A DOR DE QUERER SER MÃE

Isaías 66:13 afirma: “Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu os consolarei.”

O fenômeno das “mães reborn” – mulheres que cuidam de bonecas hiper-realistas como se fossem seus filhos – tem se tornado cada vez mais comum nas redes sociais. Por trás desse gesto, muitas vezes, há uma dor profunda e real: infertilidade, luto, abandono e solidão. Essas mulheres buscam, nessas bonecas, um consolo que o mundo não pode realmente oferecer.

O pastor Augustus Nicodemus alerta que “buscar conforto em objetos como esses revela uma tentação: a idolatria do afeto. Tentamos preencher o vazio das emoções com coisas, em vez de encontrar o verdadeiro sustento nos relacionamentos que Deus deseja para nós.”

Na Bíblia, a maternidade é um chamado santo e cheio de significado. Em 1 Samuel 1, Ana chorou amargamente por um filho, e Deus ouviu seu clamor. Em Lucas 1, Maria carregou no ventre o Salvador, mesmo sem compreender tudo. Em Marcos 7:24–30, a mulher siro-fenícia clamou por libertação para sua filha, e Jesus respondeu à sua fé. Nessas histórias, há dores reais, mas também um consolo divino.

Jesus nunca ignorou a dor das mulheres. Ele enxugou lágrimas, restaurou corações e ofereceu esperança verdadeira. Ele não oferece ilusões, mas Sua presença viva e amorosa.

Se você está sonhando com a maternidade e enfrentando a dor da espera ou da perda, saiba: Jesus vê você, compreende sua luta e te chama a caminhar com Ele. N’Ele, você encontrará consolo genuíno, força e um amor que preenche todo o vazio.