O salmista declarou no Salmo 130.1: “Das profundezas clamo a ti, SENHOR.” No texto, o salmista sente que seu limite chegou. O que ele faz? Diante de sua desesperança, ele clama ao Senhor e O busca.
Na Bíblia, os personagens bem sucedidos compreendem ser impossível viver as facetas da vida sem a convicção das próprias limitações. Mais do que enxergarem seus limites, eles não continuam dando mais alguns passos, eles se lançam humilde e desesperadamente ao Senhor em busca de ajuda e solução.
Ao lermos os Salmos aprendemos sobre o poder e a importância da dependência de Deus. Aprendemos a importância da oração. Aprendemos a expor os limites, as dores, as lutas e as fraquezas.
Os personagens bíblicos ensinam-nos claramente que precisamos do Senhor. O problema é que acostumamos na ideologia da força. Vivemos sob um discurso positivista que ensina a ser forte e nunca reconhecer os limites. Seguimos nas próprias forças, cambaleando e incapazes, pelo orgulho, de pedir ajuda ao Senhor.
Precisamos entender que há limite para tudo. Precisamos – como o salmista – reconhecer as “profundezas” da alma e desesperadamente “clamar” pela ajuda do Senhor.
O Senhor sabe o seu limite. Na verdade, Ele mesmo permite você chegar aonde chegou para que venha a Ele e encontre somente nEle todos os recursos que precisa. Ele sabe deflagrar sua fraqueza para que você possa depender de Sua força. Paulo aprendeu isso ao dizer em 2 Coríntios 12.10: “…quando sou fraco, então é que sou forte…”
O Senhor sempre se manifestará forte a você, quando você apresentar a Ele os seus limites. É no reconhecimento da sua fraqueza que você verá o poder dEle.
Diante das suas limitações, entregue-se sem reservas ao Senhor.
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