No Natal, contemplamos a graça do Senhor revelada na genealogia do Salvador registrada em Mateus 1. Ao listar mulheres improváveis na linhagem do Messias, Deus ensina que sua graça ultrapassa barreiras morais, étnicas e sociais.
*Tamar*, marcada por engano e injustiça, foi usada por Deus para preservar a promessa. *Raabe*, prostituta e gentia, creu no Deus de Israel e encontrou redenção. *Rute*, estrangeira moabita, escolheu o Senhor e passou a fazer parte do povo da aliança. *Bate-Seba*, envolvida em adultério e dor, foi alcançada pela misericórdia divina.
Essas mulheres não são lembradas para exaltar o pecado, mas para magnificar a graça. O Senhor não esconde histórias quebradas; Ele as redime. Na genealogia de Jesus Cristo, vemos que a salvação nunca foi baseada em mérito humano, pureza moral absoluta ou linhagem perfeita, mas na livre e soberana graça de Deus.
O Natal proclama que o Filho eterno entrou na história humana, marcada por falhas e exclusões, para salvar pecadores. Ao nascer de uma linhagem assim, Jesus se apresenta como Salvador acessível, cheio de misericórdia e verdade.
A graça que alcançou *Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba* é a mesma que hoje alcança você. No Natal, Deus anuncia que ninguém está longe demais, sujo demais ou fora demais para ser incluído em seu plano redentor. A manjedoura declara a verdade de Romanos 5:20: “…onde aumentou o pecado, aumentou muito mais ainda a graça”, trazendo, por meio de Jesus, esperança, perdão e nova vida a todo aquele que vem a Ele.
Assim, ao celebrar mais um Natal, você é convidado a descansar nessa graça restauradora. Deus transforma histórias improváveis em testemunhos de redenção, cumpre suas promessas apesar das fraquezas humanas e revela sua fidelidade eterna, para a glória exclusiva do seu nome.