GRAÇA QUE ALCANÇA

1 João 1:9 afirma: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

Muitas vezes, nos sentimos indignos até de orar. Carregamos em nós a sensação de que precisamos provar a Deus o quanto sofremos ou o quanto nos arrependemos para que Ele nos perdoe. Esse pensamento, embora comum, é enganoso. O Evangelho nos lembra que o perdão de Deus não é conquistado pelo esforço humano, mas é um presente de Sua graça.

Cristo já carregou nossos pecados na cruz. Ele não espera que nos submetamos a longas penitências ou provas de sofrimento; Ele já cumpriu o preço pelo nosso perdão. Essa é a beleza do Evangelho: o perdão de Deus não depende da nossa capacidade de merecê-lo, mas da fidelidade d’Ele à promessa de nos amar e nos restaurar. Quando entendemos isso, a culpa deixa de ser um fardo e se transforma em reconhecimento da infinita misericórdia de Deus.

Podemos, então, nos aproximar d’Ele com coragem, confessar nossos erros e receber Seu perdão com o coração leve. A graça nos alcança exatamente onde estamos, mesmo com nossas falhas e inseguranças. O teólogo Miguel Núñes observa: “O perdão de Deus não é condicionado às nossas emoções ou méritos; é uma expressão de Seu caráter. Ele nos perdoa primeiro para podermos viver livres e transformar nossas vidas”.

Aceitar essa verdade é descansar na certeza de que Cristo já fez tudo. Efésios 1:7 afirma: “Em quem temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”.

O perdão não é algo que precisamos conquistar; é algo que já nos foi dado. É um convite diário para viver na liberdade que só Ele oferece; um chamado para experimentar Sua graça e transformar cada área de nossas vidas à luz do amor que nos alcançou primeiro.

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