REAGINDO CORRETAMENTE

REAGINDO CORRETAMENTE

Os capítulos finais dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João relatam as últimas horas de Jesus. Essas foram marcadas por grandes dores.

Depois de ser preso no Gêtsemani, Jesus passou por fortes e infundadas acusações, e por um julgamento injusto pelo Sinédrio que durou toda a madrugada. Ali, Ele manteve-se calado. E após questionado sobre sua deidade, Jesus afirmou ser o Filho de Deus e o Messias. E por essa afirmação Ele foi madrugada afora golpeado, cuspido e zombado.

Bem pela manhã, Jesus foi apresentado a Pilatos. Pilatos, mesmo não vendo injustiça nEle, mandou açoita-Lo. Os açoites romanos tinham como objetivo a pressão mental pelo deboche e a forte tortura física. Após os injustos açoites, Pilatos o entregou para ser crucificado.

E ao chegar ao Calvário, depois de ter carregado a própria cruz, Jesus foi deitado na cruz, onde o crucificaram seus pés e mãos com enormes pregos. Depois de ser crucificado, Ele foi levantado. E após levantado, Jesus ora dizendo as seguintes palavras em Lucas 23.34: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo…”

Por que Jesus, estando crucificado, ao invés de xingar, irar, dizer palavrões, blasfemar ou reclamar, ora pedindo para que o Pai perdoasse todos os seus inimigos? Por que Ele reagiu assim?

Jesus perdoa porque Ele decide que a atitude de suas algozes não definiria a forma como ele reagiria. Ao invés de retaliar, o que seria para muitos uma atitude “natural” e “normal”, Jesus decide perdoar.

E aqui é o ponto. Sua alegria, paz, tranquilidade, serenidade não pode ser dirigida pelos outros. É sempre você que escolhe como reagirá. Você é o único responsável por suas reações.

No livro: “Em Busca de Sentindo”, Viktor Frank, um psiquiatra judeu, foi levado para um dos campos de extermínio na Alemanha nazista. Toda a sua família e todos os seus amigos tinham sido assassinados numa câmera de gás. Ele diz que quando estava diante da Gestapo (a polícia secreta Alemã), eles tiraram sua roupa e o anel de casamento. Ele ficou inteiramente nu diante deles. Mas enquanto a Gestapo lhe tirava tudo, de repente ele percebeu que havia uma coisa que os nazista não puderam tirar-lhe: a forma como ele escolheria reagir aquela situação.

Você não pode controlar o que as outras pessoas fazem a você. Você também não pode controlar o que as outras pessoas falam de você. Mas você pode controlar muito bem como você reage a elas.

Um pouco de você é delineado por suas ações, mas o muito de você é percebido por suas reações. E se você deseja reagir como Jesus reagiu, você precisa dEle dentro de sua vida. Somente através dEle que você conseguirá reagir corretamente quando lhe fizerem o mal.

FRUTIFICANDO

FRUTIFICANDO

Nos capítulos 13-16 do Evangelho de João, Jesus deu diversos ensinos antes de ir à cruz. E um deles está em João 15.4: “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.”

Jesus afirma que ninguém pode progredir espiritualmente, dando frutos espirituais sem estar ligado a Ele. “Permanecer” significa centrar em Jesus, viver para Ele, se inspirar nEle, devotar-se a Ele e agir por Ele. “Permanecer” é uma experiência espiritual que se desenvolve por ouvir, amar e viver Jesus. A isso chamamos de “vida cristã.”

Ninguém conseguirá espiritualmente viver de forma fecunda e produtiva a parte de Jesus. O que faz alguém ser produtivo aos olhos de Deus é estar ligado a Jesus como estilo de vida. E isso não por meio de religião, cultos, ritos, filosofias, programas, projetos, estudos, treinamentos etc.

Uma planta ou um ramo desconectado, não pode produzir fruto. Na verdade a desconexão de uma ramo a árvore, já produz morte. Estar sem Jesus é estar morto espiritualmente.

Agora, quais são os frutos visíveis quando se está “permanecendo” em Jesus?

Paulo nos aponta para eles em Gálatas 5.22,23: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio…”

O que permanece em Jesus ama mais e está disposto a focar mais no outro do que em si. Ele mantém-se alegre independente das circunstâncias; vive debaixo de uma paz indizível ainda que tudo possa conspirar para o mal; demonstra gentileza, cuidado e paciência para com as pessoas, mesmo que estes lhe façam o mal; mantém-se fiel aos votos, promessas e compromissos, tantos para com Deus como para com as pessoas; suas palavras, jeito de ser e viver, cheio de serenidade e calma. E por último, mantém controle sobre seus impulsos, desejos e vontades.

A partir desse versículo, a conclusão básica é: se alguém está em Jesus e nEle permanece, a vida torna-se diferente: os relacionamentos tornam-se saudáveis e o mundo interior é ajustado.

Se você realmente quer uma vida produtiva e fecunda, é necessário, em primeiro lugar, ter um verdadeiro encontro pessoal com Jesus. E depois dessa experiência , manter-se dia após dia, momento após momento, ligado, centrado e focado nEle.

Todos podemos permanecer em Jesus e deixar que Sua vida seja a nossa. E quando assim o fizermos, daremos fruto. Frutos que glorificam a Deus; frutos que abençoam pessoas.

 

FÉ NA FRAQUEZA

FÉ NA FRAQUEZA

Em Juízes 16.28 lemos que Sansão orou ao Senhor: “Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez…”

Os capítulos 13 a 16 de Juízes relatam a gloriosa história de Sansão. Ele havia sido juiz em Israel por vinte anos. Ele tinha sido usado de forma sobrenatural por Deus em diversas ocasiões. Mas Sansão brincou com o pecado por várias vezes, e num momento, o pecado o engoliu.

Sansão ao orar estava numa cena constrangedora. Ele era um espetáculo vergonhoso para os filisteus, os inimigos de Israel. Os filisteus estavam em milhares, num grande estádio, louvando a seus deuses por eles terem dado Sansão em suas mãos. Mas na verdade, Sansão estava ali por causa de seu pecado e insensatez. Ele não conseguiu dizer não a sedutora Dalila, que montou um meio para pegá-lo de surpresa, quando ele estava indefeso e impotente. Ao prendê-lo, seus inimigos furaram os seus olhos, os mesmos que o sempre o seduziram ao pecado. E no meio dessa tristeza, humilhado por seu pecado, Sansão ora a Deus.

Mas há algo interessante na Bíblia sobre Sansão. O capítulo 11 de Hebreus é chamado de a “galeria dos heróis da fé”. O autor do livro de Hebreus no versículo 32 cita a Sansão como um “herói da fé”. Ele diz: Que mais direi? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas.” Nos versículos 33 e 34 ele continua: “…os quais pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros.” A descrição mais condizente com Sansão nesses relatos é que “da fraqueza tiraram força.”

Essa é a vida de Sansão. Sansão entra na “galeria dos heróis da fé”, não por causa de sua própria força, habilidade ou estratégia, e muito menos por seu pecado. Ele está lá, porque ele foi um exemplo de arrependimento de seus pecados. Ele reconheceu diante de Deus que não andou em Seus caminhos como deveria, e isso o tornou fraco. Sansão pediu a Deus por Sua misericórdia; pediu que Ele ainda lhe desse força para que cumprisse a missão que lhe fora dado mesmo antes dele nascer.

Sansão está na “galeria dos heróis da fé”, porque diante de sua fraqueza, ele tirou força. Sansão teve fé o suficiente para chegar a Deus e pedir por Seu perdão. E por fazer isso, Deus elogia sua fé.

Não importa se sua vida está bagunçada por causa de seus erros e pecados; tudo pode mudar em sua vida, se como Sansão, pela fé, você voltar para Deus. Independente de onde estiver e como estiver, Ele curará sua vida, transformará seu coração e perdoará os seus pecados.

Lembre-se que você pode escolher por fé ou por incredulidade, diante da fraqueza que você está vivendo.

PICADOS PELA INGRATIDÃO

PICADOS PELA INGRATIDÃO

A ingratidão é uma picada na alma. William Shakespeare escreveu: “Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!” Lutero foi ainda mais enfático ao dizer: “Existem três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda.”

Ingratidão é não reconhecer o bem recebido. A pessoa ingrata não valoriza o que recebe, ressente-se porque não recebe e acha que precisa continuar recebendo. Ela é egoísta! Ela age em prol dos seus próprios objetivos, pretensões e sonhos. E essa é uma postura social, profetizada na Bíblia, que tende somente a crescer. Paulo afirmou em 2 Timóteo 3.1,2: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos,…” Um sábio afirmou: “Existem três classes de ingratos: os que silenciam diante do favor; os que o cobram e os que se vingam.”

Devemos abandonar a ingratidão e desenvolver o hábito de sermos gratos. Em primeiro lugar devemos ser gratos a Deus. O Salmo 103.2 nos ensina: “Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos!” Deus espera que sejamos gratos. Quando Jesus curou dez leprosos, em Lucas 17.17,18, apenas um voltou. Então Jesus perguntou o seguinte: “Não foram purificados todos os dez”? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?”

Devemos também ser gratos as pessoas que nos fazem o bem. Paulo fez isso ao reconhecer o serviço amoroso que Priscila e Áquila lhe fizeram. Sobre eles, ele afirma em Romanos 16.4: “…os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.”

Conta uma lenda que um mestre e seu discípulo iam por uma estrada, quando, ao passar por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pela correnteza. O mestre, imediatamente, desceu até a margem do rio, entrou na água e pegou o aracnídeo, salvando-o, mas foi picado por ele. Por causa da dor, o mestre largou-o, deixando o escorpião cair novamente no rio. Então, mais uma vez, se jogou nas águas, salvou o escorpião e pela segunda vez foi picado por ele, o que fez com que o soltasse de novo, deixando-o cair nas águas do rio. Tentou uma terceira vez, mas agora com a ajuda de uma folhinha de árvore, conseguindo retirar o escorpião com sucesso e salvando-o definitivamente. Seu discípulo, que a tudo observava, aproximou-se do mestre e o recriminou: – “Mestre, o senhor deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão! Eu deixaria o ingrato se afogar.” Depois de escutá-lo, ainda se refazendo da dor, o paciente e amoroso mestre respondeu” “Amigo, a tarefa é ajudar. A minha, é ajudar. Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.”

Seja grato a Deus! Seja grato as pessoas! Perdoe todos os ingratos! Abandone a ingratidão! Alexandre Herculano afirmou: “A ingratidão é o mais horrendo de todos os pecados.”

QUANDO INJUSTIÇADO

QUANDO INJUSTIÇADO

Ser injustiçado significa receber de alguém, algo imerecido. Significa que alguém lhe fez algo de errado ou lhe retribuiu com o mal sem você merecer. Ao dar amor, você recebeu ódio; ao dar fidelidade, você recebeu traição; ao dar carinho, você recebeu hostilidade; ao dar apoio, você recebeu desamparo. A lista é grande. Tudo isso é muito triste, e dói muito.

Em Lamentações 3.59, o profeta Jeremias viu-se injustiçado, e ao sentir-se assim ele ora, dizendo: “Viste, SENHOR, a injustiça que me fizeram; julga a minha causa.

O profeta ora a Deus. Ele ora a Deus porque ninguém melhor que o próprio Deus sabe muito bem o que é ser injustiçado. Após criar amorosamente o homem, dar-lhe bondosamente o jardim do Éden para seu suprimento, estabelecer cuidadosamente uma ordem para sua própria segurança e lhe preparar graciosamente sua esposa para não ficar sozinho, o homem traiu a Deus. Ele ouviu a voz de Satanás, e O abandonou. Assim, Deus sabe muito bem a dor da injustiça.

Um princípio bíblico é que sempre colhemos o que plantamos. Agora, receber o mal, não significa que plantamos necessariamente o mal. Muitos de nós sofremos pelo mal que outros plantaram. É preciso entender que desde que o pecado entrou no mundo, tornamos todos vítimas do mal e de toda injustiça.

A questão não é se vamos ser injustiçados, porque realmente vamos; a questão é como reagiremos, o que plantaremos depois de ter sido afetados pela injustiça.

Jesus nos ensinou a reagir diante do mal recebido da seguinte forma em Lucas 6.27-31: “Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.”

Mas você pode perguntar: “diante das minhas injustiças, eu não consigo reagir dessa maneira como Jesus ensinou?” Mas acredite, ninguém consegue!

Para reagir corretamente a injustiça como Jesus ensina, é preciso ter a vida dEle na sua vida. Ninguém mais do que Ele soube o que é lidar com a injustiça. Ele sofreu pela traição de Judas, Ele sofreu pela negação de Pedro, Ele sofreu pelo abandono de todos os seus discípulos, Ele foi vítima da ingratidão da multidão  e do desafeto e ódio dos líderes de sua nação, que por fim, O crucificaram.

Para lidar com as injustiças você precisa de Jesus. Você precisa de Sua pessoa e de Seu poder dentro de você.  Somente Ele lhe capacitará a amar, a orar e a fazer bem ao inimigo. E mais, somente ele lhe libertará do ódio e do ressentimento profundo que as injustiças causaram em seu coração.

Não combata injustiça com mais injustiça. Entregue sua injustiça a Deus. Ele sabe muito bem como lidar com elas.

PARE DE LUTAR

PARE DE LUTAR

As provações chegam para todos. E quando os dias estão difíceis é preciso ancorar corretamente a vida. No Salmo 46.10 o próprio Deus encoraja: “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!…”

O Salmo 46 é uma declaração de confiança em Deus. No versículo 1 Deus é apresentado como o refúgio, a força e o auxílio do seu povo quando os problemas chegam. O texto diz: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” E com base no que Deus é, o salmista diz que não tem nada a temer nessa vida. Os versículos 2,3 afirmam: “Por isso não temeremos, embora a terra trema e os montes afundem no coração do mar, embora estrondem as suas águas turbulentas e os montes sejam sacudidos pela sua fúria.”

No versículo 4 o salmista demonstra que a presença de Deus está na cidade e a chama de “…o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.” E por isso ele afirma com confiança no versículo 5: “…Deus está lá! Não será abalada! Deus vem em seu auxílio desde o romper da manhã.” E se Deus se acha presente, Ele age contra o que pode causar problema. A tônica do versículo 6: “Nações se agitam, reinos se abalam; ele ergue a voz, e a terra se derrete.” 

 O salmista não vê em Deus uma pessoa distante da vida e de seus dilemas. Diante dos problemas ele afirma com segurança no versículo 7: “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura.” E por viver na plena convicção de que Deus está presente na vida, o salmista faz um convite para que todos vejam Deus agindo. Ele diz nos versículos 8,9: “Venham! Vejam as obras do Senhor, seus feitos estarrecedores na terra. Ele dá fim às guerras até os confins da terra; quebra o arco e despedaça a lança, destrói os escudos com fogo.”

E após a declaração do poder e da presença de Deus, o próprio Deus fala no versículo 10: “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra.” E o salmista conclui o Salmo exaltando a presença e o poder de Deus para com o seu povo. O versículo 11 diz: “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura.” 

O que será determinante para você resistir com bravura os dias maus de sua vida, não será o quanto você mentaliza pensamentos positivos, ou quanto de terapia você faz, ou ainda o quanto de remédios você toma. O que fará a diferença é a sua visão de Deus.

Se você estiver crendo plenamente na pessoa, no poder e na presença de Deus, esteja certo de que Ele se manifestará também como seu refúgio, fortaleza e auxílio.

Quando Deus for tudo o que você tem, o que você confia, deseja e espera, aí sim, a sua vida entrará no eixo. E aí sim, você definitivamente vai parar de lutar.

PLANTANDO E COLHENDO

PLANTANDO E COLHENDO

O apóstolo Paulo ensinou um grande princípio em Gálatas 6.9-10: “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.

Um agricultor não colhe o que não planta e nem mantém insensatamente a expectativa de um fruto cuja a semente não corresponda ao fruto. Planta-se milho para colher milho, e não trigo. Bons resultados de uma colheita advém de boas escolhas da semente e da sabedoria em onde, quando, como e quanto plantar. Más decisões no plantio, mal resultado na colheita.

E na vida é a mesma coisa. Paulo nos ensina que “…não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos…enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos…” Na vida não podemos colher o que não plantamos e sempre colhemos o que plantamos.

Pessoas que plantam generosidade na vida de outros com o seu tempo, recursos, habilidades e oportunidades, receberão generosidade. Os que plantam amor, serão amados. Os que plantam misericórdia e compaixão, receberão tudo isso em suas vidas. Em contra partida, os que plantam qualquer tipo de mal receberão o que plantam. Essa é uma lei natural, espiritual e sócio relacional.

É também muito perigoso para a vida quando alguém diz: “Vou agir da maneira que quero, do jeito que quero, ninguém pode me impedir e não estou nem aí para o que pode me acontecer.” Isso é um erro! A vida cobra a forma como se vive.

Tome muito cuidado com o que diariamente você está plantando. Lembre-se que suas escolhas e seus hábitos tem consequências boas ou ruins, dependendo de que como você está decidindo sua vida. Você colhe o que planta.

Podemos colher as consequências de ações insensatas. Salomão fez um severa observação em Provérbios 1:29-32: Visto que desprezaram o conhecimento e recusaram o temor do Senhor, não quiseram aceitar o meu conselho e fizeram pouco caso da minha advertência, comerão do fruto da sua conduta e se fartarão de suas próprias maquinações. Pois a inconstância dos inexperientes os matará, e a falsa segurança dos tolos os destruirá.”

Aconselho a você ler as biografias da Bíblia, o livro de Provérbios e de Eclesiastes e acima de tudo os Evangelhos, onde se encontra a vida, as obras e os ensinos de Jesus. Nesses conteúdos bíblicos você aprenderá com a sabedoria de Deus que a vida é realmente de plantio e colheita.

Certas, reflexivas e poderosas são as palavras de Deus em Gálatas 6.7: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.” Alguém sabiamente disse: “Deus é bom que nos deixa plantar o que quisermos. E Ele é justo, que nos deixa colher o que plantamos.”

A PAZ DE DEUS

A PAZ DE DEUS

Em Romanos 15.33 Paulo termina a carta dizendo o seguinte: “ O Deus da paz seja com todos vocês…” E em 2 Tessalonicenses 3.16, Paulo também finaliza seus escritos dizendo: “O próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as formas.”

Essas são palavras de ânimo e incentivo. Elas são lembretes poderosos porque apresentam que Deus é real, vivo e dono da paz. Essas palavras quando recebidas com convicção transformam as vida diante de qualquer preocupação ou ansiedade.

“Paz” comumente é definida como um sentimento de calma, contentamento, felicidade e tranquilidade. É um bem-estar que sentimos quando tudo está caminhando do jeito que realmente desejamos. Mas na verdade essa definição é incompleta.Todos esses sentimentos podem ser produzidos por um medicamento, pela uso da bebida, por uma viagem, por um bom descanso, por receber uma “bolada boa” de dinheiro e etc. Tudo isso é uma paz temporária.

A “Paz de Deus” não tem nada haver com gente, circunstância e sentimento. Uma paz alicerçada nessas condições com certeza será totalmente destruída quando o fracasso, a dúvida, a dificuldade, o medo, a culpa, a vergonha, a angústia, a perda, a preocupação, o maltrato, a incerteza, a crise, as ameaças e qualquer ansiedade chegar.

A “Paz de Deus” é diferente de tudo isso. Ela nunca está entregue as ondas de incertezas da vida. A “Paz de Deus” é algo espiritual; é uma atitude de coração e mente; ela é consequência direta da confiança no Deus soberano que está no controle de tudo e de todos.

A “Paz de Deus” é um resultado da “Paz com Deus”. Ela é a certeza de que os pecados foram perdoados, que há um livre acesso a Ele, que há uma plena confiança de um relacionamento paternal com o Senhor. Essa “paz” crê que o destino final é o céu e que a vida é para ser vivida nos propósitos dEle; cheia significado para Ele e com Ele.

Quem vive a “Paz de Deus” entende que essa paz é uma qualidade da vida do próprio Deus. O Senhor nunca está cansado, preocupado, ansioso, ou estressado com nada. Deus nunca duvida, teme ou está confuso. Ele está sempre calmo e contente. E por que Ele vive assim? Porque Ele está no comando de tudo e faz todas as coisas de forma perfeita, no seu tempo e dentro de Sua vontade soberana. Não há ameaças à sua onipotência; não há pecado possível que possa manchar sua santidade; não há arrependimento em Sua mente. O Senhor desfruta sempre de perfeita harmonia dentro de si mesmo. Por isso que Ele é o “Deus da Paz”.

Assim, a paz perfeita que Ele tem nunca falta a Ele, e Ele a dá a todos aqueles que se achegam sinceramente a Ele. Quem já tem a “Paz com Deus” pode desfrutar da “Paz de Deus” independente de pessoas, circunstâncias e sentimentos.

Você já tem a “paz com Deus” e a “paz de Deus”?

 

UM COMPROMISSO COM JESUS

UM COMPROMISSO COM JESUS

Jesus era sempre acompanhado por grandes multidões.  Em Lucas 14.25-27 Jesus diz o seguinte a uma delas: “…Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.”

Qual o conteúdo da fala de Jesus a essa multidão específica? Jesus chama-a a um compromisso com Ele. Ele queria que cada pessoa assumisse a responsabilidade de ser Seu seguidor; ser um discípulo. E para se comprometer em tornar-se um discípulo de Jesus é preciso estar ciente dos empecilhos desse compromisso.

O primeiro empecilho são os próprios familiares. Jesus sabe que a família exerce uma forte influência na forma como alguém pensa e crê. Pai, mãe, cônjuge, filhos e irmãos podem travar as decisões espirituais para com Ele.

Na época de Jesus, quando alguém se dispunha a segui-Lo, tal pessoa estava afirmando publicamente de que Jesus era o Messias e o Salvador prometido. E ao afirmar tal verdade, a pessoa corria o risco de ser, não só banida da família, mas do convívio social em que a família estava envolvida. Assim, comprometer-se com Jesus era uma decisão pesada e arriscada. E é por isso que em Mateus 10.36 Jesus avisou: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim.”

Assim, você nunca poderá manter um compromisso sério com Jesus enquanto se deixar ser levado e influenciado pelos conceitos, crenças e ideologias dos familiares próximos. Se Jesus não ocupar prioritariamente o centro de sua fé, Ele nunca aceitará viver de forma periférica em sua vida.

O segundo empecilho é o amor próprio. Jesus diz que aquele que “…ama…sua própria vida…não pode ser meu discípulo.” Amar a própria vida significa centrar-se em si mesmo. Significa manter-se nos próprios pensamentos, desejos e interesses. Significa também viver do próprio jeito, sem sujeitar-se a nada e a ninguém. Significa continuar dando o próprio norte, vivendo conforme acha e pensa, sem qualquer restrição ou limite. Significa ainda viver a vida de forma independente de Deus, sem amá-Lo, serví-Lo e obedecê-Lo. E para Jesus, ninguém pode se comprometer com Ele, enquanto o amor próprio dominar a vida. Se não houver uma entrega total, uma submissão total, um compromisso total, Jesus nunca será total na vida.

Jesus, na cruz, se comprometeu em salvar a todos os que nEle crer da condenação eterna, e Ele espera que todos os que intencionam em segui-Lo, também se comprometam. Por isso que Ele diz: “E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.”

Lembre-se: sem um compromisso com Jesus, nos parâmetros de Jesus, ninguém terá a vida de Jesus, nunca poderá ser salvo por Jesus e tornar-se um verdadeiro seguidor de Jesus.

TRANSFORMADOS PELA VERDADE

TRANSFORMADOS PELA VERDADE

Na tão conhecida “oração sacerdotal” de Jesus em João 17, Jesus ora assim no versículo 17: “ Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade.”

A palavra “santificar” que Jesus usou em Sua oração significa “consagrar” ou “separar”. No Antigo Testamento, “santificar” foi uma palavra usada para alguém ou algo que estivesse se preparando para estar na presença de Deus ou ser usado por Ele.

Assim, quando Jesus ora: “santifica-os”, é o Seu desejo que nossas vidas sejam consagradas para Deus. E para que isso ocorra o meio é a “verdade”. E onde se encontra a “verdade”? Jesus responde: …a tua palavra é a verdade.” A Palavra de Deus contém e é a verdade. Ela é o combustível para a profunda transformação, mudança e consagração a Deus.

Cada palavra que procede da boca de Deus é absoluta, autoritária e verdadeira. E Deus decidiu que Suas verdades estivessem num livro: a Bíblia.O mundo pode proclamar e gritar que descobriu outra verdade, mas o que Deus fala ainda é a verdade. Por isso Jesus diz: “…a tua palavra é a verdade.”

Em toda a Bíblia, o Salmo 119 é o maior dos Salmos e o maior capítulo da Bíblia. O Salmo 119 contém 176 versículos. Na língua hebraica, o Salmos 119 é um Salmo acróstico. Cada estrofe contém 8 versículos começando com uma letra hebraica, e cada versículo na estrofe começando com a mesma letra. Quase todos os versículos contêm uma ou mais palavras que identificam a palavra de Deus,como lei, preceitos, caminho, decretos, mandamentos, etc.

O Salmo 119 se destaca pela importância que ele dá à perfeição da palavra de Deus, que guia os servos de Deus para Ele e os separa de um viver que não O agrada.

Um exemplo simples Salmos 119 é com respeito aos jovens. No mundo em que vivemos milhões de jovens estão perdidos, não sabem o que fazer e por qual caminho andar. Mas a santificadora verdade da Palavra de Deus nos ensina o que fazer. No Salmo 119.9 lemos: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua Palavra.”

A Palavra de Deus é a verdade que transforma as nossas vidas, mas nem sempre conseguimos reter essas verdades numa simples leitura ou audição. E para que possamos tirar e absorver o melhor dela, devemos orar como o salmista o fez no no Salmo 119.18: “Desvenda os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei.”

A Bíblia é o maior livro que já foi escrito. Ele é o único livro escrito sob a inteira inspiração, direção e orientação de Deus, por Seu Espírito. Durante todos esse anos Ele o tem protegido e preservado.

Jesus estava ciente de que o único recurso para que uma vida fosse transformada seria pelo contato e exposição da verdade da Palavra de Deus. E por isso que ele afirmou categoricamente: “…a tua palavra é a verdade.”

Assim, leia, estude, ouça e medite na Palavra de Deus, e você perceberá o impacto da verdade em sua vida.

PEQUENAS ORAÇÕES

PEQUENAS ORAÇÕES

Davi no Salmo 25.16-21 abre o seu coração a Deus fazendo pequenas orações. E Deus ouve essas pequenas orações. Essas são orações que Davi faz de forma sincera e focadas nEle.

No versículo 16 Davi ora assim:“Volta-te para mim e tem misericórdia de mim, pois estou só e aflito.” Ele diz para Deus o quanto sentia-se só e aflito. Essa era sua situação: abandonado e machucado. Como Davi precisamos ser honestos diante de Deus quanto ao nosso verdadeiro estado emocional. Deus está interessado que você conte a Ele sobre seus sentimentos. A oração, antes das palavras, é a voz do coração.

No versículo 17 Davi continua dizendo: “As angústias do meu coração se multiplicaram; liberta-me da minha aflição.” Davi está em dor e pede que Deus o liberte. Davi vai direto ao ponto. E como Davi, precisamos ser específicos em nossos pedidos. O que realmente você quer que Deus faça em sua vida? Conte a Ele claramente. Oração é uma conversa aberta e franca com Deus.

No versículo 18 Davi pede: “Olha para a minha tribulação e o meu sofrimento, e perdoa todos os meus pecados.” Ele pede a Deus para que atente para suas dores e perdoe seus pecados. Davi sabe que parte das dores na vida é advinda de uma insistência em viver do seu próprio jeito. Ele sabe que o pecado tem consequências. Há algum pecado na sua vida que precisa ser confessado ao Senhor? A confissão dos pecados é a faxina que a alma precisa.

No versículo 19 Davi suplica: “Vê como aumentaram os meus inimigos e com que fúria me odeiam! O salmista diz a Deus o que está acontecendo. Há um grupo de pessoas contra ele. E ele quer que Deus saiba disso. A oração é algo maravilhoso porque por meio dela podemos falar com Deus sobre nossas circunstâncias. Deus ouve nossas orações e alivia as pressões que advém ou de pessoas ou de circunstâncias.

 No versículo 20 Davi pede o seguinte: “Guarda a minha vida e livra-me! Não me deixes decepcionado, pois eu me refugio em ti.” Davi crê na intervenção de Deus em sua história. Ele pede por proteção e libertação pessoal e emocional. Somente em Deus há a segurança que precisamos. Necessitamos apenas O eleger como nosso único refúgio. Enquanto você estiver refugiando em outras coisa ou pessoa que não seja Deus, Ele não age em sua vida. Davi diz: “…eu me refugio em ti.”

 E Davi termina no versículo 21 dizendo:“Que a integridade e a retidão me protejam, porque a minha esperança está em ti.” Davi se compromete com Deus. Ele diz que que quer viver de forma correta: em “integridade” e “retidão”. Nada será feito enquanto você não fizer sua parte e não assumir um compromisso de obediência, submissão e lealdade a Deus.

Lembre-se que Deus ouve também as pequenas orações. E você só vai saber isso se você orar.

TRATANDO SERIAMENTE O PECADO

TRATANDO SERIAMENTE O PECADO

As pessoas comprometidas com Deus sempre levam em conta viver uma vida que agrada a Ele em todos os sentidos. Eles levam a sério os seus pecados.

Davi no Salmos 25.7 afirmou:“Não te lembres dos pecados e transgressões da minha juventude; conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim, pois tu, Senhor, és bom.”

 Quão consciente era Davi quanto a pureza espiritual. Ele entendia a realidade do pecado e sabia o poder que ele tinha de destruir não só a sua vida, mas especialmente o seu relacionamento com Deus.

No texto Davi ora dizendo: “Não te lembres dos pecados e transgressões da minha juventude…” Por que ele faz essa oração? A questão é que Ele ainda se lembrava muito bem de seus pecados quando jovem. Pedir a Deus para que não Ele não se lembrasse de seus pecados, nada mais era do que um sinônimo que Deus não os levasse em consideração, mas que os perdoasse.

Davi quando jovem, não atentara que o que fazia desagradava a Deus. Ele não justifica seu pecado, ou acolhe uma voz social que diz: “isso é coisa de jovem”. Não! Davi viu-se como um ignorante, tolo e imaturo. Ele percebe que sua conduta no passado desonrou a Deus. E sabendo sabendo agora que devia fazer o que era correto, ele então o fez. E por que o fez? Porque tinha a visão de Deus com respeito ao pecado e sabia muito bem da arrogância rebelde de seu coração.

As lições abundam nesse pequeno versículo. A primeira é que quando somos sensíveis a Deus, o pecado nunca passará batido. Pessoas centradas em Deus levarão a sério tudo aquilo que Ele leva a sério. Eles sempre se deixarão conduzir pelo padrão que Deus estabelece, porque no final eles querem O agradar acima de tudo.

A segunda lição que aprendemos no texto é que jamais devemos sufocar nossa consciência quando ela nos acusa quanto aos nossos pecados diante de Deus, independentemente de quando foram cometidos. Devemos manter o nosso passado limpo diante do Senhor. Davi não se permitiu sufocar os erros de seus pecados quando jovem. Ele os tratou diante do Senhor.

A terceira lição é que a misericórdia e a bondade de Deus é sempre estendida a todos os que confessam seus pecados. Davi diz: “…conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim, pois tu, Senhor, és bom.” O amor e a graça de Deus é visto, percebido e aplicado a todos os arrependidos. Deus acolhe aos quebrantados de coração.

Hoje, podemos todos perceber o perdão de Deus por nossos pecados do passado, quando humildemente nos chegamos a Ele, nos méritos de Jesus. Porque na cruz do calvário, Jesus morreu para nos salvar e nos libertar totalmente de nossos pecados do passado, do presente e do futuro. Em Jesus temos a libertação total de nossos pecados.

Pergunta: você já tratou os seus pecados diante de Deus? Senão o fez, o faça.

CHEIOS DE PERGUNTAS E CONFUSOS

CHEIOS DE PERGUNTAS E CONFUSOS

Habacuque foi um profeta em Judá, que viveu durante um dos períodos mais críticos de sua nação. Seu país havia caído do auge das reformas de Josias, um rei temente a Deus, para índices altos de violência, medidas opressoras contra os necessitados e a ruína do sistema legal. O mundo localizado ao redor de Judá estava em turbulência e guerra. A Babilônia havia se levantando no cenário mundial, e Deus nos futuro estaria usando os babilônicos como um instrumento para tratar profundamente a vida espiritual de Judá.

Habacuque, estando ciente dos desvios espirituais da nação e da possível invasão da Babilônia, torna-se então um homem cheio de perguntas e confuso. No capítulo 1.2-4 ele afirma o seguinte: “ Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: “Violência! ” sem que tragas salvação? Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado. Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece. Os ímpios prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida.”

Habacuque perguntou a Deus sobre situações que estavam gerando medo, insegurança e desconforto em seu coração. Mas no capítulo 3 de seu livro, ao invés dele se deixar dominar pelas situações adversas, ele resolve orar. Em 3.1 lemos: Oração do profeta Habacuque…” E ao orar, Habacuque livre-se do medo, do stress, e da ansiedade porque Ele decide centrar em quem Deus é e no que Ele faz. No versículo 2 ele diz: “Senhor, ouvi falar da tua fama; temo diante dos teus atos, Senhor. Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia.” Assim, Habucuque, renovado em sua visão de Deus, descansa sua confusão e todas suas perguntas nEle e surpreendentemente ele afirma em 3.17-19: “Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos.”

Habucuque nos ensina que nossas perguntas e confusões são reais mas que elas não podem dominar nossas vidas, trazendo assim tristeza, desesperança e frustrações.

Quando entendemos que Deus está e age na história de nossas vidas a todo momento, paramos de olhar para as circunstâncias, e aí, como Habacuque , não nos interessa o tamanho da crise, da dor ou do problema.

Se estamos cheios de perguntas e confusos, vamos tirar tempo para ler a Palavra de Deus e orar, ganhando assim uma visão nova de Deus.

PODER PARA PERDOAR

PODER PARA PERDOAR

Depois de ter sido trucidado pelos seus inimigos, estando Jesus na cruz, assim ele afirma em Lucas 23.34: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”.

Na cruz, Jesus mostra sua determinação em não permitir que a ação má dos seus inimigos viesse determinar a sua reação para com eles. Ele escolheu perdoar. E perdão é uma escolha. E se alguém diz que perdoar é algo apenas para Jesus, comete um grande equívoco, isso porque, Estevão, em Atos 7, quando estava também sendo hostilizado por seus inimigos, sendo por eles apedrejado, também os perdoou dizendo o seguinte no versículo 60: “…Senhor, não os consideres culpados deste pecado”

É certo que quando alguém é ofendido, ele também é machucado. E a dor costuma ser profunda. Mas é preciso perdoar. E perdoar não significa necessariamente esquecer. “Perdoar e esquecer” não está na Bíblia. É impossível naturalmente esquecer erros cometidos. Perdoar não é esquecer. Perdoar é uma escolha. Perdoar é tomar a decisão de liberar e libertar o ofensor. Você não necessariamente esquece a dor sofrida, mas você decide não mais cultivar pensamentos de vingança ou retaliar com ódio o ofensor.

Perdoar é obedecer a Deus. Paulo ensina em Efésios 4.32: “…perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.” Perdoar é uma escolha consciente em obedecer a Deus. O ofensor pode nunca desejar, pedir ou precisar do perdão, e talvez a vida dele nunca mude, mas isso não nega ou altera a ordem de Deus que o ofendido deve perdoar o ofensor. Jesus ensinou em Mateus 5.44: “…Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.” E não foi exatamente isso que Jesus fez na cruz? Perdoamos porque Deus ordena e porque o Senhor Jesus ensinou, e assim viveu.

Mas você pode estar dizendo: “Isso é loucura…isso é impossível…eu não tenho condições para perdoar no nível de Jesus…nem de Estevão…nem de ninguém…eu fui vítima de uma injustiça.. dentro de mim ferve um ódio contra os que me fizeram mal…”

Sem dúvida, sua dor deve ser grande, mas perdoar é algo humanamente impossível. E é por isso você precisa desesperadamente de Jesus em sua vida. Somente com Ele e por Ele você terá o poder para lidar com as injustiças que lhe foram feitas e ao mesmo tempo liberar e tirar essas pessoas definitivamente de seu coração.

Para perdoar outros é preciso que você os seus próprios erros e pecados sejam perdoados por Deus. E uma vez perdoado por Ele, você terá poder para perdoar outras pessoas.

Não existe uma técnica para perdoar. Existe sim, o poder de Deus disponível, em Cristo Jesus, que lhe liberta da ódio, da mágoa e dos ressentimentos e lhe faz uma pessoa perdoadora.

O poder para perdoar está somente em Deus.

ORAÇÕES RESPONDIDAS

ORAÇÕES RESPONDIDAS

Em Mateus 7.7-11 Jesus ensinou: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?”

Esse é um texto que apresenta o valor da oração e nos incentiva a orar. Há grandes verdades nesse texto. E não há nada melhor do que saber que quando buscamos a Deus, Ele ouve e responde as nossas orações.

Jesus sabe que na maioria das vezes nos sentimos tímidos e acanhados ante a grandiosidade de Deus. Por isso, no texto, Ele nos ensina a sermos ousados e confiantes diante do Pai em oração. Jesus usa três verbos nos presente imperativo para incentivar a oração: “Pedi…buscai…batei…” São verbos que enfatizam a INSISTÊNCIA…a persistência diante de Deus em oração. São verbos que estão atrelados a grandes promessas. O versículo 8: “Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-Ihe-á.”

Jesus exemplica essas promessas baseado numa simples história nos versículos 9-11. Uma criança pede ao pai algo simples: um pão ou um peixe. Jesus pergunta: “daria o pai uma pedra ou uma cobra a seu filho?” A resposta seria: “jamais um pai faria isso!” Por quê? Porque ainda que um pai seja mau, ele se esforçará para dar boas coisas a seus filhos, porque ele ama os filhos.

Jesus usa a história mais como CONTRASTE do que como COMPARAÇÃO. O conceito simples é o seguinte: se pais humanos, sendo muito dentre eles maus, sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai celeste, que não é mau, Ele é bom, “dará boas cousas aos que lhe pedirem” (vs 11).

O que está implícito nesse conceito sobre oração?

Se você pertence a Cristo e se entregou-se totalmente a Ele: Deus é seu Pai. E agora, como filho, orar deve ser algo natural para você. Você deve de forma simples expressar tudo o que pesa, alegra, intenciona, desafia e deseja o seu coração. E o mais belo de tudo, é que o Pai ouve. Se sua oração estiver em acordo com a Sua plena vontade e se Sua glória for manifestada , a oração será respondida.

Por isso é importante manter-se em sintonia com a vontade de Deus expressa em Sua Palavra. Uma vez que você sabe qual é Sua vontade, então ore! “Peça…busque…bata.” Seja insistente…persistente. Exponha o seu desejo diante do Senhor e peça Sua resposta. Seja um colecionador de respostas divinas para glória dEle e para sua alegria.

Charles Spurgeon afirmou: “Se você tem um coração para clamar, Deus tem um ouvido para ouvir.”

DEUS É AMOR!

DEUS É AMOR!

Em 1 João 4.8-10 lemos: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.”

O texto diz que “Deus é amor”. Deus não só tem amor, não só dá amor, mas Ele é a fonte do amor. “Deus é amor.” Ao afirmar assim, João nos diz que o amor é um atributo, uma qualidade de Deus e um aspecto central de Seu caráter. A palavra grega usada por João para “amor” no texto é “agape”. Agape é o “amor incondicional”; é o amor ilimitado, sem barreiras e que entrega sem querer receber nada em troca. E assim que Deus ama.

A expressão mais plena do amor de Deus é expressado em Jesus Cristo, Seu Filho Amado. O texto diz que “foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.”  Dr Billy Graham afirmou: “…Quando Cristo estava pendurado, sangrando e morrendo na cruz, era Deus dizendo ao mundo: ‘Eu te amo’”. Deus deixou claro que o Seu amor nos é oferecido por meio de Jesus. Através dEle cada um de nós tem a oportunidade hoje e agora de se relacionar com Deus nessa vida e por toda a eternidade.

A história do filho pródigo, em Lucas 15, é a história do amor de Deus para com as pessoas. Aquele filho que abandonou o lar para viver e dirigir sua própria vida, um dia caiu em muitos e profundos problemas. Mas, vendo sua miséria, ele desejou voltar para o pai porque sabia o quanto ele era amoroso e bondoso para com seus funcionários. Ele decidiu voltar para casa porque sabia que seu pai era um homem bom e faria alguma coisa para com ele, mesmo que viesse a não o considerar mais como filho. E quando decidiu voltar, o pai não só o recebeu com um forte abraço, um caloroso beijo de amor, mas  restituiu a ele as condições de filho. O pai dessa história é Deus, o Deus de amor.

“Deus é amor” e isso tem haver com sua vida. Se você decidir caminhar em sua direção e voltar para seus braços, você O encontrará e o receberá de braços abertos, demonstrando Ele o Seu amor por você. Não importa por onde você andou e o que já experimentou. Seus braços estão abertos se você vier a Ele. Agostinho disse: “Deus ama cada um de nós como se houvesse apenas um de nós.”

A pergunta é: Você virá e receberá o Seu amor?

 

 

 

OFENDIDOS PELA VERDADE

OFENDIDOS PELA VERDADE

Em Lucas 11.37-53 Jesus foi convidado para comer na casa de um fariseu. No versículo 38 Jesus não lava cerimonialmente as mãos antes da refeição, o que chocou o fariseu, porque a lavagem das mãos era um princípio de grande valor na tradição farisaica. Porém no versículo 39 Jesus confronta o fariseu dizendo: “…Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente estão cheios de ganância e da maldade.” Jesus repreende severamente a hipocrisia espiritual dos fariseus. Eles lavavam as mãos, mas não limpavam os seus corações. Após esse grande confronto, no versículo 45 um dos peritos da lei presente na refeição diz o seguinte: “Mestre, quando dizes essas coisas, insultas também a nós”. Ao que Jesus respondeu no versículo 46: “…Ai de vocês também! porque sobrecarregam os homens com fardos que dificilmente eles podem carregar, e vocês mesmos não levantam nem um dedo para ajudá-los.” Naquela refeição a comida, com certeza, tornou-se indigesta porque Jesus usou daquela oportunidade para confrontar com a verdade a hipocrisia daqueles líderes religiosos. E eles não gostaram nada daquele confronto de Jesus. Na verdade, eles se sentiram ofendidos.

Assim como aqueles homens que ao serem confrontados com a verdade sentiram-se ofendidos, assim somos alguns de nós. Também não gostamos de ser confrontados com as verdades de Deus. As verdades de Deus doem, machucam, insultam e ofendem. Elas fazem isso porque de alguma forma desmascaram a mentira que estamos vivendo, enquanto aponta para a realidade nua e crua de nossa essência humana: nosso egoísmo e orgulho. Francis Schaeffer escreveu: “A verdade sempre traz consigo o confronto. Verdade exige confronto…”

O confronto com a verdade nos entristece porque basicamente gostamos de organizar e fazer os nossos próprios caminhos; agarramos em nossas próprias mentiras, ignorando o explícito aviso de Provérbios 14.12, que diz: “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.”

É preciso entender que ser confrontado com a verdade de Deus é sempre algo bom, purificador, transformador e cheio de benefícios para a vida. Provérbios 27.5 nos ensina: “Melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto.” E Jesus contundentemente ensinou em João 8.32: E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”

Se você quiser conduzir sua vida em segurança no seu relacionamento com Deus e com as pessoas, é preciso estar disposto a se expor as verdades da Palavra de Deus. São elas que iluminam as trevas de nossa vida. O Salmos 119.105 afirma: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para os meus caminhos.”

Se as verdades de Deus estão lhe ofendendo isso nada mais é do que uma declaração de que você está centrado em si mesmo e precisa urgentemente de um quebrantamento e arrependimento espiritual.

A PROTEÇÃO ESPIRITUAL

A PROTEÇÃO ESPIRITUAL

 Judas 1.24 afirma: “…Aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços…”

 Judas afirma nesse texto que Deus, em Cristo, é plenamente capaz e tem todo o poder a ponto de manter o Seu olhar sobre nós, protegendo-nos com toda a segurança, a fim de que permaneçamos firmes, sem cairmos no pecado ou em qualquer outro erro que poderia nos tornar miseráveis e desprezíveis.

Precisamos constantemente de proteção espiritual porque somos extremamente vulneráveis; somos finitos e limitados; somos pequenos, falhos e frágeis; não conseguimos naturalmente nos proteger; não somos capazes o bastante de vermos a dimensão do perigo espiritual decorrente de nossa carne, desse mundo e do habilidoso Satanás que nos tenta constantemente.

O maior perigo de nossa queda espiritual somos nós mesmos. Somos dominados por um falso senso de confiança; o sentimento de que “tudo está no controle”. Isso nada mais é do que orgulho. A isso Paulo nos afirma em 1 Coríntios 10.12: Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!

Não estamos protegidos nesse mundo por nada e por ninguém, a não ser pelas poderosa mãos de Deus, em Cristo Jesus. A qualquer momento, a qualquer hora e em qualquer lugar podemos nos tornar vítimas do mal. Precisamos desesperadamente da proteção espiritual. E só por Cristo Jesus que estamos protegidos.

É obvio que há certas atitudes que nos compete fazermos a bem de nossa proteção espiritual. Não podemos entregar a Deus aquilo que é de nossa responsabilidade. Em Provérbios 22.3 o texto diz: O prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as conseqüências.”

A maior segurança e proteção que alguém pode ter nessa vida e na eternidade é a proteção espiritual. Jesus mesmo disse em Mateus 10.28: Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.” Mas quanto aos que lhe pertecem, Jesus diz em João 10.28:Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão” Assim, certo é o refrão de um famoso hino que diz: “Que segurança, sou de Jesus…”

Se você está em Cristo, sua proteção espiritual está garantida. Você está com O protetor. Paulo nos diz em Romanos 8.31,37-39: Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?..Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Quem está em Cristo vive protegido, seguro, calmo, confiante e em paz. Em Cristo estamos seguros de todo mal e do pecado.

Você está em Cristo?

QUANDO DEUS DIZ “NÃO” AS NOSSAS ORAÇÕES

QUANDO DEUS DIZ “NÃO” AS NOSSAS ORAÇÕES

Por vezes nos equicovamos com respeito a Deus. Achamos que Ele de alguma forma deveria sempre responder todas as nossas orações com um bom “sim”. Mas Ele não faz isso. E precisamos aprender o porquê.

Em Marcos 10.35-38 temos a seguinte história: “Nisso Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir”. “O que vocês querem que eu lhes faça? “, perguntou ele. Eles responderam: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”. Disse-lhes Jesus: “Vocês não sabem o que estão pedindo…”

Para os filhos de Zebedeu, João e Tiago, Jesus deu um sonoro “não”. O pedido dele visava apenas eles e não a glória de Deus. Eles queriam evidência em suposto reino de Jesus nessa terra. E Jesus disse que eles não sabiam o que estavam pedindo. E o “não” veio como resposta.

Mas quando é que Deus responde com “não” as nossas orações?

Em primeiro lugar, Deus responde com “não” quando estamos em pecado. O Salmista diz no Salmos 66.18: “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria.” Deus não ouve aqueles que são desobedientes a Ele. O pecado tira nossa comunhão com Deus e o que a retorna é o arrependimento e a confissão. Os que estão em pecado não podem agradar a Deus, e assim Ele não ouve as orações feitas.

Em segundo lugar, Deus responde com “não” cujo o resultado final possa nos aproximar mais de dEle. Paulo experimentou isso em 2 Coríntios 12. No versículo 7 foi lhe “dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás…” No versículo 8 ele ora por três vezes pedindo que Deus o tirasse. Mas no versículo 9 Deus responde: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza…”. E no versículo 10 Paulo abraça o “não” de Deus dizendo: “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.” O “não” de Deus fez com que Paulo se aproximasse mais do Senhor, e isso para ele foi um grande tesouro.

Em terceiro lugar, Deus responde com “não” quando algo maior envolvido. Em João 11 Marta e Maria queria que Jesus chegasse rápido para curar a Lázaro, o irmão delas, a quem Jesus amava muito. Mas Jesus atrasou, e Lázaro morreu. Mas depois de quatro dias ele chegou, e algo maior aconteceu: Ele ressuscitou a Lázaro.

Assim, não desanime em sua oração por pensar que Deus a responde com um “não”. Ele sabe muito bem o que faz. Na verdade seja muito grato, porque os Seus “não”, são os Seus “sim”.