Em Lucas 13.10-17, temos a história de Jesus ensinando, num sábado, numa sinagoga. Enquanto ensinava, chegou ali uma mulher enferma. Jesus a curou. O líder da sinagoga ficou indignado com Jesus porque ele curara a mulher num sábado. Jesus então o repreendeu, chamando-o de hipócrita. Mas por que o líder da sinagoga ficou tão indignado?
O centro da indignação dele é porque ele amava mais a sinagoga, o sábado, a tradição, a religiosidade e sua zona de conforto. O sentido da vida dele estava em tudo isso. O seu amor não era nem por Deus nem por pessoas. Cuidar de pessoas não era o seu objetivo. A sua estrutura religiosa era o seu “deus”, e a cura feita por Jesus o ameaçou. Por isso ele ficou irado.
A raiva é o resultado final do que se ama. A ira é uma forma de defender aquilo que está sendo ameaçado. Se você não tem amor por nada, você não ficará irado. Agora, se você coloca o sentido de sua vida em algo, qualquer ameaça a esse sentido o deixa irritado e com medo.
Quando algo que não seja Deus se torna o sentido de seu viver é nesse algo que está o seu amor; isso é o que você adora; isso é o que lhe prende; esse é o seu ídolo.
O caminho mais simples para se descobrir o que você ama mais do que a Deus é perguntar: “Ao que estou dando tanta importância?” ou “O que estou tentando proteger?” Sua resposta lhe fará ver a razão de sua irritabilidade.
Se você ama algo ou alguém mais do que a Deus, isso é idolatria. Idolatria é pecado. O passo certo é se arrepender e centrar sua vida em amar apenas a Deus.
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