Ao entrar nesse mundo, Jesus, sendo Deus, disse ao Pai em Hebreus 10.9: “…Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade…” Ele também afirmou em João 4.34: “… a minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” Ele orou no Getsêmani em Mateus 26.39: “…Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” Jesus em tudo rendeu-se ao Pai.
Render-se a Deus não é fugir de um problema, ser passivo diante de fatos da vida, se acostumar com algum erro, se desculpar ou ser preguiçoso diante de uma responsabilidade.
Render-se a Deus é se entregar totalmente à Sua vontade; é levar a vida a Ele com suas alegrias, dores e desejos. Significa deixar com Ele o controle total da vontade, do direito, das posses, dos interesses, da vida, do tudo. C. S. Lewis observou: “Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos – pois foi Ele quem nos fez.”
Render-se a Deus é uma pura questão de vontade. O rendido voluntariamente entrega ao Senhor seus desejos, seus medos, seu senso de controle, de segurança, de estabilidade, sua racionalização, sua lógica, suas tolas discussões e rende-se de forma absoluta e irrevogável a Deus.
Quem se rende a Deus para de brincar e brigar com Ele; para de O desafiar. O rendido humildemente se entrega a Ele, e entende que não precisa de todas as argumentações e todas as dúvidas respondidas. O rendido fica satisfeito com a simplicidade da fé e deseja uma profunda transformação.
Por isso, renda-se a Deus! A sua proximidade e intimidade com Ele são proporcionais à sua entrega completa a Ele.
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