O NOME “JESUS”

Em Mateus 1.21 o anjo disse a José: “Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Deus escolheu o nome perfeito para Seu Filho, “Jesus”, que significa na língua aramaica, “Jeová salva”. Na verdade, esse nome refletiria Sua missão e propósito na terra: “salvar o seu povo de seus pecados”.

Deus vem a nós em Jesus para resolver o nosso principal e mais profundo problema: o pecado. É o pecado que nos separa de Deus e nos condena. Paulo afirmou em Romanos 3.23: “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.”

Se o nosso maior problema fosse a falta de educação, Deus nos teria enviado um professor para nos ensinar e nos tirar da ignorância. Se o nosso maior problema fosse a falta de autoestima, Deus teria nos enviado um incentivador, um palestrante motivacional ou um terapeuta. Se o nosso maior problema fosse de natureza política, Deus teria nos enviado um rei terreno para corrigir a situação política.

O que todos precisamos não é de mais educação, bons salários, inspiração, bons governos, etc. Tudo isso é muito bom, mas não é o mais importante. O que precisamos é de um Salvador de nossos pecados. E Ele já nos foi dado por Deus: Jesus.

Quando Deus deu o nome de “Jesus” para que assim fosse chamado, o objetivo era apontar que Ele seria o Salvador dos pecados. E foi na cruz, Sua maior obra. É ali que Ele pagou o preço pelos pecados.

Pergunta: Você já foi a Jesus e pediu para que Ele perdoasse os seus pecados? Porque isso é o que Ele faz, e é isso o que realmente você precisa.

JAMAIS SOZINHO

Quando Deus quer tocar alguém Ele usa pessoas. Pessoas que chegam para ajudar, incentivar e ser um conforto. Pessoas é o método de Deus para abençoar pessoas. Contudo, nunca se deve fazer delas o centro da vida. Fazer de qualquer pessoa o centro da vida trará sempre desapontamento e frustração.

O apóstolo Paulo, em 2 Timóteo 4.16,17, relata sua experiência com respeito às pessoas quando precisou delas. Ele diz: “Na primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram… Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças…”

Paulo não cultivou nenhuma mágoa das pessoas a quem precisou. Mas quando precisou, elas o abandonaram. Mas em seu sofrimento e dor, Paulo sentiu a forte presença de Jesus apoiando e fortalecendo-o.

Escrevendo sobre essa experiência de Paulo, o grande pregador C. H. Spurgeon, disse: “Se tudo o mais o abandonasse, Jesus era seu bastante companheiro; se todos o desprezassem, o sorriso de Jesus era sua força; se a boa causa lhe parecesse um perigo, a presença do Mestre lhe daria a certeza da vitória. O Senhor Jesus que um dia fora colocado na cruz, agora estava junto com ele na prisão.”

É preciso que você creia que onde ser humano algum pode estar, Jesus ali estará. Ele nunca lhe abandonará. Você jamais está sozinho. Foi nessa convicção que Davi afirmou no Salmo 23.4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo…”

Somente Jesus pode compensar, por Sua presença real e amorosa, qualquer falta ou perda terrena em sua vida. Assim, acertadas e sábias são as palavras de Greg Laurie: “Eu preferiria estar no pior lugar imaginável com o Senhor do que no melhor lugar imaginável sem Ele.”

A FORÇA DA FRAQUEZA

Paulo afirmou em 2 Coríntios 12.10: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”

Vivemos numa sociedade que foge e ridiculariza a fraqueza. A sociedade estabelece um padrão mentiroso que devemos nos apresentar sempre fortes, destemidos, corajosos e capazes de lidar com bravura diante dos problemas da vida. Mas a Bíblia diz ao contrário.

Na verdade, a Bíblia ensina que se alguém estiver considerando o Evangelho de Jesus, é necessário que ela entenda a importância da fraqueza. Jesus, em Mateus 11.28 convida para que venham a Ele os “cansados e sobrecarregados”, ou seja, os fracos e necessitados.

O Evangelho de Jesus é o “Deus forte” que se apresenta como o “Emanuel — Deus conosco”, e que na história se fez fraco, tornando-se um homem, com o fim de ir à cruz para salvar os que se veem como fracos, falidos, pecadores e miseráveis diante de Deus.

Jesus está pronto a socorrer, transformar e se compadecer dos fracos. Hebreus 4.15 diz: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas…”

O forte Jesus se fez fraco para alcançar os fracos, os humildes, os pecadores, os simples, os desorientados, os “sem rumo”, os em “crise”, os desajeitados, os rejeitados, os falidos, os temerosos, os deprimidos, os insuficientes, os problemáticos, os incompreendidos, os sem esperança, os falidos e tantos outros.

Assim, Deus somente se manifesta e age em sua vida quando você enxerga o tamanho de sua fraqueza e se dispõe a vir e depender dEle.

Deus também espera que ao se entregar a Ele, você viva nEle, dependa dEle e recorra a Ele. Sua fraqueza sempre deve lhe conduzir em buscar a força e poder dEle.

ADORE A DEUS!

O “Catecismo de Westminster” inicia-se com uma pergunta básica: “Qual é o fim principal do homem?” E a resposta é: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e ter satisfação nEle para sempre.”

Fomos criados para amar, adorar, glorificar, honrar, dignificar, enaltecer, cultuar, exaltar, magnificar, engrandecer, venerar, desejar, reverenciar, bendizer, proclamar, elogiar, respeitar, obedecer e servir somente a Deus. Adorar a Deus é o fim último do ser humano. Salmo 150.6 afirma: “Todo ser que respira louve ao Senhor…”

O Senhor Jesus ensinou em João 4.24 que a adoração a Deus precisa ser feita “em espírito e em verdade”. Isso significa que você deve adorá-Lo no mais profundo do coração, com uma atitude mais pura possível e com a mente centrada somente nEle.

Em Isaías 29.13, O Senhor diz: “…Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim…” Colocando esse texto em termos modernos seria dizer que alguém pode cantar as músicas certas, recitar as orações certas, ir aos cultos certos, servir em ministérios certos, mas o coração pode estar muito longe de Deus.

Para Deus, suas palavras e ações nunca substituem o seu coração. A parte sua que ninguém vê é o que é mais importante para Deus. A adoração é antes de tudo sua atitude; sua simples expressão de amor por Deus.

Por isso, adore a Deus de coração! Decida conhecer e buscá-Lo intimamente. A cada circunstância da vida, seja boa ou ruim, renda-se a Ele e O adore. Adore-O hoje, agora e em todo o momento.

C. S. Lewis declarou: “É no processo de ser adorado que Deus comunica a sua presença aos homens.”

Adore a Deus!

ALEGRE-SE SEMPRE NO SENHOR

Paulo afirmou em Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos.”

Ao ler esse texto as perguntas surgem: Como se alegrar quando valores morais, ética, a estrutura familiar e a segurança social estão ruindo? Como se alegrar estando desempregado, ou os negócios indo de mal a pior, ou ainda abatido por uma doença grave? Como se alegrar com mais de 20 milhões de crianças abandonadas, milhões de refugiados, cerca de 4 milhões de abortos por ano?

Quando Paulo escreveu esse texto, ele não estava tomando um café olhando o Mar Mediterrâneo a partir de uma das ilhas gregas, mas estava preso em Roma. Sua acusação era por pregar o Evangelho de Jesus. As prisões romanas eram lugares escuros, fétidos, úmidos e desprovidos de qualquer conforto. E enquanto Paulo vive a injustiça, sua alma se alegra no Senhor; ele está feliz nEle.

Paulo nos ensina que devemos ter sempre nossos olhos em Deus e nos alegrar nEle. Nossa alegria não pode ser condicionada a pessoas, circunstâncias ou coisas.

Se você é infeliz porque as coisas não saem como você deseja ou planeja, isso apenas revela que sua alegria ainda está alicerçada em coisas externas, e isso lhe trará desânimo e frustração. Mas se sua alegria está Deus, na certeza de Sua presença, amor e no Seu controle nos detalhes de sua vida, então sua alma se manterá em calma e em paz.

C. S. Lewis afirmou: “Tudo o que nós chamamos de história humana: o dinheiro, a pobreza, a ambição, a guerra, a prostituição, as classes, os impérios, a escravidão — é na verdade a longa e terrível história do homem tentando encontrar algo diferente de Deus, que vai de alguma forma fazê-lo feliz.”

A ordem divina é: “Alegrai-vos sempre no Senhor!”

JESUS, O ÚNICO!

No “Sermão do Monte” em Mateus 7.28,29 lemos o seguinte: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas.”

Quando Jesus terminou seus ensinos do “Sermão no Monte” as multidões ficaram maravilhadas. A razão para isso é que Ele falava com autoridade. Ao ensinar Ele escandalizou o sistema conservador de sua época, confrontou as tradições religiosas sem qualquer reverência e falou com tanta originalidade que atraiu alguns e enfureceu outros.

Jesus proclamou Sua mensagem com segurança, sem hesitar e sem justificar o que falava. Ele expôs as verdades do reino de Deus de forma calma, clara e contundente.

Seus ouvintes naturalmente compararam seu ensino com o dos escribas e fariseus. Esses não tinham autoridade própria; falavam apenas o que receberam da tradição religiosa judaica. A fonte da suposta autoridade deles eram os comentários de rabinos famosos.

Assim “O Sermão do Monte” apresenta o Mestre e a Sua Mensagem. O impacto de Jesus na vida dos ouvintes nos leva a dizer que ou Jesus era um doido, ou era o que reivindicou ser.

Enquanto Jesus for apenas mais um mestre entre muitos mestres, sua vida não experimentará a mudança que Ele mesmo prometeu e que seus seguidores proclamaram nesses últimos 2.000 anos. Enquanto você não estiver convicto de que Ele é o ÚNICO que o leva a Deus, você patinará em sua busca espiritual.

Jesus no “Sermão do Monte” ensinou que Ele é o Mestre, Messias, Senhor, Salvador, Juiz, Filho de Deus e Deus. Por isso, leia e releia o “Sermão do Monte” (Mateus 5 a 7) e peça a Deus para que Ele mesmo revele as verdades de Jesus para que você nEle creia.

EM TEMPO DIFÍCEIS

Há na vida muitos dias difíceis. Dias em que parece não haver “luz”. Há momentos que parecem que Deus poderia falar, mas não fala; Ele mantém-se em silêncio. Ficamos aflitos; achamos que não vale a pena continuar crendo.

Quando os dias estavam difíceis na vida de Jó, ele passou a refletir. Ele expôs seu coração em Jó 3.24-26, ao dizer: “Pois me vêm suspiros em vez de comida; meus gemidos transbordam como água. O que eu temia veio sobre mim; o que eu receava me aconteceu. Não tenho paz, nem tranquilidade, nem descanso; somente inquietação”. As palavras de Jó, são as palavras de muitos. Os tempos de Jó eram difíceis, como talvez o seus o sejam hoje.

Em tempos difíceis é preciso exercitar a plena confiança no Senhor. O maior exemplo bíblico foi o próprio Senhor Jesus.

Antes de ir à cruz, sabendo da responsabilidade imposta, Ele foi ao jardim do Getsêmani e orou. Em Lucas 22.42 suas palavras foram: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. Jesus se rendeu ao Pai. Ele não foi liberto do “cálice”. O Pai não O livrou. Mas Ele, obediente, submisso e resignado cumpriu o plano perfeito do Pai, pagando na cruz o preço pelo pecado. Jesus, em seu tempo difícil, na escuridão de Sua alma, andou por fé.

Ao seguir a Jesus não espere apenas dias de euforia e alegria, mas espere por tempos difíceis. Nesses dias difíceis você deve continuar crendo nEle como assim o fazia quando tudo estava bem. Lembre-se que Deus não lhe dará todas as respostas no momento, mas Ele promete estar com você o tempo todo. A certeza de Sua presença é tudo o que você precisa.

Em seus tempos difíceis creia em Deus.

DEUS É BOM!

Quando as coisas estão indo bem, é difícil pensar ou acreditar que Deus não é bom. Mas se a vida toma um rumo ruim, e algo devastador acontece, a primeira pergunta é: “Como poderia um Deus bom permitir isso?”

A Bíblia deixa claro que desde que o pecado entrou no mundo, as coisas ruins acontecem. Num mundo caído, marcado pelo pecado, deliberadamente distante e rebelde de Deus, a pergunta deveria ser outra: “por que tantas coisas boas acontecem num mundo de gente tão ruim?” A surpresa deveria ser que o bom Deus ainda age nessa terra que O despreza.

“Deus é bom”! Esse é um coro que ecoa em toda a Bíblia. O Salmo 25.8 afirma: “Bom e justo é o Senhor…” O Salmo 34.8 declara: “Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia!” O Salmo 107.1 exorta: “Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre.” O Salmo 119.68 diz: “Tu és bom, e o que fazes é bom; ensina-me os teus decretos.” O Salmo 145.9 afirma: “O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas.”

Deus, por Sua bondade está trabalhando em sua vida e circunstâncias. Talvez você nem esteja vendo ou percebendo. O segredo é não permitir jamais que vozes ocultas destruam o conceito da bondade de Deus. É preciso crer e dizer sempre: “Deus é bom”.

A. B. Simpson afirmou: “Comece a se alegrar no Senhor, e os seus ossos ficarão verdes como a erva tenra, e seu rosto brilhará como a flor em seu frescor… A alegria em Deus é bálsamo e cura. Se você se alegrar em Deus, Ele lhe dará vida e poder.”

Esse é o Deus da Bíblia. Esse Deus é bom!

UM AMOR PRÁTICO E OBJETIVO

O apóstolo João escreve em 1 João 3.17: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”

O amor precisa se revelado em ações práticas e objetivas. Os que fazem algo em favor das necessidades das pessoas revelam para elas mesmas, para os outros e para Deus que “permanecem…no amor de Deus.”

Qualquer um pode se auto avaliar se realmente crê em Deus e experimentou a nova vida em Jesus, pelo simples fato de ser dirigido pelo amor. A melhor tradução de fé genuína em Jesus Cristo é amar a Deus, com um coração obediente e submisso, e amar as pessoas.

João diz que o amor não “fecha o coração” diante da necessidade do outro. Quem “fecha o coração” sempre está dizendo: “isso não é comigo…muita gente está passando dificuldade nesse mundo…o governo, a sociedade, a igreja, a instituição ‘tal’ deveriam fazer alguma coisa.” Quem fecha o coração nunca faz nada; não assume a responsabilidade com o outro.

É importante lembrar que sempre é mais fácil estar engajado na luta e na causa pelos problemas da humanidade do que amar o ser humano mais próximo; aqueles com quem nos esbarramos todos os dias.

AMAR exige sacrifício, entrega, abnegação, altruísmo, envolvimento, doação e ações que possam melhorar, ajudar e fazer crescer o outro, sem tirar um nada de proveito pessoal.

Se você não consegue repartir seu pão, sua roupa, seu dinheiro, sua influência, seu poder e suas habilidades, não é que tipo de cristão você é, mas que tipo de ser humano que você demonstra ser.

O amor precisa ser demonstrado de forma prática e objetiva.