A parábola do bom samaritano ensina sobre o verdadeiro significado do amor ao próximo. Jesus contou essa história em resposta a um intérprete da lei que perguntou quem deveria ser considerado próximo. Em Lucas 10:36, Jesus perguntou: “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?” No versículo 37, o intérprete respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele.” Então, Jesus ordena: “Vai e procede tu de igual modo.”
Esse mandamento não era apenas para aquele homem, mas para você também. Jesus não diz apenas para você sentir compaixão, mas para agir, pois a compaixão verdadeira se manifesta em atos concretos de amor. Tiago 4:17, reforça essa ideia ao dizer: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Na parábola, um sacerdote e um levita passaram pelo homem ferido e nada fizeram, talvez por medo ou por estarem ocupados. Mas o samaritano, que era desprezado pelos judeus, demonstrou amor ao cuidar dele. Isso ensina que a compaixão verdadeira, fruto de um amor verdadeiro, jamais escolhe a quem ajudar e ultrapassa barreiras religiosas, políticas, econômicas, sociais e culturais.
Muitas vezes, você pode agir como o sacerdote ou o levita, ignorando quem precisa de ajuda. Mas Jesus chama você para uma compaixão ativa, que não seleciona quem merece ser ajudado.
A ordem de Jesus é clara: “Vai e faze o mesmo.” O verdadeiro discípulo não apenas sente, mas age. Assim, peça ao Senhor para mostrar alguém que precisa de ajuda e aja.
Não basta sentir compaixão; é preciso demonstrá-la com atitudes. Ao praticar a compaixão em ação, inspire-se no exemplo de Jesus em Atos 10:38, que diz: “…andou por toda parte, fazendo o bem…”.