ENFRENTANDO AS PROVAS

ENFRENTANDO AS PROVAS

Em João 6.5 Jesus vê uma grande multidão chegando e pergunta a Filipe: “…Onde compraremos pão para esse povo comer?” No versículo 6 é explicado a razão da pergunta de Jesus: “Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer.” No versículo 7 Filipe respondeu: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!”

Ao ver uma multidão chegando Jesus antecipa um problema (a necessidade de comida) e compartilha com Filipe. Filipe primeiramente questionou com respeito aos recursos. Ele viu o problema e o achou grande demais. Filipe tinha uma suposta solução para o problema que não era prática, objetiva e muito menos espiritual.

Diante do grande problema e da pergunta de Jesus, o certo seria Filipe dizer: “Senhor, não sei o que fazer, mas o Senhor sabe e tem todo o poder para agir de forma sobrenatural.” Mas infelizmente Filipe não agiu assim. Ele foi racional e calculista demais.

Filipe falhou no teste porque não viu o problema com os olhos de Deus. Ele não teve a percepção que estava diante de uma prova espiritual. Filipe falhou diante da prova, mas você não precisa falhar.

Quando os grandes problemas chegarem à sua vida é preciso saber que você pode não ter a resposta, mas Jesus a tem. Sua simples ação diante das provas é pedir humildemente que Ele aja e faça um grande milagre.

Diante da prova, não tente depender de você, não deixe o problema lhe paralisar e não limite a ação de Deus. Agostinho afirmou: “Os testes vêm para nos provar e nos melhorar.”

Lembre-se que Senhor permite as provas para trazer à luz quem realmente somos, em que e em quem confiamos e como reagiremos.

AME A DEUS

AME A DEUS

Um professor da Lei vem até Jesus em Marcos12.28 e lhe faz a seguinte pergunta: “Qual é o principal de todos os mandamentos?” Jesus então nos versículos 29,30 responde: “…O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.”

Jesus explicou os detalhes de como amar a Deus. Ele afirmou:

“Amarás…”. Essa palavra significa um amor relacional incondicional, que doa, que faz, que sacrifica, que se entrega.

“de todo o teu/tua…” Essa frase revela a natureza enfática desse amor.

“coração” – O núcleo da identidade; a fonte de todos os pensamentos, palavras e ações. O centro de todo o ser.

“alma…” – Reflete o ser humano em toda sua realidade emocional, volitiva e psíquica. “Alma” é o que faz a vida ser vida.

“entendimento” – Significa a mente como a faculdade da compreensão, o pensamento, a escolha inteligente advindo do uso da razão.

“força” – A expressão apresenta toda a capacidade que vem da ordem física e do vigor da vida.

Jesus nos ensina que devemos amar a Deus com uma sinceridade perfeita, com o máximo de fervor, com o exercício pleno de uma razão iluminada e com toda a energia de nosso ser.

Ao dizer que você ama a Deus, isso significa afirmar que Ele está no centro de sua vida e decisões; que Ele está no centro de seus pensamentos, palavras e ações. E acima de tudo que você está plenamente disposto a obedecê-lo, porque 1 João 5.3 afirma: “Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos.”

Se você não ama a Deus, sua vida não tem propósito eterno.

ABANDONE SUA FORÇA

ABANDONE SUA FORÇA

Viver a vida centrada em Deus inclui uma postura de dependência e humildade diante dEle. Em 1 Pedro 5.5 o apóstolo afirma: “…Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

A graça de Deus está disponível apenas aos humildes. Humildes são aqueles que já “jogaram a toalha” e reconheceram suas fraquezas e debilidades. Eles estão conscientes que não podem dar um passo a mais em sua própria sabedoria porque entendem que ela é falha e perigosa.

Enquanto conseguirmos achar força em nós mesmos jamais experimentaremos a graça de Deus. Qualquer postura arrogante e orgulhosa de nossa parte nos leva mais para longe dEle e para o fracasso da vida.

Devemos estar dispostos a reconhecer nossa necessidade diária; devemos manter-nos desejosos por Deus e por Sua ação poderosa em nossas vidas; devemos focar nEle como nossa única e última esperança. Quando assim o fizermos nossa vida encontrará norte e equilíbrio.

Provérbios 11.2 afirma: “Em vindo a soberba, sobrevêm a desonra, mas com os humildes está a sabedoria.” Todos aqueles que andam na soberba acabam sendo envergonhados, mas os que andam humildemente com Deus, encontrarão dEle as soluções para a vida.

Enquanto existir uma fagulha de segurança e esperança firmada em sua própria capacidade, habilidade e força, infelizmente você nunca dependerá exclusivamente de Deus.

Apelo para que você se lance desesperadamente na graça de Deus. Não dependa de si mesmo; não se apegue em seus supostos méritos. Abandone sua força; confie em Deus!

DESEJO EGOÍSTA

DESEJO EGOÍSTA

Em Mateus 20.21 a mãe de Tiago e João se apresenta com seus filhos a Jesus e Lhe faz um pedido: “…Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda”. No versículo 22 Jesus responde o seguinte: “…Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu vou beber? Podemos, responderam eles.”

Nesse episódio mãe e filhos demonstram diante de Jesus o desejo egoísta de poder e influência. Mas a resposta dEle foi confrontadora: “…Podem vocês beber o cálice que eu vou beber?” O “cálice” era a forma objetiva de Jesus dizer sobre seu sofrimento e morte. Tiago e João respondem impetuosamente sobre o “cálice” dizendo: “Podemos!” Na verdade eles não estão sabendo nada sobre o significado do “cálice”. O desejo egoísta do coração deles não permitiu que vissem os riscos em seguir a Jesus.

Mas Tiago e João terminaram bem suas histórias como seguidores fiéis de Jesus. Tiago morreu por sua fé em Jesus em Atos 12.1,2 e João foi exilado na ilha de Patmos com cerca de 90 anos. Eles realmente entenderam, pelo Espírito Santo, o significado do “cálice”. 

Se você pretende seriamente seguir a Jesus, você precisa sondar os desejos mais profundos de seu coração. Em Seu reino é preciso que você esteja disposto a rejeitar qualquer glória ou honra própria, e se dispor a suportar qualquer sofrimento e dificuldade que por Ele é trazido ou permitido. 

É necessário que você peça a Deus uma visão mais ampla sobre Ele mesmo e Seu reino, enquanto trata com seriedade as motivações de seu coração. 

Ficamos cegos espiritualmente, e Deus não é glorificado quando nossos corações são governados por qualquer desejo egoísta.

DECIDA VIVER SABIAMENTE

DECIDA VIVER SABIAMENTE

A vida é um presente de Deus. Desde que o pecado entrou no mundo não é fácil viver realizado, alegre, e debaixo de excelentes decisões. Diante de um mundo caótico e que despreza deliberadamente a Deus, precisamos de muita, mas muita sabedoria para decidir o que fazer e o que não fazer.

Na Bíblia temos o livro de Provérbios que nos ensina a viver de forma sábia nesse mundo. O livro foi escrito visando ajudar especificamente os inexperientes na vida e os jovens. Em Provérbios 1.4 lemos: “Ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens.”

Provérbios 1.5,6 diz ainda que “se o sábio lhes der ouvidos, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação para compreender provérbios e parábolas, ditados e enigmas dos sábios.” Assim, o livro de Provérbios é um manancial de vida não só para os jovens, mas para todos aqueles que desejam viver a vida de forma sábia. 

A fonte principal para viver em sabedoria é o próprio Deus. Salomão afirma em Provérbios 1.7: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria…” A palavra “temor” significa “respeito reverente”. Salomão especifica que para desfrutar das bênçãos da sabedoria nessa vida as pessoas precisam decidir centrar suas vidas na pessoa e na Palavra de Deus. Por rejeitar a Deus e seus princípios, muita gente vive de forma tola e insensata. 

Assim, o livro de Provérbios é um recurso de Deus para que você viva sabiamente essa vida. Cabe a você se dedicar a ler um capítulo por dia e decidir praticar o que estiver lendo. 

Lembre-se do conselho de Provérbios 16.16: “É melhor obter sabedoria do que ouro!” Por isso, busque a sabedoria! Decida viver sabiamente!

MUDE O FOCO

MUDE O FOCO

Jesus ordenou em Mateus 6.33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” No contexto dessa passagem, Jesus está falando sobre as preocupações e ansiedades da vida.

Jesus deixa bem claro que o problema da nossa ansiedade é que desejamos muito, e acima de nossas forças manter a segurança, o bem-estar, o conforto, a paz, a tranquilidade e a estabilidade em tudo. Mas isso é impossível! Esse é um foco errado para centrar a vida.

Quando Jesus afirma que devemos buscar “em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça…”, Ele apenas está afirmando que o alvo supremo da vida não deve ser uma boa saúde, uma estabilidade financeira, uma boa casa, uma linda família, uma dispensa farta, oportunidades de passeios, entretenimentos, etc. Não que essas coisas sejam erradas, mas elas não podem se tornar o objetivo final de nossas vidas. Jesus está afirmando que o foco de nossas vidas precisa ser o Reino de Deus.

Jesus não faz apologia ao sofrimento ou à desgraça da vida, o que Ele simplesmente nos ensina é que todas “as demais coisas serão acrescentadas…” Devemos aprender a viver além das circunstâncias. Precisamos ajustar nossos passos ao compasso de Deus na história. Devemos viver nesse mundo para sermos instrumentos dEle para que Seu Reino vá adiante. Essa deve ser a prioridade; esse deve ser o foco.

O que Jesus pessoalmente diz a você é o seguinte: “Mude o foco! Centre suas energias no meu reino e não se preocupe com mais nada; Eu suprirei tudo!” Sem dúvida essa é uma grande promessa para cada um de nós.

Onde está o foco de sua vida?

OS TESOUROS DA TERRA

OS TESOUROS DA TERRA

Jesus ordenou em Mateus 6.19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Jesus nesse texto nos adverte para que não acumulemos tesouros nessa terra. Não que os tesouros sejam ruins, mas porque eles não têm valor diante de Deus e não acrescentam em nada quanto à eternidade.

Jesus também conclui que se pode apenas ter o tesouro (e o coração) em um só lugar. Não se podem colocar as energias da vida nos tesouros na terra e nos tesouros do céu ao mesmo tempo. Assim, não é tanto com a riqueza do discípulo que Jesus está preocupado, mas com sua lealdade a Ele.

Na Bíblia, focar nas riquezas e em bens materiais é sempre um grande prejuízo para a alma, isso porque os tesouros materiais são temporais, e ninguém pode levá-los consigo após a morte. Em contraste, os tesouros celestiais são duráveis e preciosos aos olhos de Deus.

Na prática, os tesouros dessa terra podem nos fascinar e exercer uma influência espiritual destrutiva. O segredo então é destruir seu poder, fazendo-os trabalhar para valores eternos. Isso se faz vivendo de forma generosa, doando, sendo simples e mantendo-se contente.

A palavra de alerta é: você pode perder os tesouros celestes. Você pode nunca chegar à vida eterna pelo simples fato de se deixar ser dominado e consumido pelos tesouros dessa terra.

Onde está o seu tesouro?

 

UMA IDENTIDADE DEFINIDA

UMA IDENTIDADE DEFINIDA

Vivemos num mundo onde muitas pessoas estão numa imensa crise de identidade. Alguns se deixam definir pela profissão que tem, pelos cargos que ocupam, pelo nome de família, pela cultura, pelo corpo esculpido, pelo acúmulo de bens tecnológicos, pela conta bancária, pelos relacionamentos sociais, pelas viagens, pelos bens materiais, pelas oportunidades, etc.

Na Bíblia, quando estudamos a vida de Jesus, Ele não tinha qualquer crise de identidade. Paulo afirma em Filipenses 2.6-8 o seguinte sobre a identidade de Jesus: “…Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou…”

O texto é claro em afirmar que Jesus é Deus. Ele se tornou homem como nós para nos salvar de nossos pecados. Por saber quem era, Jesus sabia muito bem o que fazia e o porquê fazia.

Assim como Jesus, quando você tem sua identidade definida baseada em como e porque Deus lhe criou, então você vive em paz, sem crise e útil em Suas mãos para Ele e para as pessoas ao seu redor.

Mas enquanto você continuar mantendo sua identidade definida pelo o que os outros pensam de você, pela casa onde mora, a roupa que veste, o carro que anda, o celular que usa, as pessoas com quem convive, os títulos que alcança, as viagens que faz, os idiomas que fala, então você continuará em crise existencial e nunca experimentará a vida ao máximo, amando a Deus e servindo ao próximo.

Assim sendo, responda: você sabe quem você é? Você sabe os motivos pelos quais faz o que faz?

O EVANGELHO DE JESUS

O EVANGELHO DE JESUS

Jesus sabia que ao voltar ao céu seus discípulos agora ficariam encarregados com a missão de continuar Seu trabalho no mundo. Para que eles levassem a cabo a missão, eles precisariam de uma compreensão exata do que essa missão exigiria. Assim, em Marcos 16.15-16 Jesus deixa claro a missão. Ele diz: “…Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.”

A missão tinha um requisito claro: “ Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” A palavra “Evangelho” é uma palavra de origem grega que significa “boa notícia”. Essa “boa notícia” é a mensagem de salvação e esperança trazida por Jesus Cristo ao mundo.

Não há esperança numa “boa notícia” sem saber a “má notícia”. O Evangelho, que é “a boa notícia”, anuncia esperança a todos os pecadores. Que todos são pecadores é “a má notícia”. O Evangelho de Jesus ordena que todos se arrependam de seus pecados e creiam nEle para serem salvos.

A missão de seus discípulos seria então pregar esse Evangelho ao mundo. Pregar que há esperança para qualquer pecador com qualquer tipo de pecado. Pregar que nada e ninguém, além de Jesus, pode salvar e transformar a vida.

O Evangelho de Jesus traz sempre uma responsabilidade dupla. Primeiro, se você creu no Evangelho de Jesus sua responsabilidade é obedecer-lhe e pregar esse Evangelho prontamente na sabedoria e direção do Espírito de Deus. Segundo, se você não creu no Evangelho, a ordem de Jesus é que você creia.

Jesus ordenou que Seu Evangelho fosse pregado e crido. Pergunta: você diria hoje que precisa pregar o evangelho de Jesus ou precisa crer nele? Por favor, responda.

O PREÇO DO DISCÍPULO

O PREÇO DO DISCÍPULO

Jesus ensinou em Mateus 5.10: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.”

Nesse texto o Senhor deixa bem claro o preço em ser Seu discípulo. Segundo Ele, todos os que decidem viver para Ele deveriam estar dispostos a sofrer com Ele antes de reinar com Ele.

Nos primeiros dias da igreja, o preço pago para ser um discípulo de Jesus era muito alto. Escolher por seguir a Cristo poderia significar uma morte por apedrejamento, como foi com Estevão em Atos 7, tortura física, como Paulo em Atos 16 ou prisão perpétua, como foi o caso do apóstolo João na ilha de Patmos em Apocalipse 1.

Paulo nos apresenta um exemplo de preço dentre tantos outros em Efésios 4.25-29: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.”

Jesus deixou bem claro que quem não “tomar a cruz e o seguir”, não pode ser Seu discípulo. O seguir a Jesus inclui prontidão para o extremo. Assim, você precisa estar disposto a pagar o preço. Você precisa estar convicto de que Jesus é o maior tesouro, enquanto se propõe a abandonar seus pecados, forma de viver, medos, reputação, desculpas ou qualquer outra coisa que o prende.

Lembre-se: a graça de Cristo é gratuita para salvar, mas nunca é barata para se viver.

RENDA-SE!

RENDA-SE!

Em Marcos 14 Jesus vai ao Getsêmani orar. Ele leva consigo para esse tempo seus discípulos mais próximos: Pedro, Tiago e João.

Sabendo Ele que seu momento de passar pela aflição e dor havia chegado, estando Ele consciente de que as próximas 24 horas seriam para cumprir o plano de salvação com sua morte na cruz, e convicto dessa responsabilidade e ainda vivendo a realidade humana da morte, ali no jardim, ao invés de exigir algo do Pai, Ele humildemente rende-se em oração. Marcos 14.36 registra o clamor de Jesus: “…Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.”

Jesus rende no Getsêmani Sua vontade. Ele se humilha, se entrega, sintoniza-se com Deus e se coloca à Sua disposição, mesmo que ao fazer isso traria uma imensurável e incomparável dor.

Jesus não se protege, não se desespera, não manipula, não blasfema, não murmura; Ele não exige nada. Ele apenas rende-se totalmente ao Pai.

É no exemplo de Jesus que devemos avaliar as nossas vidas. Assim como Ele entregou-se ao bondoso e amoroso Pai em plena submissão e descanso nEle para fazer Sua plena vontade, assim também devemos proceder cada um de nós.

Seria muito bom não termos problemas na vida, mas isso é utopia. Deveríamos antes encarar de frente todos eles; deveríamos antes reconhecer nossas limitações em lidar com eles e humildemente nos rendermos a Deus. Não só para Ele nos tirar dos problemas, mas para nos dar sabedoria e força para passar por cada um deles.

Precisamos urgentemente mudar os verbos da vida. Devemos exigir menos e nos render mais, porque Deus se manifesta aos rendidos.

Os rendidos a Deus se tornam parecidos com Jesus, e quando você se rende, Deus sorri.

NA “BOCA DOS LEÕES”

NA “BOCA DOS LEÕES”

Em Daniel 6.22 lemos o testemunho do profeta: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.”

Daniel foi acusado injustamente. Fizeram um “complô” contra ele e o final da história é que ele perderia sua vida numa pena de morte não muito comum: morrer na boca de leões. O que fazer? Daniel não fez nada! Apenas confiou que o Senhor o poderia livrar. Confiou e foi ouvido!

Diversas vezes na vida nós também nos encontramos na “boca dos leões”. São situações inesperadas que não sabemos o que e como fazer. São momentos em que entramos em desespero, nos amedrontamos, nos sentimos falidos e sem esperança. 

Nessa hora jogamos nossas teorias, filosofias e crenças em “xeque-mate”. Nessa hora, alguns insistem em ir em caminhos que não trazem solução. Outros, humildemente e desesperadamente buscam em Deus e são achados por Ele.

O Deus de Daniel não mudou em nada. Ele continua pronto e disposto a lhe tirar da “boca dos leões” se você se achegar a Ele. 

Só Ele pode libertar e trazer solução em qualquer situação da sua vida. Só Ele!

Deixe que Deus lhe tire da “boca dos leões.” 

APRENDA A DAR

APRENDA A DAR

O mundo em que vivemos é por natureza egoísta. “Dar” não é uma prática comum do ser humano do século XXI. Muitas pessoas precisam de alguém que lhes dê. Elas não precisam de muito, mas precisam de alguém que faça algo, ainda que pouco.

O “dar” é especialmente celebrado na Bíblia em João 3.16. O texto diz o seguinte: “Porque Deus AMOU ao mundo (pessoas) que DEU seu Filho Unigênito (Jesus), para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Deus sacrificou tudo o que tinha – O Senhor Jesus – para que pudéssemos voltar para Ele, e assim, arrependidos de nossos pecados pudéssemos ter comunhão e um relacionamento com Ele.

Quando retornamos a Deus passamos a ser um canal e um duto de benção do Seu amor ao mundo. Aprendemos a “dar” do que temos e somos com a motivação correta. Quando Deus está em nossas vidas Seu poder nos transforma de egoístas em doares.
Há muitas “fomes” na vida de uma pessoa. Há fome de comida, de afeto, de atenção, de segurança, de cuidado, de um olhar, de interesse, de apoio, de um toque, de um abraço, etc. É impossível que alguém não possa dar um pouco do muito que se tem para suprir uma dessas “fomes”.

Deus não precisa de mim e de você para que as pessoas sejam abençoadas. Ele apenas determinou que outros serão abençoados através de nós. Ele nos convida a dar para que antes que o outro seja abençoado, o abençoado primeiro seja nós mesmos.

O conceito do “dar” é muito simples. O Dr. Billy Graham afirmou o seguinte: “Deus nos deu duas mãos, uma para receber e a outra para dar.”

Por isso aja com generosidade! Aprenda a dar!

EVITE AS TENTAÇÕES!

EVITE AS TENTAÇÕES!

Muitas pessoas se sentem intimidadas e culpadas pelo fato de serem tentadas. Mas ser tentado não é pecado. Pecado é ceder à tentação.

A Bíblia ensina que é preciso EVITAR A TENTAÇÃO. Paulo alerta em 1 Coríntios 16.13 dizendo o seguinte: “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé…” A palavra “vigilante” significa saber no que está sendo tentado e ser capaz de manter-se longe.

Há duas coisas que você deve ficar longe. A primeira são as situações tentadoras (circunstâncias); e a segunda são as associações tentadoras (pessoas erradas).
Você precisa saber o que te tenta e manter-se longe de situações que lhe expõe ao perigo da queda. Você também precisa evitar as associações tentadoras. A Bíblia diz em 1 Coríntios 15.33: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.”

Há algumas pessoas que você precisa parar de se relacionar. Há alguns amigos que talvez não devam ser seus amigos, porque eles lhe arrastam para fazer o mal, prejudicam sua vida e lhe induz a desagradar a Deus. Lembre-se: Se suas amizades estão lhe conduzindo para longe de Cristo, esses não são verdadeiros amigos.

Seja lá o que lhe tenta, fuja! Não apenas se afaste, corra! Peça a ajuda de Deus, peça Sua força e graça e faça muito bem sua parte: fuja!

Paulo alerta em 1 Coríntios 10:13: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”

É muito certa a frase: “você não pode evitar os passarinhos sobre sua cabeça, mas você pode impedir que eles façam um ninho nela.”

PUREZA NAS MOTIVAÇÕES

PUREZA NAS MOTIVAÇÕES

Há muita gente fazendo coisas sem pureza nas motivações. Muitos agem motivados pela raiva, despeito, inveja, ambição, vaidade, obrigação, ganância, avareza, etc. 

Na Bíblia, um dos maiores exemplos de falta de pureza nas motivações é a classe religiosa da época de Jesus. 

Esses homens não tinham uma vida moral dissoluta; o problema central deles estava ligado a seus motivos. Eles oravam para serem ouvidos pelos homens; contribuíam generosamente para o templo, para que pudessem de alguma forma escapar em ajudar seus pais em necessidade; condenavam o pecado que viam nos outros para exaltar a sua própria justiça, etc. 

Por não sondarem seus reais motivos, eles foram dominados por uma cegueira espiritual sem precedentes que culminou com o envolvimento direto na crucificação impiedosa do Senhor Jesus, sem que eles em nenhum momento pudessem enxergar a gravidade do seu crime. 

Davi, diferente deles, preocupa-se com suas motivações. Ele orou no Salmo 139.23,24 dizendo: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” 

A verdade é que precisamos nos achegar a Deus para que Ele sonde nossas motivações. Precisamos confessar toda nossa tendência ao exibicionismo, à vaidade e à competição. A pureza nas motivações não nasce do nada, é preciso intencionalmente, como Davi, buscar a Deus e sua ajuda.

O teólogo A. W. Tozer nos lembra sabiamente: “A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo.”

Pergunte a si mesmo: há pureza nas minhas motivações?

A VIDA É PASSAGEIRA

A VIDA É PASSAGEIRA

Todos sabemos que a nossa vida nessa terra é passageira. Não estaremos aqui por muito tempo. Em Tiago 4.14 lemos: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.”

A grande maioria acha que é algo mórbido pensar e falar sobre a morte. Mas na verdade é uma grande tolice passar pela vida negando ou evitando a morte e a eternidade. Salomão nos ensina em Eclesiastes 7.2: “É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morrer. E os vivos nunca devem esquecer isso.”

Jesus falou sobre a eternidade. Ele orou assim em João 17.3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” “Vida eterna” é uma promessa a todos os que crêem em Jesus. É uma vida que transcende a própria vida.

Há anseios nessa vida que jamais serão satisfeitos aqui, somente na eternidade. Não podemos nos enganar que seremos completamente felizes nesse mundo. Aqui não é o lar final. Os que creram em Jesus como seu Senhor e Salvador foram criados para algo muito melhor.  

Quando vivemos todos os dias à luz da eternidade, os valores mudam profundamente. Começamos a usar o dinheiro com sabedoria; valorizamos mais profundamente os relacionamentos; desenvolvemos melhor nosso caráter; controlamos melhor o que lemos, assistimos na TV e como nos entretemos. 

Você e eu não viveremos eternamente nesse mundo. Somos mortais! Precisamos parar de pensar a curto prazo; precisamos investir nas coisas eternas; precisamos fazer das coisas eternas uma prioridade e o foco da vida.

Viva hoje à luz da eternidade!

BONS COMUNICADORES 

BONS COMUNICADORES

Comunicar é uma arte. Não se comunicar gera conflitos. Conflitos não resolvidos por sua vez intensificam os problemas. Problemas para serem resolvidos precisam de uma boa comunicação.

Há pessoas que não se comunicam porque vieram de um histórico familiar repressivo; outras não sabem se expressar; outras são culturalmente limitadas; e outras ainda são extremamente tímidas e temem ser rejeitadas, ou censuradas.

A Bíblia ensina como nos comunicar com eficiência. Ela nos dá parâmetros simples e práticos para uma excelente comunicação.

Bons comunicadores são sempre bons ouvintes. Em Tiago 1.19 lemos: “…. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” Muitos conflitos seriam resolvidos se buscássemos ouvir e entender melhor o que o outro está tentando falar.

Bons comunicadores pensam antes de falar. Salomão nos ensina em Provérbios 15.23: “O homem se alegra em dar resposta adequada, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!” Muitos se comunicam atropeladamente e de forma irada. Não é à toa que os conflitos se acumulam e os relacionamentos murcham.

Bons comunicadores falam a verdade.

Paulo nos ensina em Efésios 4.25: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo…” Nenhum relacionamento sobreviverá na base da mentira, hipocrisia e falsidade. A verdade precisa ser dita com amor, sensibilidade e franqueza, mas precisa ser dita.

Bons comunicadores também escolhem o tempo certo para falar. Em Eclesiastes 3.1,7 Salomão nos ensina: “…há tempo para todo propósito debaixo do céu.”, e há “…tempo de estar calado e tempo de falar.” Você pode ter toda razão, todo o argumento e uma boa atitude ao se comunicar, mas se errar o tempo para falar não alcançará seu objetivo.

Se você se deixar conduzir por esses princípios bíblicos e simples de comunicação, os seus relacionamentos melhorarão e muito.

GUARDA O TEU CORAÇÃO

GUARDA O TEU CORAÇÃO

Salomão afirmou em Provérbios 4.23: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”

A palavra “coração” aparece 876 vezes na Bíblia. Ele sempre é usado para definir a pessoa como ela é. “Coração” é um termo que abrange a totalidade do intelecto, emoção e vontade de uma pessoa.
Salomão ensina que sobre tudo o que se deve guardar, o coração precisa ser guardado prioritariamente. Porque do coração é que vem todas as realidades da vida. O coração determina como serão as escolhas, e por sua vez, como a vida seguirá e terá rumo.

Jesus ao falar sobre o coração, tira uma “foto” tão precisa e real, que expõe a corrupção dele de forma gritante. Jesus afirmou em Marcos 7.21-23: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.”

Ao ver a realidade nua e crua do coração, exige-se desesperada e urgentemente uma limpeza e purificação. Não é à toa, que após ser confrontado com seu adultério, Davi ora, dizendo assim no Salmo 51.10: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.”

Sabendo o que somos por dentro, devemos colocar muros, grades e pesados cadeados em nossos corações. Precisamos vigiar e guardá-lo com cuidado e critério. Ele é um perigo!

A melhor coisa que podemos fazer é apresentar constantemente nossos corações ao Senhor. 

A segurança de nosso coração está em canalizá-lo para os interesses e desejos de Deus. 

Guarde o seu coração!

OUÇA MAIS!

OUÇA MAIS!

Ouvir é um dos maiores desafios da vida. A Bíblia nos diz em Tiago 1.19: “Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” Salomão em Provérbios 1.5 ensina que para alguém tornar-se sábio é preciso que ele ouça. O texto diz: “Ouça o sábio e cresça em prudência.” Salomão ainda ensina por contraste em Provérbios 10.19 a importância de ouvir. Ele afirma: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.” 

Sabemos muito pouco sobre a importância do “ouvir”, mas infelizmente temos sido “experts” no “falar”. Queremos falar. Queremos contar o que somos, o que temos feito, como temos feito e o que nos tornamos.

Os relacionamentos seriam mais saudáveis se fosse dedicado mais tempo em ouvir. Pessoas precisam e desejam ser escutadas. O escritor Rubem Alves afirmou: “O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você…”

“Ouvir” não significa ter uma atitude passiva no diálogo. “Ouvir” é um meio e não um fim. Não se pode usar o “ouvir” para não querer conversar.

Assim sendo, aprenda a ouvir. Ouça com os olhos e ouça com o corpo. 80% da comunicação é não verbal. Seja simpático e ouça com o coração. Procure entender as emoções por trás das palavras. 
Despenda tempo para ouvir as pessoas a seu redor. Empreste a elas seu ombro e seus ouvidos. Você pode ser um grande instrumento de Deus para curar muitas vidas.

Pessoas que você quer bem seriam grandemente transformadas e abençoadas pelo simples fato de serem ouvidas. Por isso, ouça mais!

UMA NÍTIDA VISÃO DE DEUS

UMA NÍTIDA VISÃO DE DEUS

Davi afirmou no Salmo 23.6: “…bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida.”

Os dias bons e difíceis virão para todos. Haverá momentos em que tudo irá bem, mas haverá dias em que nada poderá ser explicado pela lógica, pela filosofia e muito menos pela teologia. O que fará a diferença nos dias bons e negros da vida é a visão que se tem Deus.  

Davi recebeu um claro discernimento divino quanto à vida em si. Ele diz no Salmo: “…bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida.” Davi estava muito consciente da presença de Deus na sua vida e da necessidade última de sua bondade e misericórdia.

Davi sabia que nem sempre as coisas boas viriam em sua vida. Ele reconhecia que quando tudo estava indo bem, isso revelava a bondade de Deus, mas também sabia que quando a vida estava ruim, a Sua misericórdia se manifestava de forma especial.

Paulo afirma em Romanos 8.28: “Sabemos que todas as coisas cooperamh para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Esse texto afirma que Deus está usando tanto o bem como o mal para trabalhar em conjunto na vida de todos que tem a Jesus como Senhor e Salvador. Não há desastres, dilemas, derrotas ou dificuldades que Deus não use para o bem daqueles que O amam.  

Por isso, mantenha o equilíbrio. A vida lhe trará alegrias e dissabores. Em ambos você precisa confiar que Deus está olhando e cuidando de você.

Caminhe pela fé nesse Deus e não por circunstâncias boas ou ruins. Confie que Ele tem planos e A maiores.

Viva com uma nítida visão de Deus.