Jesus ensinou em Mateus 6.16-18: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam…Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”
Jesus ensina nesse texto “como jejuar”. Não obstante, jejuar não seja uma ordenança bíblica, a prática — aliada à oração — está na Bíblia e tem foco específico na consagração espiritual e acima de tudo no exemplo do Senhor Jesus.
Jejuar não é uma maneira de se parecer mais espiritual do que os outros, antes significa abster-se total ou parcial de alimento ou de atividades com o fim de manter-se consagrado e centrado em Deus.
O jejum não é uma ferramenta – e nem deve ser – para “encurralar” Deus para que Ele faça o que desejamos. Antes, o jejum é um instrumento para desviar o nosso coração das coisas desse mundo, do pecado, e direcionar a nossa mente em Deus e em Seus propósitos.
O jejum não é para punir a carne, mas para concentrar-se em Deus. O jejum também não deve ser um “método de dieta”. Não jejue para perder peso.
Todos podem e devem jejuar. Alguns podem não conseguir jejuar de comida (os diabéticos, por exemplo), mas todos podem, temporariamente, abrir mão de algo para centrar em Deus.
Jesus jejuou (Mateus 4.1-8) e a igreja diante de importantes decisões também o fez (Atos 13.2; 14.23) e assim, você também pode jejuar. Faça-o porque quer. Não o faça por imposição, constrangimento ou por motivos errados. Faça-o porque você deseja consagrar-se a Deus.
O jejum não muda a Deus, mas com certeza, muda você.
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