Gênesis 50.18-19 o texto descreve o seguinte com respeito a vida de José: “Depois, vieram também seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: Eis-nos aqui por teus servos. Respondeu-lhes José: Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus?”
José se apresenta cheio de graça para com seus irmãos que haviam abusado dele no passado. Anos mais tarde, após José ter-se tornado poderoso no Egito, ele poderia facilmente retribuir e revidar o abuso de seus irmãos. Mas ele não o fez. Ele não se deixou levar por sua natureza pecaminosa; ele foi gracioso; ele agiu como Deus.
A humanidade tende a agir retaliando os abusadores. Quando se é ferido e abusado, a tendência é se tornar amargurado e esperar a hora certa para dar o troco.
Essa atitude apenas revela o quanto o abusado precisa de ajuda; o quanto ele precisa desesperadamente de Deus; o quanto precisa acreditar e praticar o que José acreditou e praticou. Não que os abusadores estejam certos. Não que Deus esteja aprovando o que os abusadores fizeram.
José perdoou o abuso de seus irmãos porque viu a si e a eles como Deus vê. Ele viu como Deus havia sido gracioso consumando um bom plano, ainda que permitindo o mal. Foi a compreensão da graça de Deus que fez José perdoar e abençoar seus irmãos.
Independentemente de quais abusos você tenha sofrido, o certo é agir como José e não tentar ser juiz da história. Deus é o juiz. Carregar um abuso é algo pesado, mas se tornar juiz e retaliar o abusador é assumir o papel de Deus; isso é muito pesado. Deixe Deus ser Deus.
Jesus pode lhe ajudar a manifestar graça e perdão a seus abusadores, porque como José, Ele também sofreu horríveis abusos, mas por ser e estar cheio e dominado da graça de Deus, Jesus disse na cruz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”
Em Deus há sempre espaço para manifestar graça, amor, bondade e perdão aos abusadores, independente do abuso.