ALEGRE-SE!

ALEGRE-SE!

Nada passa desapercebido aos olhos de Deus. Tudo está sob Seu controle. O problema é que quando desconsideramos Deus na regência da vida, circunstâncias desfavoráveis e as que não temos controle podem nos fazer amargos, tristes e murmuradores. Podemos assim deixar nossa alegria ser destruída.
Paulo afirmou em Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos.” Ao afirmar assim, Paulo nos ensina que devemos ter sempre nosso olhos em Deus e não nas circunstâncias. Devemos nos alegrar no Senhor e não nas pessoas ou nas coisas.

Mas será que a alegria mencionada pelo apóstolo Paulo é, de fato possível neste mundo e nos dias de hoje? Como ser alegre quando tudo a nossa volta esta ruindo: valores morais, ética e a estrutura familiar?
Como se alegrar estando desempregado, ou os negócios indo de mal a pior, ou ainda abatido por uma doença grave? É possível alguém ser feliz neste mundo diante das tragédias, fome, guerras, violência, assaltos, arrombamentos, estupros, seqüestro e delinqüência. Como ser alegre com mais de 20 milhões de crianças abandonadas e cerca de 4 milhões de abortos por ano? Como ser alegre diante de tantas doenças, acidentes e mortes?

É importante lembrar que quando Paulo escreveu esse texto ele não estava tomando um café, olhando o Mar Mediterrâneo a partir de uma das ilhas gregas. Ele estava preso em Roma. E sua acusação era por pregar o Evangelho de Jesus. As prisões romanas nem chegam perto de qualquer prisão que conhecemos hoje. Elas eram lugares escuros, fétidos, húmido e desprovido de qualquer conforto. E enquanto Paulo vive a injustiça, sua alma se alegra em Deus. Ele está feliz!

Se nos tornamos infelizes porque as coisas não saem como planejamos ou desejamos, isso apenas revela que nossa visão de Deus está equivocada e que não estamos conscientes de Sua presença e de Seu controle nos detalhes da vida. E mais, quando nos deixamos abater pelas circunstâncias isso aponta para nossa desobediência a ordem de Deus: “alegrai-vos”.
Lewis C.S. Lewis afirmou: “Tudo o que nós chamamos história humana – o dinheiro, a pobreza, a ambição, a guerra, a prostituição, as classes, os impérios, a escravidão – é na verdade a longa e terrível história do homem tentando encontrar algo diferente de Deus, que vai de alguma forma fazê-lo feliz.”

A ordem de Deus não perdeu a validade: “alegre-se nEle!”