JESUS E AS MULHERES

JESUS E AS MULHERES

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho, equiparação de salários com os homens e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. 53 anos depois, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, que foi depois homologada oficialmente em 1975 pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O dia “Internacional da Mulher” foi estabelecido para resgatar atos de injustiça, deslealdade, preconceito, inferioridade e outras atrocidades sofridas pelas mulheres. Muito já se alcançou, mas há algo que precisa ser ainda entendido e apreciado por toda mulher.

Em Lucas 8.2,3, o evangelista Lucas relata algo muito interessante sobre Jesus e as mulheres. O texto diz o seguinte: “…iam com Ele (Jesus)…mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhes prestavam assistência com os seus bens…”

As mulheres na época de Jesus eram totalmente desvalorizadas. Os rabinos, por exemplo, jamais permitiam mulheres em seu rol de ensino ou como discípulas. Eles a trataram como seres inferiores. Mas Jesus não agiu assim. Ele foi gentil, cordial e amoroso com as mulheres. No relacionamento com Jesus as mulheres receberam esperança, amor e cuidado. Ele pessoalmente curou algumas delas de doenças físicas e as purificou espiritualmente, a exemplo Maria, que era de Magdala, na Galiléia.

No relacionamento com Jesus, as mulheres ganharam dignidade e puderam viver a plenitude de sua feminilidade. E por causa de seu respeito, amor e cuidado com elas, elas o serviram, se devotaram a ajuda-lo e apoiá-lo, e isso se estendeu até mesmo com recursos financeiros.

É certo que leis, governos e a sociedade cível precisam continuar trabalhando em conjunto afim de coibir todos os abusos sofridos pela mulher, mas é preciso algo a mais. Como as mulheres do texto de Lucas, cada mulher precisa de um encontro pessoal com Jesus em sua vida.

É por Ele que se restaura toda a alma, o jeito e a forma de ser mulher tanto no lar como na sociedade.

É sempre bom lembrar que a esperança feminina não está num sistema ou numa data, não obstante ser isso muito importante. Mas a esperança feminina está numa pessoa: Jesus Cristo!