O apóstolo João nos presenteia, em João 1:14, com uma descrição sublime de Jesus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade…”. Essa dualidade permeou cada ação, palavra e ensinamento de Jesus.
Em João 8, encontramos um exemplo vívido dessa harmonia. Ao ser confrontado com uma mulher flagrada em adultério, Jesus demonstra “graça” dizendo a ela:“Nem eu te condeno”. Sem negar a “verdade” e a necessidade de mudança, Ele também diz: “Vá e não peque mais”.
Em meio às complexas ‘nuances’ da fé, encontramos duas pedras angulares que sustentam nossa jornada: a “graça” e a “verdade”. Entrelaçadas em perfeita harmonia, elas definem o ministério de Jesus e nos guiam em nossa busca por uma vida autêntica nEle.
Afirmar que Jesus priorizou uma em detrimento da outra seria negar a beleza da sua natureza divina. A busca pela “verdade”, sem a temperança da “graça”, pode envenenar a muitos e afastar o mundo de um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus. Da mesma forma, a “graça” sem a “verdade” pode levar à indiferença moral e à distorção do Evangelho.
A graça que deixa você relaxado e faz com que queira pecar não é de Deus. A “verdade” que apenas acusa e não conduz à busca pelo perdão também não é de Deus. Ambas as qualidades devem estar equilibradas e permear sua caminhada de fé em Cristo.
A “graça” acolhe com amor incondicional, perdoando falhas e oferecendo uma nova chance. A “verdade”, por sua vez, guia com sabedoria, discernimento e convicção, revelando o caminho da justiça e da retidão.
Que sua vida seja como a do Senhor Jesus: um reflexo do equilíbrio entre “graça” e “verdade”, pois assim, você conduzirá outros à verdadeira salvação que há somente nEle.