O AMOR AO DINHEIRO
O dinheiro é um problema? Não! O dinheiro pode tornar-se um problema? Pode! O dinheiro é bom, mas corrompe; a questão sempre é como lida-se com ele. O certo é que o dinheiro mal usado pode nublar a linha da moralidade e da consciência.
O apóstolo Paulo afirmou em 1 Timóteo 6.10: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males…” O “amor do dinheiro”, não o “dinheiro” é o problema. E de onde Paulo tirou esse princípio? Com certeza Paulo lia os escritos de Salomão no livro de Eclesiastes. Eclesiastes 5.10 afirma: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos.”
Amar o dinheiro não significa apenas ser avarento e ganancioso; significa torná-lo prioridade na vida; significa confiar, esperar e sentir-se seguro com ele. Os que amam o dinheiro por vezes acreditam que podem controlar tudo e todos; mantém-se soberbos e orgulhosos; enganam-se num falso senso de segurança e estabilidade, e até mesmo acreditam estar acima da lei e da justiça.
Jesus ao ter um encontro com um jovem rico, esse queria saber sobre a vida eterna. Mas quando confrontado para abandonar o amor ao dinheiro, ele foi embora muito triste. E após sua partida, Jesus afirmou categoricamente em Mateus 19.23: “Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus.”
Essa é uma palavra dura para o homem do século 21. Jesus não está dizendo que todos ricos não serão salvos, mas que isso seria algo muito difícil. Por que? Porque os ricos amam o dinheiro; eles o coloca em primeiro lugar; eles definem suas escolhas, relacionamentos, oportunidades e espiritualidade através da ótica financeira. E quem assim o faz, perde a sua alma.
J.D. Rockefeller, falecido em 1937 com a idade de 97 anos, um homem muito rico, não só freqüentava assiduamente a igreja, como também, muitas vezes ensinava a palavra de Deus. Num dos seus estudos bíblicos testemunhou o seguinte com respeito ao seu êxito extraordinário: “Considero meu dever ganhar todo o dinheiro que possa ser ganho de modo honrado, mas também dar todo o dinheiro que se possa dar.” O que é o sucesso? É o dinheiro? Então é muito pouco…Quem é o mais pobre no mundo? Eu lhes direi: O mais pobre que eu conheço é o que nada possui além de dinheiro.”
Diante da possibilidade do amor ao dinheiro, o mais prudente a fazer é incorporar na vida a oração que o sábio fez em Provérbios 30.7-9: “Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor?’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus.”
A ordem bíblica é: Não ame o dinheiro. Antes, direcione seu amor apenas para Deus e para as pessoas.