Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Essa hoje é a principal luta dentro das escolas. O bullying tem suas raízes no orgulho, na soberba, no desprezo, no egoísmo e na indiferença. Jesus foi vítima estrema de “bullying”. Um grupo organizou, planejou e tramou sua morte.
E o bullying nas igrejas? Existe ou não? Comecemos com a liderança. Há um grupo de pastores que abusam de seus rebanhos. São cruéis na forma como os tratam. Há muita gente boa sendo humilhada, envergonhada e intimidada. Rebanhos vivem debaixo de culpa, medo e solidão. Destroçada por uma liderança arrogante.
Por um outro lado, há uma membresia “bullistíca”. Gente obtusa quanto ao novo, a diferença e ao diferente. Uma “moçada” que “se acha”; não conseguem conviver com o fraco, o simples, o pobre, o diferente, o tímido, o desajeitado, o inculto. Supervalorizam o seu padrão espiritual adquirido pela “ascendência evangélica familiar”ou pelos “anos da vida cristã”; adoram viver no “gueto cristão” para perpetuar o status.
Jesus combateu tudo isso. Os evangelhos nos falam de um Jesus que “acolhe”, “recebe”, “cuida”, “zela”, “perdoa”, “doa”, “chora” e acima de tudo “ama”.
Que os “bulêmicos evangélicos” se arrependam e voltem a prática do amor, da aceitação e do cuidado às pessoas no molde estabelecido por Jesus. Que pastores parem de dirigir pessoas como se fossem “gado”; que entendam que igreja não é empresa onde se busca resultados e metas. Que a membresia se abra para os diferentes; que detonem seus “guetos” e “status”; que abram seus lares para receber novos e seus bolsos para ajudar os desfavorecidos; que comam com o simples e o inculto; que apenas se esforcem para fazer a pergunta que mudará o paradigma da vida: “o que Jesus faria no meu lugar?”
Gostaria de parabenizá-lo pelo artigo e dizer que compartilho 100% de sua visão. Sou Católico muito envolvido nos trabalhos de minha Igreja e na sociedade, e a cada dias vejo que todas as religiões (que foram criadas para facilitar a aproximação do ser humano com Deus) estão ficando cada dia mais distantes da essência que Jesus pregou em sua caminhada na terra.
Precisamos ser mais humanizadores, e colocarmos efetivamente em prática os preceitos básicos do Evangelho – O Amor incondicional a Deus e ao Próximo. Jesus sempre colocou o Ser Humano no centro, e assim devemos fazer – Cuidar do Póximo e sermos cada dia mais HUMANIZADORES, lutando ppor um mundo cada vez melhor, onde o Reino de Deus possa ser efetivamente vivido.
Parabéns pelo BLOG. É isso aí.
Um pastor moderno e atuante.
Abraço. Neri