Jesus afirmou em Mateus 6.5: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.”
Jesus ensina que a oração é algo sério e simples. Sério, porque por meio dela falamos diretamente com Deus sem qualquer intercessor. Simples, porque a oração é uma conversa, um diálogo, um “bate papo” e uma “prosa santa” com o Senhor.
A religião e o religioso gostam de complicar o simples. E é isso que Jesus condena nesse texto. Pessoas que deveriam apenas orar, falar com Deus, vão para as reuniões religiosas e para as praças mostrar para os outros a sua “profunda espiritualidade”.
Se Jesus foi veemente contra essa conduta, a ponto de chamar esses líderes religiosos de “hipócritas”, devemos refletir sobre tudo isso, perguntando o seguinte: Será que também não gostamos de nos mostrar mais do que realmente somos?
Será que o nosso cristianismo não tem um quê de devoção farisaica? Aquela “casca” espiritual que quer sempre ser o centro das atenções? Será que não estamos complicando o simples?
O melhor que você pode fazer nesse momento é abrir o coração e ser sincero com Deus sobre tudo em sua vida. Apenas ore; não complique o simples.
É preciso que você seja sincero com Deus, abrindo totalmente o seu coração e dizer que deseja aprender a falar com Ele, assim como uma criança fala com seu pai, e contar a Ele todos os seus anseios, alegrias, tristezas e expectativas.
O pregador Charles Spurgeon afirmou: “A verdadeira oração é medida pelo seu peso, e não pelo comprimento. Um único gemido diante de Deus pode ter mais plenitude do que uma longa polida oração.”
Por isso, não complique o simples.
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