PREVINA-SE CONTRA OS FALSOS PROFETAS

PREVINA-SE CONTRA OS FALSOS PROFETAS

O escritor cristão do segundo século, Lucius C. F. Lactantius escreveu: “O primeiro ponto da sabedoria é discernir o falso; o segundo é saber o que é verdadeiro”.

Jesus alertou em Mateus 7.15: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” Segundo Jesus, os falsos profetas existem e estão presentes. Eles são caracterizados por ensinarem, pregarem e discursarem conceitos que não tem origem na Palavra de Deus. Eles relativizam a Palavra de Deus e se põem acima dela.

O apóstolo João escreveu em 1 João 4.5:  “Eles (os falsos profetas) procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.” Segundo o apóstolo João, o falsos profetas tem sua origem no “mundo”; o conteúdo da mensagem deles enfoca o “mundo”, e por consequência o “mundo os ouve.” Se alguém pertence a Jesus, o mundo é um inimigo mortal. O mundo odeia os que são de Jesus e de forma alguma O ouve. Jesus avisou em João 15.19: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” Assim, os falsos profetas têm um auditório próprio, de gente que gosta e sente prazer em ouvir a verdade maquiada. Os falsos profetas normalmente deixam os ouvintes em posição confortável e nunca confrontam aqueles que aplaudem com seus próprios pecados.

A primeira maneira de se prevenir contra os falsos profetas e seus enganos é CONHECER A VERDADE. Para detectar uma imitação, estude a coisa verdadeira. É preciso estudar a Bíblia e julgar todo ensino de acordo com o que ela. Foi o mesmo Jesus quem disse em João 17.17: “Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade.”
A segunda maneira de se prevenir contra os falsos profetas é fazer uma pergunta simples: O QUE ESSA PESSOA DIZ SOBRE JESUS CRISTO? Em 2 João 9, lemos: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”. Em outras palavras, a pessoa de Jesus Cristo e a Sua obra redentora são de maior importância na Bíblia. Tome cuidado com qualquer um que nega que Jesus é Deus, que rejeita Sua humanidade, que desvaloriza Sua morte na cruz pelos pecados e que despreza ou desacredita em Sua ressurreição corporal. 1 João 2.22 diz: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?…”

A terceira maneira de se previnir contra os falsos profetas ANALISAR QUE “EVANGELHO” ELE ESTÁ ENSINANDO. O “EVANGELHO” é definido na Bíblia em 1 Coríntios 15.1-4 como as boas novas concernentes à morte, ao sepultamento e à ressurreição de Jesus Cristo. Por mais bonitas que soem as afirmações como “Deus te ama”,Deus quer que alimentemos os famintos” e “Deus quer que você tenha prosperidade”, essas NÃO são as mensagens completas do evangelho. Ninguém, nem mesmo um grande pregador, tem o direito de mudar a mensagem que Deus deu. A isso Paulo afirmou em Gálatas 1.9: “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja amaldiçoado.”

Assim, previna-se contra os falsos profetas.

 

INTEGRIDADE NO FALAR

INTEGRIDADE NO FALAR

Jesus ensinou em Mateus 5.33-37: “Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.”

Juramentos estão em toda a Bíblia. A Bíblia não condena o juramento. A lei enfatizava o perigo do juramento falso e o dever de cumprir os votos feitos ao Senhor. Por exemplo em Êxodo 20.7 lemos: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” Levítico 19.12 afirma: “Não jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus”. Em Números 30.2 aprendemos: “Quando um homem fizer voto ao Senhor…não violará a sua palavra” E em Deuteronômio 23.21 Moisés exorta: “Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo”

Na época de Jesus, o indivíduo jurava para afirmar a veracidade de suas palavras. O juramento era uma maldição que a pessoa se impunha se sua palavra não fosse verdadeira, ou se sua promessa não fosse cumprida.

Contudo, os fariseus pendiam a permissividade para fazer com que os mandamentos se tornassem mais fáceis de ser obedecidos. Eles afastavam a atenção das pessoas do voto propriamente dito e da necessidade de cumpri-lo. Eles estavam arrumando “um jeitinho” para desobedecer a Palavra de Deus.

“Jurar falsamente” para eles, apenas significava profanação, ou seja, o uso profano do nome divino, e não perjúrio, ou seja, empenhar a palavra desonestamente. Por isso, desenvolveram regras elaboradas para fazer votos.

Mas Jesus combate firmemente essa farsa. Ele lembra que Deus é parte de cada juramento. Se alguém jurar pelo céu, terra, Jerusalém, ou mesmo a sua cabeça, jura por Deus, e seu juramento deve ser honrado.

O Senhor Jesus exigiu que a palavra do homem seja tão digna de confiança que ninguém tenha que discutir o que ele queria dizer e interpretar o que foi dito. Todos saberiam o que ele quis dizer porque se trata de uma pessoa honesta, que fala a verdade.

Vivemos num período da história extremamente caracterizado pela mentira, falsidade e hipocrisia. A palavra do homem basicamente não vale nada. Ela está sempre sob suspeita. E as pessoas estão clamando e pedindo por gente íntegra, sincera e honesta. E os discípulos de Jesus devem ser pessoas íntegras, honestas e que amam, praticam e falem a verdade.

O ensino de Jesus é claro: quem fala a verdade não precisa fazer uso do juramento, porque seu “sim” é “sim”, e seu “não” é “não”. Jesus espera que todos seus seguidores sejam íntegros no falar.

VENCENDO AS TENTAÇÕES

VENCENDO AS TENTAÇÕES

O apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 10.13: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar.”

A tentação é algo real. Paulo diz que a vitória a tentação está sempre disponível. A tentação não é além da realidade humana, antes é algo “comum aos homens”, como diz o texto. As tentações não são experiências únicas em nossas vidas, elas já foram vividas por milhões de outras pessoas.

O termo “tentação” usado por Paulo  no texto grego é ‘peirasmós’, traduzida para a vulgata latina como ‘temptatio’ – palavras cujos sentidos, nas línguas antigas, evocam simplesmente as noções de ‘tentar, sondar, provar, tocar.’ Tentação é sempre uma prova, um teste. A resposta a tentação é que fará a diferença. Se a tentação for resistida no poder de Deus, ela se tornará um teste de fidelidade a Ele, senão for resistida, ela se tornará uma oportunidade ao pecado.

 O Senhor Jesus Cristo é de fato nosso supremo exemplo de resistência à tentação. Em Mateus 4.4,7,10, quando Ele foi tentado pelo diabo, sua resposta foi sempre a mesma: “Está escrito…está escrito…está escrito…” Em cada uma de suas tentações, Jesus respondeu a Satanás com a Palavra de Deus. E Ele saiu vitorioso. E Ele agora, estabelece o padrão, o modelo e o exemplo claro e simples para se vencer cada tentação: submissão e obediência plena e completa a Palavra de Deus. O Senhor Jesus apegou-se totalmente as verdades da Palavra de Deus.

Assim, o único sucesso divino para resistir a tentação é viver o padrão estabelecido por Jesus. É obvio que é preciso também ser radical com o pecado. Jesus disse em Mateus 5:29: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti…” “Arrancar o olho é uma medida drástica, e Jesus está ensinando que é necessário ser drástico com o pecado. Essa mesma verdade é ensinada também em Hebreus 12.1:“..Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta,”

Como Senhor Jesus foi tentado e venceu todas as tentações, Ele agora está pronto a ajudar a todos aqueles que estão em tentações. Em Hebreus 4.15 lemos: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”

Quando as tentações vierem, elas se tornam sempre uma resposta a fidelidade ou a infidelidade a Deus. Quando nossa fidelidade é testada temos sempre a própria fidelidade de Deus como nosso recurso.

Deus nos oferece formas para vencermos as tentações: a confiança em Sua Palavra, o foco em Jesus Cristo e a oração. E temos sempre que nos submeter a Deus para vencer as tentações.

Ed Cole afirmou: “A capacidade para você resistir à tentação é diretamente proporcional à sua submissão a Deus.” Por isso, para vencer as tentações, submeta-se a Deus.

 

A ALEGRIA COMPLETA

A ALEGRIA COMPLETA

Ser alegre e estar feliz é quase que uma obrigação social. Muitos estão pagando caro por uma pequena euforia. Desejam, buscam, anseiam e investem na alegria mesmo que seja momentânea. Ser alegre virou um produto de consumo.

O Senhor Jesus antes ir a cruz e pagar o preço pelo pecado, orou. Sua oração é descrita em João 17. É uma oração pequena, simples, mas profunda. Há muitos detalhes nessa oração. No versículo 13, Ele ora por algo que responde a todos aqueles que estão em busca da alegria. Ele diz: “Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria.”

A oração de Jesus é um pedido ao Pai. Ele sabe que em pouco tempo estará de volta aos céus. Ele diz: “Agora vou para Ti…” Jesus voltará para a presença do Pai de onde veio. E Ele veio a esse mundo para cumprir uma missão bem definida: dar a sua vida para salvar os pecadores. Os que se voltam a Deus, arrependendo-se de seus pecados, recebem vida; vida plena, completa, repleta e feliz.

Segundo a Bíblia, o pecado é o distanciamento deliberado de Deus. O pecado é a tentativa fracassada de fazer com que a vida dê certo sem a os valores, os princípios e a própria vida de Deus. O pecado é desejar ser feliz do próprio jeito; é fabricar e construir a própria felicidade; é se auto suprir emocionalmente; é tentar se auto salvar dos reveses da vida. John Piper escreveu: “O pecado obtém seu poder por me persuadir a acreditar que serei mais feliz se eu segui-lo. O poder de toda tentação é a perspectiva de que o pecado me fará mais feliz.”

A alegria plena nunca será alcançada à parte de Jesus. E encontrar-se com Jesus não é o resultado de um aprimoramento religioso: mais estudo ou mais conhecimento dele; também não é um “frio na barriga”, ou o levantar a mão em culto publico “recebendo a Jesus”, ou ainda uma busca espiritual mística e transcendente. Também não é se esforçar mais. Encontrar-se com Jesus é a decisão de abandonar uma forma habitual e viciada de vida, que só leva em conta o “eu”, o “meu”, “o meu jeito”, a “minha forma”. Foi isso que Pedro fez em Lucas 5; foi isso que o filho pródigo fez em Lucas 15; foi isso que Zaqueu fez em Lucas 19. E ao fazer assim, entregar-se a Jesus, a alegria brota na vida como um resultado de um voltar-se para Deus e seguir os Seus caminhos.

Uma “noitada boa”, dinheiro, prazeres, oportunidades, festas, glamour, encontro sociais, comilanças, viagens etc, podem até providenciar momentos de alegria, mas nunca uma alegria permanente e duradoura. A alegria no sentido lato está num relacionamento pessoal e íntimo com Jesus.

Se alguém quiser obter de Jesus a alegria completa, a “…plenitude da minha alegria.”, como Ele mesmo diz, deverá abrir mão totalmente daquilo que hoje se chama de “minha alegria”. Você está disposto a isso?

O PERIGO DA AUTO INDULGÊNCIA

O PERIGO DA AUTO INDULGÊNCIA

Pessoas auto indulgentes são aquelas que tendem a desculpar seu próprios erros e defeitos. Elas são por demais complacentes, misericordiosas e perdoadoras de si mesmas; elas se toleram demais. Pessoas auto indulgentes é um perigo para elas mesmas.

Ninguém escolhe ser um fracasso. Ninguém diz: “Eu vou ser um viciado em drogas” ou “Eu quero terminar meu casamento” ou “Eu vou destruir a minha saúde” etc. O fracasso vem gradualmente. Ele começa com uma pequena coisa hoje, amanhã, essa semana, um mês, um ano, e anos, até que numa hora a pessoa acorda e diz: “O que aconteceu comigo?” “Por que estou vivendo assim?”

A Bíblia conta em Juízes 13-16, a história de um homem que fracassou. Seu nome é Sansão. Ele nasceu debaixo do voto de nazireado de Números 6.1-21. Esse voto indicava que a pessoa seria devotada a Deus todos os dias de sua vida. E o voto incluía: não comer uvas, nem beber vinho ou algo extraído da videira; nunca se contaminar com um morto e nunca cortar o cabelo. O nazireu era alguém separado por Deus e visto assim.

Mas o problema é que Sansão recusou levar a sério a si mesmo e a Deus. Ele em sua toda vida brincou com a tentação e o pecado. Basicamente ele dizia: “Até onde posso ir sem me queimar?”

Depois de viver a seu bel prazer, Sansão envolveu-se num perigoso e profundo relacionamento amoroso com Dalila (Juízes 16). Dalila, instigada por dinheiro, pediu que Sansão lhe contasse o segredo de sua grande força. Ao invés de Sansão fugir da tentação, ele jogou o jogo de Dalila. Ele não fez uma, mas quatro vezes, e a cada vez ele se comprometia, ele caia.

Assim, Dalila soube de seu segredo. E ao saber, o fez dormir em seu colo e chamou homens que cortaram suas sete tranças. E ao fazer, depois de já ter desobedecidos nos dois primeiros votos de nazireado, faltando lhe apenas cortar o cabelo, Sansão é acordado, e Dalila lhe diz em Juízes 16.20: “Sansão, os filisteus o estão atacando!”
Ele acordou do sono e pensou: “Sairei como antes e me livrarei”. Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.”

A trágica declaração do texto é que “…não sabia que o Senhor o tinha deixado.” Sansão se perdeu em sua história. Ele se afastou de Deus e Deus se afastou dele. Seu estilo auto indulgente de viver perpetuou o seu fracasso. Foi um processo gradual.

Olhando para Sansão aprendemos que precisamos nos manter fortes em nossos compromissos espirituais. Não podemos brincar com nossas convicções. E mais, não podemos justificar nossos erros. Devemos lembrar que nossa vida é forte enquanto nossos compromissos forem fortes.

Por isso, empenhe-se em seu compromisso com Deus, com sua família, com a igreja, com os valores, com seu chamado, e aí a sua força vem!

Sansão caiu porque foi auto indulgente. Não seja auto indulgente!

O QUE FAZER ENQUANTO ESPERA PELO SENHOR

O QUE FAZER ENQUANTO ESPERA PELO SENHOR

Se você está passando por alguns problemas, é importante saber que alguns deles não tem uma resposta imediata. É preciso aprender a esperar pelo Senhor. E esperar pelo Senhor não significa preguiça, inércia, indolência ou ir para cama abandonando qualquer esforço. Antes, significa que todas as supostas ações estarão entregues sob a direção de Deus, e nada será feito até que haja uma convicção plena de Seu comando. E isso só pode ser entendido por aqueles que se relacionam com Deus. Só esses entenderão não só o que fazer, mas o quando e como fazer.

Mas há algumas coisas que você pode fazer enquanto esperar pelo Senhor. A primeira delas é ORAR. Davi afirmou no Salmo 4.3: “Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu o invocar.” Enquanto você espera uma resposta de Deus, continue orando. Quando o problema vier a sua mente, ore. A oração mantém você no foco certo: não no problema, mas em Deus. A oração chama Deus para o problema e acalma a sua alma.

A segunda coisa que você pode fazer enquanto espera pelo Senhor é DESCANSAR NELE. Quando os problemas chegam, a alma se agita. Davi diz para si mesmo no Salmo 62.5: “Descanse somente em Deus, ó minha; dele vem a minha esperança.” Suas lutas te levam ao cansaço emocional e você precisa prontamente quer descanso. O problema é que pode busca-lo em lugar errado e com pessoas erradas. Davi ensina que devemos descansar em Deus, e os que descansam nEle nunca se decepcionam.

A terceira coisa que você pode fazer enquanto espera pelo Senhor é CONTINUAR CRENDO. Lemos no Salmos 33.20-22: Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção. Nele se alegra o nosso coração, pois confiamos no seu santo nome…” Você pode se deixar consumir pelo problema e sua fé então pode ser totalmente destruída. Os problemas são excelentes testes da fé. Quando os problemas chegam você pode averiguar a robustez de sua fé. A fé nunca vê o tamanho do problema, mas o tamanho de Deus.

A quarta coisa que você pode fazer enquanto espera pelo Senhor é ESTAR COM PESSOAS. A sua tendência diante do problema é se esconder, fugir e não “ver gente”. Essa é uma decisão insensata que alimenta um estado depressivo. Você precisa estar com pessoas, e pessoas certas. Jesus, tendo pela frente o desafio de sua morte, chamou seus três próximos discípulos e disse-lhes: “… A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”. Jesus não nega sua dor e nem nega a necessidade de estar com pessoas. Assim, diante de seus problemas, e enquanto espera no Senhor, esteja com pessoas que lhe darão apoio, encorajamento e força espiritual. Não fuja de pessoas em sua dor.

E por fim, lembre-se sempre da promessa de Isaías 40.31: “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.”

CONSAGRAÇÃO ESPIRITUAL

CONSAGRAÇÃO ESPIRITUAL

Os últimos dias tem sido difíceis. As propostas ao pecado e ao distanciamento de Deus são constantes. E para manter uma vida espiritual diferente, coerente, vibrante e abençoada é preciso uma consagração espiritual.

Consagração espiritual significa manter o foco em Deus; viver nEle e para Ele; tê-Lo como centro de tudo. Paulo nos adverte em Romanos 12.1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” 

Segundo Paulo, a consagração espiritual começa quando se entende as “misericórdias de Deus.” Ser alvo da misericórdia de Deus inclui o entendimento básico e claro de que Ele não só trata, mas perdoa os pecados. Se alguém é perdoado de seus pecados, essa pessoa se torna voltada para Deus. E por estar perdoada, ela se torna grata e consagrada ao Senhor. Quem não entende o pecado segundo Deus, continua pecando e zombando dele, nunca pensará em arrependimento e santificação de vida. Os que entendem as “misericórdias de Deus” por terem seus pecados perdoados, vivem sempre motivados e gratos a Ele.

Consagração espiritual segundo Paulo também inclui “apresentar-se” a Deus.  Essa apresentação é voluntária; uma entrega livre. O que Deus espera de cada um de nós é uma apresentação voluntária e não imposta. Devemos nos consagrar a Deus porque queremos e desejamos isso; queremos fazer essa decisão de forma livre; do fundo do coração.

Consagração espiritual inclui também a apresentação do “corpo” a Deus. Por quê o corpo? Porque o corpo é a fonte e a sede do pecado. Quem peca, peca através dos membros do corpo. Quem fofoca, fofoca com a língua, quem rouba, rouba com a mão, quem cobiça, cobiça com os olhos. Assim, o corpo precisa ser consagrado. Paulo diz que a consagração espiritual envolve a entrega do corpo.

Consagração espiritual segundo Paulo inclui um “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”.  “Vivo” significa dedicação do corpo e da alma para Deus. Deve-se usar toda a energia da vida para o Senhor. “Santo” significa a vida reta e pura aos olhos de Deus. Uma vida sem hipocrisia, sem fingimento e sem pecado.  “Agradável a Deus…” significa “do jeito de Deus”, aceitável a Ele; aprovado por Ele. Fazer com que as ações e decisões agradem a Ele. É viver para Ele; tudo para Ele. Quem vive assim, segundo Paulo, pratica o “culto racional”, ou seja, adora a Deus de forma consciente, decidida, entendendo o que se faz e o porque precisa ser feito. Consagração espiritual  não é uma êxtase mística, frenética e fanática. Não! É o bom uso da razão.

Nesses dias difíceis, onde pecar está fácil, precisamos de consagração espiritual. Precisamos, mais do que nunca decidir amar, obedecer, servir, adorar, priorizar, buscar e centrar em Deus.

Por isso, decida por uma vida consagrada!

 

 

 

 

 

 

O PARADOXO DA FRAQUEZA

O PARADOXO DA FRAQUEZA

Gostamos de ser e aparentar-nos fortes. Na verdade nosso mundo nos incentiva a isso. Alguém disse que “o mundo é dos fortes e somente sobrevive nele os que se adaptam.” Assim, não há lugar para a vulnerabilidade ou a fraqueza. Fraco é alguém perigoso por ser inapto e inoperante. O forte é destemido, controlador; ele consegue convencer pelas palavras, pelas roupas, pelo dinheiro, pelos bens e pelo status.

Diferente desse conceito, Paulo vivia no paradoxo da fraqueza. Ele testemunhou em 2 Coríntios 12.10: “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte.”

A grande maioria das pessoas negam, defendem ou desculpam suas fraquezas, mas o melhor que se pode fazer com elas é reconhecê-las. Reconhecê-las para si, para os outros, e diante de Deus. Quem assim o faz, identifica-se naturalmente com o ser gente, ser pessoa, “ser humano”. E mais, larga-se a farsa, a hipocrisia e habilita-se para ser usado por Deus.

Deus ama o paradoxo da fraqueza. Paulo afirmou em 1 Coríntios 1.27,28: “ Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é para reduzir a nada o que é.” Deus sempre trabalha por meio do paradoxo da fraqueza. É pela fraqueza que Seu poder é melhor demonstrado.

Nenhum de nós, em sã consciência, contrataria para assumir cargos de chefia homens como os discípulos que Jesus escolheu. O futuro da mensagem de Jesus dependia totalmente deles. Mas Jesus “os contratou”. Por quê? Porque Jesus amava o paradoxo da fraqueza. Ele não os chamou baseado no que eram, mas no que poderiam se tornar.  Esse era o estilo paradoxal de Jesus. Jesus sendo Deus, o Todo Poderoso, o Forte dos fortes, tornou-se um ser humano fraco, e por meio de uma posição de fraqueza, tornou-se servo e Salvador do mundo.

Assim, não tema admitir suas fraquezas; seja grato por elas; compartilhe-as abertamente. Isso lhe impedirá de se tornar orgulhoso, hipócrita e auto suficiente. Sua vulnerabilidade o libertará do estresse de manter uma falsa imagem; o fará humilde e dependente de outros; o fará mais compassivo e gracioso, fazendo-o enxergar melhor os erros dos outros. A fraqueza o tornará apto para ser usado por Deus. E existe uma experiência maior nessa terra do que ser usado para os propósitos eternos de Deus nesse mundo?

Não esqueça que quando você compartilha seus pontos fortes, você atrai competição, mas quando compartilha os pontos fracos você gera comunidade. Pessoas se identificam mais e melhor com gente autêntica, humilde e simples.

Nesse mundo dos fortes, não tema viver o paradoxo da fraqueza. Não tema dizer como Paulo: “Pois, quando sou fraco, é que sou forte.”

O VALOR DA OBEDIÊNCIA A DEUS

O VALOR DA OBEDIÊNCIA A DEUS

Em Atos 5, Pedro e os demais apóstolos sofreram uma forte perseguição pelos líderes religiosos judaicos pelo fato de pregarem a salvação em Jesus. No versículo 28 esses líderes afirmaram aos apóstolos: “…Demos ordens expressas a vocês para que não ensinassem neste nome.” No versículo 29 Pedro e os demais apóstolos responderam: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Os apóstolos desde cedo aprenderam o valor da obediência a Deus.

Deus não exige de nós um grande aprendizado sobre Ele. O que Ele quer é apenas que nosso coração seja honesto para com Ele e pronto a obedecê-Lo. Ele quer que valorizemos a obediência. A.W. Tozer afirmou: “Você pode ver Deus em qualquer lugar, se sua mente estiver focada em amá-Lo e obedecê-Lo.”

Na verdade nossa obediência a Deus revela muito sobre nós mesmos. Ela revela o quanto entendemos do Seu amor. Por Deus nos amar tanto, Ele estabeleceu limites para o nosso bem. Ele só quer o nosso bem e cuidado. Suas ordens são Seus limites para nosso bem; são as expressões de Seu amor e cuidado para conosco.

Nossa obediência a Deus produz em nossas vidas um senso de segurança. Senso de segurança é uma necessidade da vida. A forma de sabermos se estamos seguros é viver em obediência a Deus. Não sabemos tudo, mas Ele sabe. Suas verdades e princípios apontam para um caminho seguro para nós. A Bíblia é um livro que nos leva a caminhos seguros.

Nossa obediência a Deus revela o quanto desejamos ser mais parecidos com Jesus. O seguidor de Jesus quer ser como Ele. Ele anseia por ser como Ele. O tom de vida de Jesus era a obediência de coração. Jesus disse em João 4.34 “…A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” O trilho da obediência nos leva a ser mais parecido com Jesus, e isso alegra ao coração de Deus.

Nossa obediência a Deus também revela o quanto O amamos. A caminhada com Deus nunca é religiosa mas relacional. Fomos criados por Deus e para Deus para um relacionamento pessoal e íntimo com Ele. Nosso relacionamento com Ele começa e finaliza na obediência. 1 João 5.3 afirma: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos.” Não existe amor a Deus sem obediência a Ele.

Assim, quais são as áreas em que você precisa decidir obedecer a Deus? Abandone seus caminhos errados. Levante-se e obedeça a Deus! Ore nesse momentos e peça ao Senhor que Ele o ajude a viver em obediência.

Frederick W. Robertson afirmou: “Ame a Deus, e Ele irá habitar com você. Obedeça a Deus, e Ele revelará as verdades de Seus ensinamentos mais profundos.”

Lembre-se: Há muito valor em obedecer a Deus.

A FRAGILIDADE HUMANA

A FRAGILIDADE HUMANA

A vida humana é muito frágil, mas infelizmente esquecemos ou nem atentamos para isso. Somos ensinados que podemos estar sob o controle e a direção de tudo. Basta apenas planejar e organizar bem. Mas não é assim! Somos frágeis!

Jó, por exemplo, após ter perdido tudo, e ainda manter-se numa doença humanamente incurável, afirma: “Meus dias correm mais depressa
que a lançadeira do tecelão,
 e chegam ao fim
sem nenhuma esperança…O homem nascido de mulher 
vive pouco tempo
e passa por muitas dificuldades. Brota como a flor e murcha.
 Vai-se como a sombra passageira;
não dura muito.” (Jó 7.6; 14.1,2)

No Salmos 103.15,16 lemos: A vida do homem é semelhante à relva; 
ele floresce como a flor do campo, que se vai quando sopra o vento;
 tampouco se sabe mais o lugar que ocupava.” Moisés ao escreveu no Salmo 90.10: “Os anos de nossa vida chegam a setenta,
 ou a oitenta para os que têm mais vigor;
 entretanto, são anos difíceis
e cheios de sofrimento, 
pois a vida passa depressa,
 e nós voamos!”

Nossa vida, por mais que pareça longa aqui na terra, é mera neblina. A vida dá sempre a impressão que vai ser longa, mas é transitória e curta. Em Tiago 4.14 confirma isso ao dizer: “Vocês nem sabem o que acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.”

A falta de reconhecimento da fragilidade da vida, faz com que muitos vivam de forma orgulhosa, vaidosa, materialista e confiantes em si mesmos. Presumem-se erradamente que nenhuma doença, desventura, ou a própria morte sobrevirá.

Somos frágeis e nossa fragilidade deve nos levar a ações, e em especial para com Deus. Devemos nos lembrar que Deus é o Autor e Sustentador da vida. É sabendo isso que Davi ora Salmo 39.4:“Fazê-me conhecer, ó Senhor, o meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou.” Nossa fragilidade deve nos levar a render-nos humildemente diante de Deus e expressar continuamente nossa plena dependência nEle, enquanto somos conduzidos a uma vida de oração que suplica por Sua plena vontade em tudo nessa vida. E por último, nossa fragilidade acima de tudo deve nos levar desesperadamente a seguir Jesus. Precisamos de uma âncora segura para o hoje e agora, e após a morte. E Jesus é essa segurança. Ele afirma em João 11.25,26: “…Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente…”

Cientes de que a vida é frágil e passageira, precisamos refletir e agir. E jamais devemos esquecer das palavras prudentes do Senhor Jesus em Marcos 8.36: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

 

UMA NOVA PESSOA

UMA NOVA PESSOA

Paulo afirmou em 2 Coríntios 5.17: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”

A palavra “portanto” nos remete aos versículos 14-16 de 2 Coríntios 5. Paulo faz uma afirmação interessante. Ele afirma que todos os que creram em Jesus não vivem mais para si mesmos. A vida agora é interpretada por Jesus numa nova ótica espiritual. A nova pessoa nasce devido a “morte” da antiga pessoa que foi crucificado com Cristo no dia em que se creu nEle.

“Nova criação” é o sinônimo de uma “nova pessoa”. Os que creram estão “em Cristo” e por isso são diferentes. Eles falam diferente, pensam diferente, reagem diferente e enxergam a vida de forma diferente. É Cristo neles que faz a diferença.

Uma nova pessoa não nasce pela vontade humana, antes é algo espiritual promovido pelo próprio Deus. Em João 1.13 lemos: Os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” Para uma nova pessoa surgir é necessário um nascimento espiritual. Uma nova pessoa não é o resultado de mais esforço, mais religião, mais estudos, mais concentração, mais foco, ou mais alguma coisa. Uma nova pessoa é uma ação direta de Deus.

Paulo continua dizendo que na vida de uma nova pessoa, “as coisas velhas já passaram.” Antes de se estar “em Cristo” a vida era marcada pelo desejo ao pecado. O orgulho, a confiança em si mesmo e nas suas próprias opiniões e interesses mundanos dominavam a vida. E agora, pela nova pessoa estar “em Cristo”, ela não só abandona o pecado, mas olha em direção a Cristo. A nova pessoa naturalmente segue, ama, submete, obedece, centra e deseja a Cristo. E se não há desejos por Cristo, não há uma nova pessoa; tudo ainda é velho.

Uma nova pessoa “em Cristo” tem uma perspectiva diferente sobre duas coisas especificamente: a Bíblia e as pessoas. A Bíblia torna-se mais do que livro. Ela se torna um novo livro. Seus ensinos, promessas, histórias, e verdades, encantam. Há um desejo por lê-la, estuda-la e praticá-la. Há também novos sentimentos em relação as pessoas. Um tipo diferente de amor brota para com a família, amigos, conhecidos e desconhecidos. Reconciliar, pedir perdão e perdoar, torna-se uma realidade de vida.

Somente “em Cristo” é que uma nova pessoa pode surgir. E isso é algo maravilhoso e surreal; não pode ser apenas explicado, precisa ser experimentado.

Você hoje se identifica com essa nova pessoa? Caso não, suplique a Deus para que Ele faça de você uma nova pessoa “em Cristo”

CUIDADO COM SUAS PALAVRAS

CUIDADO COM SUAS PALAVRAS

Em Provérbios 13.3 lemos: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.”

Boca e lábios são sempre figuras bíblicas para a fala. E o livro de Provérbios por inúmeras vezes adverte a respeito do perigo de nossas bocas e lábios. Na verdade o ensino é simples: o homem que guarda a sua boca controla a sua fala; aquele que guarda as suas palavras salva a si mesmo, enquanto que aquele que fala sem discernimento destrói a si mesmo.

Ao descrever a forma como falamos, a Bíblia nos ensina que Deus sabe cada palavra que sai de nossas bocas. Davi afirma no Salmo 139.4: “Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor.”

O texto bíblico clássico sobre o uso das palavras está no livro de Tiago. A verdade é que a língua é um perigo destruidor de relacionamentos. Em Tiago 3.6,8 aprendemos: “…a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno…a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.”

Salomão conhecia o grave perigo de uma fala descontrolada e, por isso, ele repetidamente advertiu a respeito. Por exemplo, em Provérbios 10.31 lemos: “A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será extirpada.” E ainda em Provérbios 16.24: “As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos.”

O maior exemplo do bom cuidado com as palavras é o Senhor Jesus. Em Lucas 4.22 diz que ” todos falavam bem dele e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios…”

Assim, suas palavras podem deixá-lo numa boa situação ou numa situação difícil. Portanto é preciso ter cuidado tenha todas as vezes que se abre a sua boca. Você pode salvar a sua vida e de outros se prestar bem atenção nas palavras que fala. Você pode se destruir e destruir outros falando impulsivamente e sem cuidado.

Os conselhos sábios para o bom uso das palavras: 1) – Fale com prudência. 2) – Reduza sua fala. 3) – Fale somente o necessário. 4) – Pondere e pense especificamente todas as vezes que você abrir sua boca. 5) – Seja prudente e amoroso ao falar. 6) -Discipline sua língua.

E acima de tudo, para cuidar de suas palavras, faça diariamente da oração de Davi no Salmos 19.14 a sua: “Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador!”

DEUS SUPRE!

DEUS SUPRE!

De alguma forma sempre estamos debaixo de alguma necessidade. Talvez seja física, emocional, relacional, financeira ou outra necessidade. O importante é estar convicto que Deus sabe o que precisamos, e Ele supre todas as nossas necessidades a seu tempo.

Jesus confirmou essa verdade ao ensinar em Mateus 6.8: “…Porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.” Paulo diante de uma necessidade financeira deu o seu próprio testemunho em Filipenses 4.19: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.”

Quando as necessidades chegam nossa tendência natural é ficarmos aflitos, preocupados e ansiosos. Parece que algo dentro de nós se desgoverna. E sobre isso o apóstolo Paulo nos ensina em Filipenses 4.6: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça.” Paulo ensina que nos momentos críticos precisamos orar. Ou vamos colocar nossa cabeça em Deus ou no problema. Diante das necessidades precisamos crer que Deus supre.

Charles Swindoll conta uma história interessante ocorrida em Dallas, EUA. Havia um casal que dedicara toda sua vida para o ministério cristão. E as coisas para eles estavam bem difíceis. Eles tinham quatro filhos. Certa noite, durante o culto em família, Timóteo, o filho mais moço disse: “Papai, o senhor acha que Jesus se importaria se eu lhe pedisse uma camisa?”Claro que não…”, respondeu o pai. “Vamos colocar esse pedido no nosso livro de oração da nossa família.”Minha camisa é de número sete”, acrescentou Timóteo. Depois de várias semanas orando, num sábado, a mãe recebeu um telefonema de um fabricante de roupas do centro da cidade, um negociante cristão. Ele disse: “Acabei minha liquidação de julho e como sei que vocês têm quatro meninos, ocorreu-me que talvez possam usar o que sobrou.” O negociante perguntou ainda: “Vocês tem alguma preferência por número?” A mãe respondeu: “tamanho sete”. Ela ainda perguntou: “quantas o senhor tem?”. Ele respondeu: “Doze”.

Naquela noite, quando a família reuniu para orar, Timóteo disse: “Mãe, não vamos esquecer de orar pela camisa.” Então a mãe respondeu: “Não precisamos mais orar pela camisa, Timóteo.” O menino perguntou: “por quê”. A mãe de pronto responde: “porque o Senhor já respondeu a oração”. Timóteo chocado perguntou: “Verdade?” Então, um dos irmãos de Timóteo pegou uma camisa e a colocou sobre a mesa. Os olhos do pequeno Timóteo ficaram do tamanho de um pires. E todas as doze camisas número sete foram colocadas em cima da mesa, até formar uma pilha. Timóteo ficou tão maravilhado com o que viu, que chegou a pensar que Deus entrou no comércio de camisas. Por isso, existe hoje um menino chamado Timóteo que acredita haver um Deus no céu suficientemente interessado em suas necessidades a ponto de suprir meninos que precisam de camisas.

Deus supriu para o pequeno Timóteo e pode suprir para você também. Você crê nisso?

DESEJOS POR DEUS

DESEJOS POR DEUS

Deus é a causa primeira. Tudo acontece por Ele, por meio dEle e para Ele. Antes de O buscarmos, Ele nos busca primeiro. Jesus disse em João 6.44: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer.” Buscamos a Deus, porque Ele, e somente Ele, colocou em nossos corações esse desejo. E por que Ele faz isso? Para que fique bem claro que toda acão espiritual em nossa vida é um ato de Sua perfeita graça e não de mérito pessoal nosso.

Deus é a causa primeira. Ele nos chama a Ele. Ele que nos conduz a Ele. E uma vez nEle, nossa alma O deseja e O quer. É isso sobre isso que Davi escreveu no Salmo 42.1,2: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus?”

O apóstolo Paulo também confessou que a motivação última de sua vida era o desejo de conhecer mais a Cristo. Ele afirmou em Filipenses 3.8: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo”

Na verdade, os que encontram a Deus, realmente “se encontram”. O que nossas almas deseja está em Deus. Quando os desejos de nossa alma estão satisfeitos em Deus, ficamos completamente saciados. E é natural para os que tem a Deus quere-Lo e desejá-Lo. Os que encontram o Senhor anseiam mais e mais por Sua presença e plenitude. E quem não O tem, não manifesta esses desejos.

A mensagem clara do Novo Testamento é que Deus quer se relacionar conosco. E isso só é possível por causa Jesus. O Senhor Jesus afirmou em João 14.6: “…Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM.” É por Jesus que os desejos por Deus se manifestam e realizam. E Aqueles que O encontram tem suas almas preenchidas e satisfeitas. Não precisam de mais nada e não buscam mais nada, porque mais nada o satifaz. A.W. Tozer escreveu: “O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. E outros tesouros talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade.”

Lembre-se que toda essa experiência com Deus está acessível a todos. É na simplicidade da fé em Cristo que se experimenta pessoalmente a Deus. E os que O experimentam, por Ele deseja.

É assim com você?

ESCOLHAS SÁBIAS

ESCOLHAS SÁBIAS

Todo dia você faz escolhas. Algumas delas são de grande importância e outras nem tanto. Sua vida será determinada por escolhas. Escolhas definem quem você é, e toda elas tem consequências. William Law afirmou: “Nada prejudica ou destrói-nos mais, do que o uso errado da liberdade de escolha que Deus nos confiou.”

Por isso, é preciso fazer escolhas sábias. Escolhas sábias são aquelas construídas com base nos princípios de Deus. Jesus ensinou em Mateus 6.33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

Moisés, no Antigo Testamento, fez escolhas ousadas baseadas nos princípios de Deus. Lemos sobre suas escolhas em Hebreus 11.24-26: “Foi pela fé que Moisés, quando já era adulto, não quis ser chamado de filho da filha de Faraó. Ele preferiu sofrer com o povo de Deus em vez de alegrar-se por pouco tempo, nos prazeres do pecado. Ele achou que era muito melhor sofrer o desprezo por causa do Messias do que possuir todos os tesouros do Egito. É que ele tinha os olhos fixos na recompensa futura.”

Escolhas sábias também podem ser preteridas por escolhas insensatas. Escolhas insensatas são aquelas que nunca consideram os princípios de Deus, mas são sempre baseadas no egoísmo. Salomão alertou sobre o caos de uma escolha insensata em Provérbios 14.12: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.”

Pessoas insensatas escolhem errado. Algumas delas definem suas vidas através do “destino”. J Bryan afirmou: “Destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas o que se busca.” Escolher baseado no “destino” é escolher baseado no “nada”. Escolhas precisam ser feita com base em princípios. E Jack Hyles afirmou: Guie-se por princípios e tome as decisões.”

Assim, não se exima de escolher. Pare de crer em destino ou “algo do nada”. Faça escolhas sábias. Abandone a impulsividade e a precipitação. Não deixe que as emoções do momento governem sua vida. Pare de procrastinar e faça aquilo que você sabe que precisa ser feito. Aplique sempre o bom senso, a razão e a lógica.

E acima de tudo, lembre-se que você é muito limitado. Você não conseguirá escolhas sabiamente à parte de Deus. Você precisa hoje fazer a principal das escolhas: entregar-se ao comando total de Jesus em sua vida. Permita que Ele seja para você o caminho que precisa, a verdade que procura, e a vida que tanto anseia. É Ele mesmo quem diz em João 15.5: “…sem Mim, nada podeis fazer.”

Faça escolhas sábias baseada nos princípios de Deus. E acolha o alerta de Steve Beckman: Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você.”

DECISÕES RELACIONAIS

DECISÕES RELACIONAIS

Jesus disse em João 13.35: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”

O amor é a maior evidência de que pertencemos a Cristo. E conforme 1 Coríntios 13.1-3, o amor ultrapassa qualquer dom espiritual, qualquer ação de justiça social e a importância da ousadia de qualquer mártire.

O amor está sempre sob ataque. Amar não é algo fácil. Satanás procura acima de tudo destruir o nosso amor um pelo outro. Constantemente ele age corrompendo a nossa confiança um no outro, e é por isso que devemos redobrar a nossa determinação em proteger nosso amor para com as pessoas. Devemos tomar decisões relacionais.

Quais são as decisões a serem tomadas para proteger o amor para com as pessoas?

1 – Vigie. Podemos a qualquer momentos falar e agir de forma impensada. E por isso precisamos ficar alertas. As palavras e ações podem destruir casamentos e boas amizades. Por isso, vigie o que pensa, fala e age.

2 – Peça perdão e perdoe. Por sermos pecadores, falharemos. E é por isso que precisamos ser humildes em reconhecer nossos erros. Foque em rapidamente em reconciliar após errar. E os que erram precisam ser perdoados. A vida relacional sadia precisa ser “sanfonada”, ou seja, numa hora estamos pedindo perdão, outra hora estamos perdoando. Não reconhecer seus erros é orgulho. Não perdoar é orgulho. Deus ama os humildes. Por isso, peça perdão e perdoe.

3 – Fuja da fofoca. Ofensas e ressentimentos são extremamente contagiosos. É sempre o sábio falar com decência. O imaturos relacionais “detonam” o outro quando erra. Mas se alguém quer proteger o amor deve se manter em silêncio diante de problemas ocorridos.

4 – Lembre-se do Evangelho da Cruz. Foi na cruz que o Senhor Jesus propiciou a oportunidade reconciliação do homem pecador com Deus Pai. É na cruz que a graça do Senhor é vista; seu amor e favor são demonstrados. Na cruz é que se abre a oportunidade dos inimigos de Deus, tornarem-se Seus amigos. Assim, não podemos ser vistos apenas como alguém que ama o Evangelho da Cruz, mas que o vive. Quem está pronto para viver o Evangelho precisa ser misericordioso, bondoso, amoroso e gracioso com o outro. A dívida das pessoas não maiores do que nossa dívida espiritual com Deus.

Responda: você está realmente decidindo seus relacionamentos na base do amor ou do rancor?

O que você crê sobre sobre Jesus passa pelo crivo do amor?

CONFIANDO EM DEUS

Confiança é um tema muito popular nos dias de hoje. A sociedade moderna nos ensina a sermos auto confiantes. Ouvimos constantemente: “confie no seu potencial”, “viva impetuosamente”, “seja corajoso”, “seja forte”. A “autoconfiança” é algo muito estranho a Palavra de Deus.

A Bíblia nos ensina que devemos confiar em Deus. Salomão afirma em Provérbios 3.5-8: Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.Reconhece-O em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal;será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.”

O que esse texto nos ensina sobre confiar em Deus?

1 – Confiamos em Deus quando centramos nossa vida nEle. O texto diz: “Confia no SENHOR de todo o teu coração…” A palavra “coração” significa a pessoa por dentro com sua lógica, emoção, vontade entendimento, força, e ânimo. Tudo o que pensamos, sentimos, desejamos e colocamos nossa energia, precisa centrar em Deus. Tudo na vida deve ter como crivo final, Deus. Ele deve ser início e fim último de tudo em nossas vidas.

2 – Confiamos em Deus quando desconfiamos de nós mesmos. O texto diz: “…não se estribe no teu próprio entendimento… Não sejas sábio aos teus próprios olhos;” Ou seja, não confie em si. Não acredite que seus conceitos estejam corretos simplesmente porque você leu demais, estudou de mais, ou talvez por alguém culto e inteligente disse algo supostamente bonito e “profundo”. Ninguém confiará em Deus enquanto continua confiando em si mesmo; enquanto mantém-se firme no seu “próprio entendimento.”

3 –  Confiamos em Deus quando aprendemos a contar tudo a Ele. O texto diz: “…Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Devemos aprender a colocar tudo o que se passa em nossas vidas diante de Deus. Devemos aprender a orar. Confiar significa orar por todos e por tudo.

4 – Confiamos em Deus quando fugimos do pecado. O texto diz: “…teme ao SENHOR e aparta-te do mal…” Aquele que confia em Deus não vive a vida de seu próprio modo e jeito. Os que confiam em Deus abandonam e fogem do pecado. Eles tem discernimento do que Deus quer, gosta e ama. Confiar em Deus significa viver uma vida de santidade.

E o resultado final de confiar em Deus é: “…será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.” Pessoas que confiam em Deus são pessoas saudáveis fisicamente. Vida saudável é antes de tudo o resultado de andar seriamente com o Criador. Quando sua alma está em sintonia fina com Deus, a vida torna-se saudável.

A pergunta então é: você está confiando em si ou em Deus para dirigir sua vida?

Confie em Deus!

ESCOLHENDO A SABEDORIA

ESCOLHENDO A SABEDORIA

Paz e segurança, ou medo e destruição sobrevirão a vida a partir das escolhas. Muitas pessoas continuam se amargando por manter-se resolutamente escolhendo errado.

Deus oferece sabedoria em Sua palavra para que se faça excelentes escolhas na vida. Em Provérbios 1.33 lemos: “Mas o que me der ouvidos habitará seguramente e estará descansado do temor do mal.” A questão é: aceitar ou rejeitar a sabedoria de Deus.

Se você ama e exalta a sabedoria, Deus o abençoará com a tranquilidade e paz. A tranquilidade e paz é algo excelente; é a vida calma, feliz, pacífica e segura. Ela é adquirida através da sabedoria. Somente aqueles que temem a Deus e guardam os Seus mandamentos terão tranqüilidade e paz hoje e eternamente.

Salomão, por exemplo em 1 Reis 3.5-15, escolheu a sabedoria. Ele orou por isso. Ele valorizou a sabedoria acima do dinheiro, do sucesso e até mesmo de uma longa vida, e por causa dessa escolha, Deus o abençoou com honra, paz e riquezas.

Contudo as consequências de uma escolha tola são duras e severas. O próprio Deus se exime de ajudar aqueles que mantém seu coração na insensatez . Esse princípio é claro em Provérbios 1.25-27: “Visto que desprezaram totalmente
o meu conselho
e não quiseram aceitar a minha repreensão, eu, de minha parte,
vou rir-me da sua desgraça;
zombarei quando o que temem
se abater sobre vocês…como uma tempestade,
quando a desgraça os atingir
como um vendaval,
quando a angústia e a dor os dominarem.” Quando se despreza a sabedoria de Deus, a vida torna-se um caos.

A sabedoria não é algo difícil. Primeiro, ela começa com o temor ao Senhor. Em Provérbios 1.7 lemos: “O temor do Senhor
é o princípio do conhecimento,
mas os insensatos desprezam
a sabedoria e a disciplina.” Segundo, ela nos impulsiona a obediência a Deus. A sabedoria nos leva a fugir do mal e do pecado. Provérbios 3.7 afirma: “Não seja sábio aos seus próprios olhos;
tema o Senhor e evite o mal.”

Deus tem se revelado pela Bíblia, dando-nos entendimento da sabedoria. Aqueles que aprendem e obedecem Sua Palavra serão sábios e consequentemente felizes e tranquilos nessa vida.

Assim, o que lhe impedindo de abraçar a sabedoria de Deus? Você está dando ouvido a ela hoje? Você está buscando-a, amando-a e obedecendo-a? Em suas escolhas nesse ano você considerou a sabedoria como um alvo.

Escolha hoje pela sabedoria!