemas, Jacó acumulou outros. Ele agora viveria sem família. Ele que era um filho querido de sua mãe, teria que viver sem ela; sobreviver num mundo adverso, hostil e imprevisível. Ele também teria de lidar com desconforto da falta de direção. Ele apenas sabia que estava fugindo da morte, mas não sabia mais nada o que viria pela frente; o que o aguardava em Harã, na casa de Labão, seu tio. Jacó também teria que lidar com o desconforto da culpa. Não dava para Jacó fazer de conta que estava tudo bem. Ele havia feito algo errado e se sentia acusado por isso. A mentira o consumia por dentro. Esses eram os desconfortos de Jacó. E o seus, quais são?

Talvez você também esteja lidando com o desconforto da distância no lar. As pessoas estão próximas, você as vê, mas elas estão distante devido a mágoas, ressentimentos, aborrecimentos e brigas. E por isso sua vida está sendo dura demais. Ou talvez você esteja vivendo no desconforto da falta de direção depois de muitas “cabeçadas”; a vida não segue, não anda; falta um projeto, um ideal, um sonho. Ou ainda, o seu desconforte seja a culpa que lhe consome; sua vida está baseada em mentiras, farsas e hipocrisias. A culpa corrói a sua vida. Sua vida é um “faz de conta”.

Não interessa qual desconforto você esteja vivendo, há esperança. Naquela noite horrível para Jacó, ele teve um sonho. Deus disse que estaria com ele e lhe daria uma nova vida e um novo futuro. Ao levantar-se Jacó “pegou a pedra que tinha usado como travesseiro, colocou-a em pé como coluna e derramou óleo sobre o seu topo.”

As palavras e a presença de Deus, mudaram a história de Jacó, e também podem mudar a sua. Tudo pode ser mudado, mas isso dependerá de para quem você levará oseu desconforto.

Não existe desconforto que Jesus não possa remover. Nenhum! Quando as pessoas chegam a Jesus suas vidas são restauradas a uma condição de prazer e alegria por causa desse encontro com Jesus! É o encontro com Ele que faz a diferença.

Jesus quer te dar alívio! Ele diz em Mateus 11.28: Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” Por isso entregue-se a Ele e deixe que Ele leve o seu desconforto.