PECADOS PERDOADOS

PECADOS PERDOADOS

Uma certa jovem estava desesperada, e em busca de ajuda escreveu o seguinte: “Cometi um pecado terrível. Desde que cometi esse pecado me sinto suja, triste e mui longe de Deus…Já não creio que possa ser perdoada. Já pensei até em cometer uma loucura e tirar minha vida, pois me sinto terrível. Será que Deus pode perdoar o meu pecado?”

Para essa jovem e para muitas outras pessoas o apóstolo João responde em 1 João 2.12: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome.”

Dois princípios estão claros nesse texto. O primeiro é que os pecados podem ser perdoados. A Bíblia é muito clara quanto à disposição de Deus em perdoar o pecador arrependido. Em 1 João 1.9 lemos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” Em Provérbios 28.13 somos também exortados: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”

Para perdoar qualquer pecado, o que Deus exige de nós é o arrependimento e a confissão. Essas duas ações demonstram nossa disposição em querer construir uma nova história, e quando essa atitude é apresentada diante de Deus, Ele perdoa o arrependido e nunca mais lhe imputa o pecado perdoado.

O segundo princípio que está claro no texto é que os pecados são perdoados “por causa do seu nome”, o nome de Jesus. O nome de Jesus significa a realidade do próprio Jesus e sua identidade. O Seu nome significa quem Ele é.

Em Atos 4.12 Pedro afirmou o seguinte: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”

Jesus é o único a quem Deus aceitou e validou diante dEle para lidar com os pecados. Na verdade, o próprio João afirma em 1 João 3.5: “…sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.” Jesus é a única fonte de salvação; não há salvação em nenhum outro. É só por Ele que os pecados são perdoados. Assim é necessário vir a Ele e a mais ninguém. Porque não existe nem um outro nome abaixo do céu que pode perdoar pecados, salvar e transformar a vida.

Todos os pecados podem ser perdoados e o requisito de Deus é vir somente a Jesus em confissão e arrependimento. Pedro também diz em Atos 10.43: “…por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.”

Se você se sente triste, em culpa, desejando até cometer uma loucura e muito longe de Deus por causa de seus pecados, Ele mesmo diz: “Há solução!” Todos os seus pecados podem ser perdoados por causa do nome poderoso de Jesus. O que você precisa fazer é vir a Ele arrependido e confessar seus pecados. Faça isso hoje e agora, crendo que “…os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome.”

LIVRES DO ÓDIO

LIVRES DO ÓDIO

O ódio é um egoísmo agudo. O ódio é uma força destruidora, tanto para quem odeia como para quem é odiado. 

O “Holocausto” foi a perseguição e o extermínio sistemático, organizado e patrocinado pelo governo nazista de aproximadamente seis milhões de judeus pela Alemanha e seus então colaboradores. Alguns poucos sobreviveram a esse ódio racial, dentre esses estava Lyudmila Botcharova. 

Lyudmila nasceu em Minsk, na Bielorrússia, em 1940. Apenas três anos depois, ela foi mandada, junto com sua mãe e avós maternos, para o campo de extermínio Auschwitz II – Birkenau, ao sul da Polônia. Estima-se que 1,1 milhão de pessoas tenham morrido neste lugar nas mãos do regime Nazista, durante a II Guerra Mundial. Mas Lyudmila sobreviveu. No entanto, o que ela viu e sentiu nas mãos do III Reich deixou cicatrizes eternas. O número – 70.072 -, que servia para identificá-la entre os 1,3 milhão de prisioneiros, continua lá, tatuado no antebraço esquerdo de Lyudmila. Mais do que marcada no corpo, o ódio contra ela e tantos outros judeus, marcaram acima de tudo, suas almas. 

O apóstolo João escreveu em 1 João 2.9: “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.” O que João afirma nesse texto é que se alguém diz seguir Jesus e odeia seu irmão, não é Jesus quem dirige sua vida, mas o pecado. 

João gosta muito de antíteses. Ele contrasta “luz” com “trevas”; e agora contrasta “amor” com “ódio”. Luz combina com amor; ódio combina com trevas. Assim, quem se diz conhecer a Jesus, conhece a Deus, obedece a Ele e ama as pessoas. A fé verdadeira é sempre vista numa correta relação com Deus e com as pessoas. 

O ódio é um pecado. O “ódio” está sempre associado com a mágoa, a inveja, o rancor, a ira e a antipatia às pessoas. Não é sem motivo que João afirma em 1 João 3.15: “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino…” O “ódio’ sempre mata, tira, destrói, fulmina, arranca, golpeia, revida e abate. O “ódio” consome a pessoa por dentro até que consuma o outro por fora. Contudo, a fé verdadeira não combina com o ódio, mas com o amor; amar a Deus e as pessoas. 

Você ama as pessoas? Você está permitindo que mágoas e rancores dominem seu coração? Por favor, não deixe que seus relacionamentos se acabem por mal-entendidos. Sente-se com as pessoas; converse; peça perdão; perdoe. Não permita que o ódio domine sua vida. 

Queira ter as pessoas por perto. Aprenda a conversar, perdoar, rir, chorar junto; passear, brincar e até brigar. Mas queira ter as pessoas por perto. 

Não combina você dizer que “vive com Jesus”, “segue Jesus”, “crê em Jesus” e “anda com Jesus” e não consegue viver com gente, servir gente, apoiar gente, andar com gente, e pior, odiar gente.

O ódio envenena o corpo físico, a mente e a própria alma. Livre-se do ódio!

RENOVANDO O AMOR

RENOVANDO O AMOR

Nesse mundo moderno as coisas são basicamente descartáveis. Rapidamente queremos substituir o antigo para nos manter “atualizados”.

O “amor” na Bíblia é um princípio “antigo” que precisa ser constantemente renovado. O apóstolo João afirmou em 1 João 2.7: “Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes.”

Quando Jesus disse em João 13.34: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como vos amei…” Ele não estava dizendo que não havia um ensino sobre o amor. Na verdade, a Lei de Moisés dizia em Levítico 19.18: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás ao teu próximo como a ti mesmo…” O que Jesus ensinou não é a ordem de amar, mas uma nova qualidade, um novo tipo, uma nova forma, um novo padrão de amar, tendo Ele mesmo como exemplo.

O amor do Novo Testamento é personificado em Jesus. Jesus é o amor que dá sem receber; Ele é o amor que está disposto a um alto sacrifício; Ele é o amor que perdoa sem se manter ofendido; Ele é o amor que não exige; Ele é o amor que visa o bem do outro ao extremo.

Jesus é o amor ensinado e cantando em 1 Coríntios 13. Ele é o amor paciente, bondoso, sem ciúme, sem orgulho, sem vaidade. Ele é o amor sem grosseria, sem egoísmo, sem irritabilidade, que não guarda mágoas. Ele é o amor que não se alegra quando o erro prospera, mas se alegra quando a verdade triunfa. Ele é o amor que nunca desiste, que tudo suporta. Ele é o amor cheio de fé, esperança e paciência. Ele é o amor eterno.

Hoje talvez você precise renovar seu amor, mas você não conseguirá sem Jesus. Talvez antes de renovar o amor em sua vida, você precisará renovar primeiro o seu amor por Jesus.

Você só ama de forma nova se a vida de Jesus estiver presente em você.

SER COMO CRISTO

SER COMO CRISTO

A Editora Habacuc publicou um livro chamado: “PAIS QUE MUDARAM O MUNDO”. O conteúdo apresenta cerca de 70 biografias que incluem os pais de Abraham Lincoln, Albert Einstein, Martin Luther King Jr, Nelson Mandela, Jimmy Carter, Bono Vox e muitos outros. O foco central do compêndio é apresentar como esses pais influenciaram seus filhos através de uma vida plena de princípios e valores. A conclusão simples é o poder que esses pais tiveram na educação desses filhos e o impacto na vida deles, fato por terem eles permanecidos no que foi ensinado, andando na mesma postura de seus pais.

Nessa mesma linha foi o que o apóstolo João afirmou em 1 João 2.6: “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.” O que João explica nesse texto é que se alguém diz estar em Cristo, ser dEle e crer nEle, esse deve ser como Cristo. É incoerente dizer que permanece nEle, quando não vive como Ele viveu.

Ser como Cristo não significa necessariamente fazer as obras que Ele fez. Na verdade, muita gente vive enganada porque pensa ser dEle pelo fato de supostamente fazer o que Ele fez. O próprio Jesus advertiu em Mateus 7.21-23: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” Por que Jesus ordena que esses se apartem dEle? Simplesmente porque eles não têm o caráter de Jesus. Eles praticam a iniquidade; eles vivem no pecado; eles não se parecem em nada com Jesus. Eles aparentemente dizem “permanecer em Jesus”, mas não vivem como Ele viveu; não andam como Ele andou. Eles não são como Ele.

O missionário escocês, David Livingstone compôs um poema enquanto servia e testemunhava de Jesus aos pobres, simples e rejeitados no interior do continente africano. Ele escreveu: “Tenho um desejo especial: quero ser como Cristo. Este é meu santo ideal: quero ser como Cristo. Mestre e Senhor sempre há de ser. Que o mundo inteiro possa ver sua presença em meu viver. Quero ser como Cristo.”

Sua fé em Cristo não pode ser medida por um aglomerado de crenças ou por movimentos místicos espetaculares. Essa não é a fé planejada por Jesus; ela não tem nenhuma consistência no padrão estabelecido por Jesus. Essa fé precisa antes ser convertida para um estilo de vida como o dEle.

Agora se você realmente pertence a Jesus, naturalmente você centrará sua vida nEle. Você desejará pensar, falar, agir e reagir como Ele. Você intentará também ter as intenções, motivações, gostos, obediência e a submissão dEle. Você simplesmente desejará ser como Cristo.

AMANDO A DEUS

AMANDO A DEUS

O apóstolo João afirmou em 1 João 2.5: “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele.”

Amar a Deus é uma ordem advinda do próprio Deus. Ele ordena em Deuteronômio 6.5: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.”

Amar a Deus precisa se tornar a prioridade das nossas vidas, e isso envolve uma disposição emocional, física e espiritual ativa. O Senhor nos ensina a amá-Lo com uma sinceridade perfeita, com o máximo de fervor, com o exercício pleno de uma razão iluminada e com toda a energia do ser. Quem ama a Deus tem saúde espiritual. O ex-ateu, C. S. Lewis afirmou: “A saúde espiritual de um homem é proporcional ao seu amor por Deus.”

João nos diz que a obediência a Deus é a materialização do amor a Ele. Amar a Deus não é o resultado de um forte sentimento ou de uma experiência mística, antes é uma decisão consciente. A obediência é a expressão máxima do amor a Deus.

Jesus afirmou em João 14.15: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” Nos versículos 21 e 24 ele continua dizendo: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele… Quem não me ama não guarda as minhas palavras…”

O apóstolo João também reafirma essa verdade em 1 João 5.3: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos.” O pregador alemão, Dietrich Bonhoeffer asseverou: “Um ato de obediência é melhor do que uma centena de sermões. Você só pode aprender o que a obediência é, pela obediência.” E essa foi a postura final de Jesus. Em João 4.34 ele diz: “…A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”

Na prática, quando você obedece, isso faz com que o amor a Deus seja demonstrado. Seu amor a Deus gera confiança nEle, aquela confiança que diz que você pertence a Ele, que você permanece nEle e vive para Ele. A. W. Tozer comentou: “…O amor e a obediência foram organicamente unidos. O teste final do amor é a obediência.”

Pergunta: você está realmente amando a Deus?

OBEDECER A DEUS

OBEDECER A DEUS

Katy Perry é uma famosa cantora. Seu pai, Keith Perry é pastor na cidade de Santa Bárbara, Califórnia, EUA. Ela foi criada sob princípios cristãos. Katy um dia foi entrevistada pela revista Reader’s Digest, e num momento da entrevista ela foi questionada sobre o look de um de seus CDs, suas poses nas fotos e o tipo de roupa que usa em seus shows. A repórter perguntou: “Você posaria totalmente nua?” Ela respondeu: “Há limites que não deveriam ser ultrapassados. Mas isso depende de cada um. O que digo faz as pessoas pensarem, mas não é algo que tenha de ser seguido pelos outros.” Aproveitando a deixa, a repórter fez outra pergunta: “Como isso se encaixa na sua criação cristã?” Ela respondeu: “Não acho que me vestir assim seja necessariamente considerado rebeldia. É claro que me afastei muito do modo como fui criada. Mas respeito as opiniões dos meus pais e concordo com alguns aspectos delas… Acredito em Deus e que há alguém lá em cima nos observando, nos cobrando responsabilidades pelo que fazemos. Mas eu diria que, definitivamente, estou aqui na minha peregrinação pessoal. Eu é que decido o que é certo e o que é errado para mim e como vou levar minha vida. Disso não abro mão.”

Qualquer pessoa tem a liberdade de pensar o que quer e viver como quer. Contudo, se alguém deseja se relacionar intimamente com Deus, precisa ter uma plena disposição em amá-Lo e obedecê-Lo; precisa abandonar os “achismos”, as próprias opiniões e o jeito pessoal de ver e viver a vida, submetendo-se alegremente às propostas do Eterno.

O apóstolo João ensina em 1 João 2.4: “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.”

O verbo “conhecer” no texto significa: “conhecer por experiência”, “conhecer por intimidade”. Aplicando a Deus, o termo significa desenvolver um relacionamento pessoal e íntimo com Ele.

Se alguém diz que tem e mantém um relacionamento íntimo e pessoal com Deus, mas não o obedece, João qualifica essa pessoa de “mentiroso”. Por quê? Porque o discurso é um, e a prática é outra.

Segundo Jesus, obediência é a demonstração prática do amor a Deus. Jesus afirmou em João 14.15,21,23-24: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos… Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele… Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada… quem não me ama não guarda as minhas palavras…”

Se você quiser um relacionamento íntimo com Deus pare de decidir o que é certo e o que é errado; pare de conduzir sua própria vida; abandone suas opiniões e achismos, e disponha-se a obedecer em tudo o que Deus manda e ordena.

Para que sua vida dê certo, obedeça a Deus!

AS NOTÍCIAS DE DEUS

AS NOTÍCIAS DE DEUS

A Bíblia ensina claramente que Deus é santo e justo, ou seja, Ele é separado do pecado.

A Bíblia também ensina que cada pessoa quebrou a santa Lei de Deus, e essa atitude faz de cada ser humano um pecador.

A Bíblia também ensina que Deus, por ter tido Sua santidade afrontada, está irado contra o pecador e seu pecado. Essa é a “má notícia” dEle para todos nós.

Mas a Bíblia também ensina que Deus sendo santo e justo, é também misericordioso e compassivo. E assim Ele oferece o perdão completo de todas as violações à Sua Lei. Ele oferece fuga completa e libertação do justo castigo eterno. Essa é a “boa notícia” dEle para todos nós.  

O apóstolo João diz em 1 João 2.2: “E Ele (Jesus) é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” “Propiciação” é a tradução de uma palavra grega que significa simplesmente, um apaziguamento.  

Ao morrer na cruz do Calvário, Jesus pagou o preço pelo pecado. Para isso Ele precisava ser “sem pecado”. Jesus, o Justo, o Santo, o Inocente, o Cordeiro de Deus, o Cordeiro perfeito, pagou na cruz o débito do pecado. Ao dar-se na cruz pelo pecado, Jesus tornou-se a “propiciação” dos pecados. Ao fazer isso Ele tomou o “cálice” da ira de Deus contra o pecado, o mesmo cálice que deveria vir sobre todos nós, mas veio sobre Ele.

Na cruz, Jesus recebeu o julgamento do meu pecado e do seu pecado. Na cruz Ele expiou o pecado; Ele apaziguou a ira de Deus; Ele deixou Deus satisfeito.

A obra de Jesus na cruz do Calvário foi aceita e autorizada por Deus, e agora todos podem ter seus pecados perdoados e se livrarem da condenação eterna, porque Jesus tornou-se a “propiciação pelo pecado”.

Esse é o Evangelho de Deus: a boa notícia de Deus ao pecador. Esse é o amor de Deus a mim e a você. O Dr. Billy Graham escreveu: “Deus provou o Seu amor na Cruz. Quando Cristo estava pendurado, sangrando e quando Ele definitivamente morreu, era Deus dizendo: ‘Eu te amo’.”

Somos pecadores; essa é a má notícia! A salvação está disponível a todos porque Jesus foi a “propiciação pelos pecados”; essa é a boa notícia! Essas são as notícias de Deus a todos nós.  

Deus não aceita as suas boas obras, sua religião, sua filosofia ou sua moralidade. Nada disso pode pagar por seus pecados. Deus aceita apenas a obra de Jesus na cruz do Calvário. Sem Ele eu e você não temos esperança eterna; sem Ele você e eu não seremos salvos.

Deus exige que todos nos arrependamos de nossos pecados e confiemos somente na obra que Jesus Cristo fez na cruz, pagando ali o preço pelos nossos pecados. É só isso! É tudo isso!

A má notícia de Deus é que você é um pecador. A boa notícia de Deus é que Jesus Cristo pagou o preço pelo seu pecado. Agora, Deus espera que você se arrependa e se volte para Ele.

O que você fará com essas notícias de Deus?

LIVRES DA CULPA

LIVRES DA CULPA

Culpa é o sofrimento obtido após a reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. 

O apóstolo João nos ensina a livrar-nos da real culpa do pecado em 1 João 2.1, ele diz: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.”

Quando João diz, “…estas coisas vos escrevo para que não pequeis…”, ele está fazendo especificamente referência ao texto anterior, 1 João 1.5-10. Nesses versículos anteriores, somos informados que os que pertencem a Deus devem andar na luz como Ele está na luz, devem também confessar seus pecados diretamente a Ele, e jamais tentarem se auto enganarem, dizendo não ter pecado, porque agindo assim chamariam Deus de mentiroso.

João também diz: “…se, todavia, alguém pecar…”, aqui ele afirma que todos somos responsáveis pela realidade de nossos corações corruptos, e estamos sujeitos a pecar. A questão não é o pecar e nem o tipo de pecado, mas o que fazer quando se peca. Ao invés de sentir-se culpado, desanimado ou desesperado, João apresenta a resposta simples: “…temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.”

Jesus é “o Justo”. Ele nunca pecou; Ele não tem pecado. Quando Ele morreu na cruz do Calvário o pagamento pelo pecado foi feito. Deus aceitou e autorizou a realidade desse pagamento ressuscitando-O dentre os mortos. Agora, Jesus está diante do Pai como Advogado de defesa para auxiliar todos aqueles que tendo um dia se arrependido de seus pecados, mas em algum momento da vida voltam a pecar, e ao pecarem, ao invés de viverem debaixo da culpa que o pecado produz, Jesus se achega diante Deus, não dizendo que esses não pecaram, mas apresentando a Si mesmo como substituto seguro de todos esses que nEle creram. Assim, Jesus como o Advogado, compromete-se a ser a segurança espiritual daquele que nEle crê.

Os que se achegam a Deus mediante os méritos de Jesus se tornam livres do pecado e da culpa que o pecado produz. Não há pecado que Ele não perdoe; não há erro que Ele não repare; não há caminho torto que Ele não endireite. O que Deus quer é que você não esconda seus pecados, antes que você os trate diante dEle por meio da confissão.

No Salmo 32.5 o salmista nos encoraja a viver livres da culpa de qualquer pecado, quando diz: “Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.”  

Hoje, se Deus abre os braços para lhe perdoar, por que fechar o seu coração? Não se tranque na culpa se Ele lhe oferece o perdão. Entregue-se a Deus, peça seu perdão; viva livre; viva sem culpa. 
A culpa definha a alma de todos aqueles que não buscam e nem aceitam o perdão gracioso de Deus em Cristo Jesus.

SERIA DEUS MENTIROSO?

O artigo 138 do Código Penal Brasileiro afirma: “Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime, a pena é detenção de seis meses a dois anos, e multa.” O parágrafo 1º do mesmo artigo diz o seguinte: “Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.” 

Assim, quem por meio de palavra, gestos ou agressão, ataca a honra e a boa imagem de uma pessoa, comete um crime que pode ser classificado como calúnia, difamação ou injúria que gera dano moral, passível de reclusão e indenização. 

Se tudo isso ocorre com uma pessoa comum no dia a dia, muito mais responsável é quem assim o faz para com Deus. Mas seria possível alguém caluniar a Deus e chama-Lo de mentiroso? O apóstolo João diz que sim. Ele afirma em 1 João 1.10 o seguinte: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” 

Na Bíblia Deus chama o homem de “pecador”. Deus não só diz que o homem pratica o pecado, mas que sua essência é pecadora; sua natureza é pecadora. Por exemplo, em Jó 14.4 lemos: “O ser humano, que é impuro, nunca produz nada que seja puro.” Deus também usa o rei Davi para afirmar o seguinte no Salmo 14.1-3: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem. Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” Em todos esses textos, acrescentando ainda o Salmo 51, Romanos 1,2,3 e tantos outros, Deus claramente diz que eu e você somos pecadores. 

Segundo a Bíblia, chamar Deus de mentiroso é uma perversa tendência humana. Paulo diz em Romanos 1.25 que a forma como os homens fazem isso é porque mudam “a verdade de Deus em mentira”. Contudo, conforme Tito 1.2: “Deus não pode mentir.” E mais, Em Romanos 3.4, Paulo afirma: “…seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem…” 

Negar o que Deus diz põem em perigo sua vida e sua alma. Por isso, reconheça, arrependa-se e confesse seus pecados diante dEle. Peça por Sua misericórdia e perdão. Diante do trono do soberano e verdadeiro Deus flui sempre amor, graça, bondade e misericórdia para todos os que se arrependem; para todos, que como o publicano em Lucas 18.13 oram também a Deus dizendo: “…Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador.”

A. C. Dixon escreveu: “Em Jesus Cristo na cruz há refúgio; há segurança; há abrigo; e todo o poder do pecado não pode chegar sobre aqueles que já estão abrigados sob a cruz que expia os pecados.”

Deus espera que você hoje não só reconheça os seus pecados, mas venha a Ele arrependido, pedindo seu perdão. Não agir assim é chama-Lo de mentiroso. Essa é uma acusação séria e com consequência eterna irreparável.

A CONFISSÃO DOS PECADOS

A CONFISSÃO DOS PECADOS

Na Bíblia, a palavra “pecado” sugere a ideia de “errar o alvo”, “desviar-se do rumo”, “fracassar” ou “transgredir”. “Pecado” indica que alguém errou propositadamente o alvo. Não trata de uma ideia passiva do erro, mas uma ação intencional. Na prática, “pecado” é uma ativa oposição a Deus e uma transgressão à Suas leis.

O pecado teve seu início com Lúcifer, provavelmente o mais belo e poderoso dos anjos. Não contente com sua posição, ele queria ser igual a Deus, o que ocasionou a sua queda. O profeta Isaías conta os detalhes dessa queda no capítulo 14.12-15.

Renomeado depois de “Satanás” (“Adversário” de Deus e tudo o que provém dEle), esse induziu o pecado à raça humana no Jardim do Éden, onde tentou Adão e Eva, os pais da raça humana. Gênesis 3 descreve com detalhes o episódio da tentação, onde Adão e Eva deliberadamente transgrediram rebeldemente a ordem de Deus, desobedecendo-O e assim pecando; “errando o alvo”.

Desde aquela época, o pecado tem sido passado através de todas as gerações da humanidade. E todos nós, sem exceção, descendentes de Adão, herdamos dele a natureza pecaminosa e a prática desenfreada do pecado.

Romanos 5:12 nos diz que através de Adão o pecado entrou no mundo e, assim também a morte passou a todos os homens, porque “todos pecaram”. A morte é a consequência direta da realidade da entrada do pecado no mundo. Em Romanos 6.23, Paulo afirma que o “salário do pecado é a morte.”

O pecado sempre é diretamente contra Deus e por isso precisa ser tratado diretamente com Ele. Esse “tratar o pecado” é feito por meio da confissão. Confessar significa “concordar”; concordar com Deus sobre o pecado cometido contra Ele. O apóstolo João diz em 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Deus perdoa qualquer pecado! Ele faz isso somente aos que confessam seus pecados a Ele. Deus perdoa o pecado confessado não pelo mérito pessoal do confessante, mas por causa dos méritos de Jesus Cristo na cruz do Calvário.

Por causa da morte sacrificial de Jesus na cruz, Deus é “fiel e justo” a essa obra, e Ele perdoa e purifica de “toda” injustiça a todos os que se achegam a Ele arrependidos dos pecados. Todos, sem exceção, que se achegam a Deus nos méritos de Jesus recebem o completo perdão de todo e qualquer pecado.

Você já reconheceu e confessou seus pecados diante de Deus? Você já reconheceu que Jesus Cristo morreu para salva-lo e liberta-lo de todos os seus pecados? Se não o fez, o dia é hoje e a hora é agora!

O AUTOENGANO

O AUTOENGANO

Ao revisar para a publicação de sua própria biografia oficial, Josef Stalin, o ditador soviético, ordenou que fosse incluída uma frase mencionando que ele jamais deixou que seu trabalho fosse prejudicado pela mais leve sombra de vaidade, presunção ou idolatria. A questão em pauta é se Stalin pretendia com essas palavras enganar de forma deliberada seu público ou a si mesmo.

O autoengano é um perigo. E o apóstolo João em 1 João 1.8 confrontou o autoengano ao dizer: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.”

O autoengano pode ser definido como “o resultado de um processo mental que faz com que um indivíduo, em um momento, aceite como verdadeira uma informação tida como falsa por ele mesmo noutro tempo.”

A verdade é que desde que o pecado entrou no mundo temos a natural tendência de nos autoenganarmos. E Deus tem muito a dizer sobre o autoengano. Na Bíblia lemos em Jeremias 17.9 : “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” Em Obadias 1.3 o profeta nos adverte: “A soberba do teu coração te enganou…” Paulo afirma 1 Coríntios 3.18: “Ninguém se engane a si mesmo…” Em Gálatas 6.3 somos ensinados: “Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.” Em 2 Timóteo 3.13 Paulo nos ensina: “Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.”

O problema do autoengano é que ele nos tira da capacidade de sermos confrontados por Deus. Rodney W. Francis afirmou: “A chave para o cristianismo é nossa capacidade de ouvir e reconhecer quando Deus está falando para nós, pessoalmente. Sem essa capacidade nunca iremos entender os princípios pelos quais Deus trabalha em nossas vidas.”

E o problema principal do autoengano é que você desenvolve um processo de mentir para si mesmo, e o pior, leva a sério essas mentiras, argumenta afirmativamente em prol delas, enquanto tenta convencer os outros que o que você crê, fala e vive, é verdadeiro. Mas o certo é que o autoengano é um pecado contra Deus, contra as pessoas e contra você mesmo.

Para que você se livre do autoengano Jesus tem uma proposta confrontadora em João 8.32: “…conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jesus lhe adverte porque sabe que se você não tratar o autoengano por meio da obediência à verdade, você não só ficará iludido, mas entrará numa decadência espiritual, moral, relacional e emocional.

Fyodor Dostoyevsky asseverou: ” Não minta para si mesmo. O homem que mente para si mesmo e escuta sua própria mentira chega a um ponto em que ele não consegue mais distinguir a verdade dentro dele, ou em torno dele, e assim perde todo o respeito por si mesmo e para com os outros.”

Lembre-se: a primeira vítima fatal do autoengano é você mesmo.

ANDANDO NA LUZ

ANDANDO NA LUZ

O apóstolo João afirma em 1 João 1.7: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

Para João, qualquer pessoa que diz “andar luz”, também diz ser de Deus, porque “Deus é luz” (1 João 1.5). Os que andam na luz mantém uma vida séria e santa diante dEle, enquanto se envolvem para o bem das pessoas. 

João apresenta dois resultados naturais, daqueles que andam com Deus. O primeiro resultado é que eles se comprometem em relacionamentos com pessoas. João diz: “Se, porém, andarmos na luz… mantemos comunhão uns com os outros.” 

A vida relacional com Deus não é uma ilha. Não é só você e Deus. Se você se diz comprometido com Deus é necessário também se comprometer com pessoas. A Bíblia que você lê, o devocional que você faz diariamente só tem valor se você estiver engajado com gente. Sua vida devocional precisa ser traduzida no envolvimento com pessoas. Você deve amar a Deus e amar as pessoas. 

É inaceitável tentar se relacionar com Deus e se afastar das pessoas. O reino de Deus é um reino de relacionamentos; de envolvimento com gente. A primeira ordem negativa de Deus é: “não é bom que o homem esteja só” – (Gn 2.18). Deus decreta assim, julgamento contra a solidão. Precisamos de Deus, mas também precisamos de pessoas.

O segundo resultado natural daqueles que andam com Deus é que eles serão sérios quanto a santidade e pureza de vida. João diz: “Se, porém, andarmos na luz…, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

Quando João diz que “Deus é luz”, ele quer dizer que Deus é santo, puro, justo, verdadeiro, bom e sábio. E andar na luz significa que você manterá seriedade em seu dia a dia com uma vida santa, pura, justa, verdadeira, bondosa e sábia. Isso significa que você levará a sério o pecado e a confissão dele diante de Deus. Jesus diz em Mateus 5 que “os puros verão a Deus”.

Quando você creu em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, o sangue que Ele derramou na cruz do calvário pagou totalmente seus pecados. Agora, você não precisa recorrer novamente a Ele para sua salvação, mas você precisa manter diariamente uma vida pura. Você se lava diariamente diante dEle. O sangue de Jesus que foi o preço pago para sua salvação eterna, agora lhe capacita a viver diariamente uma vida pura. E viver uma vida pura é “andar na luz”. 

“Andar na luz” significa viver em pureza e santidade diante de Deus, mas também significa viver focado, centrado e comprometido com pessoas.

FÉ COERENTE

FÉ COERENTE

Em uma cidade do Canadá um policial se envolveu com uma jovem que era testemunha num caso em que seis homicídios eram investigados. O policial foi afastado por ser considerado suspeito e por ter tido uma postura incoerente com a responsabilidade que ocupava.
  

Em 1 João 1.6, o apóstolo João desafia os cristãos para que sejam coerentes em sua fé. Ele afirma: “Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.”

João confronta aqueles que dizem ter “comunhão com Ele”, ou seja, um relacionamento próximo com Deus, mas vivem “nas trevas”, no pecado. Como alguém diz que pertence a Deus, sendo “Deus luz” e vive nas trevas? Isso é algo incoerente. Luz e trevas não combinam. João está definido em afirmar que a pratica de vida precisa ser coerente com a fé que professa.

A fé professada precisa ser vivida. A incoerência da fé mata a própria fé e desencoraja outros a ela. A incoerência da fé é algo perigoso porque ela é um estágio anterior ao desvio da própria fé.

Fé coerente afirma que não há nada na vida que esteja em desarmonia com o Evangelho de Jesus. Na verdade, a postura coerente valida a fé que se prega. Josué Gonçalves afirma: “Nada compromete mais a pregação do Evangelho diante do mundo do que a incoerência entre a mensagem que pregamos e a vida que vivemos.”

Quando a fé não é coerente perde-se o impacto desejado por Jesus, conforme Ele ensinou em Mateus 5.13,14: “Vocês são o sal da terra… Vocês são a luz do mundo.” A função específica do sal é dar sabor e preservar. A função específica da luz é brilhar. Tanto o sal como a luz são perceptíveis; não se pode fugir de sua influência. Assim, a fé coerente é perceptível e causa impacto na vida das pessoas. Muitos estão esperando que a fé professada seja praticada antes de nela crer. Billy Graham afirmou: “Nós somos as Bíblias que o mundo está lendo… somos os sermões que o mundo está prestando atenção.”

Como você avalia sua vida com Deus? Você diria que mantém um relacionamento com Ele, mas está praticando algo em sua vida que Ele não aprova? As pessoas ao seu redor estão vendo coerência em sua fé? Você vive o que fala e fala o que vive?

O certo é que se aqueles que dizem crer em Jesus não fizerem a diferença, o mundo verá apenas uma fé de aparência.

Tenha uma fé coerente!

O CONCEITO DE DEUS

O CONCEITO DE DEUS

O filósofo Friedrich Nietzsche disse sem rodeios que a fé equivale a não querer conhecer a verdade. O psiquiatra Sigmund Freud afirmou que uma pessoa que acredita em um Deus Criador é delirante e agarra-se a essas crenças devido a um fator chamado “desejo de realização”. Karl Marx disse que alguém que acredita em Deus deve ter um distúrbio mental que invalidou sua capacidade de pensar.

A Bíblia não defende a existência de Deus. A Bíblia afirma a existência de Deus. Em Gênesis 1.1 lemos: “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Deus não se preocupa com o fato de pessoas crerem ou não em Sua existência. Com respeito a essa atitude de descrença e incredulidade a Bíblia afirma o seguinte no Salmo 14.1: “Diz o insensato no seu coração: não há Deus…”

O apóstolo João também não despende seu tempo explicando ou provando a existência de Deus. João apenas afirma categoricamente em 1 João 1.5 o seguinte: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que DEUS É LUZ, e não há nele treva nenhuma.”

João afina em sua carta o conceito de Deus. Aqui Ele diz nesse texto que “Deus é “luz”, em outra oportunidade na carta ele dirá que “Deus é amor”. “Luz” no texto é uma metáfora. “Deus é luz” porque Ele é verdade, santidade, justiça e sabedoria. João diz que “…não há nEle treva nenhuma”, ou seja, Deus não se associa com o pecado. Ele não é falso, mentiroso, impuro, injusto, insensato ou maldoso. Todo ser de Deus é absolutamente santo, justo, puro, sábio e sensato. Não há em Deus qualquer mistura de pecado, e nem mancha de iniqüidade e nem qualquer indício de injustiça.

Gilberto Theiss escreveu o seguinte: “Esse Deus que foi expulso por Karl Marx do céu, retirado do inconsciente por Freud, banido da ciência por Darwin, assassinado por Nietzsche, transformado em delírio por Richard Dawkins, secularizado e relativizado por cristãos pós-modernos, em breve virá gloriosamente sobre as nuvens dos céus para espanto, terror e decepção dos incrédulos.”

A verdade é que o seu conceito de Deus afeta profundamente a forma como você pensa, sente e age. Se você está convicto de “Deus é luz” isso terá impacto tremendo em sua vida. Você falará a verdade, fugirá do pecado, procurará o que é certo e decidirá sabiamente a sua vida. É por isso que o salmista afirma no Salmo 36.9: “Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a luz.” Em outras palavras, é através de Deus que enxergamos a vida.

Reorganize hoje o seu conceito de Deus e sua vida entrará no eixo e no equilíbrio que você tanto deseja.

A ALEGRIA COMPLETA

A ALEGRIA COMPLETA

Muita gente nesse mundo vive num profundo estado de tristeza. Não uma tristeza momentânea derivada de circunstâncias reais que machucam e chateiam. Mas uma tristeza que perdura, ainda que se tenha saúde, bens, recursos, pessoas ao redor e todo o tipo de oportunidades. Essa tristeza parece que não consegue sair da alma; nada pode preencher ou completar a vida. É uma tristeza incompreensível. Essa é uma tristeza espiritual que precisa de uma alegria espiritual.

Em 1 João 1.4 o apóstolo João afirma: “Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.” João tem interesse na felicidade e alegria de seus ouvintes. Mas ele sabe que a verdadeira felicidade está no “Verbo da vida: Jesus”. Jesus é aquele que João teve oportunidade de estar, ver, ouvir e apalpar. Jesus é essa fonte da alegria.

A primeira mensagem de Jesus foi sobre a felicidade. Em Mateus 5.1-12, Jesus dá uma lista sobre como se pode ter a felicidade verdadeira. Jesus sabia que apartado de Deus ninguém poderia ser realmente feliz. Jesus estava ciente de que sua missão era resgatar as pessoas de volta para Deus para que pudessem encontrar a verdadeira vida e, por conseguinte a verdadeira felicidade. Para Jesus felicidade antes de ser uma realidade emocional ela é de origem espiritual. Jesus é essa fonte de felicidade espiritual plena. É nEle que há alegria.

A fé em Jesus abre espaço para que a vida experimente uma alegria completa. A alegria completa de Jesus na alma pode ser experimentada em qualquer lugar, em qualquer circunstância ou diante de qualquer pessoa. Com Jesus se há alegria estando numa prisão, com uma doença, numa notícia ruim, na falta de emprego, na falta de recursos, no término de um relacionamento, na rebeldia de um filho, na incompreensão dos pais, estando só, etc.

A tradução mais literal para o título original da famosa composição de Bach – “Jesus, alegria dos homens” (Jesus, Joy Of Man’s Desiring) – seria “Jesus, a alegria que os homens desejam”. Dois trechos para coral indicam a força com que o compositor considerava Jesus como a resposta aos anseios de felicidade do homem:  

“Feliz sou, porque tenho Jesus.

Oh, quão firmemente eu o seguro,

Para que traga refrigério ao meu coração,

Quando estou triste e abatido.

Eu tenho Jesus, que me ama e se confia a mim.

Ah! Por isso não o deixarei,

Mesmo que meu coração se quebre.

 

Jesus continua sendo minha alegria,

O conforto e a seiva do meu coração

Jesus refreia a minha tristeza,

Ele é a força da minha vida

É o deleite e o sol dos meus olhos,

O tesouro e a grande felicidade da minha alma,

Por isso, eu não deixarei ir Jesus

Do meu coração e da minha presença.”

Se sua fé está alicerçada em Jesus, você já tem essa “alegria completa” e pode enfrentar as lutas de sua vida com a alegria dEle.

E se você não tem essa “alegria completa”, por que não vir a Jesus hoje e agora?

 

A FÉ EM JESUS

A FÉ EM JESUS

Em sua carta – 1 João – o apóstolo João, expõe sobre a fé em Jesus e os efeitos práticos da crença nEle.

João abre sua carta em 1 João 1:1,2 dizendo: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida. E a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada.”

João escreveu sua carta para combater uma heresia de sua época sobre a pessoa de Jesus, o Gnosticismo. Essa filosofia dizia que Jesus era apenas um homem comum que em um certo dia, no seu batismo, recebeu um espírito – um “aion” – que o capacitou para fazer tudo o que fez, mas que quando de sua morte tal espírito o abandonou na cruz. Esse ensino tinha como objetivo final reduzir Jesus apenas a uma realidade humana e traduzia que a crença nEle era apenas algo subjetivo e sentimental.

Mas a fé em Jesus não é algo sentimental. Ela está baseada em fatos. As bases dessa fé estão alicerçadas na Bíblia e no testemunho de homens como João, que ao escrever sua carta ainda mantinha vívida em sua mente aquele Jesus, com quem conviveu por quase quatro anos, o mesmo que curou os coxos, leprosos, surdos, cegos e que morreu numa cruz, foi sepultado e ressuscitou dos mortos.Para João Jesus não era apenas um homem comum, mas Deus entre nós.

João escreve sua carta para dizer que a fé em Jesus não é algo baseado numa lenda ou numa inspiração sentimental. Jesus era acima de tudo a resposta de Deus para cada ser humano, que sufocados pelos pecado perde o rumo da vida e precisa urgentemente voltar-se para Deus.

A fé em Jesus declara que Ele é o “Verbo da vida”, ou seja, “A Palavra da vida”. A mesma vida que foi perdida pelo abandono de Deus agora pode ser encontrada, porque Deus se aportou entre nós em Jesus seu Filho Amado.

João escreve para dizer que a fé em Jesus está cheia de evidências. E Alister McGrath afirmou: “A fé não é algo que vai contra a evidência, antes vai além disso. As evidências nos dizem: Há um outro lado. Há algo além da mera razão.”

As boas notícias do evangelho são que Jesus manifestou a esse mundo para que você tenha uma nova vida hoje e na eternidade. E essa fé em Jesus não está baseada em sentimentos, mas em sólidas evidências.

Quando você vê, toca e experimenta algo, como foi a experiências do apóstolo João, a sensação daquilo ainda continua e ninguém é capaz ou tem poder para contradizer a sua experiência. É algo impossível! Quando você entende o Senhor Jesus vivencia a sua fé nEle, essa fé se solidifica em seu coração, e ninguém é capaz de contradize-la.

Sua fé está em Jesus?

PESSOAS HUMILDES

PESSOAS HUMILDES

Por vivermos numa sociedade que encoraja a competição e a individualidade, aprender a ser humilde é algo de suma importância para quem deseja desenvolver ricos e completos relacionamentos com os outros.

O cristão é chamado a viver uma vida humilde. Na verdade todos aqueles que se tornam discípulos de Jesus vem a Ele porque reconhecem humildemente que estão “cansados e sobrecarregados” e estão dispostos a aprender dEle que é “manso e humilde de coração” conforme Jesus mesmo ensinou em Mateus 11.28,29).

Paulo chama os cristãos a serem humildes. Ele afirma em Filipenses 2.3 “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos.” Assim, o humilde segundo a Bíblia é aquele ganha uma plena consciência de si mesmo baseado na forma como Ele se vê diante de Deus, enquanto procura viver no padrão de Seu Mestre, o Senhor Jesus Cristo.

Assim, pessoas humildes não se escondem de Deus. Elas estão rotineiramente se vendo à luz dEle. Elas fazem sempre um auto-exame honesto de si mesmos reconhecendo seus pecados e os confessando.

Pessoas humildes também reconhecem seus erros e pecados diante das pessoas. Elas não tem medo de dizer: “errei, por favor, me perdoe.” Pessoas humildes não escondem suas fraquezas; elas pedem perdão e ajuda.

Pessoas humildes também sabem lidar com as injustiças. Elas ficam tristes, mas não se põem nem na defensiva e nem na retaliação aos ofensores. Elas veem as injustiças como oportunidade para crescerem num estilo de vida que agrada a Deus.

Pessoas humildes submetem-se às autoridades. Nossa cultura valoriza o individualismo e a insubmissão às autoridades. Mas os humildes não são rebeldes. Eles sempre perguntam: “quem é autoridade sobre a minha vida”? Eles não tem dificuldade para ouvi-los, pedir seus conselhos e obedecê-los.

Pessoas humildes também aceitam lugares e posições humildes. Elas não se preocupam em serem reconhecidos e nem se ofendem por isso. Elas sempre estão felizes com o que é, tem e se tornaram. Elas não se preocupam em aparecer e nem se esforçam para manterem uma aparência para que os outros as admirem.

Pessoas humildes não temem sociabilizar com pessoas simples, pobres ou de menor capacidade cultural.

Pessoas humildes estão dispostas a servirem o outro. Elas sabem que a falta de servir o outro fazem com que elas foquem sempre nelas mesmas, fazendo-as egoístas. Elas já aprenderam que servir ao outro é sinônimo de construir o Reino de Deus.

Pessoas humildes também não usam pessoas, mas cultivam os relacionamentos. Elas estão dispostas a perdoar, a serem gratas e a falarem bem do outro. Elas sabem que seu cristianismo é focado no Criador e no bem estar de todas as suas criaturas.

Olhando para esses princípios você diria hoje que é uma pessoa humilde?

HUMILHADOS DIANTE DE DEUS

HUMILHADOS DIANTE DE DEUS

Jesus afirmou em Mateus 23.12: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.” 

Jesus fez uso desse texto para combater o comportamento arrogante dos líderes espirituais de Israel de sua época, enquanto ensinava a forma como seus discípulos deviam viver e agir. O verbo “humilhar”, que aparece por duas vezes nesse versículo, ocorre também cerca de onze vezes em todo o Novo Testamento e significa: “tornar-se baixo, rebaixar, ter uma opinião modesta de si mesmo e destituir-se de qualquer arrogância”.

O propósito de Deus revelado em Sua Palavra é que sejamos humildes diante dEle. Em Tiago 4.6 somos lembrados que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes.” E no versículo 10 somos ordenados: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” A verdade ensinada nesses dois versículos revela que ninguém poderá desfrutar o melhor da vida sem um coração humilde para com o Senhor. Um anônimo afirmou: “Nunca um homem está tão longe de Deus, como quando em estado de soberba, como também está tão próximo, como quando em atitude de humilhação.” 

Deus deseja que nos sujeitemos e nos submetamos a Ele. Ele espera que abandonemos diante dEle todas as nossas presunções e arrogâncias; que paremos de nos “achar”. Ele quer que nos acheguemos a Ele com um coração dependente dEle, tendo nossa suficiência nEle, esvaziando-nos totalmente de nós mesmos para que Ele nos encha. 

As bênçãos estão preparadas para aqueles que se humilham diante do Senhor, e a Bíblia relata diversas biografias que reforçam essa verdade. Por exemplo, Abraão se humilhou perante o Senhor, e Deus lhe fez pai de multidões. Moisés se humilhou perante o Senhor, e Deus lhe fez libertador e líder de Israel. Josué se humilhou perante o Senhor, e Deus lhe fez sucessor de Moisés. Gideão se humilhou perante o Senhor, e Deus lhe deu vitória sobre os seus inimigos. Davi se humilhou perante o Senhor, e Deus lhe fez o mais renomado rei de Israel. Ezequias se humilhou perante o Senhor, e Deus lhe concedeu mais 15 anos de vida.

O problema é que mesmo sabendo que devemos nos humilhar diante de Deus, não o fazemos. Não estamos dispostos a isso. Mordecai Ham afirmou: “Um dos nossos problemas é que não estamos dispostos a nos humilhar; não estamos dispostos a desistir de nossas opiniões sobre a forma como as coisas devem ser feitas.” 

Deus não agirá em sua vida sem que você se humilhe e se quebrante diante dEle. Ele espera que você se humilhe ante Sua face. Ele, em Sua eternal grandeza, age poderosamente quando você se humilha diante dEle. O Salmo 138.6 afirma: “O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes…”

Muito Deus tem para fazer em você, mas Ele espera que você se humilhe diante dEle e aplique as verdades de 2 Crônicas 7.14, que diz: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei seus pecados, e sararei sua terra.”

A ALEGRIA DO CÉU

A ALEGRIA DO CÉU

Lucas 15 é um dos textos mais amado e querido em toda a Bíblia. Os versículos 1 e 2 dão o tom do capítulo: “Todos os publicanos e pecadores estavam se reunindo para ouvi-lo. Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: Este homem recebe pecadores e come com eles.”

Jesus responde em toda a parábola a uma acusação dos fariseus: “Este homem recebe pecadores e come com eles.” Um fariseu jamais se envolveria com um impuro e muito menos lhe ensinaria a Palavra de Deus. Mas Jesus os choca. Ele não só está ensinando esses “impuros”, como está assentado, e comendo com eles. E para confrontá-los, Jesus ensina a esses fariseus uma só parábola em três partes.

A primeira parte da parábola fala sobre um pastor que perdeu uma ovelha e sai a procurá-la, e quando a encontra, se reúne com os outros pastores e todos se alegram juntos pela ovelha encontrada. E Jesus conclui no versículo 7: “Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se.”

A segunda parte da parábola relata de uma mulher que perdeu uma moeda, e depois de a procurar a encontra, e assim reúne todos os vizinhos e amigas e eles se alegram pela moeda perdida que foi achada. Jesus então afirma no versículo 10: “Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” 

A terceira e última parte da parábola refere-se a um pai que perdeu o filho porque esse decidiu sair de casa e viver dissolutamente. Contudo, depois de um tempo, caindo em si, ele volta. Seu pai e todos ficam alegres, menos uma pessoa: seu irmão mais velho. Ele está fora de sintonia com os demais. Jesus no versículo 32 conclui a parábola com o apelo do pai ao irmão mais velho, dizendo: “Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado.”

Essa parábola de Jesus tem como objetivo final confrontar a hipocrisia e o legalismo dos fariseus que não se alegram – como o filho mais velho – pelo fato de Jesus se associar com os tais “impuros”. Contudo, Jesus deixa claro que o céu se alegra nEle pelo fato de que Ele veio trazer os perdidos para Deus.

A verdade é que há uma alegria nos céus, e essa é a que realmente interessa. Deus fica feliz quando pecadores se arrependem de seus pecados e voltam para Ele.

Por isso, faça o céu sorrir. Faça Deus e os anjos alegres se arrependendo de seus pecados e vindo a Jesus. O céu de Deus é um lugar apenas de pecadores arrependidos que reconhecendo seus pecados, o abandonam e voltam para Deus.

Por um lado, se você já se arrependeu de seus pecados e entregou-se a Jesus, pare de fazer desse mundo o centro de sua alegria. Use sua vida – o que tem e o que é – para “chamar pecadores ao arrependimento”. E ainda, pare de viver como um fariseu, se chocando com pecadores. Abandone seu “gueto cristão” e vá atrás deles. Os ame, os sirva, os ajude e os busque para Jesus.  

Permita que a alegria do céu domine sua forma de ser e viver.

O NARCISISTA

O NARCISISTA

Narcisismo é o termo usado para descrever uma pessoa preocupada e focada especificamente em si mesma. A palavra tem sua origem na mitologia grega. Narciso, era um jovem que viu seu reflexo em um lago e apaixonou-se por sua própria imagem, caiu dentro d’água, e se afogou.

A personalidade narcisista descreve os padrões de comportamento de uma pessoa como sendo arrogante, não-empático, manipulador, invejoso e com um senso de grandiosidade. Ele vê tudo a partir de si mesmo. O narcisista é egocêntrico. A perspectiva de sua vida centrada em si impede seu crescimento espiritual, pessoal e relacional. 

A atitude narcisista na sociedade não tende a melhorar. Segundo a Bíblia o narcisismo crescente é um sinal dos “últimos dias”. Paulo afirmou em 2 Timóteo 3.1-4: “Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais…. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus.”

Os narcisistas precisam desesperadamente de Jesus. Por quê? Porque ninguém ensinou mais a vida centrada no outro do que Jesus. Ao dizer sobre si mesmo, Ele afirma em Marcos 10.45: ”Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.”

Jesus veio para servir. Seu serviço específico foi dar sua vida na cruz pelos pecadores. Esse serviço de auto entrega, foi motivado pelo amor. Pecadores egoístas, separados de Deus, tem agora em Cristo a oportunidade de se reconciliar com Ele por causa de sua entrega amorosa na cruz do Calvário. O verdadeiro amor ensinado e vivido por Jesus dá, oferece, entrega e sacrifica. 

Ser um verdadeiro cristão significa sair de si mesmo e servir ao outro como Jesus fez. Na verdade Jesus é enfático com aqueles que o querem seguir. Ele diz em Mateus 16.24: “Se alguém quiser vir após mim, NEGUE-SE a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.”

Assim, o que todo narcisista precisa é desse encontro poderoso com Jesus. É por meio dEle que o narcisista não só reconhecerá o pecado de centrar em si, como será capaz de negar-se a si mesmo e servir o outro. 

A beleza em seguir a Jesus está no fato de que a vida toma rumo em função do outro. Não num nível perfeito, mas crescente e aceitável aos olhos de Deus. 

O verdadeiro discípulo de Jesus está tomado pelo desejo de ser e viver como Ele. Ele leva a sério o segundo grande mandamento ensinado por Jesus: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Amar torna-se o seu alvo de vida. Amar tornar-se seu estilo de vida. 

Martin Luther King frisou sabiamente: “Sem amor, até a benevolência se torna egoísmo.”