AMANDO AS PESSOAS

AMANDO AS PESSOAS

Falamos sobre o amor, lemos sobre o amor, ouvimos sobre o amor, cantamos sobre o amor e na verdade estamos amando pouco. Estamos naturalmente focados cada vez mais em nós e cada vez menos no outro.

A Bíblia fala muito sobre o amor. Por exemplo em 1 João 4.7 lemos: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.”

João deixa claro no texto que como o amor tem sua origem em Deus, todos aqueles que são seus filhos devem amar porque fazendo assim há uma evidência de real filiação e conhecimento de Deus.

O amor na Bíblia não é definido no campo da emoção, antes ele é uma decisão no coração que conduz a uma AÇÃO ABNEGADA. O amor na Bíblia sempre foca o outro; no fazer algo sem receber nada em troca; no agir e no cuidar de alguém. O amor bíblico não revida e não tira, ele doa. Nunca está em busca receber nada e sempre dá de forma incondicional.

Se esse amor fosse praticado muitas coisas mudariam: a taxa de divórcio cairia significativamente; os relacionamentos seriam mais sólidos e saudáveis; a corrupção, a desonestidade, o egoísmo, a mentira, a hipocrisia e o dolo cairiam a patamares mínimos.

Você poderia dizer: Mas esse amor é muito difícil! Não, não é; ele é IMPOSSÍVEL. Não há ninguém capaz de criá-lo. Ele é somente gerado e doado por Deus para todos crêem em Seu Filho Jesus. Em Romanos 5.5 lemos: “…porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” Esse amor está em Deus e é dado por Ele através da fé em Jesus. O amor é expressado na força e no poder do Espírito Santo. É o triúno Deus que energiza e capacita a viver e praticar esse amor.

Agostinho afirmou: “Com o que o amor parece? Ele tem mãos para ajudar os outros. Ele tem pés para se apressar para os pobres e necessitados. Ele tem olhos para ver a miséria. Ele tem ouvidos para ouvir os suspiros e as tristezas dos homens. Isso é o que o amor parece.” Agostinho continua dizendo: “Quando o amor cresce dentro de você, então a beleza cresce. Por isso ame, e faça o que quiser.”

C.S.Lewis foi bem prático ao dizer: “Não perca tempo se incomodando se você ama ao seu próximo; vá e faça algo por ele.”

Sem o amor de Deus na vida é impossível amar. E amar alguém significa apenas ver a pessoa da mesma forma que Deus a vê.

Aprende-se amar, amando.

O PRINCIPAL MANDAMENTO

O PRINCIPAL MANDAMENTO

Em Marcos 12.28 um professor da Lei achega-se a Jesus e pergunta: “Qual é o principal de todos os mandamentos?

Os mestres da Lei da época de Jesus determinaram que haviam 613 mandamentos nos primeiros cinco livros da Lei. Essas leis eram divididas entre PESADAS E LEVES. Mas eles nunca chegaram em um consenso de quais leis eram PESADAS E LEVES. Com isso em mente, eles achavam que Jesus havia criado sua própria teoria em relação aos mandamentos.

Ao perguntar, “Qual é o principal de todos os mandamentos?” o professor da Lei estava testando Jesus para ver se Ele desprezaria ou negligenciaria a Lei de Moisés afim de incriminá-Lo.

Jesus então responde em Marcos 12.29,30: “…O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.”

Jesus cita o famoso “Shemah” (forma hebraica do verbo “ouvir”) de Deuteronômio 6.3-5. Esse texto era citado por todos os  judeus pela manhã e pela noite. Ao responder, Jesus resume totalmente o propósito de Deus para todo ser humano: amá-Lo.

Jesus detalha como amar a Deus. Ele afirmou:

“Amarás…”. Essa palavra advém do verbo grego “agapao”, que significa um amor relacional, incondicional, que doa, que faz, que sacrifica, que se entrega.

…“de todo o teu/tua…”
O que revela a natureza enfática desse amor.

…“coração” – Jesus usa o termo grego “kardia” que expressa o núcleo da identidade; a fonte de todos os pensamentos, palavras e ações. O centro de todo o ser.

“alma…” – Jesus usa o termo grego “psiquê” que aponta para todas as afeições. “Alma” reflete o ser humano em toda sua realidade emocional, volitiva e psíquica. É a alma que faz a vida ser vida.

 “entendimento” – Jesus usa palavra grega “dianoia” que significa a mente como a faculdade da compreensão, do pensamento, da inteligência; o centro da lógica e da a razão.

“força” – Jesus usou a palavra grega “iskus”, que significa capacidade, poder, força. A expressão apresenta toda a capacidade que vem da ordem física e do vigor da vida.

Assim, quando alguém diz que ama a Deus está afirmando que Ele se tornou o centro da devoção, das ações, das intenções e dos anseios mais profundo.

Quando você diz que ama a Deus, tudo que há dentro de você foca nEle. Não há nada em sua vida que não seja Ele. Ele é o que você quer. Obedecer e se submeter a Ele é seu o desejo mais profundo. É para Ele que você vive. Esse é o principal mandamento.

Alguém disse: “Amar a Deus é a maior de todas as virtudes. Ser amado por Deus é a maior de todas as bênçãos.”

A BATALHA COM A MENTE

A BATALHA COM A MENTE

Diário e constantemente somos bombardeados em nossas mentes com uma série de pensamentos. Quando esses são mantidos e alimentados de forma errada, as ações insânas ocorrem.

O principal campo de batalha da vida está na mente. Pensamentos soltos é um perigo. Precisamos rapidamente capturá-los e subjulgá-los. Eles nascem especialmente em tempos ociosos ou de folga. São momentos em que falamos conosco mesmo, ouvimos a nós mesmos e nos auto preocupamos. Paul Tripp afirmou: “Ninguém é mais influente na sua vida do que você. Porque ninguém fala mais com você do que você mesmo.”

Nossas mentes são capazes de nos guiar naturalmente a pensamentos mentirosos, sórdidos, desonestos, impuros, odiosos, desonrosos, indignos, condenáveis e destrutíveis.

A Bíblia, por sua vez, nos ensina a lidar com o pensamento e nos ensina a pensar de forma correta. Em Filipenses 4.8 lemos: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.”

Quando o texto diz: “…pensem nessas coisas”, isso revela que há coisas que devemos pensar e não pensar, enquanto nos mantemos diretores e guias de nossos pensamentos.

Não podemos deixar que qualquer pensamento nos molde; precisamos controlá-lo e guiá-lo. Um pensamento errado precisa ser substituído por um pensamento correto: mentira precisa ser substituída por verdade; ódio por amor; preocupação por confiança; orgulho por humildade; auto segurança por dependência de Deus.

Pensamentos errados produzem desassossego na alma. E quando a alma se aflige tudo desmorana: saúde, relacionamentos, família, produtividade etc. O salmista quando vivenciou a inquietude de si mesmo disse no Salmo 116.7: “Retorne ao seu descanso, ó minha alma, porque o Senhor tem sido bom para você!”

Quando os pensamentos querem nos ordenar e nos dirigir, precisamos fazê-los calar; precisamos ancorá-los na pessoa de Deus e em suas verdades. Essa era a atitude do salmista no Salmo 119.104: “Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade.” O salmista também diz no Salmos 119.65: “Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar.”

Na batalha com a mente você não pode abdicar de Deus e de Sua Palavra. Jesus disse claramente em João 17.17: “Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade.” E é por meio dela que você aprende a pensar de forma verdadeira, nobre, correta, pura, amável, justa, sensata e altruísta.

Centrando em Deus e em Sua Palavra todo o pensamento vil e sujo é higienizado. Por isso, na batalha com a mente, aprenda a pensar os pensamentos de Deus.

O “EVANGELHO” SEGUNDO JESUS

O “EVANGELHO” SEGUNDO JESUS

O termo “evangelho” é encontrado cerca de noventa vezes no Novo Testamento. “Evangelho” é a tradução do substantivo grego “euangelion” que significa “boa notícia”.

Jesus após sua ressurreição ordenou em Marcos 15.16: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.” O verbo “pregar” que Jesus usou nesse texto, significa “publicar de forma áudivel uma mensagem, como um arauto de um rei, falando com gravidade, formalidade, e autoridade, de modo que aquele que ouça, obedeça.”

Qual é a “as boas novas” ou “evangelho” que Jesus mandou que fosse pregado a todas as pessoas com o fim que elas obedecessem?

Jesus ordena que se pregue que todos, sem exceção, vivem pecando e são escravos do pecado. Em João 8.34 Ele afirma: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado…” “Pecado” é definido na Bíblia como transgressão da Lei de Deus e rebelião contra Deus. Jesus ensinou que o pecado conduz à morte física e espiritual. Em João 8.24 Ele diz: “…Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados”. Jesus também afirma que a condenação eterna para todos os que amam e praticam o pecado será no fogo eterno. Em Mateus 25.41 Ele diz: “Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos.”

Segundo Jesus, por todos serem “escravos do pecado” ninguém pode salvar-se a si mesmo. Como um escravo pode se auto libertar? Jesus então ensina que Ele mesmo é o único Salvador e o Libertador dos pecados. Ele é o presente e a resposta de Deus para a salvação dos pecadores. Em João 3.16 Ele afirma: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” Essa verdade foi confirmada por João Batista quando esse viu a Jesus. Em João 1.29 lemos: “…Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Foi na cruz do Calvário, que Jesus, como o Cordeiro de Deus, tirou e pagou o preço do pecado.

Jesus afirma que Ele é o único meio para se ter os pecados perdoados e a forma para se livrar da condenação eterna é através do arrependimento. Arrependimento significa mudar de idéia em relação ao pecado, o que implica na completa mudança do comportamento. Em Sua primeira mensagem Jesus chamou todos ao arrependimento. Em Mateus 4.17 lemos: “Daí em diante Jesus começou a pregar: Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo.”

Assim, para todos os que entendem e percebem a realidade de seus pecados, Jesus faz um convite em Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.”

Hoje é o dia, e o momento é agora para você se arrepender dos pecados e crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Você o fará?

OS CRUZAMENTOS DA VIDA

OS CRUZAMENTOS DA VIDA

O anel proletário em Saint Petersburgo, na Rússia, é um dos cruzamentos mais perigosos do mundo. Ali não há guardas e nem sinais. Carros e caminhões sempre envolvem-se em acidentes. Há sempre uma tensão para todos os motoristas quando precisam enfrentar aquele cruzamento.

Diante das estradas da vida, chegamos também a cruzamentos perigosos. São momentos em que uma decisão pode fazer a vida mudar totalmente de curso.

A Bíblia nos ensina um recurso divino poderoso que podemos usar quando chegarmos diante de um desses cruzamentos da vida. Esse recurso é chamado de “SABEDORIA”.

No Salmo 111.10 lemos: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; todos os que cumprem os seus preceitos revelam bom senso…” “O temor do Senhor” é um termo bíblico que expressa um relacionamento respeitoso e reverente com Deus. Temer a Deus” significa ter um grande apreço por quem Deus é. Mas o que é sabedoria? Sabedoria é a junção do conhecimento e da habilidade que permite uma pessoa fazer escolhas certas e sensatas de acordo com os princípios de Deus e que honram a Ele.

Segundo a perspectiva bíblica, se uma pessoa desconsidera Deus como o Criador de todas as coisas, não aceita que Ele se auto revelou por Sua Palavra, ou despreza que Ele estabeleceu valores absolutos que conduzem a vida, então essa pessoa é um tolo. Ela terá muitos acidentes nos “cruzamentos da vida”.

O tolo não se deixa ser dirigido pela sabedoria de Deus. O tolo ignora o sistema de valores de Deus e consequentemente toma decisões erradas, pobres e com dano a sua vida e a dos que convivem com ele. O tolo é arrogante e se recusa admitir que necessita da sabedoria de Deus para conduzir a sua vida.

Talvez você esteja em um “cruzamento na vida”; precisa tomar decisões e sabe que se o fizer de forma errada poderá ter enormes consequências. Mas se você teme a Deus, peça por Sua sabedoria e Ele lhe dará.

O professor Winkie Pratney afirmou: “Deus não orienta aqueles que querem dirigir sua própria vida. Ele só orienta aqueles que admitem a necessidade de Sua direção e confiam em sua sabedoria.”

Assim sendo, diante dos “cruzamentos da vida”, busque a sabedoria de Deus!

A DIREÇÃO DE DEUS PARA A VIDA

A DIREÇÃO DE DEUS PARA A VIDA

Em Gênesis 24, Abraão envia o seu mais antigo servo, Eliezer, a casa de seus pais, para dali buscar uma esposa para seu filho, Isaque, como era o costume daquela época. Eliezer foi e por providência de Deus encontrou a esposa para Isaque.

Em Gênesis 24.27, Eliezer compartilha com Labão, pai de Rebeca – a futura esposa de Isaque – o seguinte: “…quanto a mim, estando no caminho, o SENHOR me guiou à casa dos parentes de meu senhor…” A verdade é que enquanto Eliezer obedece seu a Abraão, Deus mostra todos os detalhes de sua missão.

Esse é um texto que apresenta princípios sobre a direção de Deus para a vida. Aprendemos por ele algumas lições simples e básicas diante de decisões no dia a dia.

O PRIMEIRO princípio que aprendemos sobre a direção de Deus na vida é que precisamos orar a Ele por tudo. Eliezer orou pedindo direção para a esposa de seu senhor Abraão. Em Gênesis 24.12 Eliezer ora dizendo o seguinte: “SENHOR, Deus do meu senhor Abraão, dá-me neste dia bom êxito…” Nada é insignificante para Deus. É preciso orar por tudo. Você pede direção a Deus diante das responsabilidades para com sua família, emprego, profissão ou em qualquer outra coisa? Aprenda a orar a Deus por tudo.

O SEGUNDO princípio que aprendemos sobre a direção de Deus para a vida é que devemos andar por fé. Eliezer sabia apenas “o que” fazer, mas não sabia “como” fazer. E ele obedeceu a seu senhor sem questionar. Ele orou, creu e agiu. Tem muita gente que fica travada na vida porque precisa ter tudo “certinho”, “organizado”, “previsível” e “bonitinho” antes de agir. Isso não funciona muito quando Deus está dirigindo. Precisamos confiar que Ele estará apontando o caminho. Agora, uma vez com a direção clara, aí sim devemos organizar. É sempre bom lembrar o que Hebreus 11.6 nos ensina: “Sem fé é impossível agradar a Deus…”

O TERCEIRO princípio que aprendemos sobre a direção de Deus na vida é que precisamos “ir”. Eliezer “estava no caminho”; foi indo na direção dada que o Senhor o guiou. Quando damos os passos Deus vai mostrando o resto. Por isso aja, trabalhe, sirva, converse com pessoas, ouça etc. Deus o guiará enquanto você está fazendo algo. Deus conduz você a locais e a pessoas certas. Ficar no seu quarto, no escritório ou em casa pensando não vai resolver muito. Aja!

E por fim, não esqueça que Deus está presente na mesmice, na rotina e no dia a dia. E é nessa que convicção que você deve orar, confiar e agir.

O certo é que quando elegemos prioritariamente Deus em nossas vidas, Ele nos dará claramente Sua direção para tudo.

Viva assim!

DIANTE DA CRISE

DIANTE DA CRISE

Uma desilusão paira no ar. Há muita gente vivendo sem esperança e insatisfeitos com a atual sistema moral, política e econômica da nação. Há um descontentamento geral com nossos líderes; a situação beira ao caos e estamos em crise.

Mas enquanto o quadro geral da nação é cinza para negro, não são poucos os que ainda lutam ainda  com a realidade de suas próprias vidas. Por vezes dizem: “minha vida está vazia”, “minha vida está chata”’, “algo parece estar faltando” e “deve haver algo mais do que isso”. Parece sempre haver uma incansável busca existencial.

E pior, parece que a resposta mais simples para a crise é “alguma coisa a mais”. Para muitos é mais uma drink, mais um gole, mais uma noitada, mais um sexo, mais um caso, mais uma viagem, mais uma compra, mais uma droga, mais uma hora extra de trabalho etc. É um “mais” que nunca para. Não há dúvida que todos temos uma fome e sede por algo. O problema é que buscamos tudo isso em lugares errados.

A questão é que nada aparentemente visível pode responder as necessidades invisíveis da alma.  A segurança, esperanca, satisfação, alegria, realização, paz, e a razão de viver não se encontrar dentro si mesmo, na religião, nas pessoas, nos bens ou nas circunstâncias da vida.

Jesus disse em Mateus 5.6: “ Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça porque eles serão fartos.”  O que Jesus diz nesse texto é que pessoas felizes estão com desejo certo e em busca de uma resposta certa. O que todos procuram está somente em Deus! Salomão, escreveu em  Eclesiastes 3.11: “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem.” O que significa tudo isso? Deus pôs a eternidade na mente do homem. Deus criou cada pessoa com um desejo de coisas eternas e espirituais. Em outras palavras, todos temos uma inquietude que só pode ser satisfeita em Deus. Agostinho disse:  “Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não está tranqüilo até que descanse em Ti”.

Tentar satisfazer as necessidades profundas da alma com coisas externas é perca de esforço, expectativa e tempo. Quem vive assim apenas alimenta mais a decepção, o vazio, a frustração, a solidão e crise da alma.

Deus em Isaías 55.2,3 diz o seguinte: “Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento…” O que a alma busca, encontra a resposta final somente em Deus.

Em qualquer crise de sua vida a resposta não está nem em pessoas e nem nas circunstâncias. A resposta para a crise da alma, da vida, da sociedade e do país encontra-se somente em Deus.

Deixe Deus lhe suprir e lhe satisfazer!

DEUS SE IMPORTA

DEUS SE IMPORTA

Em Jonas 1.2 Deus ordena ao profeta: “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”. Mas no versículo 3 a resposta dele foi: “…Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor.”

Esse texto bíblico ocorre no ano de 770a.C. O grande poder mundial era a Assíria, cuja capital era Nínive. Jeroboão II, o rei de Israel estava fazendo conquistas contra a Síria motivado pelas profecias de Jonas, um profeta de Gate-Hefer (2 Reis 14.25).

Jonas foi comissionado por Deus para ir a Nínive. Nínive (no atual Iraque) ficava cerca de 900kms de distância de Israel. Contudo, Jonas foi para Társis. A distância de Israel a Társis (atual Espanha) era de cerca 4.000kms. Jonas não queria ir a Nínive porque ele odiava os assírios.

Os assírios eram um povo violento, cruel, sem escrúpulos e idólatra. Eles não temiam ao Senhor e Jonas achava que Deus não precisava se preocupar com eles. E para não cumprir seu chamado, o texto diz por duas vezes que “Jonas fugiu da presença do Senhor”.

As verdades espirituais transbordam nesse texto. Precisamos e muito aprender sobre o coração de Deus. Ele é um Deus de amor, bondade e misericórdia. Ele se importava com os assírios. Ele trabalha diferente de nós. Ele quer salvar a todos indistintamente. Ele não se preocupa com o estado religioso, civil, psicológico, racial, moral e social das pessoas. Ele as ama e quer salvar!

E porque Deus se importa, para algumas tarefas incompreensíveis e humanamente impossíveis, Ele escolhe pessoas. Como Jonas, o maior obstáculo para Deus agir sempre somos nós mesmos, com nossos preconceitos e egoísmo. A desobediência de Jonas é também a nossa: viramos as costas para Deus e nem buscamos saber que Ele se importa. Queremos mesmo é viver “nossa vidinha” do nosso jeito, baseado no que achamos ser melhor para nós. Gostamos por vezes de viver na alienação.

Por não compreender que Deus se importa, por vezes também queremos apenas Deus para nós. Criamos um “deus” que nos acuda, nos ajude, nos nos supra e nos sirva. Não pensamos em mais ninguém; o centro somos nós; que as “nínives” da história “se explodam”. Puro egoísmo!

Deus se importa! Ele quer que compreendamos que na Sua agenda Ele inclui outras pessoas.

AMANTES DO DINHEIRO

AMANTES DO DINHEIRO

Jesus ensinou em Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”.

A palavra original para “Dinheiro” nessa passagem é o termo hebraico “Mamon”. O termo é uma transliteração que significa literalmente “dinheiro”. A palavra foi usada sempre para descrever riqueza material, cobiça e na maioria das vezes é personificado como uma divindade.

Jesus nessa passagem diz que pode-se amar, servir e dedicar-se ao dinheiro. Daí o dinheiro assume um papel de senhor e mestre. O dinheiro torna-se um ídolo. Em Êxodo 20.3 somos ordenados por Deus assim: “Não terás outros deuses além de mim.” Qualquer coisa que assume o primeiro lugar em nossas vidas além do Criador é um ídolo. E qualquer idolatria é pecado, porque viola o primeiro mandamento.

Jesus falou muito sobre o dinheiro e poder que ele exerce sobre as pessoas. Sua conversa mais memorável foi seu encontro com o jovem rico em Mateus 19.16-30. O jovem pergunta a Jesus o que deveria fazer para obter a vida eterna. Jesus lhe pergunta sobre os mandamentos e ele responde que os estava guardando. Então Jesus testa sua capacidade de obedecer o primeiro mandamento e ordena para que ele venda seus bens, doe aos pobres e depois viesse segui-Lo. O jovem não fez isso. Por que? Porque a riqueza era seu ídolo, seu senhor e seu mestre. O jovem era um amante do dinheiro.

O apóstolo Paulo escreveu em 1 Timóteo 6.10: “Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” Este versículo é muitas vezes mal interpretado: “O dinheiro é a raiz de todo o mal.” Não, não é o dinheiro, é o “amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.” O dinheiro, riqueza e bens são coisas neutras, mas quando essas coisas começam a nos controlar aí surgem os problemas.

Os amantes do dinheiro sempre decidem suas vidas a partir do dinheiro. Elas pensam em dinheiro o tempo todo. Pensam em como ganhar, como gastar e focam no dinheiro como algo principal da vida. Eles também pensam em como não perde-lo e poucas vezes pensam em como reparti-lo. Por vezes, quando pensam em repartir, não o faz por plena generosidade, mas para terem suas consciências abrandadas.

Os amantes do dinheiro são ganaciosos por natureza. Eles são capazes de ir ao extremo para ter e manter o dinheiro. Eles estão dispostos a roubar, mentir, enganar, desviar e até mesmo matar.

Os amantes do dinheiro precisam de uma só coisa: arrepender-se diante de Deus de sua idolatria. Eles precisam voltar seus corações para Jesus e ter nEle a sua única fonte de prazer, alegria e contentamento.

A pergunta é: Você é um amante do dinheiro?

A BÍBLIA E VOCÊ

A BÍBLIA E VOCÊ

A Bíblia é a única fonte de revelação e autoridade de Deus para toda a humanidade. Ela foi escrita por inspiração do Senhor. Ele usou mais de 40 autores em um período de 1500 anos. Homens e mulheres foram martirizados para que ela pudesse estar em nossas mãos.

A Bíblia tem sido o livro mais perseguido da história. Muitos têm procurado queimá-la, proibi-la e torná-la ilegal, desde os dias dos imperadores romanos a perseguição continua, e especialmente hoje nos países dominados por atitude anti-cristã.

Sidney Collett em seu livro ALL About the Bible (Tudo Acerca da Bíblia) relata: “Voltaire, o francês renomado e incrédulo que morreu em 1778, afirmou que, cem anos depois dele o cristianismo estaria varrido da face da terra e teria passado à história. Mas o que aconteceu? Voltaire passou para a história, ao passo que a circulação da Bíblia continua a aumentar em quase todas as partes do mundo. A respeito da presunção de Voltaire de que o cristianismo desapareceria num prazo de cem anos, apenas cinqüenta anos depois de sua morte a Sociedade Bíblica de Genebra usou a gráfica e a residência de Voltaire para imprimir pilhas de Bíblias.” Que ironia da história!

O profeta Jeremias amava a Palavra de Deus. Lemos suas convicções sobre ela em Jeremias 16.15: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração…”

Um dos grandes problemas da espiritualidade moderna é a ausência cotidiana do uso da Palavra de Deus. Não há espiritualidade sem a leitura, audição, estudo, memorização e acima de tudo a obediência as Escrituras Sagradas. A falta da Palavra de Deus produz desnutrição espiritual.

A negligência aos ensinos da Palavra de Deus produz decadência espiritual, moral, relacional, familiar, social e política de uma sociedade.Todos os seus ensinos são suficientes para dirigir a vida e apontar para salvação eterna. É por ela que somos advertidos de nossos erros e pecados. Mas é também por ela que recebemos a esperança eterna por meio de Jesus. Jesus é o início, o meio e o fim de toda a Palavra de Deus.

É pelo estudo e ensino da Bíblia que a pessoa “se encontra”. É por meio de seus sábios conselhos que cada ser humano aprende a como agradar a Deus e a obedece-Lo. Por ela aprende a como se relacionar de forma sábia e diligente com o próximo.

Assim, leia, ouça, estude, memorize e pratique Palavra de Deus! Satisfaça com sua beleza, solidez e suficiência. E quando estiver diante dela, faça a mesma oração que o salmista fez no Salmo 119.18: “Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei.”

NASCER DE NOVO

NASCER DE NOVO

Recentemente o site da UOL apresentou em um vídeo de 22 segundos a cena de um jovem debruçado numa grade que dividia a calçada de uma rua. Aparentemente ele estava chateado com algo. Depois de 11 segundos ele sai andando pela calçada, passa por um poste de luz, chuta algo e 6 segundos após sua saída, um carro desgovernado bate exatamente na grade onde ele estava. O jovem não é morto porque ele se retirou 6 segundos antes e o veículo se choca diretamente com o poste que de alguma forma protegeu o rapaz. O nome dado ao vídeo foi “Ele nasceu de novo.”

 “Nascer de novo” para muitos significa ser inexplicavelmente livre da possibilidade concreta da morte. Mas será esse mesmo o significa de “nascer de novo”? O que realmente significa “nascer de novo”?

A passagem clássica da Bíblia sobre “nascer de novo” é João capítulo 3. Nesse texto Jesus encontra-se com um famoso e respeitado líder religioso de sua época: Nicodemos. Este de noite veio ter com Jesus e introduziu sua conversa dizendo o seguinte no versículo 2: “…Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele”. E Jesus sem demorar lhe afirmou no versículo 3: “…Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”. Ao ouvir essa declaração de Jesus, Nicodemos indagou no versículo 4: “Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” Então Jesus respondeu nos versículos 5-7: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo.”

 Nicodemos chegou a Jesus porque tinha uma necessidade espiritual real. Os anos de prática sincera na rígida religião judaica não lhe trouxe a resposta para sua alma. Ele queria ser salvo! Ele queria entrar no reino dos céus! Ele queria ter convicção de que após sua morte ele estaria com Deus. Ele estava desejoso por uma resposta. E a resposta de Jesus foi simples: “…é necessário …nascer de novo…”

 “Nascer de novo” não se refere a nascimento físico, ou a uma dedicação maior na vida religiosa e nem ainda a uma volta a terra com um novo corpo.

 “Nascer de novo” significa “nascer do alto”; significa nascer de Deus. “Nascer de novo” é uma ação de Deus na vida da pessoa dando-lhe convicção de seus pecados e apontando para a definitiva solução deles por meio morte sacrificial de Jesus pelos pecados na cruz.

“Nascer de novo” significa que os pecados foram perdoados, o coração foi limpo e Espírito de Deus habita na pessoa dando novos desejos, anseios e vontades.

“Nascer de novo” significa que prioritamente o foco da vida passa ser amar, obedecer, submeter, servir e viver para Deus.

O que Jesus disse a Nicodemos, diz hoje também a todos nós: “…Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”.

PESSOAS FELIZES

PESSOAS FELIZES

Felicidade é um sentimento de alegria, bem estar e de paz; é a qualidade ou estado de ser feliz. Felicidade é uma busca de todo ser humano. Tomás de Aquino afirmou: “Existe dentro de cada alma uma sede por felicidade e significado.”

Para alguns, felicidade pode ser definida como ter “sucesso”, acumular bens, ter dinheiro, criar e aproveitar oportunidades, dar-se ao luxo, manter o “status quo”, buscar um “corpo perfeito”, estar com pessoas influentes e ter prazer ao máximo.

Vivemos numa cultura que busca ansiosamente a felicidade. Felicidade tornou-se um imperativo social. A jornalista Barbara Axt escreveu o seguinte: Vivemos numa época em que ser feliz é uma obrigação – as pessoas tristes são indesejadas e vistas como completamente fracassadas. A doença do momento é a depressão. ‘A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço’… Muitos de nós estão fazendo força demais para demonstrar felicidade aos outros – e sofrendo por dentro por causa disso. Felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade.”

Mas a verdade explícita e por vezes negada, é que desde que o pecado entrou no mundo (Gn 3), as pessoas são infelizes e buscam por felicidade. Há um vazio inexplicável no coração de todo ser humano.

Em Mateus 5.3, Jesus inicia o seu famoso “SERMÃO DO MONTE” afirmando por nove vezes a frase “bem-aventurados…” O termo significa literalmente felizes, alegres, benditos e abençoados. Jesus apresenta uma nova e estável proposta de “felicidade”.

“Bem-aventurados…” é uma expressão que representa muito mais do que apenas um estado emocional superficial ou passageiro. Jesus fala de um bem-estar espiritual concedido a todos os que se conectam com Deus.

Segundo todo o ensino do Senhor Jesus, “felicidade” é um estado duradouro de paz, de alegria, de contentamento dado por Deus, e que nunca é dirigido por qualquer circunstância ou ausência de problemas.

A proposta estável de “felicidade” segundo Jesus é resultado de uma vida interna reconectada com Deus. E é para isso que Jesus veio ao mundo, trazer o homem de volta a Deus. Jonathan Edwards afirmou que “a felicidade da criatura consiste em se alegrar em Deus…”

A proposta de Jesus para você é bem simples: a sua busca de felicidade não está em coisas, circunstâncias ou pessoas. A verdadeira felicidade está em voltar a origem, a um relacionamento pessoal com Deus. E quem tem Deus em sua vida vive a pessoa de Deus, os desejos de Deus e os propósitos de Deus. E quem vive Deus não busca a felicidade, porque a felicidade já mora dentro dela.

ENTENDENDO DEUS PELO PERDÃO

ENTENDENDO DEUS PELO PERDÃO

José é um dos maiores exemplos bíblicos sobre como demonstrar perdão de forma prática e objetiva. Quando ainda jovem, seus irmãos alimentaram ódio contra ele. E em uma propícia oportunidade, seus irmãos o venderam para uns mercadores midianitas. Estes, por sua vez, venderam-no como escravo para um general no Egito chamado de Potifar.

Nem se pode medir a dor e o sofrimento de José. Ele foi desprezado, usado e desvalorizado por seus irmãos. José foi tirado bruscamente do relacionamento familiar, e em especial de seu pai, Jacó, que o amava profundamente.

Depois de vários anos, os papéis se invertem. De forma miraculosa José torna-se o segundo homem mais poderoso no Egito, e devido a uma grande fome mundial, seus irmãos vão ao Egito para comprar alimento. E após reconhece-los e sem ser reconhecido, José monta um projeto para entender as reais motivações de seus irmãos que culmina em ele mesmo se fazer conhecido a eles. E por sua atitude e pela providência divina, seu irmãos, seu pai e todos seus parentes são salvos da maior crise econômica da história de então.

Após a morte de Jacó, seus irmãos, por terem suas consciências atacadas pela culpa, se apresentam a José para se tornarem seus escravos. E em Gênesis 50.19-21 temos sua resposta a eles: “…Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos. Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus filhos.”

O perdão de José concedido a seus irmãos é sustentado por pelo menos três princípios básicos.

O primeiro princípio é que José sabia que Deus estava em sua história. Ele aprendeu que Deus estava no controle de sua vida. Se ele não fosse para o Egito, ele não se tornaria um homem poderoso, e assim ele não poderia salvar tantas pessoas da fome como o fez.

O segundo princípio é que José sabia que Deus estava no controle total do mal que fora feito contra ele. José aprendeu que Deus sabe muito bem usar os erros humanos para levar adiante Seus propósitos soberano. Com Deus o mal nunca tem a palavra final.

O terceiro princípio é que pelo fato de José olhar a vida do ponto de vista de Deus, ele se dispôs a ser um instrumento para abençoar. Deus era o centro do pensamento e das ações de José e por isso ele se tornou uma benção para seus irmãos e familiares.

Na verdade, ninguém será capaz de perdoar o ofensor enquanto não entender Deus em sua história. Mágoas e ressentimentos são decisões que revelam o pobre conhecimento de Deus. Os que insistem em não perdoar, ou são totalmente ignorantes de Deus, ou são expressamente rebeldes a Ele.

O certo é que se o perdão não faz parte de sua vida, infelizmente você não entendeu Deus.

ACERTANDO NAS DECISÕES DA VIDA

ACERTANDO NAS DECISÕES DA VIDA

Numa placa de rua estava o seguintes dizeres: “Coisas acontecem por uma razão. Por vezes a razão é a estupidez de fazer más decisões.”

Todos fazemos várias decisões por dia. Elas podem ser pequenas ou grandes dependendo das responsabilidades que são assumidas no campo pessoal, profissional e relacional da vida. O certo é que somos o produto direto das decisões tomadas. E podemos escolher certo ou errado.

A pergunta mais simples seria: como fazer decisões acertadas na vida?

Em primeiro lugar, decisões precisam ser tomadas com BOM SENSO. O Provérbios 2.11 lemos: “O bom senso te guardará, e o discernimento te protegera.” Pessoas sábias sempre refletem antes de decidir. Elas “colocam suas cabeças para funcionar” e “engrenam o seu cérebro”. Elas são prudentes e analisam previamente os resultados e impactos de uma decisão. Elas estão cientes de que elas mesmas são as maiores responsáveis por suas vidas.

 Em segundo lugar, decisões precisam ser tomadas SEM O IMPULSO EMOCIONAL. Aprendemos em Provérbios 19.2: “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado.” Muitas decisões erradas são tomadas quando se está chateado, irado ou empolgado. Tomar decisões no âmbito emocional é basicamente convidar a tragédia para vida.

Em terceiro lugar, decisões precisam ser tomadas depois de CONSULTAR PESSOAS IDÔNEAS. Em Provérbios 15.22 aprendemos que “Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito.” Mais do que um conselho precisamos saber a quem estamos pedindo o conselho. Há pessoas que vivem contando suas vidas para qualquer um. Esse é um grande erro. É preciso procurar pessoas idôneas, com experiência de vida e maturidade espiritual. Pessoas que possam ajudar a enxergar a situação de outro ângulo e abrir os olhos para questões que não estão sendo identificadas no momento. É preciso buscar conselhos, mas com pessoas certas.

Em quarto lugar, decisões precisam tomadas CONSIDERANDO PRIORITARIAMENTE DEUS. Em 2 Samuel 22.33 lemos: É Deus quem me reveste de força e torna perfeito o meu caminho.” Perdemos quando não consideremos as verdades de Deus nas horas das decisões, e pior, perdemos quando não oramos buscando sua orientação.

E por último, a principal decisão da vida é ENTREGAR-SE A JESUS COMO SENHOR E SALVADOR. Em Mateus 11.28 Jesus convida a uma decisão pessoal: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” Jesus faz um convite a todos aqueles que já decidiram errado e afundaram suas vidas. Ele deseja dar-lhes uma nova vida.

Lembre-se: Quem decide seguir a Jesus já tem si o potencial de acertar em todas as decisões da vida.

VOCÊ É UM VERDADEIRO “CRISTÃO”?

VOCÊ É UM VERDADEIRO “CRISTÃO”?

“Cristão” é comumente definido como “uma pessoa que professa a crença em Jesus Cristo ou na religião baseada nos ensinamentos de Jesus.” Enquanto este é um bom ponto de partida para entender o que é ser um “Cristão”, a Bíblia apresenta o termo de uma forma mais ampla.

O palavra “Cristão” foi usada primeiramente na Bíblia em Atos 11.26: Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos.” Os habitantes da cidade de Antioquia fizeram uso do termo porque o comportamento, a atividade e a fala dos seguidores de Jesus os identificavam com Ele.

Etimologicamente o termo “Cristão” significa “pequeno Cristo.” No passar dos anos, os que decidiram seguir a Jesus adotaram o termo “Cristão” para se identificarem com Ele. Em 1 Pedro 4.16 lemos: “Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome.”

Infelizmente, com o tempo, a palavra “Cristão” perdeu grande parte de seu significado. Pessoas hoje acreditam que são cristãs porque vivem numa “nação crista”, ou porque vão a uma igreja cristã, ou ainda porque participam de certos dogmas e ritos ensinados pelos diversos ramos da cristandade no mundo.

Segundo a Bíblia, ir à igreja, servir aos menos afortunados, ou ser uma boa pessoa não fazem de alguém um “Cristão”. Alguém disse que “ir à igreja não faz de você um “Cristão”, como ir a uma oficina não faz de você um carro.” Ser um membro de igreja, freqüentar cultos regularmente e trabalhar para a igreja não faz ninguém um “Cristão”.

A Bíblia nos afirma em Tito 3:5: “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo Sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.” O verdadeiro “Cristão” segundo a Bíblia é aquele que passou pelo “novo nascimento”. Um verdadeiro “Cristão” é aquele que se arrependeu dos seus pecados e colocou a sua fé e confiança na pessoa de Jesus Cristo. Creu no fato que Ele morreu na cruz como pagamento pelos pecados e ao terceiro dia ressuscitou.

Um verdadeiro “Cristão” é marcado por seguir e obedecer aos ensinos de Jesus; por viver a vida de Jesus; por publicar verbalmente e em atos sua fé em Jesus; por pregar e centralizar todo o seu viver em Jesus; por se identificar pessoalmente com Ele pelo batismo. Para o verdadeiro “Cristão” Jesus é o seu ûnico caminho, sua única verdade e sua plena vida.

Sendo assim, você é um verdadeiro “Cristão”?