IMITADORES DE DEUS

Efésios 5:1 ordena: “Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados”. 

Paulo nos apresenta uma ordem sublime: imitar a Deus. Não se trata de um conselho opcional, mas de uma consequência natural da nossa identidade como filhos. Assim como uma criança reflete atitudes de seus pais, o cristão é convocado a revelar o caráter do Pai celestial em sua vida diária.

Imitar a Deus é, antes de tudo, andar em amor, pois “Deus é amor” (1 João 4:8). Esse amor não é teórico, mas prático: perdoar quem nos ofende, servir sem esperar retorno, renunciar ao egoísmo e buscar o bem do próximo. Cristo é a revelação perfeita desse amor. Ele se entregou em nosso lugar e, por isso, devemos seguir Seus passos no caminho do sacrifício e da entrega.

Mas a imitação de Deus não se limita ao amor. Ela exige santidade. Em um mundo que relativiza padrões, somos lembrados de que o Senhor é santo e nos chama a ser santos em toda conduta (1 Pedro 1:15-16). Isso não significa alcançar perfeição por mérito próprio, mas depender diariamente da graça que nos purifica e transforma.

Outra dimensão desse chamado é viver como filhos da luz. Deus é luz, e n’Ele não existe treva alguma (1 João 1:5). Ser imitador de Deus implica rejeitar práticas ocultas e assumir uma vida de transparência, honestidade e pureza. Quando andamos na luz, o mundo percebe em nós o reflexo da obra de Cristo.

Você tem demonstrado em suas atitudes e palavras quem é o seu Pai celestial? A imitação de Deus não nasce da força humana, mas da ação do Espírito Santo, que nos molda à imagem de Cristo. Nele encontramos perdão, nova vida e poder para viver como filhos amados.