Paulo testemunhou sobre si mesmo em 1 Timóteo 1.12,13, dizendo: “Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor….a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia…”
Paulo se qualifica no texto como “..blasfemo, perseguidor e insolente…” Como “blasfemo” ele foi calunioso e censurador ao Senhor Jesus e ao Seu povo. Como “perseguidor” ele perseguiu a fé no Senhor Jesus e fisicamente a Seu povo. Atos 9.1 diz que “Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor.” Como “insolente” ele foi orgulhoso, falando contra o Senhor Jesus e Seu povo. Ao olhar para o seu passado, Paulo estava grato a Deus por o ter salvado. Ele viu a dimensão de seus pecados e testemunhou dizendo: “…alcancei misericórdia…”
John Newton (1725-1807) desde a infância recebeu ensino bíblico de sua mãe. Quando jovem foi trabalhar em navios negreiros. Num certo dia, voltando para casa, seu navio foi fortemente atingido por uma grande tempestade. Diante da tempestade ele lembrou-se de Provérbios 1.25,26, que diz: “Visto que desprezaram totalmente o meu conselho e não quiseram aceitar a minha repreensão, eu, de minha parte, vou rir-me da sua desgraça; zombarei quando o que temem se abater sobre vocês.” Deus usou aquela experiência e Sua palavra para converter John Newton a Cristo. Após sua conversão, John Newton escreveu um dos mais famosos hinos da cristandade: “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça). Na primeira estrofe ele diz: “Graça incrível, que doce o som, que salvou um miserável como eu. Uma vez eu estava perdido, mas agora fui encontrado, fui cego, mas agora eu vejo.”
Como Paulo e John Newton, você jamais entenderá a grandeza da misericórdia de Deus enquanto não enxergar seus pecados como Ele os vê. O valor dado à misericórdia de Deus é proporcional ao entendimento e a convicção da profunda miséria espiritual.
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