TRATANDO O ORGULHO

TRATANDO O ORGULHO

Quando o ator Gregory Peck havia feito seus primeiros filmes, foi a um restaurante exclusivo na área de Beverly Hills. Ele desejava uma mesa reservada. Mas lhe disseram que o restaurante estava cheio e não havia mesas. Seu amigo então lhe disse: “Por que não diz a eles quem você é?” Sua resposta foi clássica. Ele respondeu: “Se eu tenho que dizer quem sou, então eu não sou.”

 Não há dúvida de que em nossa cultura a imagem é tudo. Quase sempre as pessoas desejam ser vistas, cobiçadas e paparicadas. Facebook, Instagram e outras redes sociais estimulam e alimentam esse culto à imagem. Vivemos numa sociedade que está sempre se ostentando e se autopromovendo.

Mas aonde este tipo de ostentação e autopromoção tem levado as pessoas? A grande maioria delas vive uma vida hipócrita, falsa, estressada e com relacionamentos quebrados. Na verdade, ninguém pode se autopromover e desenvolver relacionamentos bons e verdadeiros ao mesmo tempo. O orgulho destrói a vida. Provérbios 29.23 diz: “O orgulhoso acaba sendo humilhado, mas quem é humilde será respeitado.”

Em 1 Coríntios 13.4 Paulo afirmou o seguinte: “O amor… não se orgulha…” O que Paulo quis dizer com essa frase é que as pessoas que amam não se gabam, não se auto exibe, não se autopromovem. Elas não se colocam em primeiro lugar e não se enaltecem.

Pessoas que amam se auto controlam. Elas, por exemplo, não falam de si mesmas de forma arrogante, presunçosa, orgulhosa ou soberba; elas se preocupam com que os outros não se sintam inferiores.

O orgulho na Bíblia quase sempre é alimentado pela falta de uma visão correta de Deus. Em Provérbios 8.13 lemos: “O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância…” Pessoas que não centram Deus em suas vidas sempre buscarão se autopromover. Diferente de Davi que por temer a Deus disse o seguinte a Ele nos Salmo 131.1: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim.”

A maioria das vezes você é incapaz de perceber como o orgulho destrói seu relacionamento com Deus e com as pessoas. Quando você acha que é alguma coisa ou que sabe tudo, nunca você estará pronto a aprender de Deus ou de outra pessoa.

Pessoas orgulhosas basicamente perdem a capacidade de ouvir quem está ao seu lado: seu cônjuge, seus filhos, seus pais, seu chefe, seus amigos e até seus próprios opositores. O seu orgulho destrói relacionamentos.

Lembre-se que o orgulho transformou um anjo em demônio (Satanás), mas a humildade fez Deus tornar-se homem (O Senhor Jesus), e hoje você decide com quem realmente você quer ser parecido.

Como qualquer outro pecado, o orgulho precisa ser tratado com seriedade. Se você humildemente confessar seu orgulho a Deus, Ele lhe perdoará e transformará sua vida.

AGINDO COM BONDADE

AGINDO COM BONDADE

Relacionamentos são edificados por meio de pessoas que decidem ser bondosas. Paulo afirmou em 1 Coríntios 13.4: “O amor… é benigno…”. “Benigno” no texto literalmente significa “ser gentil”; “ser bom”; “usar de bondade”.

A Bíblia nos ensina que devemos agir com bondade para com as pessoas, conhecendo-as ou não. Em Deuteronômio 24.17 somos exortados que devemos ser bons para com os imigrantes, os órfãos e as viúvas. O texto diz: “Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva.” No Salmo 82.3 lemos: “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado.” E mais, em Tiago 1.27 somos ensinados que “a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” E acima de tudo a “bondade” é uma característica do próprio Deus. O Salmo 17.6,7 afirma: “Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras. Mostra as maravilhas da tua bondade, ó Salvador dos que à tua destra buscam refúgio dos que se levantam contra eles.”

A verdade é que podemos saber excelentes textos bíblicos sobre a bondade e ainda assim mesmo não o sermos. Ser bom não é uma questão de saber, mas de viver.

Agir com bondade significa não ficar questionando o óbvio. Em Lucas 10.29 o doutor da lei, depois de ouvir sobre o ensino de Jesus sobre amar o próximo, para se justificar, perguntou para Ele o seguinte:
“Quem é o meu próximo?” Ele sabia quem era o seu próximo, mas sua pergunta era apenas para se justificar. Daí tiramos o princípio que não se pode ficar questionando o óbvio. Se você sabe que deve fazer algo de bom para alguém, faça-o! Há hoje e agora grandes oportunidades para demonstrar bondade para pessoas a seu redor.

Agir com bondade significa também uma ação prática. Bondade não é aparência demonstrada no rosto e nem uma atitude reflexiva ou meditativa. Não! Bondade é algo prático; é dar dinheiro para quem está precisando; é dar uma carona para quem está a pé; é emprestar um bem material que não se está usando para alguém que precisa; é usar uma capacidade manual para quem dela necessita, etc. Bondade tem que ser algo prático.

E por último, agir com bondade exige o desenvolvimento de um coração compassivo; um coração que sente a dor do outro e a necessidade do outro. Pessoas compassivas naturalmente são bondosas porque ao ver a necessidade são impelidas a fazer alguma coisa.

Portanto, lembre-se da ordem de Paulo em Efésios 4.32: “…sede uns para com os outros benignos…” pois fazendo assim seus relacionamentos serão melhores.

Aja com bondade!

VERDADEIRO ARREPENDIMENTO

VERDADEIRO ARREPENDIMENTO

Em Lucas 18.13 o publicano orou assim: “…Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador.” Nesse texto enxergamos o que é o arrependimento. O publicano foi tomado por uma verdadeira tristeza por causa de seu pecado cometido contra Deus e clamou a Ele por misericórdia. Ele fez isso porque desejava por uma completa mudança em sua vida.

O Breve Catecismo de Westminster faz a seguinte definição quanto ao arrependimento: “Arrependimento para a vida é uma graça salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.”

O arrependimento em relação a salvação significa que a pessoa joga fora a tentativa de se aproximar de Deus na base dos méritos pessoais, e para de lidar com o pecado por si mesmo. Ele põe a sua fé única em Jesus Cristo, e busca o perdão de seus pecados nEle. Essa foi a atitude do publicano, e é o que Deus exige em Isaías 55.7, que diz: “Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado.”

Paulo ensina em 2 Coríntios 7.10 sobre o arrependimento ao dizer: “A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não ao remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz a morte.” Segundo Paulo, o arrependimento tem uma composição emocional: a tristeza, ou seja, a tristeza em relação ao pecado, não uma tristeza por não ter alcançado um certo padrão, ou por não ter guardado um mandamento, ou por não ter sido melhor, ou por ter falhado e decepcionado pessoas, mas antes e acima de tudo, uma tristeza diante de Deus, por ter desagradado e desonrado a Ele somente.

O arrependimento tem dois conceitos simples: primeiro, revela uma postura em relação ao pecado; segundo, revela uma postura diante de Deus em relação ao pecado. O arrependimento genuíno sempre vê o pecado com a ótica de Deus e suplica a Ele por perdão e libertação do fardo, do medo e do julgamento que o pecado produz.

O arrependimento não é simplesmente uma reforma ou “melhorada” no comportamento, mas antes e acima de tudo envolve uma profunda mudança no coração, que inevitavelmente resulta numa mudança na forma de falar, pensar, agir e reagir.

O arrependimento envolve o reconhecimento do pecado diante de Deus; envolve o reconhecimento da culpa do pecado; envolve uma profunda tristeza diante de Deus em relação ao pecado, porque ele fere o coração do Santo Deus; envolve como resultado final, uma decisão de se afastar do pecado com o fim de buscar o perdão e purificação dele diante de Deus.

O arrependimento sempre produzirá em você uma visão correta de como Deus vê o pecado. Isso lhe trará tristeza e uma disposição em mudar de vida para agradá-Lo. Isso não significa que você não pecará mais, antes que você decidiu não desculpar seus pecados, mas vê-lo como Deus o vê.

Há verdadeiro arrependimento hoje em sua vida?

SEJA PACIENTE!

SEJA PACIENTE!

Em Gênesis 25.24-27 lemos: “Cumpridos os dias para que desse à luz, eis que se achavam gêmeos no seu ventre. Saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pelo; por isso, lhe chamaram Esaú. Depois, nasceu o irmão; segurava com a mão o calcanhar de Esaú; por isso, lhe chamaram Jacó. Era Isaque de sessenta anos, quando Rebeca lhos deu à luz. Cresceram os meninos. Esaú saiu perito caçador, homem do campo; Jacó, porém, homem pacato, habitava em tendas.”

Nesse texto, a Bíblia apresenta uma pequena biografia da gestação e do nascimento de Esaú e Jacó. O interessante nessa narração é que mesmo sendo Esáu e Jacó gêmeos, eles eram extremamente diferentes na aparência física, personalidade e na forma como lidavam com a vida.

Como Esaú e Jacó, todos também somos diferentes uns dos outros. Somos todos diferentes em personalidade, desejos, capacidades e experiências de vida. E porque somos diferentes precisamos ser pacientes.

Boa parte de nossa impaciência nos relacionamentos advém de falsas pressuposições. Mal-entendidos envolvem sempre o uso de palavras, a forma de ver e de fazer as coisas. A mesma palavra pode ter um significado diferente para uma outra pessoa; pode-se ver uma mesma coisa com um ângulo diferente; há jeito diferente de fazer a mesma coisa. E tudo isso alimenta os problemas relacionais e gera impaciência.

Paulo afirmou em 1 Coríntios 13.4: “O amor é paciente…” Ao usar a palavra “paciente” para definir amor nos relacionamentos, Paulo quis dizer que aquele que ama está pronto a suportar ofensas, injúrias, aborrecimentos, infortúnios, descartando qualquer sombra de possibilidade de vingança ou punição. Enquanto em 1 Coríntios 13.4 Paulo define o amor como paciente, em 1 Tessalonicenses 5.14 ele ordena dizendo: “…Sejam pacientes para com todos.” Em ambos os textos, Paulo expõe que paciência não vem do nada, antes é um esforço; é algo espiritual que precisa de foco para se ter resultado.

Segundo a Bíblia, uma pessoa paciente colherá excelentes frutos na vida. Em Provérbios 14.29,30 temos o seguinte ensino: “ O longânimo (o paciente) é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura. O ânimo sereno é a vida do corpo…”

Provérbios 16.32 ensina que o paciente fará parte de uma “elite” qualificada para lidar com relacionamentos. O texto diz: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade…melhor é o paciente do que o arrogante.”

Todos que se dizem seguidores de Jesus precisam demonstrar amor em seus relacionamentos através da paciência. Precisam parar de “jogar pesado” com os erros e estilos de vida das pessoas. Isso porque, todos os dias Deus em Sua graça demonstra grande dose de paciência para conosco, não nos tratando conforme os nossos erros.

Sua oração hoje deveria ser assim: “Deus, em vez de mudar aquelas pessoas que me irritam comece trabalhando nas minhas atitudes. Faça-me mais paciente”. 

QUAL SEU OBJETIVO DE VIDA?

QUAL SEU OBJETIVO DE VIDA?

Como você completaria essa frase? O meu objetivo para minha vida é________________.

Com certeza alguns diriam que seu verdadeiro objetivo na vida seria ganhar mais dinheiro, divertir‐se, manter‐se seguro, ser reconhecido, continuar os estudos, etc.

Paulo, em 1 Coríntios 12, após ter falado sobre o uso dos dons espirituais, ele termina com a seguinte frase no versículo 31: “…Passo agora a mostrar‐lhes um caminho ainda mais excelente.” E qual seria esse caminho mais excelente? Ele continua dizendo nos primeiros 3 versículos do capítulo 13 o seguinte: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas se não tiver amor, nada disso me valerá.” O mais excelente é a prática do amor.

Para Paulo, o verdadeiro objetivo da vida é AMAR. Amar é mais importante do que qualquer outra coisa nessa vida. Sem amor a vida não anda. E precisamos aprender isso.

Amar pessoas é o que faz a diferença. Segundo Paulo, precisamos aprender que amar é mais importante do que a busca por qualquer outra capacidade e habilidade na vida. Ele diz no versículo 1: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine…” Sem amor, tudo em sua vida é ineficaz e inadequado.

Amar também é mais importante do que conhecer. Paulo diz no versículo 2: “Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento… nada serei.” Sem amor sua vida fica incompleta.

Amar é mais importante do que crer. Paulo continua ensinando no versículo 2: “ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.” 

Sem amor o que cremos e insuficiente.
E por último, amar é mais importante do que dar ou se esforçar. Paulo diz no versículo 3: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas se não tiver amor, nada disso me valerá.” 
Sem amor tudo o que você der ou se esforça é insignificante.

Assim, que o amor seja o alvo de sua vida. Escolha amar e não odiar; escolha amar e não revidar; escolha amar e não exigir o amor. Amar é uma escolha.
Lembre‐se que sem amor o que você produz não tem valor, o que as pessoas recebem não tem valor e a própria vida não tem valor.

O objetivo da vida é amar.

O PERIGO DA INGENUIDADE

O PERIGO DA INGENUIDADE

 

Em Josué 9.14 lemos: “Os israelitas examinaram as provisões dos gibeonitas, mas não consultaram o Senhor.”
Quando Josué assumiu o comando dos filhos de Israel no lugar de Moisés, a nação já havia transposto vários obstáculos, como passado o Jordão a pé, derrotado Jericó com seus muros imponentes e subjugado os corajosos habitantes da cidade de Ai. Lendo os primeiros oito capítulos de Josué parece que nada poderia prosperar contra Israel. Mas o que as armas e as forças bélicas não fizeram, um astuto povo, chamado de gibeonitas, fez.
Em Josué 9.3-14 temos os detalhes dessa história. Os gibeonitas eram heveus; eles eram cananitas. Eles montaram uma delegação e vieram astutamente a Josué com jumentos carregados de coisas velhas. Os homens calçavam sandálias gastas e os alimentos que estavam com eles eram secos, esmigalhados e bolorentos. 
Com essa artimanha eles disseram a Josué que vieram de um lugar distante, que por tanto tempo para chegar, tudo se desgastou. E eles vieram para um acordo de paz com Israel porque ouviram das grandezas do Senhor no meio da nação. Após ouvir os gibeonitas, Josué e os líderes examinaram o que eles trouxeram e fizeram depois um acordo de paz com eles. 
Mas tristemente o texto afirma no versículo 14: “mas não consultaram o Senhor.” Depois do acordo, Josué e os líderes descobriram que eles eram cananeus e haviam mentido. Mas como Josué e os líderes haviam dado a palavra de paz a eles não puderam voltar atrás. Josué e os líderes foram muito ingênuos.
O erro de Josué e dos líderes nos mostra a principal lição: podemos nos precipitar decidindo algo por apenas achar que os fatos são convincentes demais.

Como os gibeonitas, tudo pode parecer muito claro e lógico, mas nem sempre o que aparentemente parece ser, muitas vezes é. Podemos estar sendo enganados por palavras lisonjeiras e bonitas; nosso orgulho pode ser inflamado por tais palavras; nossas emoções podem ser tocadas como nunca antes; o falso senso de segurança pode também nos enganar.
O erro principal de Josué e dos líderes nessa situação foi ter consultado a si mesmos e não ao Senhor. Josué, como líder, poderia ter dito aos gibeonitas: “Esperem aqui. Nós vamos ali orar e buscar ao Senhor sobre tudo o que vocês falaram. Ele nos revelará Sua vontade.” Uma simples e pequena decisão poderia ter mudado tudo.
Josué e os líderes foram ingênuos, mas você não precisa ser. Essa história está na Bíblia para lhe ensinar que você não precisa se precipitar numa decisão simplesmente porque os fatos parecem ser muito convincentes. Antes de decidir, busque ao Senhor.
Lembre-se que os gibeonitas ainda estão por aí, usando outros artifícios, porém com o mesmo propósito: enganar e ludibriar os ingênuos que não buscam saber a plena vontade de Deus para as pequenas e grandes decisões da vida. 

DEUS EM TUDO

DEUS EM TUDO

Temos a tendência de pensar que Deus apenas está disposto a responder orações complexas, difíceis e impossíveis. Achamos que não devemos incomodar a Deus com orações que afetam o nosso dia a dia. Ledo engano! Em Provérbios 3.6 somos ensinados a orar: “Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.”

Incrustado no meio das geneologias do livro de 1 Crônicas, temos a história de Jabez. Esse homem fez algo interessante, ele contou a Deus o que estava no seu coração. Ele expôs todos os seus desejos. Em 1 Crônicas 4.9,10 lemos: “Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.”

Pouco se sabe sobre Jabez, exceto que ele era um descendente de Judá, um homem honrado e sua mãe chamou-lhe “Jabez” (que significa “triste” ou “que causa dor”) porque o seu parto tinha sido doloroso. Em sua oração, Jabez clama a Deus por proteção e bênção. Usando um jogo de palavras, Jabez, o “homem de dores”, pede a Deus para protegê-lo do sofrimento que o seu nome tanto lembrava.

A oração de Jabez contém um pedido urgente por quatro coisas: Em primeiro é a benção de Deus.

Jabez reconhece que o Deus de Israel é a fonte de toda bênção, e ele pede a Deus por Sua graça. Em segundo foi a expansão do território. Jabez ora pela vitória e prosperidade em todos os seus empreendimentos e que sua vida fosse marcada por progresso. Em terceiro a presença da mão de Deus. Em outras palavras, Jabez pede a orientação de Deus e que o Seu poder seja evidente em sua existência diária. E em quarto a proteção contra o mal. Jabez olha para Deus em confiança e coloca diante dEle tudo o que está em seu coração.

Assim, você também pode reconhecer a Deus em tudo. Como Jabez você pode orar se algo estiver entristendo o seu coração. Você também pode pedir a Deus por sua vida profissional, a cura de sua saúde, sua vida sentimental, seus negócios, seus estudos, por melhor capacidade, por oportunidades etc. Você é livre para colocar diante de Deus tudo, e tudo mesmo. O importante é que você aprenda a reconhecer a Deus em todos os seus caminhos.

O bonito da história de Jabez é que termina assim: “…E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” Isso é algo tremendo porque ensina que devemos pedir. Aqueles que tem o pedido certo, para a pessoa certa, terá a seu tempo a resposta certa.

Aprenda a colocar Deus em tudo. Como Jabez, não aceite nenhum estigma em sua vida. Jabez estava fadado pelo nome a viver na tristeza, mas ele orou por bençãos, e o Senhor o ouviu. Faça o mesmo!

Não permita que nada ou ninguém defina a sua vida. Você deve insistir com Deus em oração naquilo que é justo e que O glorifica.

Somente os que colocarem tudo diante de Deus serão realmente abençoados e íntimos com Ele. Que privilégio!

 

A LUTA CONTRA O PECADO

A LUTA CONTRA O PECADO

Estamos lutando diária e acirradamente contra o pecado. Paulo esclarece sobre essa luta em Romanos 7.15,18,19 ao dizer: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto… Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.”

Na luta contra o pecado há apenas duas opções: não reconhecer ou confessar. Se não reconhecermos a realidade do pecado nos auto-enganamos. O apóstolo João nos alerta em 1 João 1.8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” Agora, ao confessarmos o pecado, receberemos o perdão advindo da bondade, da misericórdia e da graça de Deus. E 1 João 1.9 lemos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Estamos na luta contra o pecado e há atitudes que você precisa ter nessa luta. Por exemplo, você não pode se familiarizar com o pecado e deixar ser definido por ele. Alguns padrões de pecados foram desenvolvidos desde a infância, mas não se pode permitir que esses estilos e hábitos pecaminosos perdurem. Se você caiu na mentira, isso não significa que você é um mentiroso. Apenas mentiu. Mas quando você continuamente vive mentindo, esse pecado passará a lhe definir. Assim, é necessário tratar com seriedade a mentira para não permitir ser definido por ela. Esse mesmo princípio é aplicado a qualquer outro tipo de pecado.

Na luta contra o pecado é preciso também que você entenda que o pecado sempre promete uma recompensa. O pecado mentirosamente lhe diz que ao pecar sua dor será aliviada, seu medo acabará, sua culpa será esquecida, seus problemas acabarão etc. O pecado é falso e destrutivo. Não ceda a recompensa do pecado.

Na luta contra o pecado você precisa também estar atento a astuta voz de Satanás que diz: “Quem você pensa que é? Você nunca foi capaz de mudar. Você nunca venceu esse pecado antes, e por que você pensa que o vencerá agora? Quantas vezes você já pecou? Não há esperança. Nada funcionará”. Essas perguntas acusadoras são plantadas em sua mente por Satanás. Ele sabe que o pecado destrói as energias espirituais e por isso lança esses ataques à sua mente. Aprenda a ouvir a origem dessas palavras e não aceitá-las.

E por último, na luta contra o pecado você precisa se refugiar em Jesus. O apóstolo João nos encoraja em 1 João 2.1,2: “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados…” Por causa de Sua morte na cruz e Sua ressurreição, todos os que se achegam arrependidos e confessando seus pecados, receberão dele o perdão.

Em Cristo, Deus está pronto a perdoar sem que se precise mendigar, subornar ou barganhar o Seu perdão, como que dizendo: “nunca mais vou fazer isso”. Se você confessar seus pecados a Deus, não importa o tamanho deles, Ele o perdoará, lhe purificará e lhe dará libertação de qualquer culpa.

Você virá hoje a Ele?

EXAMINADO POR DEUS

EXAMINADO POR DEUS

Nos Salmos 139.23,24, o salmista ora a Deus dizendo: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.”

 A oração do salmista é um pedido por um exame divino. Ele pede para que Deus examine e investigue profundamente sua vida. Ele está ciente de que Deus sabe tudo sobre ele e que conhece todos os seus desejos, intenções, motivações, vontades, pensamentos, emoções e paixões. Ele pede a Deus não só por um escrutínio total em sua vida, mas caso Deus veja algo de errado em seu comportamento que Ele sinta-se livre para o direcionar a caminhos que O agrade; os “caminhos eternos”.

Com o salmista você aprende o que significa ser examinado por Deus. Ser examinado por Deus significa que você se dispõe a ver sua vida através da ótica dEle. Significa que você desconfia de si mesmo para confiar no que Ele entende sobre você. Significa que você será sincero consigo mesmo e como o salmista também orará: “sonda-me… prova-me… vê se há em mim algum caminho mau…”

Ser examinado por Deus também significa dedicar tempo para esse exame. Ser examinado por Deus significa que você precisará sentar com Ele em um lugar tranquilo, onde não haverá interrupções e nem pressa. Significa que você será sincero em perguntar a Deus sobre o que está errado em sua vida. Significa que você anotará o que o Senhor, por Seu Espírito, falará à sua mente. Por que escrever? Porque a escrita faz você ser específico.

Ser examinado por Deus também significa que você está em busca de pureza espiritual e por isso confessará a Deus, sem timidez, medo ou vergonha os pecados que Ele lhe revelará. Quando você leva a sério uma vida limpa, você também leva a sério o arrependimento, a confissão e a mudança de vida em relação ao pecado.

Se você deseja realmente ter as bênçãos de Deus em sua vida é preciso que você seja o mais honesto possível com Ele. Isso já pressupõe que você também será honesto consigo mesmo. Pessoas honestas não vivem na negação porque sabem que a bênção de Deus não anda de mãos dadas com a mentira, com a farsa e com a hipocrisia na vida.

Quando você quer e se deixa ser examinado por Deus, você será tomado por um sentimento de alegria e pureza que nunca experimentou na vida. Toda a complexidade que arruína sua vida cede espaço a liberdade que Deus lhe dará.

Assim, tire um tempo a sós com Deus. Fique diante de dEle e peça para que Ele faça uma avaliação em sua vida. Isso trará as profundas mudanças que você quer e deseja.

Deixe-se hoje ser examinado por Deus.

AJUDANDO EFETIVAMENTE O OUTRO

AJUDANDO EFETIVAMENTE O OUTRO

Jesus afirmou em Mateus 7.3-5: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.”

Somos todos tendentes a sermos severos demais com os erros dos outros sem investigar criteriosamente nossas próprias vidas. Segundo Jesus o indivíduo que centra no erro do outro sem olhar primeiro para si, é um HIPÓCRITA.

O hipócrita adora o ar da moralidade. Suas características principais são a crítica e o julgamento ao outro. O hipócrita é extremamente impiedoso com o próximo, mas profundamente complacente consigo mesmo.

É preciso lembrar que estamos num mundo em dor. Pessoas erram e machucam. O mundo está precisando mesmo de alguém que possa ajudar e não condenar. Jesus no texto não condena alguém por tentar ajudar o outro; na verdade isso é algo necessário. O que Jesus deixa claro é que para ajudar o outro é preciso primeiramente aprender a cuidar de si mesmo.

É bizarra a ilustração que Jesus dá. Uma pessoa se dispõe a ajudar o outro a tirar um “cisco” no olho porque esse de alguma forma está impedindo a visão. Mas na verdade isso é impossível  porque essa pessoa tem uma mega tábua nos seus próprios olhos. O simples ensino de Jesus aponta que é ridículo alguém tentar cuidar do outro quando os próprios problemas são gigantes e gritantes.

O que Jesus está afirmando no texto é o seguinte: “Amigo, cuide primeiro de você, tire seus empecilhos, veja suas fraquezas, trate-se; porque fazendo assim você terá todas condições para efetivamente ajudar o outro.”

O seu primeiro dever é cuidar de si mesmo. É preciso ver onde estão seus defeitos de caráter e tratá-los com sinceridade e severidade. Saiba realmente quem você é; confronte-se a si mesmo. Arranque suas máscaras, deflagre suas hipocrisias; humilhe-se;  critique a si mesmo; “bata pesado” em si; restaure-se!

O mundo cansou-se dos fortes. O mundo  sabe que todos somos fracos e de alguma forma precisamos urgentemente nos manter humildes para buscarmos apoio e restauração. Thomas Kempis afirmou: “Deus caminha com os humildes; Ele se revela aos humildes; Ele dá entendimento aos pequeninos; Ele revela Seus propósitos para as mentes puras, mas esconde Sua graça dos curiosos e soberbos.”

Se você é um verdadeiro seguidor de Jesus, lembre-se que você não é melhor que ninguém. Se você começar primeiramente lidando com sua própria vida, você se credenciará diante de Deus para efetivamente ajudar o outro.

O VERDADEIRO SUCESSO NA VIDA

O VERDADEIRO SUCESSO NA VIDA

O livro de Rute apresenta a história de uma moabita que quando ainda jovem tornou-se viúva e resolveu largar sua terra seguindo sua sogra, Noemi, para Israel. As palavras de sua decisão foram registradas em Rute 1.16: “…Não insistas comigo que te deixe e não mais a acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus!”

As poucas palavras de Rute no versículo revelam muito sobre quem realmente ela era. Ela estava resoluta e determinada em seguir com Noemi. Ela diz: “Não insistas comigo que te deixe e não mais a acompanhe…” Ela sentiu as dores de sua sogra. Ficar viúva e sem filhos era viver para sempre sem qualquer amparo. Rute decidiu que não poderia deixar Noemi ao léu. Rute comprometeu seu futuro a bem do futuro de sua sogra e por isso também disse: “aonde fores irei, onde ficares ficarei!” Por amor e compaixão, Rute decidiu pagar o preço a benefício de sua sogra, Noemi.

E mais, todas as suas decisões tinham como base um forte cunho espiritual. Ela decidiu que ao sair de sua terra abandonaria todos os deuses de Moabe. Ela decidiu seguir a Jeová. O Deus de sua sogra Noemi agora seria o seu Deus. Sua decisão incluía não só o bem-estar de sua sogra, mas o bem de sua própria alma. Ela afirma: “O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus!”

 A verdade é que por ter Rute tomado decisões acertadas, ou seja, focar sua fé no Deus de Israel e no bem-estar de sua sogra, o final de sua vida foi maravilhoso e cheio de sucesso. Deus a abençoou com um excelente casamento com Boaz. Seu filho, Obede, tornou-se ancestral do rei Davi e participante direto da genealogia do Messias, o Senhor Jesus. Sua sogra, Noemi, foi abençoada com uma velhice tranquila e alegre.

A história de Rute nos ensina muito. Com ela aprendemos que o sucesso na vida é fruto direto de decisões acertadas para com Deus e para com as pessoas. Rute fez de Deus o seu Deus e focou no bem-estar de sua sogra; e isso fez toda a diferença em sua vida.

Deus já estabeleceu em Sua Palavra que o sucesso na vida não vem por fazer da própria vida o centro. O verdadeiro sucesso na vida, aquele que tem o selo e a chancela de Deus, apenas chega para aqueles, que como Rute, depositam radicalmente sua confiança e esperança nEle, e como expressão dessa fé decidem suprir a necessidade dos outros, começando pelo próximo mais próximo.

Rute nos ensina que quando a vida começa com a decisão radical de crer, confiar e amar acima de tudo Deus, e se dispor em centrar na necessidade do outro, o resultado final dessa equação será o verdadeiro sucesso na vida.

 

 

SURPRESOS COM DEUS

SURPRESOS COM DEUS

O livro bíblico de Rute começa com a história de uma família que imigrou de Israel, da cidade de Belém, para Moabe devido a fome. O homem dessa família chamava-se Elimeleque, sua esposa chamava-se Noemi e seus dois filhos chamavam Malom e Quliom.

A família ficou por dez anos em Moabe. E nesse período Malon se casou com uma moabita chamada Rute e Quilion se casou com outra moabita chamada Orfa. Tudo parecia ir muito bem até que em um determinado dia Elimeleque morreu deixando Noemi viúva. E se não bastasse, Malon e Quilion também morreram. Em pouco tempo três mulheres ficaram viúvas numa só casa. Uma grande tragédia!

Em um determinado tempo, Noemi tomou a decisão de voltar a Israel. Suas duas noras queriam voltar com ela, mas Noemi insistiu para que elas ficassem em Moabe e constitui-se família ali. Orfa realmente ficou, mas Rute a acompanhou.

Em Rute 1.19, ao chegar em Belém, as mulheres do povoado onde ela morou por anos, perguntaram: “Será que essa é a Noemi”? E no versículo 20, com o coração cheio de tristeza e amargura ela respondeu: “Não me chamem Noemi, chamem-me Mara (amarga), pois o Todo-poderoso tornou minha vida muito amarga!

Mas este não foi o fim da história de Noemi e Rute. Quando Noemi estava desanimada, desencorajada e fracassada, Deus por Sua misericórdia usou a vida de sua nora, Rute, para lhe trazer alegria e refrigério. Rute casou-se com Boaz, um homem temente a Deus e financeiramente estável. Por meio desse casamento tudo o que era de Noemi foi restaurado. Rute deu a luz a um filho chamado Obede, que tornou-se o avô do rei Davi. E da linhagem de Davi veio o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. O que parecia ser um beco sem saída para Noemi e Rute, tornou-se uma porta de bênçãos para estas duas mulheres e para todo o mundo.

Através de Naomi e Rute somos também lembrados de que Deus trabalha de forma surpreendente para fazer seu amor conhecido e para cumprir Seus propósitos soberanos mesmo durante tempos difíceis em nossas vidas.

Assim, como na vida dessas mulheres, você não pode se deixar definir pelas lutas, problemas e tragédias em sua vida. Deus continua agindo no meio de sua história. Ele não parou de mostrar sua bondade, amor e cuidado a você simplesmente porque os seus dias ficaram negros e difíceis.

Você precisa confiar nEle, ainda que não O possa ver. Deus está sempre agindo e Ele vem a nosso favor no tempo certo. Seu papel é manter o seu coração voltado para Ele, e sempre na expectativa de que a qualquer tempo e momento Ele pode começar a mudar o rumo de sua história.

Deus sempre está agindo. Ele apenas não nos comunica tudo para que fiquemos eternamente surpresos com o maior e o melhor que Ele fará.

JESUS, O CORDEIRO DE DEUS

JESUS, O CORDEIRO DE DEUS

 João Batista afirmou sobre Jesus o seguinte em João 1.29: “…Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”

Quando Jesus foi chamado de “Cordeiro de Deus” por João Batista, esta era uma expressão que referia ao fato de que Ele, Jesus, seria o sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado.

Nas profecias do Antigo Testamento encontramos que quando da vinda do Messias, Ele se tornaria o Salvador dos pecados. Essa verdade é apresentada em Isaías 53.10: “Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa…”

O sistema de sacrifícios estabelecido por Deus no Antigo testamento foi o meio que Ele preparou para a vinda de Jesus. Em Romanos 8.3 nos afirma o seguinte: “ Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne.”

O sacrifício de cordeiros no Antigo Testamento cumpriu um papel muito importante na vida religiosa do povo judeu. Mas quando João Batista refere-se a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, aqueles que primeiramente ouviram essas palavras, com certeza veio-lhes à mente a respeito do cordeiro da páscoa, visto que a páscoa estava se aproximando.

A festa da páscoa, relatada em Êxodo 12, era uma das mais importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o primeiro sacrifício do cordeiro da páscoa foi um processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das casas para que o anjo da morte não passasse pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue”. Assim, a páscoa é um retrato nítido da obra expiatória de Cristo na cruz, sendo Ele o “Cordeiro de Deus”.

A Bíblia ensina em Romanos 3.23 que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Por causa do pecado todos estamos separados de Deus e culpado diante dEle. Nossa esperança para libertação de nossos pecados não está em nós mesmos ou nas práticas religiosas. Deus mesmo providenciou os meios para nossa libertação e aproximação a Ele. Sua resposta para o pecado foi enviar o Seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz. Ali na cruz Ele deu sua vida e fez a expiação pelo pecado, pagando assim pela penalidade dos pecados daqueles colocando sua fé nEle possam ser perdoados.

É através de Sua morte na cruz que Jesus tornou-se o sacrifício perfeito de Deus pelo pecado, e Sua ressurreição três dias depois comprova a aprovação de Deus por Seu sacrifício pelo pecado.

Jesus é o “Cordeiro de Deus”. Ele deu Sua vida para salvar aqueles que crêem nEle.

Você já confessou a Jesus como seu Senhor e Salvador e pediu para que Ele lhe perdoasse os seus pecados? Se você recebeu o “Cordeiro de Deus”, você tem a salvação de Deus.

VIVENDO COM O FIM EM MENTE

VIVENDO COM O FIM EM MENTE

Davi escreveu no Salmo 23.6: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.”

O Salmo 23 é o mais conhecido e o mais amado por muitas pessoas. Davi termina o Salmo com fortes palavras de conforto: “…habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” Para entender o que Davi quis dizer quando escreveu essas palavras, precisamos considerar um pouco da história de sua vida.

Nos dias de Davi, o lugar oficial de culto ainda era o velho tabernáculo que datava do tempo de Moisés. Quando Davi construiu a capital da nação em Jerusalém, ele estava incomodado sobre como ele estava vivendo em uma boa casa, uma “casa de cedro”, enquanto “a arca de Deus habitava em uma tenda” (2 Samuel 7.2). Assim, ele decidiu construir um templo ao Senhor, mas esse não era inicialmente o plano de Deus para Davi. O plano de Deus incluía sim, a construção de um templo, mas não por meio Davi. De acordo com 1 Crônicas 28.2-3, o fato de Davi ter sido um guerreiro, o fez inadequado para ser o construtor do templo. No plano de Deus, Salomão, seu filho, construiria o templo para a Sua glória.

Com esse pano de fundo, consideremos as palavras de Davi no Salmo 23.6:“…habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” Com essas palavras Davi está dizendo o seguinte: “Eu não pude construir uma casa temporária nessa terra para a glória de Deus, mas estou indo para um lugar permanente, na presença eterna dEle.” Davi tinha a eternidade em mente.

Davi estava muito confiante quanto a eternidade. Ao dizer: “…habitarei na casa do Senhor…” Essa vida aqui é passageira. Os que são de Jesus foram projetados para passar toda a eternidade com o Pai. É por isso que Apocalipse 21.1 diz que haverá um “novo céu e uma nova terra…”

Davi confiantemente também diz: “…para todo o sempre…” Davi vivia pensando na eternidade. A vida nessa terra é curta e rápida. A eternidade corre acima de todos nós. Logo, o relógio vai parar, a morte vai chegar e a eternidade dará seu início. O “…para todo o sempre…” não é aqui nessa vida. Essa vida é transitória e passageira.

Assim, se você já recebeu o perdão de Jesus pelos seus pecados e lançou sua fé nEle, então você também pode declarar como Davi: “…habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.”

Todo aquele que centrar sua vida em Jesus viverá melhor, simplesmente porque vive com expectativas simples e razoáveis, porque entende que a vida não é só aqui nessa terra.

Quem vive com Jesus mantém sempre a eternidade em mente; sabe que o futuro já está reservado com Deus, e por isso vive de forma calma, tranquila e esperançosa.

 

Como Davi, você também está vivendo com o fim em mente?

DEFININDO A ESPERANÇA

DEFININDO A ESPERANÇA

Vivemos tempos difíceis. Nosso mundo beira ao caos. E quando o caos chega, a dor também chega. E quando tudo se complica é preciso responder a pergunta: onde se pode colocar a esperança?

Em 1 Pedro 1.13 lemos: Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para a ação; sejam sóbrios e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado.” 

Pedro conviveu intimamente com Jesus. Ele participou de Seu ministério. Pedro viu pessoas chegarem desesperadamente a Jesus em busca de esperança, e todos os que a Ele vieram, saíram com respostas.

Assim, depois de muitos anos, Pedro convida em sua carta para que todos possam colocar sua esperança em Jesus. Ele diz: “…coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado.” Pedro está ciente de que quando Jesus voltar, tudo o que se deseja e sonha será realizado. A volta de Jesus inclui a regência total sobre esse mundo. O caos pessoal, moral, familiar, relacional, político, organizacional e etc, dará espaço a justiça, a seriedade, a santidade e a paz quando Jesus voltar. Pedro sabe que Jesus é a esperança que todos estão buscando.

Esperança na Bíblia é definida com uma expectativa confiante de que algo melhor está por vir. Esperança não é positivismo; esperança bíblica é o resultado das promessas e verdades ensinadas na Palavra de Deus, cujo o fiador final de cada uma delas é o próprio Senhor Jesus.

Assim sendo, como você pode definir sua esperança?

Em primeiro lugar, defina sua esperança olhando para Jesus e não para o bem estar de sua saúde física. Talvez você esteja enfrentando dores e incertezas com sua saúde, contudo não permita que sua saúde domine você. Talvez seu corpo esteja fraco, mas mantenha-se interiormente renovado dia a dia com as promessas e certezas que a Palavra de Deus traz. Paulo nos ensina em 2 Coríntios 4.16: Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.”

Em segundo lugar, defina sua esperança olhando para Jesus e não para sua realidade material. Não permita que o dinheiro, ou falta dele venha a dirigir sua vida. Não permita que seus bens materiais governem suas decisões. Não coloque sua esperança no dinheiro ou bens materiais, coloque sua esperança no Senhor, tendo ou não tendo. Jesus afirma em Lucas 12.15: …Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”.

E por último, defina sua esperança olhando para Jesus e não para as pessoas. No Salmo 146.3,5 lemos: Não confiem em príncipes, em meros mortais, incapazes de salvar…Como é feliz aquele cujo auxílio é o Deus de Jacó, cuja esperança está no Senhor, no seu Deus.” Pessoas vão lhe decepcionar, mas Deus, nunca. Não coloque sua esperança no cônjuge, membro da família, líder espiritual, amigos etc. Todos vão lhe decepcionar! Só Jesus é digno de todas sua esperança e confiança.

Levante hoje os seus olhos e defina sua esperança única e plenamente em Jesus.

CALMA NA TRAGÉDIA

CALMA NA TRAGÉDIA

O salmista afirmou nos Salmos 131.2,3: “De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança. Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre!”

Diante das tragédias da vida somos fracos e incapacitados. Choca-nos a realidade de que somos tão vulneráveis e sem controle.

Quem, por exemplo, pode se livrar de um assalto quando se já está nas mãos dos assaltantes? Quem pode se livrar da doença quando essa já está no corpo? Quem pode livrar um querido da morte quando essa já o levou? Quem pode se livrar de um temporal quando esse já passou e deixou os desastres?

As tragédias da vida são consequências de um mundo caído e longe de Deus. O corpo, a natureza, a sociedade e os relacionamentos, sentem. E sem controle, deve haver uma saída; precisa haver uma saída. E há!

Diante da realidade da tragédia o salmista propõe duas saídas simples. Na primeira ele diz o seguinte: “De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança…”

O salmista  ensina que quando a tragédia chegar não podemos permitir que nossas emoções sejam controladas por ela. Diante da tragédia é preciso reduzir o estado de agitação para que se possa voltar a pensar com serenidade, prudência e bom senso, e assim tomar decisões sensatas. A idéia da criancinha amamentada e satisfeita no colo da mãe, transmite a ideia de calma, sossego e paz. O que revela que podemos e devemos aprender a nos controlar.

A segunda resposta é um passo além. Há coisas que podemos fazer, que é nossa responsabilidade no momento. Mas para não sermos dominados pela ansiedade; para não sermos consumidos por um futuro incerto, o salmista diz: ” Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre!” É preciso esperar no Senhor, hoje e sempre.

Ter Deus como esperança na tragédia significa crer que Ele pode mudar tudo; significa crer que a tragédia não tem a voz final; significa viver o amanhã pela fé e que o melhor ainda está por vir.

Com o salmista aprendemos que não podemos nos livrar das tragédias, mas também aprendemos que não podemos permitir que a vida fique travada porque inicialmente não conseguimos uma resposta rápida.

Como salmista também aprendemos que ainda que a vida seja dura, precisamos ser humildes o suficiente para reconhecer que não temos controle e somos limitados, e por isso urgentemente precisamos ir a Deus e pedir sua ajuda.

Se você está vivendo uma tragédia, acalme-se e espere em Deus. Creia que Ele pode usar sua tragédia para trazer um grande milagre. Não se permita amargar. Não jogue a culpa em outras pessoas. Não fique lambendo as dores. É inútil centrar em si. Deus consegue fazer o sol brilhar no meio de uma nuvem aberta na tempestade. E o cenário fica lindo!

Permita que suas tragédias tornem um palco para um pleno descanso em Deus e numa verdadeira oportunidade para mudanças e grandes milagres.

AS LIÇÕES DO FRACASSO

AS LIÇÕES DO FRACASSO

Em Marcos 14.29-31 lemos: Pedro declarou: “Ainda que todos te abandonem, eu não te abandonarei! Respondeu Jesus: “Asseguro-lhe que ainda hoje, esta noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará”. Mas Pedro insistia ainda mais: “Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei”. E todos os outros disseram o mesmo.

Pedro está autoconfiante. Ele acredita que de forma alguma Ele nunca abandonará a Jesus. Ele crê em si. Mas ele conseguiu manter suas palavras? Em Lucas 22.56-61 lemos: “Uma criada o viu sentado ali à luz do fogo. Olhou fixamente para ele e disse: “Este homem estava com ele”. Mas ele negou: “Mulher, não o conheço”. Pouco depois, um homem o viu e disse: “Você também é um deles”. “Homem, não sou! “, respondeu Pedro. Cerca de uma hora mais tarde, outro afirmou: “Certamente este homem estava com ele, pois é galileu”. Pedro respondeu: “Homem, não sei do que você está falando! ” Falava ele ainda, quando o galo cantou. O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito: “Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”. Saindo dali, chorou amargamente.”

Há algumas verdades nesse episódio de Jesus com Pedro que devemos aprender. A primeira verdade é que precisamos estar cientes de que as palavras de Jesus são sempre verdadeiras e nos alertam sobre nossa real situação. O que Ele disse que aconteceria a Pedro, realmente aconteceu. Não as palavras de Jesus é sempre abraçar o fracasso.

A segunda verdade é que há sempre um perigo quando confiamos em nós mesmos. Em Jeremias 17.5 lemos: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.” Pedro confiou mais em si do que no que Jesus estava dizendo. O autoconfiança, alimentada pelo orgulho, nos leva ao fracasso. Paulo nos ensina em 1 Coríntios 10.12: “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!

A terceira verdade é que o fracasso não é o fim de tudo. Pedro naquela noite “chorou amargamente.” Ele viu o peso de seu fracasso. Ele sentiu a sua derrota. Era é um choro de um fracassado, mas também é um choro de arrependimento. Mas Jesus não abandonou a Pedro. Em João 21.15-17 após fazer por três vezes a mesma pergunta, se o Pedro o amava, e ouvir sua resposta, Jesus disse a ele: “cuide das minhas ovelhas.” Jesus naquele dia recuperou a Pedro. E por que Ele fez isso? Porque Jesus sabe que o fracasso total é apenas para quem insiste no erro. Os arrependidos sempre alcançarão misericórdia, graça e bondade de Deus. Eles serão totalmente restaurados.

Robert E Lee afirmou: “Todos falhamos. Mas na boa providência de Deus, o aparente fracasso pode muitas vezes torna-se uma benção.”

Para que as verdades de Deus cresçam forte em nossas vidas, precisamos aprender bem as lições que o fracasso nos ensina.