QUANDO JESUS SE ADMIROU

Em Marcos 6, Jesus chegou a Nazaré, a cidade em que fora criado. Os moradores ao vê-Lo ensinando ficaram maravilhados, mas O desprezaram. Os versículos 5 e 6 expõem a reação de Jesus: “Não pôde fazer ali nenhum milagre, a não ser curar uns poucos doentes, impondo-lhes as mãos. E admirava-se da incredulidade deles”.

Em Lucas 7, um centurião − um gentio − procurou Jesus para que Ele curasse um servo que estava quase à morte. Jesus foi para curá-lo, mas o centurião achava-se indigno de receber Jesus ou até mesmo de encontrá-Lo. O centurião então pediu a Jesus que Ele dissesse apenas uma palavra e o seu servo seria curado. O versículo 9 afirma que “Jesus ficou admirado com aquele homem e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: — Eu lhes digo que nem mesmo em Israel encontrei fé como esta”.

Os Evangelhos nunca dizem que Jesus ficou admirado com a arte, a arquitetura ou até mesmo com a beleza natural. Jesus nunca se maravilhou com a sabedoria ou com a engenhosidade humana. Ele também não ficou admirado pela piedade religiosa do povo judeu ou pelo domínio militar do império Romano. Mas Ele se admirou da incredulidade onde se esperava fé, e se admirou da fé onde naturalmente deveria haver incredulidade.

Incredulidade é o pecado de não acreditar na pessoa, no poder e na Palavra de Deus quando as evidências são fartas. A incredulidade se manifesta, não por falta de evidência, mas pela decisão de negligenciar ou distorcer qualquer evidência.

Fé significa confiar plenamente no que Deus é, faz e diz em Sua Palavra. A fé descansa na pessoa, no poder e na Palavra de Deus, sem exigir qualquer evidência, ainda que a tenha.

Sendo assim, Jesus ficaria hoje admirado com a sua incredulidade ou com a sua fé?

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